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21 de março de 2012

A380 vem para São Paulo dia 22 e levanta a questão de sua operação no Brasil novamente

O maior avião do mundo, que será exibido pela segunda vez no país nesta quinta-feira (22) em um evento promocional da Airbus no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), ainda não tem previsão de operar no Brasil.

Isso porque, apesar de autorizado há seis meses pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) a operar no país, nenhuma aérea nacional tem a aeronave e as empresas internacionais que as possuem dizem não ter previsão de usá-lo por aqui.
Lançada em 2005, a aeronave da Airbus de mais de 72 metros de comprimento leva entre 520 e 800 passageiros e custa cerca de US$ 375 milhões, segundo projeções de 2011.

Em setembro de 2011, a Infraero autorizou a Emirates a opera-lo em Cumbica após um pedido formal da empresa para isso. Na época, técnicos fizeram inspeções na pista para verificar se ela poderia atender com segurança a aeronave e a única restrição foi que, devido ao tamanho da pista, há necessidade de se desligar a turbina externa do superjumbo no momento do pouso, segundo a assessoria de imprensa da Infraero (leia mais abaixo).

A Emirates queria descer com o A380 em Guarulhos às 18h e decolar às 2h, um horário não compatível com o grande volume de voos no aeródromo. A contraproposta da Infraero foi para o superjumbo pousar uma hora mais tarde do previsto.

As negociações se arrastaram e a previsão da empresa iniciar os voos com o A380, estimada para março de 2012, foi adiada para o segundo semestre deste ano, conforme a Infraero.

A companhia confirma as tratativas, mas não comenta a questão em relação ao horário. “A Emirates faz constantemente pesquisas em aeroportos do mundo inteiro, incluindo o de São Paulo, para saber da viabilidade de operar com o A380, mesmo porque a companhia tem 69 aeronaves A380s sob encomenda e precisa alocá-las em diferentes rotas. O mercado brasileiro é muito importante para a Emirates e pretendemos trazer o A380 no momento oportuno”, disse o diretor-geral da Emirates no Brasil, Ralf Aasmann.
Nas análises, a Infraero considerou que, além de Guarulhos, teriam possibilidade de receber o superjumbo os aeroportos do Galeão (RJ), Recife (PE) e Salvador (BA), já que há a necessidade de pistas de apoio ou de escalas.

A Emirates opera duas rotas diárias de Dubai para o Brasil, todas com uma grande aeronave – um Boeing 777-300ER de 340 assentos e oito suítes privadas. Uma deles é para Guarulhos e a outra, para o Galeão.

Operações em terra e segurança
Entre os fatores analisados para as operações do A380 no país é a necessidade de um finger de ponte dupla para embarque e desembarque simultâneo pelas duas portas, o que só é possível em Cumbica. A Infraero testou isso e não houve problemas.

Também foi verificado o aspecto de segurança, já que, com duas turbinas de cada lado e com envergadura de quase 80 metros, o A380 deveria operar em pistas de categoria F pelos padrões da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), 60 metros de largura e outros 7,5 metros de escape em cada lado (até 80 metros de envergadura). Estas pistas existem em poucos lugares do mundo, em especial no Oriente Médio. Já as pistas brasileiras, como Guarulhos, são de categorias E, com 45 metros de largura e mais 7,5 metros de acostamento em cada lateral (até 65 m de envergadura).

Para o pouso ser realizado com tranquilidade, a restrição é de que a turbina do lado externo seja desligada na hora do pouso para evitar que haja sucção de algum material, diz a Infraero. Autoridades aeronáuticas europeias certificaram operações do A380 em pistas E ao redor do mundo desde que obedecido este procedimento, que não interferiria na quantidade de carga ou de passageiros transportados.

A Airbus informou pela assessoria que não comentaria a questão das operações do maior avião no Brasil, já que isso é uma decisão das companhias.
Um estudo da construtora prevê a necessidade de pelo menos 40 grandes aeronaves na América Latina até 2030. Até fevereiro, a Airbus já havia recebido 253 pedidos do A380 - nenhuma de companhia da América Latina. Destes, 71 já estão voando.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que “atualmente não temos nenhuma companhia aérea operando com esse modelo de aeronave no país” e que “não recebeu pedidos para operações com esse modelo”

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