Speech de boas vindas!

Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

11 de maio de 2011

Anjos voam, sim!!!!!

Quase 40 dias após salvar a vida de uma menina de seis meses durante um voo entre Salvador e Brasília, a comissária Elisângela Cristina de Oliveira, 30, foi homenageada no início da tarde desta terça-feira (10) em Brasília. Ela recebeu um diploma de honra ao mérito da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), entregue pelo presidente interino da entidade, Carlos Eduardo Pellegrino.

No último dia 6 de abril, Elisângela percebeu que a criança, que estava nos braços da mãe, tinha se engasgado com a papinha que comia. Imediatamente, a comissária pegou a menina e utilizou um procedimento conhecido como manobra Heimlich (método que permite a desobstrução das vias aéreas pressionando o abdômen).

Após ser homenageada, a comissária lembrou-se dos detalhes durante o voo. “Saímos de Salvador à noite com destino a Guarulhos e uma escala em Brasília. Quando faltavam mais ou menos 20 minutos para o pouso na capital federal, percebi um tumulto à frente do avião. Fui ver o que estava acontecendo e ouvi a bebê chorando bem forte. Em poucos segundos, ela (a criança) foi perdendo as forças e eu percebi que ela apenas buscava o ar”, disse a comissária, que mora em Araçatuba (SP) e tem uma filha de um ano.

Elisângela disse que fez duas manobras até ter certeza de que a menina estava salva. “Na primeira não consegui porque minha posição não era a mais adequada. Na sequência, repeti o procedimento e a menina expeliu em minhas mãos líquido e pedaços de alimentos.”

Segundo a comissária, que há nove anos trabalha na empresa aérea Gol, os pais e a menina seguiam para Porto Alegre. “Naquela confusão, não anotei os nomes de ninguém, mas isso é o que menos interessa, o importante é que a criança está bem.”
Elisângela disse ter chorado muito depois que o avião deixou Brasília com destino a São Paulo. “Na hora tive muito autocontrole. Só pensava na minha filha. Se tivesse acontecido o pior com a menina em meus braços, certamente, nunca mais eu iria voar”, disse a comissária.

“Quando cheguei em casa, chamei o meu marido e a babá e repassei para eles os procedimentos que devem ser feitos em casos como o da menina do avião”, afirmou Elisângela. “Não foi um ato de heroísmo, fiz a minha obrigação, mais nada.”

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