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21 de junho de 2011

EADS apresenta possível sucessor do Concorde

Poucos dias depois que a Airbus apresentou seu conceito futurista de avião, sua controladora, a EADS, apresentou o conceito de um avião hipersônico. Uma das fabricantes do jato supersônico Concorde, aposentado desde 2003, parece não ter desistido totalmente dos aviões ultrarápidos.

Na maior feira de aviação que ocorre nesta semana em Paris, a fabricante europeia EADS revelou o plano de criar o avião hipersônico Zhest, um modelo conceito que, se sair do papel, poderá cumprir a distância de voo entre São Paulo e Londres (cerca de 9.500 quilômetros) em duas horas e meia.

Essa é a mesma distância que separa Londres a Tóquio ou a capital japonesa a Los Angeles, voos que duram cerca de 11 horas.



Visto como um herdeiro do Concorde, o avião será impulsionado por uma mistura de hidrogênio e oxigênio, tornando-se virtualmente livre de emissões de poluentes. Zhest(Zero Emission High Speed Transport) é uma sigla, em tradução livre do inglês, de Transporte Hipersônico com Zero de Emissão.

O avião decolará de um aeroporto comum, levando entre 50 e 100 passageiros, usando turbinas comuns. Em uma segunda etapa da ascensão, serão ligados motores-foguetes, que levarão o ZEHST até 32 km de altitude.




Nesse ponto, onde as turbinas já estarão desligadas - o ar é rarefeito demais para que elas funcionem - e o motor-foguete já terá consumido o seu combustível, entrarão em ação motores estatojato, que manterão o avião acima de Mach 4, ou quatro vezes a velocidade do som.

A aproximação final do pouso será feita com o ZEHST planando, como fazem os ônibus espaciais. A uma determinada altitude as turbinas serão religadas para que o pouso seja feito de forma normal.

Nos planos da empresa, o Zhest só estaria comercialmente viável daqui a 40 anos, ou seja, em 2050. O avião comportaria 60 a 100 passageiros.

O Concorde acabou deixado de lado depois do fatídico – e único – acidente ocorrido em mais de 30 anos de história, após uma decolagem em julho de 2000 do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.




Como a aceleração máxima do avião não passará de 1,2 G, os passageiros não precisarão dos treinamentos exigidos por empresas como a Virgin Galactic - como a nave SpaceShip superará os 100 km de altitude, os viajantes estarão mais para astronautas do que para passageiros de avião.

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