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24 de maio de 2011

A319 desvia bruscamente e evita acidente

Cinco anos depois do acidente com o avião da Gol, a história quase se repetiu na noite desta segunda-feira, desta vez em Brasília. O piloto de um jato da TAM que chegava à capital federal, vindo de São Paulo, foi obrigado a fazer uma manobra de emergência para evitar uma colisão com outro avião. A ameaça foi detectada pelo sistema de segurança do jato, um Airbus A319. A torre de controle do aeroporto de Brasília não percebeu que havia dois aviões na mesma rota.

O avião da TAM fazia o voo 3712, que partira do aeroporto de Congonhas pouco depois das 19 horas. Com capacidade para carregar 144 pessoas, a aeronave estava praticamente lotada. Faltando cerca de 15 minutos para o pouso em Brasília, os passageiros se assustaram com uma manobra brusca e com o barulho ensurdecedor provocado pela aceleração repentina das turbinas. O avião que se aproximava do A319 era de pequeno porte, segundo uma fonte da companhia aérea.

O susto durou poucos segundos. O suficiente para deixar os passageiros em pânico. “Pensei que ia acabar tudo, que o avião ia cair. Nunca tinha passado por isso”, diz o ator Gustavo Valliatti, que mora em São Paulo e foi a Brasília participar de uma gravação. “Não era um movimento típico de turbulência. Fiquei mais surpreso ainda quando soube que a gente estava numa possível rota de colisão”, relata o bancário Sérgio Pimentel, morador da capital federal.

Depois do susto, o comandante usou o sistema de som do avião para explicar o ocorrido: a manobra, feita manualmente, livrara a aeronave de uma colisão. Segundo o próprio comandante da aeronave, houve falha de comunicação entre a torre de controle e a aeronave. Funcionários da TAM disseram que, durante o momento crítico, o piloto fez o avião subir 1.500 pés (cerca de 450 metros), o suficiente para evitar o que poderia ser uma tragédia.

O avião pousou em segurança em Brasília. Nenhum passageiro se feriu. O Comando da Aeronáutica abriu uma investigação para apurar a ocorrência; "a análise preliminar aponta que a menor distância lateral entre as aeronaves foi de 3,5 quilômetros. Esta distância infringiu a distância mínima de segurança prevista", diz uma nota divulgada pela Aeronáutica nesta terça-feira. O espaçamento entre as aeronaves, que seguiam na mesma faixa de altitude, deveria ser pelo menos oito quilômetros. Os 3,5 quilômetros que teriam sido a distância mínima entre as aeronaves podem ser percorridos por um jato A319 em aproximadamente quinze segundos.



O texto divulgado pelo Comando da Aeronáutica diz, no entanto, que as aeronaves seguiam em rumos paralelos, e não em direções opostas. Por isso, não seria possível afirmar que havia uma colisão iminente. A Força Aérea vai analisar as gravações de radar e das comunicações entre as aeronaves e a torre de comando para apurar de quem foi a responsabilidade pela ocorrência. Se ficar comprovado que houve falha do controlador de voo, o responsável deve passar por uma espécie de reciclagem.

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