Speech de boas vindas!

Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

27 de julho de 2011

A mala do mala explodiu!

Retirado de um avião da TAM, depois de fazer uma ameaça de bomba, na noite de segunda-feira, o polonês Przemyslaw Rodziewicz, de 34 anos, tentou amenizar sua situação em depoimento à Polícia Federal, na manhã desta terça-feira, no Rio. Rodziewicz afirmou que minutos antes de embarcar, um homem no saguão do aeroporto teria o avisado que havia uma bomba no avião da TAM, e ele, então, fez o alerta. Para a polícia, no entanto, ele cometeu um crime, infringindo o artigo 261 do Código Penal Brasileiro: atentar contra a segurança de transporte aéreo expondo a perigo aeronave, que pode render de dois a cinco anos de prisão.

Rodziewicz atrasou por oito horas o voo 8102 da TAM, programado para sair às 21h, do Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, com destino a Frankfurt, na Alemanha.

Em seu depoimento, o polonês declarou que tem residência fixa no Estado do Rio de Janeiro, onde mora há quatro anos, e trabalha como funcionário terceirizado da Petrobras. Sem entrar em detalhes, o estrangeiro se identificou como “marítimo” e disse que tem curso superior. Como a sua escolaridade não tinha sido constatada até a manhã desta terça-feira, ele foi levado para uma cela comum do presídio Ary Franco.

“Foi franqueado o telefonema a que ele tem direito e ele usou para ligar para um advogado na Polônia. Ele foi levado para a unidade prisional e responderá às penalidades das leis brasileiras”, afirmou o delegado titular da Polícia Federal no AIRJ, Ricardo Bechara Elabras. De acordo com o testemunho de tripulantes da aeronave, Rodziewicz já estava em seu assento quando comunicou aos comissários de bordo a existência de uma bomba a bordo. Diante da ameaça o comandante do vôo avisou, via rádio, os policiais federais de plantão e orientou que os passageiros saíssem da aeronave, pouco antes das 21h. Após a suspensão do vôo, o piloto manobrou a aeronave para uma área reservada do aeroporto, afastada do terminal. Policiais começaram, então, uma varredura no avião e bagagens.



Participaram da operação agentes do Grupo de Bombas e Explosivos da Polícia Federal, que escanearam todo o veículo com raio X de mão, e policiais militares, com cães farejadores. Após concluírem a revista e constatarem que a ameaça de bomba era improcedente, os policiais liberaram a aeronave para o regresso dos passageiros. Embora não tenham detectado nenhum material explosivo no avião ou malas, os especialistas do esquadrão antibombas da PF decidiram, por precaução explodir a bagagem de mão do polonês. O motivo da detonação foi o fato de o conteúdo da mala verificado pelo raio X ser diferente do declarado pelo passageiro antes do embarque.

Por volta das 5h30, o avião levantou vôo com destino à Alemanha, com nova tripulação. A mudança obedece às normas aeroviárias internacionais, para o caso de ameaças de terrorismo. Segundo a Polícia Federal, no vôo havia atletas e dirigentes de várias nacionalidades que participaram dos Jogos Mundiais Militares.

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