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22 de junho de 2011

Embraer e a Paris Air Show

Verdadeiro "céu de brigadeiro" para a gigante Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), instalada em São José dos Campos (SJC), no interior paulista. Na maior feira do setor da Europa, a Le Bourget, em Paris, a empresa chamou a atenção por importantes negociações firmadas. A direção da companhia anunciou a venda de 39 aeronaves E-190 logo no primeiro dia do evento que seguirá até o dia 26, em sua 49ª edição. Os primeiros negócios com a fabricante nacional já colocaram em sua carteira de vendas firmes mais US$ 1,8 bilhão.



No entanto, a Embraer espera aumentar esse montante para a casa dos US$ 2,6 bilhões a US$ 3 bilhões para outras 22 opções de compra de jatos e serviços firmadas por outras operadoras aéreas. Entre os compradores, o mais vultoso foi fechado pela Sriwijaya Air, de Jacarta, Indonésia. A operadora firmou a compra de 20 aeronaves E-190, numa transação que vinha desde o início deste ano quando o mercado de aeronaves passou a reagir após a crise norte-americana. A venda dos 20 jatos comerciais E-190 foi de US$ 856 milhões.



No entanto, a Embraer espera aumentar esse montante para a casa dos US$ 2,6 bilhões a US$ 3 bilhões para outras 22 opções de compra de jatos e serviços firmadas por outras operadoras aéreas. Entre os compradores, o mais vultoso foi fechado pela Sriwijaya Air, de Jacarta, Indonésia. A operadora firmou a compra de 20 aeronaves E-190, numa transação que vinha desde o início deste ano quando o mercado de aeronaves passou a reagir após a crise norte-americana. A venda dos 20 jatos comerciais E-190 foi de US$ 856 milhões.



A Embraer com a JetBlue firmaram acordo, que será cumprido entre as duas partes. A fabricante brasileira de jatos entregará 100 aviões para a companhia aérea, apesar dos planos de revisão de frota da cliente. A informação foi dada pelo vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, durante a feira de Le Bourget. A JetBlue anunciou que revisará sua frota e intensificará o uso dos jatos regionais Embraer 190. A expectativa da JetBlue é utilizar 75 aparelhos brasileiros em suas operações, de acordo com comunicado ao mercado.



Já a Embraer Defesa e Segurança espera aproveitar a feira francesa para comercializar seus produtos, entre eles o Super Tucano. Segundo estimativa, o potencial de vendas nos próximos seis meses é de até 40 aviões turboélice de ataque leve - categoria em que se encaixa o avião. O Super Tucano tem valor entre US$ 9 a 15 milhões, dependendo de sua configuração e armamentos.




No entanto, como em todo céu de brigadeiro, sempre exitem algumas turbulências de céu claro... no caso da Embraer, essa turbulência se chama A320neo, uma vez que a ameaça de novos concorrentes da Embraer de Rússia, Japão e China na produção de jatos regionais não se fez presente na Paris Air Show.

Mesmo não sendo um competidor direto dos aviões da fabricante brasileira, parece ter sido o A320neo, da Airbus, aquele que mais provocou. Até o início da tarde de quarta-feira na França (manhã no Brasil), a fabricante europeia aparecia como vitoriosa no salão de aeronáutica que acontece esta semana no aeroporto de Le Bourget, como amplamente previsto, com pedidos de dezenas de bilhões de dólares anunciados, a maioria deles para o A320neo, versão do seu campeão de vendas A320.

O A320neo —embora não rivalize com os E-Jets da Embraer de 70 a 122 passageiros por ter maior porte— afeta a fabricante brasileira e toda a indústria, à medida que pode fazer com que companhias aéreas reavaliem seus planos de frota. O novo avião da Airbus promete economia relevante de combustível em um momento de preços do petróleo em alta. "O mercado está muito desafiador, com novos concorrentes, novos produtos. Até o A320neo acaba influenciando", afirmou à Reuters o vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer, José Paulo de Souza e Silva, durante a feira.

A norte-americana JetBlue vai comprar 40 unidades do A320neo e otimizar o uso do Embraer 190, de 100 passageiros, com expectativa de operar 75 jatos brasileiros. A encomenda firme da JetBlue com a Embraer, fechada em 2003, é por 100 aeronaves e todas elas serão entregues, segundo a fabricante. O destino que será dado pela JetBlue aos cerca de 25 jatos Embraer 190 não utilizados é incerto. Normalmente, em casos assim, os jatos são repassados a outras empresas aéreas pelas próprias companhias que os compraram.

Outros potenciais operadores de jatos da Embraer que compraram aviões A320neo em Le Bourget são a colombiana Avianca e a indonésia Garuda. A última ainda tem planos de comprar 25 aviões regionais, com expectativa de escolha do fornecedor em três meses. A canadense Bombardier e a fabricante brasileira disputam esse contrato.



A russa Sukhoi e a japonesa Mitsubishi Aircraft apenas apresentaram atualizações de seus programas de aviões regionais nos primeiros dias da Paris Air Show, sem anunciar encomendas.

O SuperJet 100, da Sukhoi, entrou em operação neste mês com a companhia aérea russa Aeroflot, mas por enquanto só tem certificação para voos naquele país. A expectativa é conseguir aval de autoridades para voos na Europa no segundo semestre.



A Sukhoi espera anunciar vendas de seu jato comercial em agosto, durante a feira aérea de Moscou, e está negociando com empresas aéreas da Índia. O presidente-executivo da SuperJet International, responsável pelas vendas do SuperJet 100 na Europa e em outras regiões, Carlo Logli, admitiu que a entrada de um avião no mercado europeu é difícil, já que as companhias aéreas do continente são muito cautelosas com produtos novos. "Os europeus precisam ver o avião em operação (para comprá-lo)."

A Mitsubishi Aircraft informou que os primeiros voos do MRJ serão no ano que vem, com entregas começando a partir de 2014. Em dezembro de 2010, a empresa japonesa tinha mais de 100 encomendas por seu jato regional, que diz ser o mais silencioso no segmento.



Pouco se fez menção ao jato regional em desenvolvimento pela China, o ARJ-21, na feira em Le Bourget. O presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, disse à Reuters no último domingo que não vê muita ameaça do avião chinês, embora reconheça que ele tende a ter uma participação importante dentro daquele país.

Um pouco afastado dos E-Jets da Embraer e brigando por mercado mais diretamente com o A320 e o Boeing 737, a nova família de aviões CSeries da Bombardier, de 110 a 145 assentos, desapontou analistas depois que Qatar Airways anunciou que iria adiar sua decisão de compra.



Até agora em Le Bourget, a Bombardier fechou uma carta de intenções com a Koren Air Lines para compra de 10 unidades do CS300, com outras 20 opções e direitos de compra. Além disso, recebeu encomenda por 10 aeronaves CS100 de um cliente cujo nome não foi revelado. A Bombardier tem agora 113 pedidos firmes pelos aviões CSeries e seis clientes.

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