Speech de boas vindas!

Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

30 de outubro de 2012

Airbus inaugura a fábrica dos A350-XWB

O primeiro-ministro francês, Jean Marc-Ayrault, inaugurou nesta terça-feira, 23 de outubro de 2012, uma nova unidade da Airbus em Colomiers, região sudoeste da França. A nova linha de montagem do fabricante europeu vai produzir o Airbus A350 XWB que será comercializado a partir de 2014 e visa acabar com o domínio da rival Boeing no mercado de aviões para trajetos intercontinentais.

Ao inaugurar a nova unidade, o premiê francês disse que a Airbus “simboliza a Europa dinâmica, capaz de vencer no mercado internacional." A nova linha de montagem custou 400 milhões de reais.
O projeto foi elaborado respeitando conceitos de economia verde. As instalações de 74 mil metros quadrados têm calefação a lenha e 55% da eletricidade consumida pelos imensos galpões são geradas por painéis de energia solar.
O Airbus A350 XWB será o avião mais econômico e ecológico de sua categoria. Entre outras inovações, ele vai utilizar 50% de materiais compostos mais leves na fuselagem, nas asas, no sistema de proteção contra raios.
Em dezembro, o primeiro avião de testes deve estar pronto, outros quatro aparelhos vão completar a frota de testes ao longo do ano que vem. O A350 é o grande rival do 787 Dreamliner da Boeing, que ficou pronto em 2011 com três anos de atraso. Ele terá capacidade para transportar entre 270 a 350 passageiros.
Segundo o presidente da Airbus, Fabrice Brégier, o A350 vai garantir ao construtor europeu 50% do mercado de aviões para distâncias intercontinentais. A fabricante europeia já domina o mercado de aviões para distâncias médias.

737-300 da Webjet despressuriza

No fim da tarde da quarta-feira passada (24), uma aeronave Boeing 737-3Y0 da Webjet, prefixo PR-WJD, que cumpria o voo Webjet 6796, sofreu uma despressurização a cerca de 34 mil pés de altitude, o que assustou os passageiros. Ninguém ficou ferido.

Conforme as normas internacionais obrigatórias, máscaras de oxigênio caíram do teto da aeronave, e os passageiros tiveram que utilizá-las para respirar. Além disso, o piloto desceu a aeronave para dez mil pés, para que as máscaras não fossem mais necessárias e os passageiros pudessem respirar normalmente.

O voo 6796 da Webjet, que voava entre o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ) e Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), aterrissou na Capital Federal por volta das 20h10m. De acordo com passageiros, a data de fabricação das máscaras de oxigênio era de julho de 1990. Além disso, o interior do avião apresentava claros sinais de deterioração.

A Gol, que adquiriu a Webjet, divulgou uma nota, onde afirma “que a aeronave que realizava o voo 6796, da bandeira Webjet, entre o Rio de Janeiro/Santos Dumont e Brasília teve uma sinalização num de seus sistemas quando se aproximava do destino final. O comandante imediatamente realizou as ações previstas e, por razões de segurança, as máscaras de oxigênio foram acionadas.

A companhia destaca que o pouso e o desembarque dos passageiros ocorreram normalmente. A aeronave permanecerá no Distrito Federal até que sejam finalizadas todas as inspeções da área de manutenção”.

Nova sala VIP da TAM em Guarulhos

A companhia aérea Tam inaugurou recentemente sua terceira sala VIP no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, com o objetivo de proporcionar aos passageiros uma experiência de conforto e receptividade que remete à própria casa. O novo espaço fica no Terminal 2 do aeroporto.
A Gerente de serviço de bordo e lounges da Tam, Edna Cruz, afirma: “A criação da sala VIP faz parte do nosso projeto de fazer o passageiro se sentir em casa durante toda a viagem, tanto na aeronave quando nos ambientes de terra. Utilizamos elementos como sofá e almofadas dentro de um design que também é arrojado e contemporâneo”.
Com 540 m² e capacidade para 174 assentos, a sala é decorada com móveis, materiais, texturas e cores que lembram o conforto de casa, em um conceito batizado de From Home to Home. Conta ainda com wi-fi, serviço de lanches, snacks, bebidas, duas salas de TV, business center, sala de banho e uma área para a família, com computadores para crianças.

Compra da TAP deve ser realizada sem ajuda do BNDES

O empresário German Efromovich, dono da Avianca, único candidato escolhido pelo governo português para fazer uma proposta de aquisição da TAP, afirma que não deve recorrer ao BNDES para a concluir a operação.
"Não sei se precisa do BNDES", disse. "Tenho recebido ligações de muitos bancos querendo entrar na operação. A não ser que o BNDESpar demonstre interesse, mas até agora não houve conversas nesse sentido."

O governo português oficializou o convite para que Efromovich apresentasse uma proposta no último dia 19, depois de eliminar outros dois concorrentes.

Com o convite, Efromovich agora tem acesso às informações financeiras da TAP, empresa que acumula uma dívida de € 1,2 bilhão.

"Estou bastante otimista e esta operação faz todo sentido. Mas depende do que vou ver no 'data room'. Se a gente não gostar do que olhar, não precisamos comprar."

Efromovich explica que se a operação for adiante, o grupo Synergy, holding que concentra os negócios do empresário em diversas áreas, abrirá uma empresa europeia. Por ser descendente de poloneses, Efromovich está livre da restrição que exige nacionalidade europeia para o controlador de uma companhia aérea no continente.

O negócio levará à criação de uma empresa que ainda é metade do tamanho da LATAM, com pouco mais de US$ 7 bilhões de faturamento, ante US$ 13,5 bilhões do grupo chileno-brasileiro.

Porém, o grupo de Efromovich, passaria a liderar o mercado do Brasil para a Europa.
A operação também fortalece a irmã caçula da Avianca TACA, a Avianca Brasil.

Como parte do grupo, a empresa, que detém menos de 5% do mercado brasileiro, passaria a ter a sua malha integrada à da TAP, o que lhe daria mais fôlego para abocanhar mais rapidamente uma fatia maior.

O objetivo de Efromovich é triplicar de tamanho no mercado brasileiro e ampliar a frota atual, de 34 aviões, para 40 até 2015. "Não tenho ambição de ter o tamanho que as grandes têm no mercado brasileiro", diz. "Prefiro uma operação doméstica enxuta, porém rentável."

GOL cortará oferta doméstica e prepara hub na República Dominicana

A Gol Linhas Aéreas vai concentrar sua expansão internacional nos Estados Unidos, com a criação de um centro de conexão de voos ("hub", jargão em inglês que define um aeroporto que concentra a distribuição de voos) em Santo Domingo, na República Dominicana. Numa segunda etapa, vai oferecer voos a Atlanta, por meio de sua sócia minoritária Delta, que cobre todo o território americano e tem voos diretos para Ásia e Europa. Estrategicamente, esse "é o movimento mais relevante para a Gol nos últimos tempos, com impacto também relevante ao longo dos próximos anos", diz o presidente-executivo da Gol, Paulo Kakinoff.
O mercado internacional responde por 8% da receita total da Gol e deve crescer no faturamento da companhia. A estratégia no front doméstico é a oposta: a oferta, que já encolheu neste ano, deve continuar sendo reduzida em 2013.

Além de ter iniciado as vendas de voos para Miami e Orlando, com paradas em Santo Domingo - Nova York, um dos destinos favoritos dos brasileiros, também está incluída -, a Gol já estuda novas cidades a partir da capital dominicana, como Los Angeles e Las Vegas, nos EUA, e até México, disse Kakinoff, no comando da Gol há quatro meses.
"Nesse momento, a gente achou uma alternativa que é muito interessante para nós em dois sentidos: alcançar uma nova fronteira com o nosso avião, que é o mercado americano, tendo um modelo que comprovadamente tem demanda, um modelo explorado de forma intensa pela Copa [Airlines]", afirmou o executivo.

Assim como a Gol, a panamenha Copa Airlines opera aviões da Boeing, modelos 737-700 e 737-800. A única diferença é que a Copa também opera aviões da Embraer, da família 190. Para voos de longa distância, os modelos 737 precisam fazer escala para reabastecimento. Isso porque a sua autonomia, de até 5,6 mil quilômetros no caso do 737-800, não permitira um voo direto de São Paulo a Los Angeles, com distância de quase 10 mil quilômetros.

"A Copa, pelo Panamá, faz a conexão entre a América do Sul e a América do Norte. A gente vai fazer um modelo similar em Santo Domingo", disse Kakinoff. A Gol e a Copa têm um acordo de compartilhamento de voos (do inglês "code share") desde 2005.

A partir de 2013, a Gol vai ampliar a sua atuação nos Estados Unidos por meio do "code share" com a Delta Air Lines. Em dezembro de 2011, a aérea americana comprou 3% da Gol, por US$ 100 milhões. A ideia é vender todos os voos que a Delta opera a partir do seu centro de conexão de voos, em Atlanta (EUA), no site da Gol.

"Vamos gerar um ponto de conexão entre as duas empresas. Aonde a Delta não voa de Santo Domingo, a Gol fará a oferta. Onde existe voo da Delta, como entre Santo Domingo e Atlanta, no modelo de "code share" levaremos o passageiro Gol para Atlanta. De lá, a Delta tem voos diretos para toda a América do Norte, para a Europa e para a Ásia", diz Kakinoff.

"Nossa expansão, na América do Sul, deverá se manter no ritmo atual, o de uma avaliação constante de malha para identificar um ou outro destino interessante. Mas não um salto, um crescimento tão significativo de malha como esse que nós poderemos ter a partir de Santo Domingo, em especial em parceria com a Delta", disse.
O presidente da Gol também contou que o futuro da Webjet será definido em dezembro. Redução de quadros da sua controlada e definição sobre a manutenção da marca, entre outros assuntos, estão sendo discutidos entre executivos das duas aéreas em reuniões que terminam nesta semana. O mês de novembro será dedicado às conclusões dos levantamentos que estão sendo feitos. "Semana que vem [esta semana] tem mais uma semana de rodada de reuniões. Depois tem mais um mês para desenhar o plano de integração para ser implementado a partir de dezembro", disse Kakinoff.

Dois meses depois, em fevereiro, o executivo enfrentará um desafio importante: seu primeiro voo em um avião da Cessna, modelo 1282, sem instrutor.

Há cerca de 30 dias, Kakinoff começou a ter aulas teóricas e práticas de pilotagem, que terminam em dezembro e fevereiro, respectivamente. Depois disso, terá mais quatro meses de estudos sobre navegação aérea por instrumentos.
"Eu já tinha vontade de aprender a pilotar antes de entrar na Gol", disse Kakinoff. Quando adolescente, conta, chegou a tentar o curso da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Minas Gerais. "Aviação sempre foi uma coisa que estava no radar". Kakinoff acabou fazendo carreira na indústria automobilística, uma de suas grandes paixões - antes da Gol, ele comandava a Audi no Brasil. "O fascínio é pela máquina. E a aviação é o estado da arte em tecnologia".

Aeroparque poderá ser exclusivo de Aerolíneas Argentinas

O governo argentino estuda transferir a TAM, a LAN e a Gol do Aeroparque, o aeroporto mais perto de Buenos Aires. Segundo informações do jornal argentino Cronista, os voos de várias companhias, incluindo as brasileiras, seriam restritos ao aeroporto de Ezeiza, a 40 km da capital Buenos Aires. Vôos de empresas menores ainda seriam repassados para o aeroporto de San Fernando, que fica a 30 km da capital.
Segundo o jornal argentino, TAM e Gol possuem seis vôos diários no aeroporto mais perto da capital Buenos Aires e só conseguiram espaço no Aeroparque em 2010, após reclamarem por tratamentos igualitários.
O governo pretende deixar o Aeroparque somente para vôos domésticos das companhias Aerolíneas Argentinas e Austral, conforme informou o Cronista. Com a medida, outras companhias também seriam afetadas como a SOL, a Aerochaco e até a LADE, que pertence à Força Aérea do país.

A razão de levar a cabo o 'plano Aeroparque', impulsionado pela Aerolíneas Argentinas, está na necessidade de baixar o déficit diário de US$ 2 milhões. Um fonte do alto escalão da aeronáutica indicou que trata-se de uma manobra para tirar a LAN Argentina de cena do principal aeroporto argentino. Caso o plano seja levado até o fim, a LAN também deve passar a operar em Ezeiza.

Entre pousos e decolagens, o Aeroparque opera 295 voos diários, dos quais 190 são da Aerolíneas; 55 são da LAN, e os demais são das brasileiras TAM e GOL, além de algumas outras companhias regionais.

TAM apresenta o novo interior do Boeing 777

A companhia TAM Linhas Aéreas, receberá até o final deste ano quatro novos Boeings 777. As aeronaves apresentam um novo design interior desenvolvido com exclusividade pelo escritório inglês Priestmangoode.
Com o conceito “From Home to Home”, que quer dizer "de casa para casa", a proposta pretende fazer com que o passageiro, mesmo saindo da sua residência, continue em um ambiente que remete ao seu lar, privilegiando o conforto e o bem-estar. Com capacidade para até 368 passageiros, os Boeings 777 que apresentam o novo conceito começam a operar em rotas internacionais.
Segundo o Gerente da marca Tam, Ricardo Cruz, “Queremos oferecer aos nossos clientes de voos internacionais, que geralmente passam por longos trajetos, uma experiência de viagem aconchegante e humana, que privilegie a qualidade do serviço prestado”, explicou.
A primeira classe da nova aeronave tem como principal fundamento que o hospede se sinta em casa. O ambiente é personalizado com o nome do passageiro no controle do sistema de entretenimento,o qual faz com que o cliente tenha mais interação com as novas facilidades no manuseio do assento, TV e iluminação. 
Além da nova poltrona, que se transforma em uma cama, há um sofá, closets individuais, luminária, mesa de refeição, almofadas, o exclusivo serviço Nespresso e uma biblioteca com livros, edições do guia de viagem internacional Wallpaper e revistas de interesse geral. 
Nas demais classes do avião, os passageiros também encontram novidades, e dentre elas estão os assentos com distância maiores entre si, também conhecidos como TAM Espaço +, que passam a contar com mais unidades à disposição. Já aqueles que optam pela Classe Econômica têm a oportunidade de conferir as novas poltronas, que receberam acabamento diferenciado com três novas de cores: verde, vermelho e azul.

caça da FAB acompanha voo da TAM

Um avião da TAM que saiu de Aracaju com destino a Guarulhos (SP) na noite desta sexta-feira (26) foi interceptado por um caça F5 da Força Aérea Brasileira. Segundo a FAB, o voo do Airbus A-320 mudou a rota que estava programada.
A Força Aérea desconfiou que o airbus tinha sido sequestrado, já que estava há 50 minutos sem estabelecer contato. O caça seguiu o avião comercial de perto sem que o piloto e os passageiros percebessem a aproximação.

O voo chegou sem atraso ao Aeroporto de Guarulhos. Oficialmente a operação foi descrita pela FAB como procedimento de socorro em voo.
A assessoria de imprensa da TAM confirmou a falha na comunicação e afirmou que em nenhum momento houve risco à segurança. Informou ainda que a aeronave esteve todo o tempo identificada nas telas dos radares de Vigilância do Sistema Aéreo, voando em uma rota prevista nas cartas de navegação.

19 de outubro de 2012

Avião da Jet2 realiza evacuação de emergência em Glasgow

Uma evacuação de emergência de um avião da companhia Jet2 deixou 17 pessoas feridas e fechou o aeroporto de Glasgow, na Escócia, na manhã desta sexta-feira.
O Boeing 737 da companhia de baixo custo Jet2 devia levantar voo às 7.15 horas, com destino a Alicante, em Espanha, mas fez um aborto de decolagem, depois que um alerta de fumaça soou dentro da cabine.
A tripulação e os 189 passageiros evacuaram o avião pela saída de emergência, usando um escorregador inflável. Três dos passageiros ficaram feridos sem gravidade, disse o porta-voz do aeroporto, sem especificar se os ferimentos ocorreram durante a frenagem do avião ou no desembarque.
Todos os voos com destino a Glasow ficaram suspensos, pelo menos até às 11 horas, dado que a evacuação foi feita em plena pista.

Boeing e NASA buscam aviões mais silenciosos

A busca de uma nova forma de fazer com que aviões comerciais (de passageiros) atinjam velocidades maiores esbarra, muitas vezes, no problema das explosões sônicas. O Sonic Boom (nome em inglês) acontece quando as aeronaves atingem velocidades muito altas, fazendo com que o deslocamento de ar seja tão intenso que um barulho muito alto acabe chegando ao solo.
Há algum tempo, a NASA está pesquisando formas de criar aviões rápidos e com o design adequado à supressão dos altos sons. Agora, um novo protótipo criado pela parceria entre NASA e Boeing começa a mostrar resultados bastante promissores. Em testes realizados em túneis de vento no Glenn Research Center, o modelo já apresentou melhorias importantes.

Com isso, começam a ficar claros os avanços na tecnologia da aviação. Podemos esperar ainda mais melhorias para os próximos anos e, quem sabe em pouco mais de uma década, os primeiros aviões comerciais silenciosos do mundo.

Lufthansa tem planos de trazer os novos 747-8 e o A380 para o Brasil

Pela primeira vez um presidente da Lufthansa visita o País. E isso é apenas uma amostra da importância que a companhia dá ao mercado brasileiro, que teve nos últimos 18 meses um aumento de 75% na oferta de voos. Em visita a São Paulo, hoje, dia 19, Carsten Spohr anunciou também que, a partir do próximo dia 28, a rota Rio de Janeiro-Frankfurt passa a ser servida diariamente e com voos noturnos nas duas direções. Um investimento da ordem de 400 milhões de euros para atender um pedido dos passageiros.
Nos últimos 24 meses, a companhia aérea aumentou a oferta de assentos nos voos que ligam o continente à Europa em 40%. O investimento expressivo no mercado latino-americano começou em outubro de 2010 com a introdução da rota Bogotá–Frankfurt. Só no Brasil, foram introduzidos os voos para o Rio de Janeiro e a rota São Paulo – Munique passou a ser diária.
"O Brasil é um mercado muito importante para a Lufthansa, e é um país que vive um bom momento, os brasileiros tem viajado mais, por isso os investimentos que estamos fazendo são justificáveis", disse.
O presidente mundial da Lufthansa também abordou em sua visita, outros planos da companhia para o Brasil e para a América Latina, além de projetos da empresa para o mercado brasileiro e aumento de capacidade e investimentos para atender a crescente demanda latino americana nos próximos anos.
Entre algumas das metas para os próximos anos envolvendo o Brasil, que esteve representado no encontro com a mídia relizado no hotel Grand Hyatt São Paulo pela diretora geral Annette Taeuber, o executivo destacou o plano de introduzir a partir de 2013 um 747-800 na rota de São Paulo. E da ideia de trazer em 2014 um A380, mas claro, ressaltando que isso dependerá das condições aeroportuárias do Aeroporto Internacional de São Paulo.
“Poderíamos trazer agora o moderníssimo 747-8, mas o problema é o aeroporto de Guarulhos. Por isso que vamos trazê-lo no próximo ano”, afirmou Spohr durante coletiva de imprensa no hotel Grand Hyatt na capital paulista. “Já temos cinco 747-8 em operação e em três anos teremos 20.”
“A deficiência na infraestrutura aeroportuária é uma grande limitação ao crescimento maior da economia brasileira”, alfinetou o executivo da Lufthansa em relação aos aeroportos daqui.
“E em 2014 vamos trazer o A380, o avião que esse mercado merece”, garantiu ele. A Lufthansa opera hoje dez jatos desse modelo e vai receber mais dois nos próximos anos.
“Hoje a América Latina representa 5% da receita da companhia, mas acredito que nos próximos três anos essa participação vai crescer 50%, sendo que grande parte produzido a partir do Brasil”, finalizou ele, que está “bastante otimista com o mercado brasileiro”.

Airbus quer dobrar gastos em solo estadunidense até 2020

A Airbus, que no ano passado pagou US$ 12 bilhões a fornecedores americanos por peças e serviços necessários para a construção de aviões, vai dobrar seus gastos até 2020, na medida em que se prepara para construir uma nova fábrica em Mobile, Alabama.
O presidente de conselho da Airbus America Allan McArtor dirá em um encontro educacional em Los Angeles nesta sexta-feira que o aumento nos gastos vai resultar em uma fábrica planejada pela companhia de US$ 600 milhões para montar seus aviões A-320.

O sul da Califórnia deve ser o grande vencedor do investimento, devendo receber o dobro do US$ 1 bilhão que a companhia, parte da EADS, gasta na região.

"Los Angeles tem uma boa e talentosa base e há muita inovação acontecendo aqui," disse McArtor em uma entrevista.
Para receber o investimento, entretanto, o executivo da Airbus disse que o sul da Califórnia precisa se tornar mais competitivo com outros Estados e países através da melhora de suas instituições educacionais para revelar trabalhadores qualificados, engenheiros e outras demandas da indústria aeroespacial.

"Se não melhorarem o ambiente de negócios aqui, então a região vai perder para a Carolina do Sul, Texas, ou outros lugares", disse McArtor.

18 de outubro de 2012

Aeronave comercial ajuda no resgate em pleno oceano pacífico

Um avião de passageiros que viajava entre o Canadá e a Austrália ajudou a localizar um veleiro à deriva no Oceano Pacífico com a ajuda de binóculos emprestados por um passageiro.

O Boeing 777 da Air Canada, que saiu de Vancouver com destino a Sydney, fez um desvio de 400 km de sua rota original a pedido da Autoridade de Segurança Marítima Australiana (AMSA, na sigla em inglês) após um farol de emergência ser avistado no Mar da Tasmânia, entre a Austrália e a Nova Zelândia.

Os pilotos também reduziram a altitude da aeronave a 1,8 mil metros para ajudar na localização visual do barco. A altitude de cruzeiro de um voo de longa distância é de 11 mil metros.

O barco, com um único ocupante, foi encontrado cerca de 500 km a leste de Sydney.

O navegador havia deixado a área de Sydney havia duas semanas e estava à deriva por cerca de uma semana após perder seu mastro e ficar sem combustível.

Segundo a AMSA, o aviso luminoso de emergência do barco foi avistado por volta das 8h15 de terça-feira (18h15 de segunda-feira em Brasília).

O voo com 270 passageiros e 18 tripulantes a bordo, que já durava 12 horas e estava próximo ao seu destino, foi então desviado em busca do barco.

Segundo um porta-voz da Air Canada, a aeronave pousou com 90 minutos de atraso em Sydney.

"Estamos realmente satisfeitos de poder ter ajudado", afirmou o porta-voz Peter Fitzpatrick ao jornal canadense The Globe and Mail.

Posteriormente, um avião da Air New Zealand que viajava entre Auckland e Sydney também foi desviado, antes da chegada de uma aeronave de resgate australiana que lançou um bote salva-vidas e um telefone por satélite para o navegador à deriva.

Um navio mercante também protegeu o barco dos fortes ventos até a chegada de uma embarcação de resgate.


Um porta-voz da AMSA afirmou à rede Australian Broadcasting Corporation (ABC) que a ajuda dos aviões de passageiros foi necessária por causa da localização remota do veleiro. "A localização do sinal de emergência estava dentro da rota de voo, então precisávamos avaliar a situação, e o Boeing 777 era o mais próximo do local", afirmou o porta-voz Jo Meehan.

Segundo as autoridades, o navegador foi resgatado com segurança e passa bem.

Bombardier já começou a montagem do primeiro CSeries

A Bombardier tomou outro passo para ingressar no mercado de jatos da Boeing e Airbus, afirmando que começou a montar o rival CSeries e que mantém cronograma para começar testes de voo até o final do ano.

A fuselagem e outras partes do primeiro avião CSeries, que vai incluir componentes produzidos no Reino Unido, China e em outras partes do mundo, estão sendo reunidas na fábrica da Bombardier em Mirabel, Québec, informou a companhia canadense.
"Estamos mirando um primeiro voo neste ano", disse Marc Duchesne, porta-voz da Bombardier. "O mercado espera que comecemos a voar tão cedo quanto isso."

A aeronave, para entre 100 e 149 passageiros, vai desafiar os modelos mais vendidos da Boeing e da Airbus, os jatos de corredor único das famílias 737 e A320. O avião vai usar tecnologia de compósito de carbono nas asas.

Boeing e Airbus travam uma disputa global por participação de mercado e, em um sinal de intensa competição, reduziram os preços para impulsionar encomendas de versões remodeladas e mais eficientes de seus aviões mais vendidos.

Ambas as empresas estimam que a demanda global por jatos vai exceder 4 trilhões de dólares nos próximos 20 anos.

A Bombardier lançou o programa CSeries em 2008 e espera entregar o primeiro avião a um cliente não revelado no final do próximo ano. A Swiss International Air Lines, unidade da Lufthansa, foi a primeira companhia aérea a encomendar o modelo, disse a Bombardier.

A companhia canadense informou que recebeu 352 encomendas, incluindo 138 pedidos firmes, para o CSeries, que promete economia de 20% no consumo de combustível em comparação com atuais modelos de aeronaves rivais.

O jato será equipado com motores Pratt & Whitney, unidade da United Technologies. Os preços de tabela do CSeries são de 58 milhões de dólares para o CS100 e 66 milhões de dólares para a versão CS300.

AzulTrip define a nova sede da companhia

A Azul Linhas Aéreas e a Trip Linhas Aéreas acabam de definir o local da sede da nova empresa resultante da fusão entre as duas, processo que aguarda aprovação das autoridades governamentais.

A empresa ocupará três andares do moderno edifício Castelo Branco Office Park, em Barueri, localizado na Av. Castello Branco, próximo ao Shopping Tamboré, a partir de dezembro desse ano. Para lá irão as áreas administrativas e de operações, espalhadas hoje em instalações das duas companhias situadas em Alphaville, Barueri e Campinas.

Outra decisão tomada foi a localização da universidade corporativa das empresas, a UniAzul. Ela ficará em Campinas, num moderno e amplo prédio que está sendo construído especialmente para o treinamento de pilotos, comissários, técnicos de manutenção e aeroportos das companhias, próximo ao aeroporto de Viracopos. A previsão do término das obras e funcionamento do local é maio de 2013. Para lá irão as áreas de treinamento que hoje estão em Alphaville e em Campinas, na sede da Trip.

Foi uma decisão que tomamos com muito cuidado, levando em consideração vários fatores estratégicos, visando o melhor para a companhia que está se formando. Ao unirmos as equipes fisicamente, ficaremos mais fortes e preparados para atuar em um cenário extremamente competitivo, que é o do transporte aéreo, explica David Neeleman, presidente da Azul Linhas Aéreas e do Conselho de Administração da Azul Trip S.A.

José Mario Caprioli, presidente da Trip Linhas Aéreas complementa: Quanto mais cedo pensarmos como uma única companhia e uma única cultura, mais chances teremos de criar uma empresa que se perpetue no tempo e esteja entre as melhores companhias aéreas do mundo, reconhecida por proporcionar a melhor viagem da vida de nossos clientes e dar orgulho a quem dela faz parte. Este é um avanço natural em nosso processo de integração, que nos traz ótimas perspectivas.

O desenvolvimento do Castelo Branco Office Park se tornou uma das melhores opções de mercado e visa justamente atender à demanda de empresas que buscam uma posição estratégica, de fácil acesso. Além disso, as grandes lajes do empreendimento favorecem a eficiência e a consolidação das operações em um único espaço a um custo extremamente competitivo, afirma Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer, empresa responsável pelo desenvolvimento do complexo.

O Edifício Castello Branco Office Park é um dos mais modernos edifícios corporativos de Alphaville situado em uma região com bastante acesso a itens de infraestrutura como restaurantes, shoppings, centros comerciais, linhas de ônibus, fretados e trens. Ele faz parte de um complexo que prevê a construção de oito torres e um hotel. No espaço do térreo, haverá uma praça, área de paisagismo, espelhos dagua, quiosques, restaurantes e serviços.

Já o novo prédio da UniAzul, em Campinas, está em construção desde maio e foi projetado seguindo à risca um planejamento arquitetônico desenvolvido sob medida para as necessidades de ensino universidade corporativa da nova companhia. O canteiro de obras pode ser visto da Rodovia Santos Dumont, sentido Indaiatuba e Campinas, um pouco depois da cabeceira da pista de Viracopos. O investimento para construção do edifício está sendo feito pela Bresco Investimentos, que é proprietária de todo o terreno e referência na atividade de terceirização imobiliária no Brasil.

O projeto desenhado para a Azul foi inspirado nos melhores centros de treinamento existentes no mundo. Lá estarão os quatro simuladores de voo 2 ATR e 2 Embraer – possibilitando que todos os pilotos possam obter suas certificações e validações de forma mais próxima e eficiente e colocando a Azul como a única companhia do Brasil a ter um centro com quatro simuladores próprios.

Serão aproximadamente 6.000m² de área construída, distribuídas em 3 pavimentos, com 15 salas de treinamento, com capacidade para até 480 alunos, laboratório, salas de reunião e auditório com 120 lugares com todos os recursos audiovisuais e tratamento acústico especial. Contará ainda com restaurante para aproximadamente 150 lugares, área de descanso, local para armazenar malas, cafeteria e uma área especial de descompressão com vista para a pista de Viracopos na cobertura do edifício. Sala de estoque e prova de uniformes, publicações corporativas, sala de professores, learning center e aproximadamente 500m² de escritório para a área administrativa da UniAzul também estão previstos para o local.

Essas mudanças surgem para trazer força e união para a nova companhia que está nascendo. Somente conseguiremos extrair o melhor de nossa associação se atuarmos lado a lado, de maneira sinérgica e colaborativa, ressalta David.

Azul calcula os prejuízos da interrupção das operações em Viracopos

A Azul Linhas Aéreas fez uma nova avaliação e calcula que o prejuízo da empresa com o incidente em Viracopos é de cerca de R$ 20 milhões. O aeroporto de Campinas (SP) ficou fechado durante 45 horas entre sábado (13) e segunda-feira (15) e a companhia é responsável por 85% das operações domésticas no local.
Em nota, a empresa disse que, além dos valores, "existem perdas imensuráveis, como a experiência vivida pelos passageiros e o impacto à marca". A companhia falou que lamenta os transtornos causados e informou que "ainda está dimensionando a extensão dos danos causados aos seus clientes e à companhia".
O aeroporto de Campinas foi fechado às 20h de sábado, quando um avião cargueiro da Centurion Cargo teve problemas no trem de pouso e ficou parado na única pista de Viracopos. Os primeiros equipamentos para a remoção da aeronave vieram de São Paulo (SP) e a tentativa inicial de liberação da pista falhou no domingo (14).
A estimativa da companhia é que pelo menos 25 mil clientes tenham sido afetados pela situação. As normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) preveem uma série de direitos aos passageiros prejudicados por atrasos de voos, como alimentação, hospedagem, ter o transporte terrestre custeado pela empresa, entre outros.

A Azul foi a empresa mais afetada com a paralisação de Viracopos pois é responsável por 85% dos voos domésticos do aeroporto. Foram cancelados 470 voos até as 17h de segunda-feira, segundo informações da companhia.

O Código Brasileiro de Aeronáutica estabelece que se por algum problema um avião bloquear a pista, é a empresa aérea que tem que fazer a retirada da aeronave. Se a companhia não apresentar recursos técnicos ou se não providenciar a retirada rapidamente o código diz que é a operadora do aeroporto que tem que fazer a remoção. Em Viracopos, é a Infraero a responsável pela operação.

Contudo, a estatal não tem nenhum equipamento de retirada de aviões de grande porte, o chamado Recovery-Kit, que custa R$ 2 milhões. O Recovery-Kit é um conjunto de ferramentas que, somadas, chegam a 25 toneladas. Ele é composto por colchões de ar, macacos hidráulicos, compressores e cintas com aço, que podem levantar até 200 toneladas.

Segundo a Infraero, o avião não poderia ser removido imediatamente, em Viracopos, porque, antes, era preciso retirar a carga e erguer o motor. A estatal informou que a operação foi executada de forma segura para garantir a reabertura do aeroporto sem danos à pista.