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15 de agosto de 2011

Série destinos: Maceió

O nome Maceió veio do tupi Maçayó ou Maçaió-k que significava "O que tapa o alagadiço". Desse nome derivam os apelidos: "Paraíso da Águas", "Cidade Restinga" e "Caribe Brasileiro".



No início da colonização, no século XVII, navios portugueses atracavam onde hoje é o porto e bairro do Jaraguá, local em que eram carregadas as madeiras das florestas litorâneas. Este Porto também serviu, mais tarde, para o embarque do açúcar produzido pelos engenhos localizados nas proximidades da cidade.

A vila de Maceió foi desmembrada em 5 de dezembro de 1815, da Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, ou simplesmente Vila de Alagoas, atual cidade de Marechal Deodoro. Em 9 de dezembro de 1839 deu-se a elevação à condição de cidade, principalmente por causa do desenvolvimento advindo da operação do porto de Jaraguá, um porto natural que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, tabaco, coco e especiarias. Em 16 de dezembro de 1839, é inaugurado o município de Maceió, tendo seu primeiro intendente Augustinho da Silva Neves.



Após a vila ser agraciada com o simbólico ato de transferência do baú do Tesouro da Província, cuja iniciativa partiu do ouvidor Batalha, dado o contínuo processo de desenvolvimento do local, Maceió veio a se tornar a capital da Província das Alagoas, especificamente em 9 de dezembro de 1839.

Considerando a localização na Região Nordeste do Brasil, em plena zona tropical e banhada pelo Oceano Atlântico, apresenta clima quente e úmido. As temperaturas médias mensais oscilam em torno de 25,1 °C. A máxima mensal atinge 29,9 °C e a mínima 20,8 °C.



O município é rico em sal-gema e tem um setor industrial diversificado (indústrias químicas, açucareiras e de álcool, de cimento e alimentícias), além da agricultura, pecuária e extração de gás natural e petróleo.

Apesar de ter sofrido graves crises no início da década de 2000, tanto pela recessão impregnada no país, como pela ausência de riquezas geradas e empregadas na capital advindas da agropecuária e de indústrias, o comércio de Maceió passa por um grande momento desde 2005. Diversos estabelecimentos vêm sendo abertos ou ampliados na cidade, como hotéis, restaurantes, hipermercados, atacadistas e shopping centers. Como na maioria das grandes cidades brasileiras, percebe-se um crescimento significativo, nos últimos anos, em Maceió, de um “quarto setor” produtivo: o comércio informal, ainda não devidamente regulamentado.




Outro ponto forte na economia do município é o turismo, pois Maceió possui um grande potencial de atrair turistas, por suas belezas naturais e grande diversidade cultural, além de oferecer várias opções de lazer e espaços modernos para negócios, tais como o novo Centro Cultural e de Exposições de Maceió, no bairro de Jaraguá. Em setembro de 2005, foi inaugurado o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, um dos mais modernos do Brasil. O bairro de Jaraguá foi muito frequentado durante o fim dos anos 90, com grandes investimentos da prefeitura de Maceió, hoje em dia é apenas um bairro comercial, dotado de bancos, museus e faculdades.

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Maceió tem uma cultura marcante, representada principalmente pelo seu rico folclore, além, claro, de seus artistas, escritores e músicos tal qual Djavan, Hermeto Pascoal, Graciliano Ramos, Jorge de Lima. Dentre as manifestações folclóricas há os folguedos, tais como: Caboclinho, Carvalhada, Chegança, Coco Alagoano, Festa de Reis, Guerreiro, Pastoril, Reisado, Quilombo, Zabumba, e, também, o artesanato representado pelo filé e pela cerâmica que encanta a todos por sua criatividade, originalidade e beleza.

A cidade conta com vários locais de comercialização de sua cultura e artesanato,Maceió em 2002 foi escolhida como a capital da cultura,como a Feirinha da Pajuçara, Feirinha do Mercado, este que após um incêndio em dezembro de 2005, foi transferido da Jatiúca para a Ponta Verde e agora está localizado em Jaraguá, com o nome de Artesanato dos Guerreiros ao lado do Memorial da República.

Maceió é muito mais que sol e mar. Tem uma rica e bem preservada cultura. No centro da cidade estão localizados museus como o Museu de Arte da Fundação Pierre Chalita, com um rico acervo de imagens sacras dos séculos 16, 17 e 18. A história da arte moderna e contemporânea está representada no mesmo espaço.
Já o Museu Theo Brandão, na Avenida da Paz, conta a história da cultura popular de Alagoas. O Palácio Marechal Floriano Peixoto, inaugurado em 1902, deixou de ser sede do governo e transformou-se em museu, mostrando ao público suas ricas coleções de cristais, pratarias e móveis antigos em madeira e couro. O ponto alto do museu são as obras do alagoano artista plástico Rosalvo Ribeiro (1865-1915).



O Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas possui valioso documentário histórico da guerra do Paraguai; um dos mais completos acervos afro-brasileiros do País, a exemplo “Coleção Perseverança”, que reúne objetos usados em cultos africanos em Alagoas no ano de 1912; uma coleção da famosa louça Marajoara e peças de etnografia de grupos indígenas amazônicos.

O Museu dos Esportes possui um rico e importante acervo histórico para pesquisa e estudo, como jornais desde o ano de 1920, fitas de vídeo, gravações de áudio, fotografias, troféus, entre outros objetos que guardam a memória dos esportes do Estado e do Brasil.

Memorial Pontes de Miranda da Justiça do Trabalho em Alagoas, instituído em 1994 pela corte do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, com o objetivo de preservar e divulgar a obra do célebre jurista alagoano Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda, bem como a história da Justiça do Trabalho em Alagoas. O museu conta com biblioteca e arquivo e exposições temporárias.



Madeira, linhas, cabaça, palitos de fósforo, barro, papel machê, casca de coco, palha. Nas mãos dos artesãos de Maceió, todos estes materiais transformam-se em belas peças de artesanato. Da madeira nascem os santos, das linhas o bordado filé, da cabaça o bumba-meu-boi. Do barro criam-se bonecos, do papel machê surgem santos e personagens do folclore, da palha bolsas e luminárias, da casca de coco luminárias, dos palitos de fósforo até o folguedo do guerreiro.

Piscinas naturais, formadas pela segunda maior barreira de corais do mundo, transformadas no paraíso dos mergulhadores. Praias fascinantes, emolduradas por coqueirais, onde o sol trabalha até nos feriados e a areia branca contrasta com o intenso azul do mar. O litoral de Alagoas é assim: 230 km com as paisagens mais encantadoras de todo o nordeste.



O Sururu (molusco de água doce) é um dos pratos mais típicos de Maceió e está presente em todas as mesas de bares e restaurantes da cidade. As opções de preparo vão desde a mais tradicional - batizada de sururu de capote, que é o molusco preparado e servido na casca com pirão - até em receitas francesas ou caldinho de sururu, que é afrodisíaco. Mas a glória do sururu é ao leite de coco. Uma combinação perfeita. Afinal, o coco, facilmente encontrado em vastos coqueirais, é a base de muitas receitas em Alagoas.



A culinária alagoana é a mistura das tradições dos índios, dos portugueses (colonizadores) e dos africanos que chegaram ao Brasil como escravos. Os índios, os primeiros habitantes do paraíso alagoano, deixaram a tradição da tapioca (massa de farinha de mandioca, também conhecida com aipim ou macaxeira) muito apreciada no café da manhã e nos fins de tarde em toda a orla de Maceió. Outro prato muito famoso e só encontrado em Maceió, é o Chiclete de Camarão!!



Visite o site da secretaria de turismo de Maceió para maiores informações.

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