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4 de março de 2012

Estados Unidos não descarta voltar atrás no caso dos super tucanos

O chefe da Força Aérea americana disse nesta quarta-feira que o cancelamento do contrato para a compra de aviões Super Tucano da Embraer para o Afeganistão é "vergonhoso" e prometeu rever rapidamente a licitação.

"Não há como ficar satisfeito com isso", disse o general Norton Schwartz a jornalistas. Ele disse que a Força Aérea relançaria "rapidamente" a disputa para a compra dos 20 aviões de combate leve para o exército afegão, já que os recursos para o programa deverão expirar até o fim do ano fiscal de 2013. "Trabalharemos com rapidez", completou.

A Força Aérea americana cancelou abruptamente na terça-feira o contrato de 355 milhões de dólares com a Sierra Nevada Corp. e a fabricante de aeronaves Embraer, dizendo que abriria uma investigação depois de uma ação legal impetrada pela concorrente americana Hawker Beechcraft Corp.

A decisão representou um revés para a Força Aérea, que tenta mudar suas práticas de compra de armamentos depois que uma licitação para um novo tanque de abastecimento de voo foi marcada por escândalos e controvérsias.

Schwartz disse que será "uma profunda decepção" se os fatos mostrarem que a Força Aérea estragou o contrato, e expressou preocupação de que o cancelamento possa atrasar a entrega de uma aeronave vital para o exército afegão. "Uma das coisas com as quais estou mais triste - sem mencionar a vergonha que esse fato trás para nós como Força Aérea - é o fato de que estamos deixando nossos parceiros na mão aqui", disse.

O general alertou sobre uma punição disciplinar drástica se a investigação revelar que o contrato foi cancelado por algum erro de procedimento. "Posso garantir que se isso não foi um erro inocente, haverá punições", completou. Ele disse que a Força Aérea trabalhará duro para resolver o problema.

O contrato para a compra dos 20 aviões AT-29 Super Tucano da Embraer foi fechado em dezembro como parte dos planos para armar o exército afegão após a saída da Otan daquele país. Mas a Força Aérea americana informou que não estava "satisfeita" com a documentação apresentada na decisão.

A Hawker Beechcraft Corp, sediada em Wichita, Kansas, protestou contra o resultado da licitação em uma corte federal, argumentando que seu avião AT-6 foi injustamente excluído da competição.

Os Estados Unidos permanecem interessados em comprar 20 aviões de ataque leves Super Tucano da Embraer e a decisão não está relacionada com os planos do Brasil de adquirir 36 aviões de caça, afirmou nesta quinta-feira o subsecretário de Estado americano, William Burns.

"A Embraer é uma grande companhia e o Super Tucano é um grande avião. Os Estados Unidos estão no meio de um processo interno, mas continuam interessados" em comprar os 20 aviões, apesar do anúncio da força aérea americana de que a compra teria sido cancelada, afirmou Burns a jornalistas no Rio de Janeiro.

Burns descartou que a decisão de Washington de anular o contrato com a Embraer esteja vinculada à compra de 36 aviões de caça supersônicos prevista pelo Brasil, um contrato avaliado entre 4 e 7 bilhões de dólares e que tem como concorrentes a companhia americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab. "Não acredito que os dois assuntos tenham alguma relação (...) São dois assuntos diferentes", afirmou Burns, que insistiu que a Boeing continua na briga para ganhar a licitação com seus caças F-18.

"Estamos convencidos de que o F-18 (da Boeing) é o melhor avião disponível. Para provar isso basta dizer que será o avião utilizado pelos Estados Unidos nos próximos 20, 30 anos. Estamos convencidos de que o pacote de transferência de tecnologia que oferecemos junto com o avião não tem precedentes em nossa relação, e que é a melhor opção oferecida ao Brasil", insistiu.

O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, indicou recentemente que o Brasil poderia decidir no primeiro semestre do ano a compra dos caças, embora fontes do governo e analistas indiquem que o ganhador não será anunciado antes de maio. Na próxima segunda-feira, um alto executivo da Boeing visitará o Brasil em campanha a favor do F-18. "Boeing está disposta a melhorar a oferta de transferência de tecnologia, incluindo propostas de desenvolvimento conjunto de produtos aeronáuticos, caso seja escolhida" para fornecer os caças.

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