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29 de junho de 2011

TPS3 de Guarulhos, o começo de uma nova novela da aviação

A Infraero, empresa estatal que administra os principais aeroportos do país, aprovou o projeto de construção do terceiro terminal de passageiros do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A obra, considerada essencial para atender a demanda de passageiros durante a Copa de 2014, prevê ampliar de 183 mil metros quadrados para 230 mil metros quadrados a área construída de Cumbica, um crescimento de 126%.



O novo terminal, segundo especialistas do setor aéreo, deve ter capacidade para receber mais de 19 milhões de passageiros por ano. Hoje, os dois terminais em operação, juntos, recebem cerca de 20,5 milhões de pessoas.

Para tirar a obra do papel, a Infraero decidiu fatiar a entrega do projeto. Os primeiros 40% devem ser entregues até o final de 2013, ou seja, restando pouco mais de seis meses para a Copa de 2014. O investimento previsto para concluir essa etapa será de R$ 716, 6 milhões.

A Infraero avalia que o edital de licitação para construção do novo terminal deve ser concluído até o final do ano. A estatal diz que a privatização dos aeroportos, anuncida há cerca de dois meses pelo governo federal, não irá interfir na obra.

Com a construção do terceiro terminal, engenheiros aeronáuticos avaliam que o governo terá de encontrar, o mais rápido possível, uma solução para o entrave do limite das pistas de pouso e decolagem.

O terceiro terminal do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), terá estrutura integralmente metálica, com um desenho em T, num formato que lembra um avião. O estudo preliminar – que já contempla o projeto arquitetônico – é assinado pelo escritório paulistano de Mario Biselli e Artur Katchborian, juntamente com a arquiteta Gicele Alves. “O projeto arquitetônico já está totalmente aprovado. Essa configuração não muda mais. Agora estamos iniciando o projeto básico, com os detalhes técnicos para a engenharia e para a fase de licitação”, afirma Biselli.

Segundo o arquiteto Biselli, embora o uso de formas associadas a aeronaves tenha sido “quase inevitável”, o que norteou o projeto foram os requisitos funcionais e as especificações pré-determinadas pelo edital.

“A configuração em T, em finger, é um dado do edital, o que permitiu enxergarmos a possibilidade de uma forma muito bonita, com uma arquitetura ligada ao conjunto estético relacionado ao universo do voo”, diz.

Ele explica que foi também a demanda por uma obra de rápida execução que levou à escolha do uso de material pré-fabricado, com pilares metálicos que se abrem como galhos de árvores. “Todo o terminal será em estrutura metálica, com componentes repetidos que se montam de maneira muita rápida. É totalmente diferente dos terminais 1 e 2, que são de concreto", compara.



Com o uso de estrutura metálica, o terminal terá vários vãos livres, sendo o maior deles de 120 metros. A cobertura possuirá generosos beirais e cantos arredondados, com aberturas e vidros, transformando a luz natural como um importante elemento de iluminação. “À noite, a imagem será a de um negativo, com a iluminação interna destacando as formas do terminal”, afirma Biselli.

O edital também estabelecia que embarque e desembarque ficassem em áreas separadas. De acordo com o projeto, o piso do embarque e os mezaninos ficarão na cobertura. A parte de baixo terá três pavimentos: o desembarque, o nível da pista e um subsolo.
O projeto prevê ainda um edifício-garagem com seis pisos, com capacidade para cerca de 8 mil veículos, conexão física com os outros terminais existentes, e local para estação de trem, prevista no edital.

A licitação para o início das obras depende do detalhamento dos requisitos técnicos e ainda não tem data marcada. A previsão é de lançar o edital de licitação da construção das instalações no primeiro semestre do ano que vem.

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