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12 de março de 2012

Redução das emissões de CO2 x brigas comerciais

A Comissão Europeia afirmou nesta quinta-feira que reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) da aviação beneficia todo o mundo, apesar do temor expressado pela Airbus de que esta medida prejudique as vendas do grupo, especialmente na China.

Uma medida da União Europeia (UE), que entrou em vigor em janeiro, obriga o pagamento de cada tonelada de CO2 emitido nos voos. O executivo-chefe da Sociedade Europeia Aeroespacial e de Defesa (Eads, grupo que controla a Airbus), Louis Gallois, disse hoje que a taxação pode ter 'uma possível repercussão industrial'.

A China bloqueou as compras de aviões Airbus por parte das empresas do país em represália contra a taxa de carbono europeia, revelou Louis Gallois, presidente da matriz da Airbus, o grupo EADS.

"A Airbus sofre medidas de represália. O governo chinês se recusa a aprovar pedidos de aviões de longo percurso por parte das companhias chinesas", declarou Gallois, que pediu à União Europeia (UE) que desista de aplicar a taxa diante da oposição do resto do mundo.

As vendas de 45 aeronaves - 10 superjumbo A380 e 35 A330 - estão em jogo, destacou o presidente da EADS ao presentar os resultados de 2011 do grupo europeu de aeronáutica e defesa.

A Airbus anunciou que pretende elevar a produção do A330 a 11 aviões por mês a partir do segundo trimestre de 2014, mas desde que a taxa de carbono não provoque impacto nos pedidos de aviões".

O porta-voz comunitário de Ação pelo Clima, Isaac Valero, não comentou sobre questões comerciais, mas afirmou que a redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa é positiva.

'Não é do interesse de ninguém ter uma guerra comercial, como frequentemente lemos na imprensa, mas é do interesse de todo o mundo reduzir as emissões provocadas pela aviação'.

Se a China decidir diminuir suas encomendas da Airbus, isto seria uma nova medida de represália contra a UE, que se somaria a decisão de Pequim de proibir que suas companhias aéreas paguem a taxa europeia.

Há algumas semanas, vários países opositores à medida europeia se reuniram em Moscou para debater a questão e a adoção de represálias contra a UE, mas nenhuma proposta concreta foi estabelecida.

Bruxelas insiste em negar que a taxa seja ilegal, posição que foi confirmada em dezembro do ano passado pelo Tribunal de Justiça da UE, mas por enquanto não convenceu seus membros a aceitá-la sem resistência.

A Comissão Europeia oferece aos países que não querem pagar a taxa que adotem medidas equivalentes para a redução das emissões -como está previsto na legislação comunitária-, mas por enquanto também não foram feitos avanços neste sentido.

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