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19 de agosto de 2011

Série Uniformes: Virgin Atlantic Airways


A Virgin Atlantic Airways nasceu em 1984, de uma ramificação do Grupo Virgin, pertencente ao sir Richard Branson, administradora da Virgin music, uma das gravadoras de maior sucesso no mundo.



No começo do ano de 1984, Branson foi contatado por um advogado anglo-estadunidense, chamado Randolph Field, com uma proposta de se involver no projeto de uma companhia aérea. Empresário cheio de atitude que é, Richard Branson topou o projeto, e decidiu criar a inovadora Virgin Atlantic Airways.



Seus investidores se assustaram quando ele anunciou que essa nova companhia aérea estaria voando em menos de três meses!!! Com seu espírito empreendedor e entusiástico, Richard, contratou a tripulação, encontrou uma aeronave, obteve as licenças e desenhou os uniformes. Nem tudo foi fácil, pois na véspera do voo inaugural, o motor da sua única aeronave entrou em pane, no entanto esse contra-tempo não foi o suficiente para adiar o voo inaugural do dia 22 de junho de 1984.

O objetivo da companhia era simples: "Fornecer o serviço de alta qualidade, inovador, a preços acessíveis a todas as classes de viajantes". Com essa ideia inicial, a Virgin ficou imensamente popular, e conquistou prêmios por todo o mundo. A companhia foi pioneira numa série de inovações, estabelecendo novos padrões de serviços. E, apesar de seu imenso crescimento, o serviço da Virgin continua focado nos seus estimados clientes, com ênfase na relação custo-benefício, qualidade, diversão e inovação.



Em seu voo inaugural um velho Boeing 747-200 comprado da Aerolíneas Argentinas, decolava lotado de convidados, voando do aeroporto Gatwick em Londres para o Newark em Nova York. Embora o serviço naquele dia não fosse nada convencional, em 8 horas de vôo foram consumidas 132 garrafas de champanhe, o DNA da empresa já estava lá. E nos dias seguintes, os vários jornalistas convidados para o vôo inaugural resumiam em manchetes o sentimento que talvez melhor defina a empresa que Branson começava a criar: Flying is Fun, voar é divertido.

Em semanas, os vôos partiam lotados. Os comentários eram os melhores possíveis. E o governo de Margaret Thatcher, empurrado por “recomendações” da princesa Diana, finalmente encontrava nas asas da VIRGIN ATLANTIC uma competidora séria para a quase monopolística British Airways. De repente, voar ganhava adjetivos inéditos no setor, tais como “sexy”, “divertido”, “surpreendente”, e, principalmente, “moderno”. Num país conservador como a Inglaterra, isso poderia ser ainda mais difícil, mas Branson soube como ninguém usar seu charme pessoal para conquistar clientes, sobretudo mais jovens. Músicos, artistas, publicitários, jornalistas e micro-empresários começaram a experimentar os serviços da nova companhia aérea. E retornar. A VIRGIN ATLANTIC conseguiu fidelizar nada menos que 99% dos passageiros na sua Upper Class (uma 1ª Classe disfarçada de classe executiva) e 92% na Classe Econômica, um recorde até hoje. De repente, voar VIRGIN era uma forma de expressão, um grito de rebeldia contra o establishment. A VIRGIN ATLANTIC decolou e floresceu. Não demorou muito para que a VIRGIN ATLANTIC se tornasse sinônimo de uma empresa com personalidade audaciosa, bem-sucedida e, principalmente, dotada de uma estratégia inovadora em relação à aviação comercial.



No início da VIRGIN ATLANTIC, a empresa contava com um pessoal de primeira linha e uma porção de boas idéias. Infelizmente, a nova empresa não tinha muito dinheiro. A frota era pequena, se é que podemos chamar um único avião de frota, e o dinheiro da publicidade era mínimo. Foi então que começou a ousadia que transformaria a companhia aérea em uma estrela do setor. Nessa época, a empresa tinha que se esforçar ao máximo para extrair grandes resultados do parco orçamento disponível para o marketing. Por força das circunstâncias, o próprio Richard Branson se tornou uma espécie de vítima voluntária de todo tipo de aventura hostil e insana para promover a jovem companhia aérea. Não dava para comprar um anúncio no The New York Times, mas, sempre que seu barco afundava ou ele sobrevivia a um acidente de balão, em uma de suas tresloucadas aventuras, lá estava o logotipo da VIRGIN ATLANTIC no jornal.



Com o tempo, a VIRGIN também começou a utilizar o humor para veicular anúncios publicitários divertidos para atrair a atenção do público, o que causou certa estranheza no universo solene das companhias aéreas. A estratégia deu mais que certo e trouxe um bocado de visibilidade para a marca. Não demorou muito para que a VIRGIN ATLANTIC se tornasse sinônimo de uma empresa com personalidade audaciosa, bem-sucedida e, principalmente, dotada de uma estratégia inovadora em relação à aviação comercial. As equipes de marketing de Londres e de Nova York normalmente reagiam com rapidez às notícias do dia e, em 24 horas, colocavam anúncios com mensagens táticas nos principais mercados em que atua. Um exemplo ocorreu um dia depois que John Sununu, na época chefe de gabinete da Casa Branca, foi punido por usar dinheiro público para pagar uma limusine nas viagens pessoais que havia feito, a VIRGIN veiculou - apenas uma vez - um anúncio dizendo que, se ele tivesse viajado pela empresa, a limusine teria saído de graça. Em outra ocasião, quando o general Manuel Noriega, ex-homem forte do Panamá, foi extraditado para Miami para ser julgado, a empresa pegou uma foto enorme dele e colocou a seguinte legenda: “Somente um homem conseguiu voar para Miami num vôo mais barato do que o da Virgin Atlantic”.

Logo o mesmo espírito começou a se espalhar por tudo o que a empresa realizava, e não ficou restrito somente a seus anúncios. Era imprescindível que houvesse uma atmosfera agradável tanto para os tripulantes quanto para os passageiros a 30.000 pés de altura. Pequenos gestos deixavam claro que o passageiro estava dentro de um avião da VIRGIN. Na parte de baixo do saleiro e do recipiente de pimenta, que tinham o formato de pequenas aeronaves, a empresa estampou: “Roubado da Virgin Atlantic”. Na faca de manteiga, colocaram a seguinte frase: “Stainless steal” (em inglês, steal significa “roubar”. Aqui a empresa fez um trocadilho com stainless steel, isto é, “aço inoxidável”). A empresa também instalou um bar na primeira classe para que as pessoas pudessem conversar e se conhecer melhor, afinal de contas, viajar deveria ser uma coisa prazerosa. Para entreter os passageiros, foi a primeira companhia aérea a instalar aparelhos de TV nas poltronas. Servia sorvete no meio da viagem. Ou seja, fazia todo o possível para deixar as pessoas à vontade, para que desfrutassem realmente do vôo. Essas ousadias e inovações ainda hoje podem ser vistas nos vôos e atendimento que a empresa presta a seus clientes.

O estilo inovador da VIRGIN ATLANTIC também se reflete em suas campanhas publicitárias e ações de marketing. Ao longo dos anos, utilizou slogans provocativos, principalmente em relação a seus principais concorrentes. Exemplos não faltam: “Mine’s Bigger Than Yours” (algo como “muito maior que os seus”), escrito na parte traseira de seus Airbus A340-600, pois estas aeronaves comerciais eram as mais longas do mercado na época; “Avoid The Q” (Evite o Q), utilizado para promover a rota Londres-Hong Kong-Sydney, onde a letra Q significava Qantas Airways, companhia aérea australiana de enorme prestígio que operava a mesma rota; “Keep Discovering – Until You Find The Best” (Continue descobrindo, até que você descubra o melhor), utilizado para promover a rota Londres-Dubai e brincando com o slogan “Keep Discovering” da rival Emirates; e “BA can’t keep it (Concorde) up” (algo como “A British Airways não pode mantê-lo lá em cima”), escrito na parte traseiro de uma aeronave em 2003 depois que a rival British Airways anunciou que não iria mais voar com aviões Concorde. Outros slogans utilizados pela VIRGIN ATLANTIC foram:

More experience than the name suggests. (Mais experiente do que o nome sugere)
Virgin, seeks travel companion(s). (Virgin procura companhia de voo)
Love at first flight. (Amor ao primeiro voo)
You never forget your first time. (Você nunca esquece sua primeira vez)
Extra inches where it counts. (mais centímetros onde interessa)
Fly a younger fleet. (voe numa frota jovem)
Hello gorgeous. (Olá delícia)
Your Airline’s Either Got It, Or It Hasn’t.(Sua companhia aérea tem, ou não tem)



Uma das ações mais ousadas realizadas pela empresa ocorreu na cidade de Johanesburgo, quando, para divulgar o conforto da Upper Class Suite, um gigantesco outdoor de 5.000 m², foi pintado no canteiro central entre as pistas de aterrissagem e decolagem do aeroporto internacional. O texto do outdoor dizia sarcasticamente: “Hey you in the window seat. Bored? Uncomfortable? Next time fly Virgin” (Ei você do acento da janela. Chateado? Desconfortável? Da próxima vez voe Virgin).





Em 2009, como parte da campanha de marketing para comemorar os 25 anos da VIRGIN ATLANTIC, cujo slogan era “Still Red Hot For 25 Years”, a supermodelo Kate Moss apareceu vestida como uma das “pin-ups girls” (garotas ícones da marca) da companhia aérea, assim como Pamela Andersson, que também encarnou uma pin-up nos 21 anos da empresa. A bela modelo, que trajava um sexy vestido vermelho e saltos altos pretos, com as torneadas pernas de fora, posou ao lado do presidente da empresa, Sir Richard Branson. A sorridente Kate até pulou no colo do empresário para animar a sessão. Após a sessão de fotos, a modelo embarcou em um avião da companhia aérea, chamado Birthday Girl (garota aniversariante), para uma viagem que recriava o vôo inaugural da VIRGIN ATLANTIC - partindo do aeroporto de Heathrow em Londres para Nova Iorque.



O uniforme da tripulação da Virgin é um ícone na aviação e uma forte representante da marca. O atual uniforme foi desenhado por John Rocha, tendo entrado em serviço há 10 anos. O uniforme original possui sapatos pretos, no entanto, devido ao grande sucesso das campanhas publicitárias da companhia, onde as funcionárias apareciam de salto alto vermelho, este foi inserido no uniforme substituindo assim, o sapato preto e realizando o desejos de seus clientes.



A partir de então, todas as funcionárias da Virgin receberam os novos modelos de sapatos; o Dorothy e o Dotty, sendo que a única diferença entre eles é o tamanho do salto(o Dorothy tem um salto de 6cm, e o Dotty tem um salto de 4cm).



O uniforme desenhado por John Rocha é de 1999, e contou com o feedback da tripulação, mantendo o corte fresco e comtemporâneo, mas ao mesmo tempo, melhorando o conforto e o ajuste.



Sir Richard Brason comentou: "Eu sempre fui muito orgulhoso do uniforme da Virgin, e fico muito encantado em pernacer à frente dos nossos concorrentes quando se trata de design elegante e comtemporâneo em nossa assinatura com o impressionante vermelho. Essa repaginada do uniforme tem como objetico manter nossa tripulação no ar, chique, atraente e sexy como sempre".

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