Brandão espera atingir essa meta vendendo jatinhos executivos da canadense Bombardier, helicópteros da italiana AgustaWestland e os aviões turboélices da suíça Pilatus Aircraft. Esse portfólio já era oferecido pela OceanAir no Brasil e na Colômbia. Com a criação de um novo negócio e atuação em todo o continente, o executivo espera voar ainda mais alto. A previsão é comercializar 50 aeronaves por ano, o que significaria R$ 400 milhões em volume de negócios. Para isso, a SynerJet contará, também, com filiais na Argentina, no México e na Colômbia. Para tocar a SynerJet foram recrutados 300 funcionários de diversas empresas do grupo Synergy.
A aposta da nova empresa parece fazer sentido, pois a aviação executiva é vista como uma promissora opção de negócios, diante da crise dos mercados desenvolvidos e da baixa cotação do dólar. “A América Latina, a Ásia e a África são apostas certas porque são os mercados que mais crescem”, diz Jorge Medeiros, professor de transporte aéreo e aeroportos da Universidade de São Paulo. De acordo com a Associação Brasileira de Aviação Geral, a América do Sul foi uma das regiões que mais expandiu sua frota em 2010. Das 1.112 aeronaves vendidas globalmente em 2010, 332 foram para países sul-americanos, representando um crescimento de 14,3% em relação a 2009. A estreia da SynerJet aconteceu na Labace, feira que reúne os fabricantes do setor realizada na semana passada, em São Paulo.
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