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1 de junho de 2011

Seria uma reviravolta na fusão LAN-TAM, ou uma manobra para pressionar o tribunal????

A companhia aérea chilena LAN Airlines afirmou hoje que abandonará seu plano de fusão com a brasileira TAM ou apelará da decisão que o Tribunal Antitruste do Chile divulgará nos próximos 60 dias, caso as medidas de mitigação impostas pela Corte se tornarem demasiadamente caras. A informação foi dada pelo diretor operacional da companhia, Ignacio Cueto, segundo o jornal Diario Financiero.

O Tribunal Antitruste do Chile, conhecido localmente por TDLC, abriu uma audiência pública na última quinta-feira para avaliar a petição de um grupo de direitos dos consumidores para suspender a fusão. "Se as medidas de mitigação tornarem inviável a operação de fusão, vamos encerrá-la ou recorrer", declarou Cueto.

O executivo acrescentou que a fusão com a TAM é uma oportunidade histórica para a LAN e que, se a operação fracassar, a companhia irá procurar outro parceiro. Se a fusão for completada, a companhia resultante da transação, denominada Latam, pretende ingressar no mercado asiático, disse Cueto.

"Ao final (se for reprovado), vamos procurar um 'second best'. Podemos ir falar com a Gol, que não sei se estará disponível, mas que sua internacionalização não se compara com a da TAM", disse o gerente-geral da LAN, Ignacio Cueto, em entrevista publicada pelo jornal chileno El Mercurio.

"Também procuraremos por opções que não sejam deste tipo (fusão)", acrescentou.
Um representante legal da TAM disse durante a audiência que a companhia iria procurar outro parceiro, se a operação não avançasse.Segundo analistas, a alternativa mais vantajosa seria uma união com a portuguesa TAP.

A operação entre TAM e TAP traria benefícios para ambas as empresas. Para a brasileira, a união seria uma nova porta de entrada para o mercado europeu por meio de Portugal – onde a TAM não opera regionalmente. “A TAM teria mais distribuição na Europa com estrutura de vendas. A parte de malha não seria preciso aumentar, por conta do codeshare”, avalia o consultor André Castellini.

Com maior força no mercado europeu, a brasileira poderia reforçar sua presença também no mercado doméstico. A TAP opera em nove cidades do Brasil para a Europa. Em 2010, transportou 1,4 milhão de passageiros. “A TAP faz de Lisboa um hub importante de lazer para passageiros que querem voar para o nordeste brasileiro”, aponta Castellini. A portuguesa opera em 65 cidades de 31 países da Europa, África, América do Sul e do Norte.

A compra da TAP também blindaria a Latam de eventuais investidas de outras companhias aéreas. “Como o mercado internacional da TAP é o Brasil, há empresas do Oriente Médio, como Emirate e Qatar, que tentariam comprar a portuguesa para reforçar a presença por aqui”, avalia o consultor Respício Espírito Santo. “Grosso modo a TAP seria uma subsidiária da Latam.”

Para Castellini, porém, a TAM enfrentaria uma dura competição. “Operar na Europa é um desafio. A TAM passaria a concorrer com grandes grupos, além de esbarrar nos sindicatos locais que tem regras diferentes do Brasil”, diz Castellini. Dele discorda Respício: “Com a associação, a TAM ganharia mais proximidade com as autoridades regulatórias, mais força na Star Alliance e possibilitaria um intercâmbio de aeronaves entre as empresas”.

No entanto, Cueto considerou que os argumentos apresentados ao Tribunal da Concorrência são "fortes" para permitir a união das empresas.
As companhias esperam obter sinergias de 400 milhões de dólares anualmente com seus planos.

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