O memorando de entendimento entre as duas companhias foi realizado no dia 8 de julho no valor de R$ 311 milhões. Se aprovado pela Agência Nacional de Aviação (Anac), a Gol poderá pagará R$ 96 milhões a GJP Participações e inicia a transferência das ações. A Gol assume ainda uma dívida de R$ 215 milhões. Após a aprovação da Anac, o processo de aquisição tem que passar pelo Conselho Administrativo de Direito Econômico (CADE). Somente dessa forma, as companhias poderão operar em conjunto. Por enquanto, não há data para que isso aconteça. Até lá, as duas empresas aéreas continuam operando separadamente.
"Com esse negócio estamos fortalecendo nossa atuação no mercado doméstico e nossa participação nos aeroportos brasileiros, especialmente Guarulhos e Congonhas", afirmou Constantino Oliveira Jr., presidente da Gol. "Estamos preparados para atender a classe média no Brasil e a crescente demanda de voos. Com essa aquisição estamos ampliando nosso modelo de baixo custo e baixa tarifa e ainda manter os altos índices de pontualidade e regularidade", destacou Oliveira Jr.
Com a aquisição, a Gol estima uma sinergia de R$ 100 milhões. Desse total, R$ 60 milhões serão alocados para a ampliação do modelo de distribuição via internet, para a padronização dos processos e para os gastos com combustível. Os outros R$ 40 milhões serão utilizados para a integração das bases nos principais aeroportos, manutenção das aeronaves e estoque de peças. Pelo acordo, também estão previstos investimentos para integração de funcionários e para novas certificações da tripulação técnica e comercial para os modelos 737-700 e 737-800. A Gol somará 20.459 funcionários.
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