Speech de boas vindas!

Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

19 de maio de 2011

Governo federal não sabe o que é aviação comercial!!!!!

Ontem, dia 18, os representantes de TAM, GOL, AZUL, Passaredo, TRIP e Webjet, foram sabatinados na Câmara Federal. Vários temas foram levantados pelos parlamentares, entre eles o assento conforto, a infraestrutura aeroportuária, promoções de passagens, programa de milhagens e o lucro das companhias.

Mas, não se engane, em todas essas discussões, a única coisa que os parlamentares estavam afim mesmo, era de garantir que eles próprios fossem tornados clientes VIP's. O tema mais duramente discutido durante toda a sabatina foi, inacreditavelmente, a dificuldade dos clientes em usar as milhas dos programas de fidelidade das companhias, enquanto assuntos como segurança, infraestrutura aeroportuária, ou nada ligado à gestão governamental, foi simplismente deixado de lado da pauta de discussões, exceto no caso da acessibilidade, afinal uma parlamentar cadeirante sofreu com a falta de estrutura da Infrazero, opsss, Infraero, e os parlamentares jogaram a culpa na companhia aérea.



O deputado César Halum (PPS-TO) provocou risos no plenário da Comissão de Turismo e Desporto, na Câmara Federal, ao relatar suas experiências com as companhias aéreas durante audiência com as mesmas. “Já fui expulso da cadeira conforto, que não é conforto; é saída de emergência. E se terei que operar a saída, a companhia é que tem que me pagar para sentar ali”, afirmou. Tenho a impressão de que o Sr. César Halum, mão entendeu que assento conforto é o nome de um produto, que tem como parte de seus assentos na saída de emergência, onde, de acordo com a ANARC, opsss, ANAC, só podem ocupar pessoas capazes de operar a saída, caso contrário, o passageiro deve ser reacomodado em em outro assento. Além do que, se o senhor não quiser ser instruído, ou se não desejar abrir a saída, com a desculpa de "a empresa deveria lhe pagar", não se preocupe, o senhor será reacomodado em alguma outra fileira de assentos!!!

Não contente com a vergonha alheia referente ao assento conforto, o parlamentar pediu explicações para a Tam sobre um bilhete promocional que comprou e, que, por não ter utilizado a ida, também lhe foi negado o direito de usar a volta. “Tive que comprar uma nova passagem de volta e nem abateram o valor que já tinha pago”, contou. O que prova mais uma vez, que ele não sabe nem como foi parar na Câmara Federal, pois não sabe ler um contrato de transporte aéreo, nem as regras tarifárias que englobam a passagem aérea. Mas, ele não poderia deixar de reclamar, afinal seus interesses particulares devem ser respeitados, afinal, ele é um parlamentar!!!!!! Já que ele não leu, coloco aqui o link para o contrato de transporte aéreo da TAM, para que todos possam ler para o deputado.

Para o deputado Renan Filho (PMDB-AL) as promoções são uma “pegadinha”. “As políticas tarifárias precisam ser mais simples e confiáveis”, disse o deputado, que ainda queixou-se da dificuldade dos consumidores de resgatarem suas milhagens, sendo reiterado por muitos outros parlamentares. O que prova mais uma vez, que lá em Brasília, a única coisa que os parlamentares têm se preocupado são seus próprios interesses.

“A omissão é do governo é da Infraero, é da Anac. Esses órgãos estão mais a serviço das empresas que do consumidor”, acusou o deputado Moreira Mendes (PPS/RO), um dos autores do requerimento para a audiência. O deputado Moreira Mendes, tem quase razão no que diz, exceto na parte em que acusa o governo, a Infrazero e a ANARC de estarem a serviço das empresas aéreas, o que nem de longe ocorre!!!! Empresas aéreas, aeronautas e, com certeza, os clientes sentem falta do DAC, que se preocupava realmente com a aviação. A Infraero esqueceu há muito tempo o que é administrar um aeroporto, e o governo continua dizendo que está tudo bem.



Ainda assim, tentando fazer com que a reunião na Câmara Federal resultasse em alguma coisa, as empresas aéreas foram contundentes em criticar a gestão dos aeroportos e pediram melhorias imediatas. “É evidente que é necessário olhar para estes eventos(Copa do Mundo e Olimpíadas), mas o problema está instalado hoje”, afirmou Paulo Castello Branco, vice-presidente comercial e de Alianças da Tam. “Temos uma Copa do Mundo a cada trimestre”, afirmou Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas. “Esse é apenas um marco oportuno para a sociedade pensar. O governo não fez nada em relação a governança da aviação civil”, completou.

“Não são aeroportos monumentais, mas eficientes. Essa é a tendência mundial e temos que estudar”, disse o vice-presidente de Operações da Webjet Linhas Aéreas Senhor, Júlio Perotti.

No entanto, o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, José Roberto Santiago Gomes (PV/SP), também responsabilizou as companhias pela atual situação dos aeroportos. “É fácil vender passagens com tarifas promocionais, divididas em várias vezes, e não se responsabilizar pelo atendimento dessas pessoas. Quem bom que hoje as pessoas mais simples podem viajar, mas estão sendo tratadas com falta de dignidade nos espaço portuário e nos aviões. E a responsabilidade é de vocês também. Vocês não tiveram carinho com o consumidor”, disse. O que o deputado não entendeu é que as companhias aéreas ATENDEM todos os seus clientes, o que ocorre é que os aeroportos não acompanharam o crescimento da demanda, e, como no Brasil os aeroportos são de gestão exclusiva do governo, quem não ATENDE seus clientes é o governo, através da Infraero.

O governo proporiconou através de várias ações e medidas nos últimos 10 anos, que a população tivesse acesso ao transporte aéreo, o que é muito bom para o Brasil, para as pessoas, para as companhias aéreas, enfim, é bom para todo mundo. O problema foi que o governo impede que as comanhias aéreas invistam nos aeroportos, o que é de interesse das mesmas, e ele próprio também não investe!!!!! Não adianta jogar a culpa nas companhias aéreas, é hora do governo ser maduro o suficiente para admitir as falhas que cometeu e correr contra o tempo para diminuir suas próprias falhas.

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