Hoje, dia 31 de maio, é comemorado o dia do comissário de voo!!!! Parabéns a todos que vivem nessa profissão e que amam o que fazem!!!! Pessoas especiais que fazem com que seu voo seja cada dia mais agradável, que cuidam da sua segurança e que estão sempre à sua disposição nos voos.
Esse ano, a profissão de comissário de voo faz 81 anos de existência, e para comemorar, faço esse post em homenagem a todos os comissários!!!
Em 31 de maio de 1930, o Sr. S.A. Stimson, presidente da companhia aérea Boeing Air Transport, lançava nos voos de sua companhia um serviço diferente: a presença de uma enfermeira para cuidar de seus passageiros, ou seja, ele acabava de criar a profissão de comissário de voo. A ideia do comissário de voo surgiu quando Elle Church sugeriu à Boeing Air Transport, que contratasse enfermeiras para trabalhar nos aviões, sendo que a própria foi a primeira comissária de voo do mundo!
Desde então a profissão não parou de evoluir e de crescer. Após toda a evolução de minha profissão nestes 81 anos, existem coisas que não mudaram. O sorriso não mudou, a vontade de voar não mudou, o cuidado com o passageiro não mudou, o glamour não mudou. Todos param para observar quando um comissário passa, pois sabem que com ele vem toda a responsabilidade de cuidar das pessoas dentro do avião.
Numa homenagem aos comissários, o post de hoje é uma sequência da série uniformes, sendo que a empresa escolhida para o essa 'homenagem' é a United Airlines, que antes se chamava Boeing Air Trasnsport, e que portanto é a 'inventora' da profissão.
A história da United Airlines começou no ano de 1926 com a fundação da Varney Air Lines realizando vôos postais. Anos mais tarde a empresa uniu-se à Pacific Air Transport e a National Air Transport, que também atuavam no transporte de malotes postais, dando origem à Boeing Air Transport, controlada pela Boeing e pela Pratt & Whitney.
Em 1931 foi criada então a United, como administradora da Boeing Air Transport. Em 1934 a sociedade se desfez e as divisões tornaram-se companhias independentes. A empresa aérea adotou o nome de United Airlines.
Em 1959 a United entrou na era do jato com a introdução dos primeiros Douglas DC-8 e nos anos seguintes traria também o SE.210 Caravelle. A frota foi crescendo, com a entrada dos Boeing 727-100 e 737-200, este último feito quase sob medida para a empresa. No começo da década de 60 a malha de rotas foi aumentada em 11.600km, com a aquisição da Capital Airlines, fundada em 1936 como Pennsylvania Central Airlines.
Finalmente nos anos 90 a empresa estabeleceu-se como uma das duas maiores empresas americanas, ampliando suas linhas, deixando apenas de servir o continente africano.
Modernizou sua frota: foi a empresa lançadora do Boeing 777-200, hoje seu principal avião para vôos de longo alcance, ao lado do Boeing 747-400. Em 1997 foi uma das fundadoras da Star Alliance, consolidando ainda mais sua posição no mercado internacional frente a sua arqui-rival American Airlines.
Atualmente a United se fusionou com a Continental Airlines.
Speech de boas vindas!
Senhoras e Senhores,
Bem vindos ao blog "aqui em cima".
Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.
Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.
Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.
Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.
Obrigado.
31 de maio de 2011
24 de maio de 2011
Uma história de dar orgulho!!!
Há uma semana do dia do comissário de voo, faço aqui mais uma homenagem à essa profissão que desperta sonhos!!!
Hoje escrevo sobre uma senhora(com todo o respeito), que é extraordinária!!!! Falo da Sra. Alice Editha Klausz, uma gaúcha nascida em Porto Alegre, formada em Direito e Biblioteconomia. Alice nasceu em 1928, portanto tem atualmente 83 anos, e ainda não quer saber de ficar em casa curtindo a aposentadoria não... Agora segue a pergunta que não se cala: Mas qual é a profissão dela, afinal???????? A resposta é COMISSÁRIA DE VOO, sim, ela é aeromoça(ou aerovelha, como ela mesmo se define...).
O que vou narrar aqui é parte da fantástica história dessa mulher que é, sem dúvida alguma, parte importantíssima da aviação brasileira!
Fazer o que mais se ama na vida é para poucos. E o que dizer então de descobrir uma paixão por algo que nada tinha a ver com sua rotina, conhecimentos ou gostos? Para Alice Editha Klausz, a aeromoça há mais tempo em atividade no país (e, quem sabe, no mundo), sua carreira na aviação começou quase que por acaso, quando ela descobriu sobre uma certa empresa aérea que estava contratando em sua região. A empresa era a Varig e a região, o Rio Grande do Sul.
“Tudo começou em 1947, quando me formei em Biblioteconomia”, conta Tia Alice, como gosta de ser chamada. “Na época, fui chamada para organizar a biblioteca do Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) do RS, além de ajudar nas primeiras bibliotecas circulantes do Sesi e Sesc. Era um trabalho gratificante, mas eu não era feliz lá,” revela. Por conta de dificuldades financeiras da repartição pública, Alice não conseguia realizar seu trabalho como gostaria. Até que, em 1954, novos ventos atingiriam sua vida.
A jovem bibliotecária tomou conhecimento de um anúncio. Uma empresa aérea estava em processo de seleção para contratar jovens, do sexo feminino, que dominassem no mínimo dois idiomas estrangeiros (algo, na época, extraordinário e raro) para voar nas linhas internacionais. Alice resolveu se candidatar, afinal, seu desejo por conhecer o mundo era grande, e voar poderia facilitar isso. Ela poderia afastar-se por dois anos do Daer, através de uma licença que permitia seu retorno, caso não se adaptasse ao novo trabalho.
Já na Varig, a empresa em questão, Alice passou por testes escritos, teóricos e médicos, obtendo sua aprovação, ingressando em seu novo trabalho no primeiro dia de agosto de 1954. Junto com cerca de 20 outras jovens, ela fez parte da Primeira Turma de Aeromoças da Varig, na época em que a operadora havia acabado de comprar o Super Constellation para voar. “Foi engraçado pois em suas aeronaves, a Varig só tinha homens. O Clube do Bolinha acabou quando entramos”, diverte Tia Alice.
A idéia era que as moças contratadas deveriam atender crianças e senhoras nos vôos da empresa. Para isso, Alice e suas colegas de trabalho passaram inicialmente por cursos capacitadores, para voar nos DC-3 e C-46, até a chegada do modelo Super Constellation, em 1955. Alice Klausz lembrou que no primeiro vôo da Varig para Nova York, fez parte da tripulação do Comte. Geraldo Knippling: foi um longo vôo, ”chegamos mortas de cansaço ao destino, mas também com a sensação do dever cumprido”. Por isso, depois os passageiros passaram a dar preferência à empresa brasileira, ante a dura competição da PanAm: “Nossa arma secreta era mesmo o serviço esmerado.Aqueles vôos eram mesmo de uma classe só,a primeira. As louças, os linhos, os copos e talheres de prata, as atenções e os cardápios, os pratos e os vinhos”. As refeições para o primeiro vôo para Nova York, lembrou, foram preparadas por um chefe de cozinha que havia sido o “mestre-cuca” da família real russa. Foram os chamados “anos dourados da aviação”, que exigiam dos tripulantes sacrifícios que hoje seria impossível repetir, devido ás leis trabalhistas.
Imaginem, contou Alice Klaus, que num vôo de múltiplas escalas para Nova York ficávamos a bordo do Constellation, nos revezando, por mais de 24 horas. E as comissárias até tomavam conta dos copos de cristal e das louças finas do serviço de primeira classe, que a maioria das vezes elas mesmas tinham que lavar na escala de Belém. ”Dá para imaginar isso hoje? ” ela pergunta.
Graças a seus conhecimentos de Biblioteconomia, Alice ganhou destaque quando desenvolveu um manual de vôo. Seu chefe na época, Ruben Martin Berta, então presidente da Varig, colocou a sua disposição uma sala com datilógrafa, desenhista e solicitou que ela produzisse os manuais para a empresa. “Isso me chateou um pouco, eu queria era voar”, lembra Tia Alice.
O que Alice não esperava era que ela ia continuar voando, mesmo neste cargo. Para enriquecer sua bagagem de conhecimentos, foi enviada para a Suíça. Lá, ela participou de cursos hoteleiros, de aviação e ao final fez uma viagem ao redor do mundo acompanhada da chefe de aeromoças da SwissAir. Quando retornou ao Brasil, foi nomeada instrutora da Varig, tendo em suas mãos a tarefa de organizar a escola de aviação da empresa. Na época, o administrativo da Varig foi transferido para o Rio e Alice assumiu a fiscalização de dois hotéis que faziam parte da Real Aerovias, na Bahia, desempenhando esta função até quando a empresa aérea adquiriu as operações da Pannair do Brasil Uma nova viradas dos ventos passaria por sua vida.
“O Sr. Berta me chamou para acompanhar e organizar os despachos da empresa na Europa, mas não pude. Adoeci(teve câncer), e fiquei algum tempo sem trabalhar. Quando retornei, em 1966, o Sr. Berta havia falecido, foi muito triste”, relembra a emocionada Tia Alice. O novo presidente, Erik de Carvalho, solicitou que ela reorganizasse a Escola de Aeromoças, no Rio de Janeiro, em 1967. “Dirigi a escola até a minha aposentadoria, em 1989”, conta.
Foi no mesmo ano que Tia Alice tomou conhecimento do Proantar (Programa Antártico Brasileiro), programa de pesquisa do Brasil no continente gelado, através de um amigo, Jean Gilbert Rousselet. Alice estava se despedindo dele, quando viu, na parede de sua sala, uma foto da estação de pesquisa brasileira na Antártica (a Estação Antártica Comandante Ferraz). “Você foi para lá?”, perguntou. “Não. Cruz credo!”, soltou o colega. Naquela época, a companhia aérea colaborava com o programa Antártico Brasileiro, fornecendo gratuitamente lanches para os participantes das missões comerem a bordo, o que justificava aquela imagem com dedicatória. Diante do silêncio de Alice, o tal colega desconfiou: “Por quê? Você gostaria de ir?”, Aceitei na hora”, revela.
Foi uma longa espera até ser chamada, praticamente quase o ano de 89 inteiro. “Quando o Proantar me telefonou, em setembro, eu quase caí da cadeira, nem acreditei de início. No dia do vôo, apresentei-me no CAN (Correio Aéreo Nacional) e embarquei no Hércules C-130, assim como embarquei também em uma nova e emocionante etapa da minha vida”, recorda Tia Alice. “Ao chegar na Base Chilena Eduardo Frei, nosso ponto de aterrissagem na Antártica, não me contive de tanta emoção. Todo aquele branco, lindo, um cenário que não cabe em palavras para ser descrito”, completa.
Com mais de 160 viagens colecionadas, sua missão é tão singela quanto fundamental para o programa. Tia Alice é encarregada de servir os lanchinhos dos passageiros, geralmente militares e cientistas, nos grandes e desconfortáveis aviões de carga da Força Aérea Brasileira (FAB). Ela gosta de frisar que, com 35 anos de serviços, entrou no Proantar sem qualquer remuneração. “Tenho 50 anos de aviação e digo que cada vôo é diferente, graças à presença de pesquisadores, militares, civis, políticos e até pingüins perdidos que levamos de volta”, conta. Durante o vôo, sua preocupação em atender bem os passageiros é tanta que só bebe água. “Prefiro me alimentar nos aeroportos e nas cidades de pernoite, Pelotas, no Rio Grande do Sul, e Punta Arenas, no Chile”.
Para ela todos os passageiros do Hércules são considerados VIPs, com tratamento exemplar. Para essa tarefa, conta com o apoio de alguns rapazes da Marinha e da FAB. Afinal, são seis lanches e dois almoços para cada um. Os pilotos, mecânicos e engenheiros de vôo têm dois almoços e um lanche adicionais. Tudo funciona graças à organização estabelecida por ela no início dos anos 90 pois, ao fazer seu primeiro vôo, ela sabia que não teria conforto naqueles bancos laterais duros, que acompanham a estrutura interna do avião. Pelo menos estava segura de que comeria bem, afinal, conhecia os lanches da Varig como a cozinha de sua casa. Mas passaram-se horas sem que ninguém lembrasse das refeições. “Foi minha maior decepção. O avião estava cheio de caixas e bagagens e, em uma das caixas, tinham uns lanchinhos mesmo”, diz, com ênfase no “inhos”. Nada além de torradas, manteiga e geléia. Então, foi pessoalmente até o então presidente da Varig, Hélio Smith, solicitar autorização para propor a modificação de todo o serviço de bordo, sem ônus. Com a autorização na mão, foi para Brasília. Assim, conseguiu treinar novas equipes.
Sempre impecável, Tia Alice enverga em seu uniforme de comissária. À lapela do bolso esquerdo, cinco rosetas das medalhas que recebeu: Mérito Santos Dummont, Mérito Tamandaré, do Pacificador, Ordem do Mérito Aeronáutico e da Vitória. Na gola, uma asa concedida pelo comandante da aeronáutica. Abaixo das rosetas está o pingüim de ouro que recebeu da Marinha quando completou seu centésimo vôo. Para ir da base Eduardo Frei, até a base brasileira Estação Antártica Comandante Ferraz, na Ilha Rei George, o deslocamento é por helicóptero. Mas só embarcam pesquisadores e personalidades. Alice só foi até lá três vezes, O que considera uma honra.
Dentro do Hércules, ida e volta para o gelo são mais de 20 horas. O avião militar não possui poltronas, apenas bancos laterais. Com capacidade para 80 passageiros, certa vez, tiveram que dividir as acomodações com um helicóptero avariado. “Tudo isso é muito gratificante para mim, por isso não pretendo parar tão cedo. Só irei me aposentar em duas hipóteses: não ser mais convidada ou por motivo de saúde. Se tiver que parar por outro motivo, encontrarei algo para fazer. Estou com 80 anos, mas a vida não acabou. A gente passa a maior parte da vida fazendo o que não gosta e tendo que aprender a gostar. Temos que aproveitar o agora para fazer o que se ama. Nunca é tarde”, ressalta.
Em terra, mora sozinha no Rio de Janeiro, onde chegou em 1967. Nos cinco primeiros anos como “aerovelha”, até os hotéis e refeições eram por sua conta. Hoje, essas despesas são cobertas pela Marinha, e Alice vive do INSS. Ela perdeu a aposentadoria por causa da dívida da Varig ao fundo de pensão Aerus. “Mal dá para pagar o plano de saúde. Vendi o que podia e aperto o cinto”, brinca. Mas nem pensa em estacionar. “Gosto do relacionamento com as pessoas, de conhecer lugares, como o Chile [a cidade chilena Punta Arena é escala da rota Rio de Janeiro – Antártica], que é fantástico. Além disso, nesses 54 anos, já voei com os presidentes Juscelino [Kubitschek, 1956 - 1961], Jango [João Goulart, 1961 - 1964], Costa e Silva [General Artur da Costa e Silva, 1967 - 1969] e agora, com o Lula”, diz ela.
Em todos os seus voo à Antartida, ela ganhou como lembrança um pequeno broche, representando um pinguinzinho de metal. Todos estão agora pregados num boné, conservados como preciosa lembrança de suas idas ao Pólo Sul, última coroa ganha em seus 55 anos de atividade de comissária. Talvez um recorde mundial. Alice Klaus se comove ao lembrar a sua vida dedicada à Varig, onde ela e a maioria dos funcionários “tudo aprenderam”. “A Varig foi não apenas uma universidade, foi como uma verdadeira mãe para todos nós. Foi um sonho, um sonho que se desmanchou”.
A história da Sra. Alice é uma história de superação, um exemplo para muitas pessoas, um orgulho para mim e a honra para uma nação que foi exemplo em aviação(hoje nem tanto assim por uma série de motivos que não vem ao caso); mostrando que quando se gosta, quando se tem a paixão e quando se entrega, o ser humano é capaz de fazer coisas incríveis. Seja qual for sua profissão, exerça-a com amor!
Hoje escrevo sobre uma senhora(com todo o respeito), que é extraordinária!!!! Falo da Sra. Alice Editha Klausz, uma gaúcha nascida em Porto Alegre, formada em Direito e Biblioteconomia. Alice nasceu em 1928, portanto tem atualmente 83 anos, e ainda não quer saber de ficar em casa curtindo a aposentadoria não... Agora segue a pergunta que não se cala: Mas qual é a profissão dela, afinal???????? A resposta é COMISSÁRIA DE VOO, sim, ela é aeromoça(ou aerovelha, como ela mesmo se define...).
O que vou narrar aqui é parte da fantástica história dessa mulher que é, sem dúvida alguma, parte importantíssima da aviação brasileira!
Fazer o que mais se ama na vida é para poucos. E o que dizer então de descobrir uma paixão por algo que nada tinha a ver com sua rotina, conhecimentos ou gostos? Para Alice Editha Klausz, a aeromoça há mais tempo em atividade no país (e, quem sabe, no mundo), sua carreira na aviação começou quase que por acaso, quando ela descobriu sobre uma certa empresa aérea que estava contratando em sua região. A empresa era a Varig e a região, o Rio Grande do Sul.
“Tudo começou em 1947, quando me formei em Biblioteconomia”, conta Tia Alice, como gosta de ser chamada. “Na época, fui chamada para organizar a biblioteca do Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) do RS, além de ajudar nas primeiras bibliotecas circulantes do Sesi e Sesc. Era um trabalho gratificante, mas eu não era feliz lá,” revela. Por conta de dificuldades financeiras da repartição pública, Alice não conseguia realizar seu trabalho como gostaria. Até que, em 1954, novos ventos atingiriam sua vida.
A jovem bibliotecária tomou conhecimento de um anúncio. Uma empresa aérea estava em processo de seleção para contratar jovens, do sexo feminino, que dominassem no mínimo dois idiomas estrangeiros (algo, na época, extraordinário e raro) para voar nas linhas internacionais. Alice resolveu se candidatar, afinal, seu desejo por conhecer o mundo era grande, e voar poderia facilitar isso. Ela poderia afastar-se por dois anos do Daer, através de uma licença que permitia seu retorno, caso não se adaptasse ao novo trabalho.
Já na Varig, a empresa em questão, Alice passou por testes escritos, teóricos e médicos, obtendo sua aprovação, ingressando em seu novo trabalho no primeiro dia de agosto de 1954. Junto com cerca de 20 outras jovens, ela fez parte da Primeira Turma de Aeromoças da Varig, na época em que a operadora havia acabado de comprar o Super Constellation para voar. “Foi engraçado pois em suas aeronaves, a Varig só tinha homens. O Clube do Bolinha acabou quando entramos”, diverte Tia Alice.
A idéia era que as moças contratadas deveriam atender crianças e senhoras nos vôos da empresa. Para isso, Alice e suas colegas de trabalho passaram inicialmente por cursos capacitadores, para voar nos DC-3 e C-46, até a chegada do modelo Super Constellation, em 1955. Alice Klausz lembrou que no primeiro vôo da Varig para Nova York, fez parte da tripulação do Comte. Geraldo Knippling: foi um longo vôo, ”chegamos mortas de cansaço ao destino, mas também com a sensação do dever cumprido”. Por isso, depois os passageiros passaram a dar preferência à empresa brasileira, ante a dura competição da PanAm: “Nossa arma secreta era mesmo o serviço esmerado.Aqueles vôos eram mesmo de uma classe só,a primeira. As louças, os linhos, os copos e talheres de prata, as atenções e os cardápios, os pratos e os vinhos”. As refeições para o primeiro vôo para Nova York, lembrou, foram preparadas por um chefe de cozinha que havia sido o “mestre-cuca” da família real russa. Foram os chamados “anos dourados da aviação”, que exigiam dos tripulantes sacrifícios que hoje seria impossível repetir, devido ás leis trabalhistas.
Imaginem, contou Alice Klaus, que num vôo de múltiplas escalas para Nova York ficávamos a bordo do Constellation, nos revezando, por mais de 24 horas. E as comissárias até tomavam conta dos copos de cristal e das louças finas do serviço de primeira classe, que a maioria das vezes elas mesmas tinham que lavar na escala de Belém. ”Dá para imaginar isso hoje? ” ela pergunta.
Graças a seus conhecimentos de Biblioteconomia, Alice ganhou destaque quando desenvolveu um manual de vôo. Seu chefe na época, Ruben Martin Berta, então presidente da Varig, colocou a sua disposição uma sala com datilógrafa, desenhista e solicitou que ela produzisse os manuais para a empresa. “Isso me chateou um pouco, eu queria era voar”, lembra Tia Alice.
O que Alice não esperava era que ela ia continuar voando, mesmo neste cargo. Para enriquecer sua bagagem de conhecimentos, foi enviada para a Suíça. Lá, ela participou de cursos hoteleiros, de aviação e ao final fez uma viagem ao redor do mundo acompanhada da chefe de aeromoças da SwissAir. Quando retornou ao Brasil, foi nomeada instrutora da Varig, tendo em suas mãos a tarefa de organizar a escola de aviação da empresa. Na época, o administrativo da Varig foi transferido para o Rio e Alice assumiu a fiscalização de dois hotéis que faziam parte da Real Aerovias, na Bahia, desempenhando esta função até quando a empresa aérea adquiriu as operações da Pannair do Brasil Uma nova viradas dos ventos passaria por sua vida.
“O Sr. Berta me chamou para acompanhar e organizar os despachos da empresa na Europa, mas não pude. Adoeci(teve câncer), e fiquei algum tempo sem trabalhar. Quando retornei, em 1966, o Sr. Berta havia falecido, foi muito triste”, relembra a emocionada Tia Alice. O novo presidente, Erik de Carvalho, solicitou que ela reorganizasse a Escola de Aeromoças, no Rio de Janeiro, em 1967. “Dirigi a escola até a minha aposentadoria, em 1989”, conta.
Foi no mesmo ano que Tia Alice tomou conhecimento do Proantar (Programa Antártico Brasileiro), programa de pesquisa do Brasil no continente gelado, através de um amigo, Jean Gilbert Rousselet. Alice estava se despedindo dele, quando viu, na parede de sua sala, uma foto da estação de pesquisa brasileira na Antártica (a Estação Antártica Comandante Ferraz). “Você foi para lá?”, perguntou. “Não. Cruz credo!”, soltou o colega. Naquela época, a companhia aérea colaborava com o programa Antártico Brasileiro, fornecendo gratuitamente lanches para os participantes das missões comerem a bordo, o que justificava aquela imagem com dedicatória. Diante do silêncio de Alice, o tal colega desconfiou: “Por quê? Você gostaria de ir?”, Aceitei na hora”, revela.
Foi uma longa espera até ser chamada, praticamente quase o ano de 89 inteiro. “Quando o Proantar me telefonou, em setembro, eu quase caí da cadeira, nem acreditei de início. No dia do vôo, apresentei-me no CAN (Correio Aéreo Nacional) e embarquei no Hércules C-130, assim como embarquei também em uma nova e emocionante etapa da minha vida”, recorda Tia Alice. “Ao chegar na Base Chilena Eduardo Frei, nosso ponto de aterrissagem na Antártica, não me contive de tanta emoção. Todo aquele branco, lindo, um cenário que não cabe em palavras para ser descrito”, completa.
Com mais de 160 viagens colecionadas, sua missão é tão singela quanto fundamental para o programa. Tia Alice é encarregada de servir os lanchinhos dos passageiros, geralmente militares e cientistas, nos grandes e desconfortáveis aviões de carga da Força Aérea Brasileira (FAB). Ela gosta de frisar que, com 35 anos de serviços, entrou no Proantar sem qualquer remuneração. “Tenho 50 anos de aviação e digo que cada vôo é diferente, graças à presença de pesquisadores, militares, civis, políticos e até pingüins perdidos que levamos de volta”, conta. Durante o vôo, sua preocupação em atender bem os passageiros é tanta que só bebe água. “Prefiro me alimentar nos aeroportos e nas cidades de pernoite, Pelotas, no Rio Grande do Sul, e Punta Arenas, no Chile”.
Para ela todos os passageiros do Hércules são considerados VIPs, com tratamento exemplar. Para essa tarefa, conta com o apoio de alguns rapazes da Marinha e da FAB. Afinal, são seis lanches e dois almoços para cada um. Os pilotos, mecânicos e engenheiros de vôo têm dois almoços e um lanche adicionais. Tudo funciona graças à organização estabelecida por ela no início dos anos 90 pois, ao fazer seu primeiro vôo, ela sabia que não teria conforto naqueles bancos laterais duros, que acompanham a estrutura interna do avião. Pelo menos estava segura de que comeria bem, afinal, conhecia os lanches da Varig como a cozinha de sua casa. Mas passaram-se horas sem que ninguém lembrasse das refeições. “Foi minha maior decepção. O avião estava cheio de caixas e bagagens e, em uma das caixas, tinham uns lanchinhos mesmo”, diz, com ênfase no “inhos”. Nada além de torradas, manteiga e geléia. Então, foi pessoalmente até o então presidente da Varig, Hélio Smith, solicitar autorização para propor a modificação de todo o serviço de bordo, sem ônus. Com a autorização na mão, foi para Brasília. Assim, conseguiu treinar novas equipes.
Sempre impecável, Tia Alice enverga em seu uniforme de comissária. À lapela do bolso esquerdo, cinco rosetas das medalhas que recebeu: Mérito Santos Dummont, Mérito Tamandaré, do Pacificador, Ordem do Mérito Aeronáutico e da Vitória. Na gola, uma asa concedida pelo comandante da aeronáutica. Abaixo das rosetas está o pingüim de ouro que recebeu da Marinha quando completou seu centésimo vôo. Para ir da base Eduardo Frei, até a base brasileira Estação Antártica Comandante Ferraz, na Ilha Rei George, o deslocamento é por helicóptero. Mas só embarcam pesquisadores e personalidades. Alice só foi até lá três vezes, O que considera uma honra.
Dentro do Hércules, ida e volta para o gelo são mais de 20 horas. O avião militar não possui poltronas, apenas bancos laterais. Com capacidade para 80 passageiros, certa vez, tiveram que dividir as acomodações com um helicóptero avariado. “Tudo isso é muito gratificante para mim, por isso não pretendo parar tão cedo. Só irei me aposentar em duas hipóteses: não ser mais convidada ou por motivo de saúde. Se tiver que parar por outro motivo, encontrarei algo para fazer. Estou com 80 anos, mas a vida não acabou. A gente passa a maior parte da vida fazendo o que não gosta e tendo que aprender a gostar. Temos que aproveitar o agora para fazer o que se ama. Nunca é tarde”, ressalta.
Em terra, mora sozinha no Rio de Janeiro, onde chegou em 1967. Nos cinco primeiros anos como “aerovelha”, até os hotéis e refeições eram por sua conta. Hoje, essas despesas são cobertas pela Marinha, e Alice vive do INSS. Ela perdeu a aposentadoria por causa da dívida da Varig ao fundo de pensão Aerus. “Mal dá para pagar o plano de saúde. Vendi o que podia e aperto o cinto”, brinca. Mas nem pensa em estacionar. “Gosto do relacionamento com as pessoas, de conhecer lugares, como o Chile [a cidade chilena Punta Arena é escala da rota Rio de Janeiro – Antártica], que é fantástico. Além disso, nesses 54 anos, já voei com os presidentes Juscelino [Kubitschek, 1956 - 1961], Jango [João Goulart, 1961 - 1964], Costa e Silva [General Artur da Costa e Silva, 1967 - 1969] e agora, com o Lula”, diz ela.
Em todos os seus voo à Antartida, ela ganhou como lembrança um pequeno broche, representando um pinguinzinho de metal. Todos estão agora pregados num boné, conservados como preciosa lembrança de suas idas ao Pólo Sul, última coroa ganha em seus 55 anos de atividade de comissária. Talvez um recorde mundial. Alice Klaus se comove ao lembrar a sua vida dedicada à Varig, onde ela e a maioria dos funcionários “tudo aprenderam”. “A Varig foi não apenas uma universidade, foi como uma verdadeira mãe para todos nós. Foi um sonho, um sonho que se desmanchou”.
A história da Sra. Alice é uma história de superação, um exemplo para muitas pessoas, um orgulho para mim e a honra para uma nação que foi exemplo em aviação(hoje nem tanto assim por uma série de motivos que não vem ao caso); mostrando que quando se gosta, quando se tem a paixão e quando se entrega, o ser humano é capaz de fazer coisas incríveis. Seja qual for sua profissão, exerça-a com amor!
A319 desvia bruscamente e evita acidente
Cinco anos depois do acidente com o avião da Gol, a história quase se repetiu na noite desta segunda-feira, desta vez em Brasília. O piloto de um jato da TAM que chegava à capital federal, vindo de São Paulo, foi obrigado a fazer uma manobra de emergência para evitar uma colisão com outro avião. A ameaça foi detectada pelo sistema de segurança do jato, um Airbus A319. A torre de controle do aeroporto de Brasília não percebeu que havia dois aviões na mesma rota.
O avião da TAM fazia o voo 3712, que partira do aeroporto de Congonhas pouco depois das 19 horas. Com capacidade para carregar 144 pessoas, a aeronave estava praticamente lotada. Faltando cerca de 15 minutos para o pouso em Brasília, os passageiros se assustaram com uma manobra brusca e com o barulho ensurdecedor provocado pela aceleração repentina das turbinas. O avião que se aproximava do A319 era de pequeno porte, segundo uma fonte da companhia aérea.
O susto durou poucos segundos. O suficiente para deixar os passageiros em pânico. “Pensei que ia acabar tudo, que o avião ia cair. Nunca tinha passado por isso”, diz o ator Gustavo Valliatti, que mora em São Paulo e foi a Brasília participar de uma gravação. “Não era um movimento típico de turbulência. Fiquei mais surpreso ainda quando soube que a gente estava numa possível rota de colisão”, relata o bancário Sérgio Pimentel, morador da capital federal.
Depois do susto, o comandante usou o sistema de som do avião para explicar o ocorrido: a manobra, feita manualmente, livrara a aeronave de uma colisão. Segundo o próprio comandante da aeronave, houve falha de comunicação entre a torre de controle e a aeronave. Funcionários da TAM disseram que, durante o momento crítico, o piloto fez o avião subir 1.500 pés (cerca de 450 metros), o suficiente para evitar o que poderia ser uma tragédia.
O avião pousou em segurança em Brasília. Nenhum passageiro se feriu. O Comando da Aeronáutica abriu uma investigação para apurar a ocorrência; "a análise preliminar aponta que a menor distância lateral entre as aeronaves foi de 3,5 quilômetros. Esta distância infringiu a distância mínima de segurança prevista", diz uma nota divulgada pela Aeronáutica nesta terça-feira. O espaçamento entre as aeronaves, que seguiam na mesma faixa de altitude, deveria ser pelo menos oito quilômetros. Os 3,5 quilômetros que teriam sido a distância mínima entre as aeronaves podem ser percorridos por um jato A319 em aproximadamente quinze segundos.
O texto divulgado pelo Comando da Aeronáutica diz, no entanto, que as aeronaves seguiam em rumos paralelos, e não em direções opostas. Por isso, não seria possível afirmar que havia uma colisão iminente. A Força Aérea vai analisar as gravações de radar e das comunicações entre as aeronaves e a torre de comando para apurar de quem foi a responsabilidade pela ocorrência. Se ficar comprovado que houve falha do controlador de voo, o responsável deve passar por uma espécie de reciclagem.
O avião da TAM fazia o voo 3712, que partira do aeroporto de Congonhas pouco depois das 19 horas. Com capacidade para carregar 144 pessoas, a aeronave estava praticamente lotada. Faltando cerca de 15 minutos para o pouso em Brasília, os passageiros se assustaram com uma manobra brusca e com o barulho ensurdecedor provocado pela aceleração repentina das turbinas. O avião que se aproximava do A319 era de pequeno porte, segundo uma fonte da companhia aérea.
O susto durou poucos segundos. O suficiente para deixar os passageiros em pânico. “Pensei que ia acabar tudo, que o avião ia cair. Nunca tinha passado por isso”, diz o ator Gustavo Valliatti, que mora em São Paulo e foi a Brasília participar de uma gravação. “Não era um movimento típico de turbulência. Fiquei mais surpreso ainda quando soube que a gente estava numa possível rota de colisão”, relata o bancário Sérgio Pimentel, morador da capital federal.
Depois do susto, o comandante usou o sistema de som do avião para explicar o ocorrido: a manobra, feita manualmente, livrara a aeronave de uma colisão. Segundo o próprio comandante da aeronave, houve falha de comunicação entre a torre de controle e a aeronave. Funcionários da TAM disseram que, durante o momento crítico, o piloto fez o avião subir 1.500 pés (cerca de 450 metros), o suficiente para evitar o que poderia ser uma tragédia.
O avião pousou em segurança em Brasília. Nenhum passageiro se feriu. O Comando da Aeronáutica abriu uma investigação para apurar a ocorrência; "a análise preliminar aponta que a menor distância lateral entre as aeronaves foi de 3,5 quilômetros. Esta distância infringiu a distância mínima de segurança prevista", diz uma nota divulgada pela Aeronáutica nesta terça-feira. O espaçamento entre as aeronaves, que seguiam na mesma faixa de altitude, deveria ser pelo menos oito quilômetros. Os 3,5 quilômetros que teriam sido a distância mínima entre as aeronaves podem ser percorridos por um jato A319 em aproximadamente quinze segundos.
O texto divulgado pelo Comando da Aeronáutica diz, no entanto, que as aeronaves seguiam em rumos paralelos, e não em direções opostas. Por isso, não seria possível afirmar que havia uma colisão iminente. A Força Aérea vai analisar as gravações de radar e das comunicações entre as aeronaves e a torre de comando para apurar de quem foi a responsabilidade pela ocorrência. Se ficar comprovado que houve falha do controlador de voo, o responsável deve passar por uma espécie de reciclagem.
Lá vamos nós de novo...
Pouco mais de um ano depois, uma nova nuvem vulcânica procedente da Islândia volta a gerar problemas para o tráfego aéreo do norte da Europa. Hoje, (24), cerca de 500 voos foram cancelados entre o Reino Unido e a Irlanda, em razão das cinzas geradas pela erupção do vulcão Grimsvotn, Nesta terça, a região tem cerca de 704 voos programados. A Escócia também foi afetada.
Brian Flynn, responsável de operações da Agência Européia para Segurança em Navegação Aérea – o Eurocontrol –, explicou pela rede social Twitter que as cinzas cobrem nesta terça-feira a maior parte da Escócia e da Irlanda do Norte e se deslocarão ao longo do dia para afetar o sul da Escandinávia, a Dinamarca e, provavelmente, o norte da Alemanha.
As autoridades norueguesas anunciaram nesta terça-feira o fechamento parcial de seu espaço aéreo a partir das 03 horas de Brasília por causa da concentração cinza. Flynn indicou que a nuvem vulcânica pode seguir seu curso em direção ao sul conforme avança a semana, aproximando-se de França e Espanha, embora tenha advertido que as previsões ainda não são precisas.
Segundo a Eurocontrol, o vulcão islandês continua em erupção, mas de forma menos intensa que em dias anteriores, pelo que a concentração de cinzas no ar é menor. Os baixos níveis de concentração não impedem que os aviões voem, segundo lembrou Flynn, enquanto em casos de alta concentração depende do tipo de aeronave e de outras circunstâncias.
A Agência não determinou o fechamento do espaço aéreo britânico mas recomendou cautela. A nova ameaça pode acabar se estendendo até o final da semana para os espaços da França e Espanha. Hoje, a erupção passou a ter menor intensidade que nos dias anteriores.
O comissário europeu para assuntos de transprotes, Slim Kallas, tão criticado pela decisão assumida no ano passado descartou a possibilidade de uma suspensão geral no espaço aéreo europeu. Afirmou que a 'UE aprendeu a lição', referindo-se aos acontecimentos de 2010 que geraram enormes prejuizos às companhias aéreas e problemas inúmeros para os passageiros.
Brian Flynn, responsável de operações da Agência Européia para Segurança em Navegação Aérea – o Eurocontrol –, explicou pela rede social Twitter que as cinzas cobrem nesta terça-feira a maior parte da Escócia e da Irlanda do Norte e se deslocarão ao longo do dia para afetar o sul da Escandinávia, a Dinamarca e, provavelmente, o norte da Alemanha.
As autoridades norueguesas anunciaram nesta terça-feira o fechamento parcial de seu espaço aéreo a partir das 03 horas de Brasília por causa da concentração cinza. Flynn indicou que a nuvem vulcânica pode seguir seu curso em direção ao sul conforme avança a semana, aproximando-se de França e Espanha, embora tenha advertido que as previsões ainda não são precisas.
Segundo a Eurocontrol, o vulcão islandês continua em erupção, mas de forma menos intensa que em dias anteriores, pelo que a concentração de cinzas no ar é menor. Os baixos níveis de concentração não impedem que os aviões voem, segundo lembrou Flynn, enquanto em casos de alta concentração depende do tipo de aeronave e de outras circunstâncias.
A Agência não determinou o fechamento do espaço aéreo britânico mas recomendou cautela. A nova ameaça pode acabar se estendendo até o final da semana para os espaços da França e Espanha. Hoje, a erupção passou a ter menor intensidade que nos dias anteriores.
O comissário europeu para assuntos de transprotes, Slim Kallas, tão criticado pela decisão assumida no ano passado descartou a possibilidade de uma suspensão geral no espaço aéreo europeu. Afirmou que a 'UE aprendeu a lição', referindo-se aos acontecimentos de 2010 que geraram enormes prejuizos às companhias aéreas e problemas inúmeros para os passageiros.
23 de maio de 2011
Ainda dá tempo para VOCÊ avaliar sua companhia aérea!
O prêmio Passenger Choice Awards foi criado pela APEX(Airline Passenger Experience Association), com a finalidade de prover voz às pessoas mais importantes para uma companhia aérea: VOCÊ, cliente e passageiro.
Todos os anos, a APEX elege, através da opinião direta dos clientes(embasados em suas experiências com as companhias aéreas), as melhores companhias aéreas em todo o mundo. O prêmio tem várias categorias, entre elas, melhor experiência a bordo (geral), companhia aérea da região (continente), melhor sistema de entretenimento, melhor publicação de entretenimento, melhor ambiente (cabine de passageiros), melhor experiência em terra, entre outras categorias.
As votações para o prêmio de 2011 já estão abertas e seus ganhadores serão conhecidos entre 12 e 15 de setembro, na APEX 2011 EXPO, que será realizada no Washington State Convention Center, em Seatlle, EUA.
Sua opinião é importante para que sua empresa aérea preferida seja reconhecida mundialmente pelo que ela tem de melhor a lhe oferecer!!! Votar no Passenger Choice Awards é muito simples, basta que você acesse o site www.passengerchoiceawards.com , e avalie sua experiência numa das companhias aéreas. É permitido apenas um voto por pessoa, e você deve fornecer seu e-mail no final da votação, para que a APEX evite fraudes na votação. Nessa primeira etapa de votação, você terá a oportunidade de manifestar sua opinião desde o check-in, até o serviço de bordo, passando pelo entretenimento a bordo, a ambientação da cabine e os tripulantes.
Não deixe de avaliar sua companhia aérea predileta!!!!!!!!! A votação vai até dia 31 de julho!!!!
P.S.: Em 2010, tivemos pela primeira vez uma companhia aérea brasileira concorrendo nas categorias de melhor publicação a bordo (nível mundial), e melhor companhia aérea das Américas.
Todos os anos, a APEX elege, através da opinião direta dos clientes(embasados em suas experiências com as companhias aéreas), as melhores companhias aéreas em todo o mundo. O prêmio tem várias categorias, entre elas, melhor experiência a bordo (geral), companhia aérea da região (continente), melhor sistema de entretenimento, melhor publicação de entretenimento, melhor ambiente (cabine de passageiros), melhor experiência em terra, entre outras categorias.
As votações para o prêmio de 2011 já estão abertas e seus ganhadores serão conhecidos entre 12 e 15 de setembro, na APEX 2011 EXPO, que será realizada no Washington State Convention Center, em Seatlle, EUA.
Sua opinião é importante para que sua empresa aérea preferida seja reconhecida mundialmente pelo que ela tem de melhor a lhe oferecer!!! Votar no Passenger Choice Awards é muito simples, basta que você acesse o site www.passengerchoiceawards.com , e avalie sua experiência numa das companhias aéreas. É permitido apenas um voto por pessoa, e você deve fornecer seu e-mail no final da votação, para que a APEX evite fraudes na votação. Nessa primeira etapa de votação, você terá a oportunidade de manifestar sua opinião desde o check-in, até o serviço de bordo, passando pelo entretenimento a bordo, a ambientação da cabine e os tripulantes.
Não deixe de avaliar sua companhia aérea predileta!!!!!!!!! A votação vai até dia 31 de julho!!!!
P.S.: Em 2010, tivemos pela primeira vez uma companhia aérea brasileira concorrendo nas categorias de melhor publicação a bordo (nível mundial), e melhor companhia aérea das Américas.
Ferramenta oferece melhor tarifa aérea de acordo com perfil do usuário
Tam lança hoje (23/05) o widget Ofertas Tam Desktop, um aplicativo que funciona na área de trabalho do computador e consulta periodicamente as melhores ofertas disponíveis da Tam. O aplicativo pode ser configurado para emitir alertas quando encontrar alguma opção compatível com as escolhas prévias do cliente.
O arquivo pode ser baixado no site www.ofertastam.com.br. Depois do download, o usuário deve seguir os passos de instalação, identificar os tipos de oferta que deseja receber, a faixa de preço que está disposto a pagar e quais destinos gostaria de visitar. A partir dessas informações, o aplicativo mostrará periodicamente ofertas com o perfil desejado e pode direcionar o cliente para o site da Tam, já no processo de compra.
"O site Ofertas Tam é uma ferramenta muito útil, que permite ao usuário encontrar a melhor oferta para sua viagem. Agora, com o widget, queremos oferecer um serviço ainda mais personalizado, além de potencializar as vendas no ambiente online", afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da Tam.
O widget foi desenvolvido pela agência digital Tesla, utilizando a tecnologia Adobe Air, que possibilita a execução nas plataformas Mac e PC.
O arquivo pode ser baixado no site www.ofertastam.com.br. Depois do download, o usuário deve seguir os passos de instalação, identificar os tipos de oferta que deseja receber, a faixa de preço que está disposto a pagar e quais destinos gostaria de visitar. A partir dessas informações, o aplicativo mostrará periodicamente ofertas com o perfil desejado e pode direcionar o cliente para o site da Tam, já no processo de compra.
"O site Ofertas Tam é uma ferramenta muito útil, que permite ao usuário encontrar a melhor oferta para sua viagem. Agora, com o widget, queremos oferecer um serviço ainda mais personalizado, além de potencializar as vendas no ambiente online", afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da Tam.
O widget foi desenvolvido pela agência digital Tesla, utilizando a tecnologia Adobe Air, que possibilita a execução nas plataformas Mac e PC.
Azul recebe mais duas aeronaves
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras acaba de receber um novo Embraer 195, um dos mais modernos jatos em operação no mundo, e um turboélice ATR 72-200. Com a incorporação desses aviões, a Azul aumenta para 36 aeronaves sua frota que é composta por jatos Embraer modelos 190 e 195, e por ATR 72-200.
O novo Embraer 195 foi batizado de “Estrela Azul”. A aeronave de prefixo PR-AYT tem como madrinha a tripulante Bruna Lemes da Silva, comissária da Azul. Sua chegada faz parte da política da empresa em operar com aeronaves novas, de baixo consumo e que assegure mais conforto aos clientes. Com capacidade para transportar até 118 passageiros, o novo avião fortalece a malha aérea regular da companhia e permite ampliar a oferta de voos para atender o aumento da demanda no mercado.
Já o ATR, batizado de “Azulzinho” – prefixo PR-AZW, tem como padrinho Guilherme Piccolli, da área de suprimentos técnicos da Azul. A aeronave tem capacidade para 70 passageiros e é ideal para rotas regionais. A ampliação da frota reflete a crescente aceitação dos serviços da empresa.
O novo Embraer 195 foi batizado de “Estrela Azul”. A aeronave de prefixo PR-AYT tem como madrinha a tripulante Bruna Lemes da Silva, comissária da Azul. Sua chegada faz parte da política da empresa em operar com aeronaves novas, de baixo consumo e que assegure mais conforto aos clientes. Com capacidade para transportar até 118 passageiros, o novo avião fortalece a malha aérea regular da companhia e permite ampliar a oferta de voos para atender o aumento da demanda no mercado.
Já o ATR, batizado de “Azulzinho” – prefixo PR-AZW, tem como padrinho Guilherme Piccolli, da área de suprimentos técnicos da Azul. A aeronave tem capacidade para 70 passageiros e é ideal para rotas regionais. A ampliação da frota reflete a crescente aceitação dos serviços da empresa.
22 de maio de 2011
E190 da EMBRAER deve ter seu programa de manutenção reforçado
Após a realização de testes com jatos modelo 190 da Embraer, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) solicitou que a fabricante revise seu programa de manutenção dessas aeronaves. A companhia deve incluir novas inspeções ou diminuir o intervalo entre elas dentro do prazo de 90 dias a contar de 16 de junho.
Conforme a agência, durante a realização de testes de fadiga do avião, foram encontradas trincas em componentes estruturais, que afetariam a segurança de voo. "Essas trincas, se não endereçadas de maneira apropriada, podem afetar adversamente a integridade estrutural do avião", adverte o órgão.
Segundo a Anac, "falha em inspecionar estes componentes estruturais (...) pode impedir a detecção, a tempo, das trincas por fadiga".
A agência de aviação civil dos Estados Unidos também vai determinar que as companhias que utilizam o jato E-190, fabricado pela Embraer SA, reduzam os intervalos entre inspeções após testes da Agência Nacional de Aviação Civil identificarem possíveis falhas estruturais.
“Quando uma autoridade de aviação estrangeira emite uma DA que determina um intervalo de inspeções mais restrito, normalmente emitimos uma DA equivalente nos EUA”, disse Laura Brown, porta-voz da FAA, como é chamada a agência americana, se referindo a documentos conhecidos como diretrizes de aeronavegabilidade.
Segundo a Embraer, o risco sobre possíveis trincas foi verificado pela própria empresa durante os chamados testes de "estresse", que simulam o uso de aeronaves em situações limite. "O comunicado da Anac é apenas uma formalização de tudo o que a própria Embraer informou que implementará no seu processo de manutenção preventiva", afirmou a Embraer à Agência Estado. A companhia não informou, porém, a partir de quantas horas de voo foram detectados os riscos de trincas na estrutura do avião durante os testes.
Em nota, a Embraer comunica que “com relação às notícias divulgadas nos dias 19 e 20 de maio (quinta e sexta-feira),relacionadas ao assunto “ANAC pede mudança em manutenção em Embraer 190 para evitar riscos de falhas estruturais”, baseadas no documento AD EH 2011-05-04 divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Embraer esclarece que esta Diretriz de Aeronavegabilidade (DA) foi emitida para atender formalmente aos requisitos das autoridades e que não tem nenhum impacto nas operações e na segurança em voo das aeronaves.
A DA determina uma atualização no programa de manutenção e altera os intervalos de algumas inspeções estruturais, sendo baseada nos Requisitos do Teste de Fadiga em Escala Real (Full Scale Fatigue Test Requirements) para certificação de aeronaves, conforme determinações da ANAC, FAA (EUA), EASA (Europa) e TCCA (Canadá). Nenhuma inspeção estrutural não programada para o Embraer 190 está sendo solicitada por esta DA. A DA é uma atualização divulgada pelas autoridades de aeronavegabilidade, sendo um processo normal na indústria para atender a questionamentos posteriores ao processo de certificação da aeronave. Neste procedimento normal, as autoridades emitem Diretrizes de Aeronavegabilidade para comunicar tais questões a todos os operadores das aeronaves”.
Conforme a agência, durante a realização de testes de fadiga do avião, foram encontradas trincas em componentes estruturais, que afetariam a segurança de voo. "Essas trincas, se não endereçadas de maneira apropriada, podem afetar adversamente a integridade estrutural do avião", adverte o órgão.
Segundo a Anac, "falha em inspecionar estes componentes estruturais (...) pode impedir a detecção, a tempo, das trincas por fadiga".
A agência de aviação civil dos Estados Unidos também vai determinar que as companhias que utilizam o jato E-190, fabricado pela Embraer SA, reduzam os intervalos entre inspeções após testes da Agência Nacional de Aviação Civil identificarem possíveis falhas estruturais.
“Quando uma autoridade de aviação estrangeira emite uma DA que determina um intervalo de inspeções mais restrito, normalmente emitimos uma DA equivalente nos EUA”, disse Laura Brown, porta-voz da FAA, como é chamada a agência americana, se referindo a documentos conhecidos como diretrizes de aeronavegabilidade.
Segundo a Embraer, o risco sobre possíveis trincas foi verificado pela própria empresa durante os chamados testes de "estresse", que simulam o uso de aeronaves em situações limite. "O comunicado da Anac é apenas uma formalização de tudo o que a própria Embraer informou que implementará no seu processo de manutenção preventiva", afirmou a Embraer à Agência Estado. A companhia não informou, porém, a partir de quantas horas de voo foram detectados os riscos de trincas na estrutura do avião durante os testes.
Em nota, a Embraer comunica que “com relação às notícias divulgadas nos dias 19 e 20 de maio (quinta e sexta-feira),relacionadas ao assunto “ANAC pede mudança em manutenção em Embraer 190 para evitar riscos de falhas estruturais”, baseadas no documento AD EH 2011-05-04 divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Embraer esclarece que esta Diretriz de Aeronavegabilidade (DA) foi emitida para atender formalmente aos requisitos das autoridades e que não tem nenhum impacto nas operações e na segurança em voo das aeronaves.
A DA determina uma atualização no programa de manutenção e altera os intervalos de algumas inspeções estruturais, sendo baseada nos Requisitos do Teste de Fadiga em Escala Real (Full Scale Fatigue Test Requirements) para certificação de aeronaves, conforme determinações da ANAC, FAA (EUA), EASA (Europa) e TCCA (Canadá). Nenhuma inspeção estrutural não programada para o Embraer 190 está sendo solicitada por esta DA. A DA é uma atualização divulgada pelas autoridades de aeronavegabilidade, sendo um processo normal na indústria para atender a questionamentos posteriores ao processo de certificação da aeronave. Neste procedimento normal, as autoridades emitem Diretrizes de Aeronavegabilidade para comunicar tais questões a todos os operadores das aeronaves”.
Nova marca dos ACJ's
A Airbus apresentou nova marca, cores e nomes para seus jatos corporativos, refletindo melhorias nas aeronaves, a cultura da companhia de inovação e similaridade da família. As novas cores incluem sombreamento azul metálico na maior parte da fuselagem e da cauda, realçadas por fluidez de curvas que ecoam os padrões de cores normalmente escolhidos pelos clientes de jatos corporativos da Airbus, acompanhadas pelo novo logo “Airbus Corporate Jets”.
Como parte dessa nova marca, uma nova nomenclatura também foi apresentada. “Airbus ACJ” agora precederá o modelo da aeronave de qual cada jato corporativo deriva, o A318 tornando-se o Airbus ACJ318, e assim por diante em toda a família, até o Airbus ACJ380.
“A Airbus tem sido inovadora sempre, regularmente apresentando melhorias para o benefício de seus clientes, e queríamos refletir isso em nossa família de jatos corporativos apresentando nova marca, cores e nomes que fornecem uma aparência mais nova e moderna”, declarou o executivo-chefe de Operações da Airbus, Clientes, John Leahy. “Uma de nossas maiores forças é ter a família de aeronaves mais moderna do mundo, e a nova marca de jatos corporativos da Airbus reflete isso”, acrescentou.
Com o conceito da família Airbus, inovações apresentadas em um membro da família constrói o caminho para a implantação em outros, permitindo a mais ampla difusão possível de benefícios para os clientes.
Os jatos corporativos da Airbus oferecem a cabine mais larga e mais alta de qualquer jato comercial, proporcionando aos clientes conforto, espaço e liberdade de movimentos inigualáveis. Eles oferecem aos clientes o conforto que eles desejam no tamanho que precisam, desde configurações para negócios até layouts luxuosos. Os jatos corporativos da Airbus também são a maior e mais moderna família de jatos corporativos do mundo, capazes de transportar de 19 a mais de 100 passageiros entre os continentes.
Os jatos corporativos possuem cabines que permitem aos passageiros levar para o voo o conforto e o espaço que eles já desfrutam em casa e no escritório, assim como características que os diferenciam de suas aeronaves homólogas. Para as aeronaves Airbus ACJ318, ACJ319 e ACJ320, as características incluem estrutura reforçada e tanques centrais extras (ACTs) para maior alcance, escada embutida para maior autonomia, e motores de alta potência para bom desempenho de decolagem.
As modernas aeronaves Airbus usam novas tecnologias como desenho aerodinâmico para economia de combustível; novos materiais para economia de peso, como fibra de carbono; bem como cockpit comum e manutenção centralizada para simplificar a manutenção e minimizar custos.
A similaridade do cockít da Airbus se estende para toda sua família de aeronaves, desde as menores até as maiores, tornando mais fácil, rápido e menos dispendioso para os pilotos a transição entre elas, além de criar uma grande comunidade de pilotos aos quais os operadores corporativos podem recorrer.
A Airbus é o único fabricante a oferecer uma família moderna de aeronaves em todos os sentidos, oferecendo aos seus clientes todos esses benefícios e muito mais.
Os jatos corporativos da Airbus já conquistaram mais de 170 vendas até hoje, e estão voando em todos os continentes, incluindo a Antártida.
Como parte dessa nova marca, uma nova nomenclatura também foi apresentada. “Airbus ACJ” agora precederá o modelo da aeronave de qual cada jato corporativo deriva, o A318 tornando-se o Airbus ACJ318, e assim por diante em toda a família, até o Airbus ACJ380.
“A Airbus tem sido inovadora sempre, regularmente apresentando melhorias para o benefício de seus clientes, e queríamos refletir isso em nossa família de jatos corporativos apresentando nova marca, cores e nomes que fornecem uma aparência mais nova e moderna”, declarou o executivo-chefe de Operações da Airbus, Clientes, John Leahy. “Uma de nossas maiores forças é ter a família de aeronaves mais moderna do mundo, e a nova marca de jatos corporativos da Airbus reflete isso”, acrescentou.
Com o conceito da família Airbus, inovações apresentadas em um membro da família constrói o caminho para a implantação em outros, permitindo a mais ampla difusão possível de benefícios para os clientes.
Os jatos corporativos da Airbus oferecem a cabine mais larga e mais alta de qualquer jato comercial, proporcionando aos clientes conforto, espaço e liberdade de movimentos inigualáveis. Eles oferecem aos clientes o conforto que eles desejam no tamanho que precisam, desde configurações para negócios até layouts luxuosos. Os jatos corporativos da Airbus também são a maior e mais moderna família de jatos corporativos do mundo, capazes de transportar de 19 a mais de 100 passageiros entre os continentes.
Os jatos corporativos possuem cabines que permitem aos passageiros levar para o voo o conforto e o espaço que eles já desfrutam em casa e no escritório, assim como características que os diferenciam de suas aeronaves homólogas. Para as aeronaves Airbus ACJ318, ACJ319 e ACJ320, as características incluem estrutura reforçada e tanques centrais extras (ACTs) para maior alcance, escada embutida para maior autonomia, e motores de alta potência para bom desempenho de decolagem.
As modernas aeronaves Airbus usam novas tecnologias como desenho aerodinâmico para economia de combustível; novos materiais para economia de peso, como fibra de carbono; bem como cockpit comum e manutenção centralizada para simplificar a manutenção e minimizar custos.
A similaridade do cockít da Airbus se estende para toda sua família de aeronaves, desde as menores até as maiores, tornando mais fácil, rápido e menos dispendioso para os pilotos a transição entre elas, além de criar uma grande comunidade de pilotos aos quais os operadores corporativos podem recorrer.
A Airbus é o único fabricante a oferecer uma família moderna de aeronaves em todos os sentidos, oferecendo aos seus clientes todos esses benefícios e muito mais.
Os jatos corporativos da Airbus já conquistaram mais de 170 vendas até hoje, e estão voando em todos os continentes, incluindo a Antártida.
21 de maio de 2011
Passaredo chega a Congonhas
A Passaredo iniciará, a partir de 17 de junho, três voos semanais, aos finais de semana, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Os destinos atendidos serão Valença e Lençóis, na Bahia, e Ribeirão Preto, no interior paulista. Para todos os voos será utilizado o Embraer ERJ 145, com capacidade para 50 passageiros. As freqüências serão operadas nos seguintes horários:
2386 – Decola de CGH às 14h12 no sábado, pousando em Valença às 16h15.
2388 – Decola de CGH às 08h38 no domingo; chegada em Lençóis às 11h00.
2398 – Saída de CGH às 14h12 no domingo, aterrissando em Ribeirão Preto às 15h02.
19 de maio de 2011
Viracopos voltará a ter free shop!!!!!!!!!!!
O aeroporto de Viracopos, em Campinas (interior de SP), deve voltar a oferecer lojas de free shop ainda neste ano para os passageiros de voos internacionais.
Uma licitação foi aberta nesta semana para um pregão presencial, no dia 23. Desde o ano passado, Viracopos voltou a oferecer rotas internacionais para Portugal, por meio da companhia TAP, e para os países do Cone Sul, pela uruguaia Pluna, o que justifica a volta do serviço de free shop.
Os voos para o exterior haviam sido interrompidos em 1986, quando as rotas foram transferidas, em sua maioria, para o aeroporto de Cumbica (Guarulhos, Grande SP), inaugurado um ano antes.
De acordo com o edital de licitação aberta pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), as áreas destinadas à exploração de lojas francas para venda de mercadorias nacionais e estrangeiras terão 87 metros quadrados na sala de embarque internacional de passageiros, e 273 metros quadrados no desembarque internacional.
O free shop deve oferecer perfumes, cosméticos, artigos de cinema, fotos, som e vídeo, óculos, relógios, eletrônicos, artigos esportivos, produtos de tabacaria, bebidas, alimentos, embalados e brinquedos com redução ou isenção de impostos, o que pode incentivar a procura por passagens com saída e chegada por Campinas. Vale lembrar que as compras feitas no free shop são feitas sem imposto de importação.
Atualmente, todos os dias partem voos de Campinas para o exterior, segundo o presidente da Aviesp (Associação das Agências de Viagem do Interior do Estado de São Paulo), William José Périco. "É inegável que muita gente se sente atraída pelas compras no "free shop". Como tínhamos de avisar o cliente que não havia esse serviço em Viracopos, muitos passageiros optavam por Cumbica, ainda que não fosse a melhor opção", diz Périco.
Para ele, o "free shop" é um fator de estímulo para aumentar o número de voos internacionais no aeroporto. "É preciso melhorar outros pontos de infraestrutura, como praça de alimentação e estacionamento, mas esse benefício já é um primeiro passo para Viracopos se efetivar como internacional."
Depois de assinar o contrato, o vencedor do pregão terá prazo de 25 dias para apresentação do projeto, de 75 dias para o início das obras e de 120 para a entrega das obras. O valor mínimo mensal definido no edital é de R$ 32,4 mil e de R$ 3,888 milhões para o período de 120 meses de concessão. Vence a empresa que oferecer maior preço.
Uma licitação foi aberta nesta semana para um pregão presencial, no dia 23. Desde o ano passado, Viracopos voltou a oferecer rotas internacionais para Portugal, por meio da companhia TAP, e para os países do Cone Sul, pela uruguaia Pluna, o que justifica a volta do serviço de free shop.
Os voos para o exterior haviam sido interrompidos em 1986, quando as rotas foram transferidas, em sua maioria, para o aeroporto de Cumbica (Guarulhos, Grande SP), inaugurado um ano antes.
De acordo com o edital de licitação aberta pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), as áreas destinadas à exploração de lojas francas para venda de mercadorias nacionais e estrangeiras terão 87 metros quadrados na sala de embarque internacional de passageiros, e 273 metros quadrados no desembarque internacional.
O free shop deve oferecer perfumes, cosméticos, artigos de cinema, fotos, som e vídeo, óculos, relógios, eletrônicos, artigos esportivos, produtos de tabacaria, bebidas, alimentos, embalados e brinquedos com redução ou isenção de impostos, o que pode incentivar a procura por passagens com saída e chegada por Campinas. Vale lembrar que as compras feitas no free shop são feitas sem imposto de importação.
Atualmente, todos os dias partem voos de Campinas para o exterior, segundo o presidente da Aviesp (Associação das Agências de Viagem do Interior do Estado de São Paulo), William José Périco. "É inegável que muita gente se sente atraída pelas compras no "free shop". Como tínhamos de avisar o cliente que não havia esse serviço em Viracopos, muitos passageiros optavam por Cumbica, ainda que não fosse a melhor opção", diz Périco.
Para ele, o "free shop" é um fator de estímulo para aumentar o número de voos internacionais no aeroporto. "É preciso melhorar outros pontos de infraestrutura, como praça de alimentação e estacionamento, mas esse benefício já é um primeiro passo para Viracopos se efetivar como internacional."
Depois de assinar o contrato, o vencedor do pregão terá prazo de 25 dias para apresentação do projeto, de 75 dias para o início das obras e de 120 para a entrega das obras. O valor mínimo mensal definido no edital é de R$ 32,4 mil e de R$ 3,888 milhões para o período de 120 meses de concessão. Vence a empresa que oferecer maior preço.
TAM amplia participação de mercado e volta com o Mix Nuts
A TAM ampliou a liderança no mercado brasileiro com o crescimento de 38,5% na demanda doméstica em abril na comparação com o mesmo período de 2010. A participação de mercado da empresa de aviação foi para 44,5%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
No mercado doméstico, incluindo os dados da Pantanal, a TAM aumentou sua oferta em 18,6%, em relação a abril de 2010. A taxa de ocupação foi de 73,2% no mês passado e aumentou 10,6 pontos percentuais na comparação anual.
A empresa destaca o crescimento recorde consecutivo de passageiros transportados em um único dia. No dia 15 do mês passado, mais de 126 mil passageiros voaram com a companhia. No dia 20, saída dos feriados de Tiradentes e Semana Santa, cerca de 131 pessoas embarcaram em voos da TAM e, no dia 25, volta do mesmo feriado, mais de 136 mil clientes.
A ampliação da liderança também foi percebida no segmento de linhas para o exterior, operadas por empresas brasileiras, com participação de mercado de 89,1%. Nos voos internacionais, a TAM atingiu uma taxa de ocupação de 84,2% em abril, como resultado de um aumento de 20,2% na oferta, combinado com crescimento de 36,1% na demanda.
Em nota de divulgação, Líbano Barroso, presidente da TAM Linhas Aéreas diz que o desempenho de abril demonstra o sucesso da estratégia focada no equilíbrio entre a forte alta da taxa de ocupação, combinada com a estabilidade do preço médio pago por passageiro por quilômetro voado, o que favoreceu o crescimento da receita unitária e a redução do custo unitário.
A TAM também anunciou que voltou, nesta semana, a distribuir o Mix Nuts em seu serviço de bordo. Até 15 de julho e entre 14h01 e 18h30, a embalagem em cone com amêndoas chilenas, amendoim, castanha de caju e uva passa preta será oferecida aos passageiros da companhia durante os voos de rotas domésticas com até duas horas de duração. O mix pode ser degustado com as cervejas Sol e Xingu, tradicionalmente oferecidas pela TAM em seus voos.
No mercado doméstico, incluindo os dados da Pantanal, a TAM aumentou sua oferta em 18,6%, em relação a abril de 2010. A taxa de ocupação foi de 73,2% no mês passado e aumentou 10,6 pontos percentuais na comparação anual.
A empresa destaca o crescimento recorde consecutivo de passageiros transportados em um único dia. No dia 15 do mês passado, mais de 126 mil passageiros voaram com a companhia. No dia 20, saída dos feriados de Tiradentes e Semana Santa, cerca de 131 pessoas embarcaram em voos da TAM e, no dia 25, volta do mesmo feriado, mais de 136 mil clientes.
A ampliação da liderança também foi percebida no segmento de linhas para o exterior, operadas por empresas brasileiras, com participação de mercado de 89,1%. Nos voos internacionais, a TAM atingiu uma taxa de ocupação de 84,2% em abril, como resultado de um aumento de 20,2% na oferta, combinado com crescimento de 36,1% na demanda.
Em nota de divulgação, Líbano Barroso, presidente da TAM Linhas Aéreas diz que o desempenho de abril demonstra o sucesso da estratégia focada no equilíbrio entre a forte alta da taxa de ocupação, combinada com a estabilidade do preço médio pago por passageiro por quilômetro voado, o que favoreceu o crescimento da receita unitária e a redução do custo unitário.
A TAM também anunciou que voltou, nesta semana, a distribuir o Mix Nuts em seu serviço de bordo. Até 15 de julho e entre 14h01 e 18h30, a embalagem em cone com amêndoas chilenas, amendoim, castanha de caju e uva passa preta será oferecida aos passageiros da companhia durante os voos de rotas domésticas com até duas horas de duração. O mix pode ser degustado com as cervejas Sol e Xingu, tradicionalmente oferecidas pela TAM em seus voos.
Maquiagem para vender aeroportos
Em meio às negociações para a concessão de aeroportos à iniciativa privada e para a abertura do capital da Infraero, mudança de critério adotada pela estatal que administra os aeroportos do País "melhora" a avaliação do desempenho dos terminais de passageiros - apontados como a área mais crítica da infraestrutura aeroportuária. De acordo com a nova metodologia adotada pela Infraero, apenas 3 dos aeroportos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 são classificados na situação de saturação crítica, operando no momento acima de 86% de sua capacidade.
Os aeroportos têm capacidade para acolher entre 1,9 milhão de passageiros por ano, caso de Vitória, e 29,2 milhões de passageiros, caso do Galeão, no Rio de Janeiro. Ainda encontram-se em situação crítica os aeroportos de Brasília, Guarulhos (São Paulo) e Cuiabá, segundo a nova metodologia. Nas três cidades, a Infraero planeja a construção de módulos operacionais, que são terminais provisórios.
Também haverá desses módulos operacionais em Campinas, onde o aeroporto de Viracopos deixou a situação de saturação crítica para saturação com atenção, classificação para a qual é usada a cor amarelo nas planilhas da Infraero.
Os módulos operacionais têm custo estimado entre R$ 2,6 milhões e R$ 32,5 milhões, dependendo da cidade. Projeto em discussão na recém-criada Secretaria de Aviação Civil prevê a inauguração de novos terminais ainda neste ano. Tratadas como obras emergenciais, os módulos serão construídos com dispensa de licitação.
A mudança de critérios de avaliação dos terminais de passageiros levou em conta o uso das instalações em mais horas do dia, além da adoção de novas tecnologias pelas companhias aéreas, como o check-in pela internet e terminais de autoatendimento, informou a Infraero. A nova metodologia teria como base a "revisão das pesquisas dos manuais" de órgãos reguladores e operadores internacionais. De acordo com a nova classificação, os aeroportos de Porto Alegre, Salvador, Manaus e Recife passaram a operar seus terminais de passageiros dentro do limite adequado de saturação.
Os aeroportos de Fortaleza, Curitiba, Campinas e Belo Horizonte também foram reclassificados de saturação crítica para saturação de atenção. A mudança de critérios teve reflexos na avaliação do desempenho, sobretudo do embarque e desembarque de passageiros em Porto Alegre. A Secretaria de Aviação Civil insiste em que não haverá problemas com os aeroportos na Copa do Mundo.
Os aeroportos têm capacidade para acolher entre 1,9 milhão de passageiros por ano, caso de Vitória, e 29,2 milhões de passageiros, caso do Galeão, no Rio de Janeiro. Ainda encontram-se em situação crítica os aeroportos de Brasília, Guarulhos (São Paulo) e Cuiabá, segundo a nova metodologia. Nas três cidades, a Infraero planeja a construção de módulos operacionais, que são terminais provisórios.
Também haverá desses módulos operacionais em Campinas, onde o aeroporto de Viracopos deixou a situação de saturação crítica para saturação com atenção, classificação para a qual é usada a cor amarelo nas planilhas da Infraero.
Os módulos operacionais têm custo estimado entre R$ 2,6 milhões e R$ 32,5 milhões, dependendo da cidade. Projeto em discussão na recém-criada Secretaria de Aviação Civil prevê a inauguração de novos terminais ainda neste ano. Tratadas como obras emergenciais, os módulos serão construídos com dispensa de licitação.
A mudança de critérios de avaliação dos terminais de passageiros levou em conta o uso das instalações em mais horas do dia, além da adoção de novas tecnologias pelas companhias aéreas, como o check-in pela internet e terminais de autoatendimento, informou a Infraero. A nova metodologia teria como base a "revisão das pesquisas dos manuais" de órgãos reguladores e operadores internacionais. De acordo com a nova classificação, os aeroportos de Porto Alegre, Salvador, Manaus e Recife passaram a operar seus terminais de passageiros dentro do limite adequado de saturação.
Os aeroportos de Fortaleza, Curitiba, Campinas e Belo Horizonte também foram reclassificados de saturação crítica para saturação de atenção. A mudança de critérios teve reflexos na avaliação do desempenho, sobretudo do embarque e desembarque de passageiros em Porto Alegre. A Secretaria de Aviação Civil insiste em que não haverá problemas com os aeroportos na Copa do Mundo.
Governo federal não sabe o que é aviação comercial!!!!!
Ontem, dia 18, os representantes de TAM, GOL, AZUL, Passaredo, TRIP e Webjet, foram sabatinados na Câmara Federal. Vários temas foram levantados pelos parlamentares, entre eles o assento conforto, a infraestrutura aeroportuária, promoções de passagens, programa de milhagens e o lucro das companhias.
Mas, não se engane, em todas essas discussões, a única coisa que os parlamentares estavam afim mesmo, era de garantir que eles próprios fossem tornados clientes VIP's. O tema mais duramente discutido durante toda a sabatina foi, inacreditavelmente, a dificuldade dos clientes em usar as milhas dos programas de fidelidade das companhias, enquanto assuntos como segurança, infraestrutura aeroportuária, ou nada ligado à gestão governamental, foi simplismente deixado de lado da pauta de discussões, exceto no caso da acessibilidade, afinal uma parlamentar cadeirante sofreu com a falta de estrutura da Infrazero, opsss, Infraero, e os parlamentares jogaram a culpa na companhia aérea.
O deputado César Halum (PPS-TO) provocou risos no plenário da Comissão de Turismo e Desporto, na Câmara Federal, ao relatar suas experiências com as companhias aéreas durante audiência com as mesmas. “Já fui expulso da cadeira conforto, que não é conforto; é saída de emergência. E se terei que operar a saída, a companhia é que tem que me pagar para sentar ali”, afirmou. Tenho a impressão de que o Sr. César Halum, mão entendeu que assento conforto é o nome de um produto, que tem como parte de seus assentos na saída de emergência, onde, de acordo com a ANARC, opsss, ANAC, só podem ocupar pessoas capazes de operar a saída, caso contrário, o passageiro deve ser reacomodado em em outro assento. Além do que, se o senhor não quiser ser instruído, ou se não desejar abrir a saída, com a desculpa de "a empresa deveria lhe pagar", não se preocupe, o senhor será reacomodado em alguma outra fileira de assentos!!!
Não contente com a vergonha alheia referente ao assento conforto, o parlamentar pediu explicações para a Tam sobre um bilhete promocional que comprou e, que, por não ter utilizado a ida, também lhe foi negado o direito de usar a volta. “Tive que comprar uma nova passagem de volta e nem abateram o valor que já tinha pago”, contou. O que prova mais uma vez, que ele não sabe nem como foi parar na Câmara Federal, pois não sabe ler um contrato de transporte aéreo, nem as regras tarifárias que englobam a passagem aérea. Mas, ele não poderia deixar de reclamar, afinal seus interesses particulares devem ser respeitados, afinal, ele é um parlamentar!!!!!! Já que ele não leu, coloco aqui o link para o contrato de transporte aéreo da TAM, para que todos possam ler para o deputado.
Para o deputado Renan Filho (PMDB-AL) as promoções são uma “pegadinha”. “As políticas tarifárias precisam ser mais simples e confiáveis”, disse o deputado, que ainda queixou-se da dificuldade dos consumidores de resgatarem suas milhagens, sendo reiterado por muitos outros parlamentares. O que prova mais uma vez, que lá em Brasília, a única coisa que os parlamentares têm se preocupado são seus próprios interesses.
“A omissão é do governo é da Infraero, é da Anac. Esses órgãos estão mais a serviço das empresas que do consumidor”, acusou o deputado Moreira Mendes (PPS/RO), um dos autores do requerimento para a audiência. O deputado Moreira Mendes, tem quase razão no que diz, exceto na parte em que acusa o governo, a Infrazero e a ANARC de estarem a serviço das empresas aéreas, o que nem de longe ocorre!!!! Empresas aéreas, aeronautas e, com certeza, os clientes sentem falta do DAC, que se preocupava realmente com a aviação. A Infraero esqueceu há muito tempo o que é administrar um aeroporto, e o governo continua dizendo que está tudo bem.
Ainda assim, tentando fazer com que a reunião na Câmara Federal resultasse em alguma coisa, as empresas aéreas foram contundentes em criticar a gestão dos aeroportos e pediram melhorias imediatas. “É evidente que é necessário olhar para estes eventos(Copa do Mundo e Olimpíadas), mas o problema está instalado hoje”, afirmou Paulo Castello Branco, vice-presidente comercial e de Alianças da Tam. “Temos uma Copa do Mundo a cada trimestre”, afirmou Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas. “Esse é apenas um marco oportuno para a sociedade pensar. O governo não fez nada em relação a governança da aviação civil”, completou.
“Não são aeroportos monumentais, mas eficientes. Essa é a tendência mundial e temos que estudar”, disse o vice-presidente de Operações da Webjet Linhas Aéreas Senhor, Júlio Perotti.
No entanto, o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, José Roberto Santiago Gomes (PV/SP), também responsabilizou as companhias pela atual situação dos aeroportos. “É fácil vender passagens com tarifas promocionais, divididas em várias vezes, e não se responsabilizar pelo atendimento dessas pessoas. Quem bom que hoje as pessoas mais simples podem viajar, mas estão sendo tratadas com falta de dignidade nos espaço portuário e nos aviões. E a responsabilidade é de vocês também. Vocês não tiveram carinho com o consumidor”, disse. O que o deputado não entendeu é que as companhias aéreas ATENDEM todos os seus clientes, o que ocorre é que os aeroportos não acompanharam o crescimento da demanda, e, como no Brasil os aeroportos são de gestão exclusiva do governo, quem não ATENDE seus clientes é o governo, através da Infraero.
O governo proporiconou através de várias ações e medidas nos últimos 10 anos, que a população tivesse acesso ao transporte aéreo, o que é muito bom para o Brasil, para as pessoas, para as companhias aéreas, enfim, é bom para todo mundo. O problema foi que o governo impede que as comanhias aéreas invistam nos aeroportos, o que é de interesse das mesmas, e ele próprio também não investe!!!!! Não adianta jogar a culpa nas companhias aéreas, é hora do governo ser maduro o suficiente para admitir as falhas que cometeu e correr contra o tempo para diminuir suas próprias falhas.
Mas, não se engane, em todas essas discussões, a única coisa que os parlamentares estavam afim mesmo, era de garantir que eles próprios fossem tornados clientes VIP's. O tema mais duramente discutido durante toda a sabatina foi, inacreditavelmente, a dificuldade dos clientes em usar as milhas dos programas de fidelidade das companhias, enquanto assuntos como segurança, infraestrutura aeroportuária, ou nada ligado à gestão governamental, foi simplismente deixado de lado da pauta de discussões, exceto no caso da acessibilidade, afinal uma parlamentar cadeirante sofreu com a falta de estrutura da Infrazero, opsss, Infraero, e os parlamentares jogaram a culpa na companhia aérea.
O deputado César Halum (PPS-TO) provocou risos no plenário da Comissão de Turismo e Desporto, na Câmara Federal, ao relatar suas experiências com as companhias aéreas durante audiência com as mesmas. “Já fui expulso da cadeira conforto, que não é conforto; é saída de emergência. E se terei que operar a saída, a companhia é que tem que me pagar para sentar ali”, afirmou. Tenho a impressão de que o Sr. César Halum, mão entendeu que assento conforto é o nome de um produto, que tem como parte de seus assentos na saída de emergência, onde, de acordo com a ANARC, opsss, ANAC, só podem ocupar pessoas capazes de operar a saída, caso contrário, o passageiro deve ser reacomodado em em outro assento. Além do que, se o senhor não quiser ser instruído, ou se não desejar abrir a saída, com a desculpa de "a empresa deveria lhe pagar", não se preocupe, o senhor será reacomodado em alguma outra fileira de assentos!!!
Não contente com a vergonha alheia referente ao assento conforto, o parlamentar pediu explicações para a Tam sobre um bilhete promocional que comprou e, que, por não ter utilizado a ida, também lhe foi negado o direito de usar a volta. “Tive que comprar uma nova passagem de volta e nem abateram o valor que já tinha pago”, contou. O que prova mais uma vez, que ele não sabe nem como foi parar na Câmara Federal, pois não sabe ler um contrato de transporte aéreo, nem as regras tarifárias que englobam a passagem aérea. Mas, ele não poderia deixar de reclamar, afinal seus interesses particulares devem ser respeitados, afinal, ele é um parlamentar!!!!!! Já que ele não leu, coloco aqui o link para o contrato de transporte aéreo da TAM, para que todos possam ler para o deputado.
Para o deputado Renan Filho (PMDB-AL) as promoções são uma “pegadinha”. “As políticas tarifárias precisam ser mais simples e confiáveis”, disse o deputado, que ainda queixou-se da dificuldade dos consumidores de resgatarem suas milhagens, sendo reiterado por muitos outros parlamentares. O que prova mais uma vez, que lá em Brasília, a única coisa que os parlamentares têm se preocupado são seus próprios interesses.
“A omissão é do governo é da Infraero, é da Anac. Esses órgãos estão mais a serviço das empresas que do consumidor”, acusou o deputado Moreira Mendes (PPS/RO), um dos autores do requerimento para a audiência. O deputado Moreira Mendes, tem quase razão no que diz, exceto na parte em que acusa o governo, a Infrazero e a ANARC de estarem a serviço das empresas aéreas, o que nem de longe ocorre!!!! Empresas aéreas, aeronautas e, com certeza, os clientes sentem falta do DAC, que se preocupava realmente com a aviação. A Infraero esqueceu há muito tempo o que é administrar um aeroporto, e o governo continua dizendo que está tudo bem.
Ainda assim, tentando fazer com que a reunião na Câmara Federal resultasse em alguma coisa, as empresas aéreas foram contundentes em criticar a gestão dos aeroportos e pediram melhorias imediatas. “É evidente que é necessário olhar para estes eventos(Copa do Mundo e Olimpíadas), mas o problema está instalado hoje”, afirmou Paulo Castello Branco, vice-presidente comercial e de Alianças da Tam. “Temos uma Copa do Mundo a cada trimestre”, afirmou Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas. “Esse é apenas um marco oportuno para a sociedade pensar. O governo não fez nada em relação a governança da aviação civil”, completou.
“Não são aeroportos monumentais, mas eficientes. Essa é a tendência mundial e temos que estudar”, disse o vice-presidente de Operações da Webjet Linhas Aéreas Senhor, Júlio Perotti.
No entanto, o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, José Roberto Santiago Gomes (PV/SP), também responsabilizou as companhias pela atual situação dos aeroportos. “É fácil vender passagens com tarifas promocionais, divididas em várias vezes, e não se responsabilizar pelo atendimento dessas pessoas. Quem bom que hoje as pessoas mais simples podem viajar, mas estão sendo tratadas com falta de dignidade nos espaço portuário e nos aviões. E a responsabilidade é de vocês também. Vocês não tiveram carinho com o consumidor”, disse. O que o deputado não entendeu é que as companhias aéreas ATENDEM todos os seus clientes, o que ocorre é que os aeroportos não acompanharam o crescimento da demanda, e, como no Brasil os aeroportos são de gestão exclusiva do governo, quem não ATENDE seus clientes é o governo, através da Infraero.
O governo proporiconou através de várias ações e medidas nos últimos 10 anos, que a população tivesse acesso ao transporte aéreo, o que é muito bom para o Brasil, para as pessoas, para as companhias aéreas, enfim, é bom para todo mundo. O problema foi que o governo impede que as comanhias aéreas invistam nos aeroportos, o que é de interesse das mesmas, e ele próprio também não investe!!!!! Não adianta jogar a culpa nas companhias aéreas, é hora do governo ser maduro o suficiente para admitir as falhas que cometeu e correr contra o tempo para diminuir suas próprias falhas.
BEA diz que quebra cabeças fica pronto em junho
Os pilotos do voo AF 447 da Air France, que se caiu no Atlântico em 1º de Junho de 2009, evitaram a zona de turbulência. Esta é uma das conclusões tiradas da análise das caixas pretas do Airbus, que serão conhecidas nos finais de Junho, tal como as verdadeiras causas do acidente aéreo.
Apesar de ser certo que os pilotos conseguiram desviar a aeronave de um aglomerado de nuvens "cumulus nimbus", responsáveis pela forte turbulência, desconhece-se, ainda, se a tempestade foi ou não responsável pela queda do avião, na sua viagem entre o Rio de Janeiro e Paris.
Estes pormenores sobre o conteúdo das caixas negras foram revelados, ontem, pelo jornal francês "Le Parisien". Contudo, o secretário de Estado dos Transportes francês, Thierry Mariano, anunciou, ontem, que em Junho será possível conhecer os resultados da análise às caixas negras do avião.
E, por sua vez, os investigadores do Escritório de Investigação e Análises (BEA) anunciaram terem "quase a certeza" de que poderão determinar com sucesso o que provocou o acidente do avião da Air France.
"A recolha da totalidade dos dados das gravações sonoras e dos parâmetros de voo dão-nos quase a certeza que vamos poder esclarecer o acidente", divulgou o BEA em comunicado. Para já, as autoridades recusam dar mais informações, alegando que as investigações ainda não estão concluídas.
"Há várias centenas de parâmetros" e apesar de a maioria já ter sido analisada, as conclusões sobre o acidente do avião só poderão ser apresentadas quando todas tiverem sido avaliadas, vincou Thierry Mariano.
Uma disputa entre Airbus e Air France surge no momento em que aumenta a pressão para explicar, por meio dos dados recuperados das caixas-pretas da aeronave, o acidente com o voo 447, que fazia a rota Rio de Janeiro-Paris em 2009. A tensão foi lançada por autoridades de alto escalão após dias de informações na imprensa apontando possíveis culpados e da divulgação de que o avião não sofreu grandes falhas mecânicas.
O presidente-executivo da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, fez um apelo à imprensa, nesta quinta-feira, para ter cautela ao tratar das possíveis causas do acidente, que devem ser descobertas em semanas. "É impossível tirar quaisquer conclusões hoje sobre qualquer tipo de responsabilidade", disse. "Vamos esperar até que os especialistas nos enviem uma mensagem coerente antes de irmos numa direção ou em outra e especular", acrescentou, ao minimizar perguntas sobre seu futuro no comando da Air France-KLM, controladora da companhia aérea.
No entanto, em comentários captados posteriormente por um microfone e retransmitido por jornalistas, o executivo disse a um colega: "O jeito que respondi foi um pouco rude, mas eu tive de fazer isso por causa da Airbus".
Representantes da Air France se irritaram com o fato de a Airbus, fabricante do avião que caiu no oceano Atlântico matando todas as 228 pessoas a bordo, se apressar em divulgar que a leitura inicial das caixas-pretas não identificou falhas mecânicas, informando às companhias aéreas que não tem novas recomendações de segurança. "Não foi uma jogada muito limpa", disse à Agência Reuters uma fonte familiarizada com o pensamento da companhia aérea, acrescentando que o comportamento quebrou uma convenção.
A Air France também se irritou com a divulgação do boletim da Airbus pelo jornal Le Figaro, que publicou matéria apontando o dedo para a tripulação da Air France. A rádio Europe 1, porém, relatou nesta quinta-feira que a tripulação não era a responsável pela tragédia, deixando incertezas sobre as causas do acidente.
As reputações de ambas as companhias está em jogo por conta de um dos mais chocantes e inexplicáveis desastres aéreos da história. As duas enfrentam uma investigação criminal e podem ser alvo de possíveis reclamações das famílias das vítimas na Justiça.
Além de acontecer em meio a grande interesse da mídia, a análise dos dados das caixas-pretas também ocorre semanas antes da feira de aviação de Paris, em que a Airbus pretende anunciar um grande número de novas encomendas.
A Airbus negou que tenha vazado o boletim que enviou a cerca de 100 companhias aéreas, disse que o documento foi aprovado pelo BEA, escritório que investiga acidentes aéreos na França, e que lidera a busca pelas causas da tragédia. "Nosso relacionamento com a Air France é sólido", disse uma porta-voz da Airbus em Toulouse.
"Eles operam todos os nossos produtos, incluindo 180 aeronaves. Dividimos com a Air France o custo das buscas (pelas caixas-pretas) e todos temos interesse de apoiar as investigações e entender o que causou a trágica perda do voo 447", acrescentou. Uma porta-voz da Air France também negou desentendimentos com a fabricante.
Pierre-Henri Gourgeon, que já chefiou a autoridade de aviação civil da França, disse que a Air France revisou todas as suas normas de segurança. “A história provou que acidentes aéreos são geralmente o produto de diversos elementos que coincidem em um mesmo momento e lugar", afirmou. "Se surgir algo na investigação que ainda não cobrimos com as medidas já tomadas, vamos adotá-las para garantir que um evento como esse jamais se repita."
O presidente-executivo da Air France foi reeleito para o cargo por mais quatro anos pelo conselho da empresa nesta quinta-feira, mas a decisão precisa será aprovada pelos acionistas em julho, podendo acontecer simultaneamente à publicação das descobertas preliminares da BEA sobre o acidente de 2009.
Apesar de ser certo que os pilotos conseguiram desviar a aeronave de um aglomerado de nuvens "cumulus nimbus", responsáveis pela forte turbulência, desconhece-se, ainda, se a tempestade foi ou não responsável pela queda do avião, na sua viagem entre o Rio de Janeiro e Paris.
Estes pormenores sobre o conteúdo das caixas negras foram revelados, ontem, pelo jornal francês "Le Parisien". Contudo, o secretário de Estado dos Transportes francês, Thierry Mariano, anunciou, ontem, que em Junho será possível conhecer os resultados da análise às caixas negras do avião.
E, por sua vez, os investigadores do Escritório de Investigação e Análises (BEA) anunciaram terem "quase a certeza" de que poderão determinar com sucesso o que provocou o acidente do avião da Air France.
"A recolha da totalidade dos dados das gravações sonoras e dos parâmetros de voo dão-nos quase a certeza que vamos poder esclarecer o acidente", divulgou o BEA em comunicado. Para já, as autoridades recusam dar mais informações, alegando que as investigações ainda não estão concluídas.
"Há várias centenas de parâmetros" e apesar de a maioria já ter sido analisada, as conclusões sobre o acidente do avião só poderão ser apresentadas quando todas tiverem sido avaliadas, vincou Thierry Mariano.
Uma disputa entre Airbus e Air France surge no momento em que aumenta a pressão para explicar, por meio dos dados recuperados das caixas-pretas da aeronave, o acidente com o voo 447, que fazia a rota Rio de Janeiro-Paris em 2009. A tensão foi lançada por autoridades de alto escalão após dias de informações na imprensa apontando possíveis culpados e da divulgação de que o avião não sofreu grandes falhas mecânicas.
O presidente-executivo da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, fez um apelo à imprensa, nesta quinta-feira, para ter cautela ao tratar das possíveis causas do acidente, que devem ser descobertas em semanas. "É impossível tirar quaisquer conclusões hoje sobre qualquer tipo de responsabilidade", disse. "Vamos esperar até que os especialistas nos enviem uma mensagem coerente antes de irmos numa direção ou em outra e especular", acrescentou, ao minimizar perguntas sobre seu futuro no comando da Air France-KLM, controladora da companhia aérea.
No entanto, em comentários captados posteriormente por um microfone e retransmitido por jornalistas, o executivo disse a um colega: "O jeito que respondi foi um pouco rude, mas eu tive de fazer isso por causa da Airbus".
Representantes da Air France se irritaram com o fato de a Airbus, fabricante do avião que caiu no oceano Atlântico matando todas as 228 pessoas a bordo, se apressar em divulgar que a leitura inicial das caixas-pretas não identificou falhas mecânicas, informando às companhias aéreas que não tem novas recomendações de segurança. "Não foi uma jogada muito limpa", disse à Agência Reuters uma fonte familiarizada com o pensamento da companhia aérea, acrescentando que o comportamento quebrou uma convenção.
A Air France também se irritou com a divulgação do boletim da Airbus pelo jornal Le Figaro, que publicou matéria apontando o dedo para a tripulação da Air France. A rádio Europe 1, porém, relatou nesta quinta-feira que a tripulação não era a responsável pela tragédia, deixando incertezas sobre as causas do acidente.
As reputações de ambas as companhias está em jogo por conta de um dos mais chocantes e inexplicáveis desastres aéreos da história. As duas enfrentam uma investigação criminal e podem ser alvo de possíveis reclamações das famílias das vítimas na Justiça.
Além de acontecer em meio a grande interesse da mídia, a análise dos dados das caixas-pretas também ocorre semanas antes da feira de aviação de Paris, em que a Airbus pretende anunciar um grande número de novas encomendas.
A Airbus negou que tenha vazado o boletim que enviou a cerca de 100 companhias aéreas, disse que o documento foi aprovado pelo BEA, escritório que investiga acidentes aéreos na França, e que lidera a busca pelas causas da tragédia. "Nosso relacionamento com a Air France é sólido", disse uma porta-voz da Airbus em Toulouse.
"Eles operam todos os nossos produtos, incluindo 180 aeronaves. Dividimos com a Air France o custo das buscas (pelas caixas-pretas) e todos temos interesse de apoiar as investigações e entender o que causou a trágica perda do voo 447", acrescentou. Uma porta-voz da Air France também negou desentendimentos com a fabricante.
Pierre-Henri Gourgeon, que já chefiou a autoridade de aviação civil da França, disse que a Air France revisou todas as suas normas de segurança. “A história provou que acidentes aéreos são geralmente o produto de diversos elementos que coincidem em um mesmo momento e lugar", afirmou. "Se surgir algo na investigação que ainda não cobrimos com as medidas já tomadas, vamos adotá-las para garantir que um evento como esse jamais se repita."
O presidente-executivo da Air France foi reeleito para o cargo por mais quatro anos pelo conselho da empresa nesta quinta-feira, mas a decisão precisa será aprovada pelos acionistas em julho, podendo acontecer simultaneamente à publicação das descobertas preliminares da BEA sobre o acidente de 2009.
TAM avalia sua possível participação na privatização de aeroportos
O vice-presidente comercial e de Alianças da Tam, Paulo Castello Branco, revelou que a Tam está estudando a possibilidade de participar da licitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte – um dos primeiros modelos de concessão à iniciativa privada de um aeroporto brasileiro, com edital já lançado.
“Nós estamos estudando nesta semana o edital. Vamos analisar o investimento para ver se, dentro de uma demanda de passageiros, se faz sentido esse investimento”, revelou Branco ao final da audiência pública que discutiu ontem (quarta-feira, dia 18) a situação das companhias aéreas, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Segundo ele, a empresa ainda não tem um posicionamento definido quanto à participação na gestão aeroportuária, mas não descarta a possibilidade. A Tam, segundo o executivo, tem acompanhado as movimentações do governo que tem sinalizado ao mercado que dará “um choque de gestão na Infraero”, mas ainda falta a definição do modelo que será utilizado.
De acordo com a Anac, no caso de privatização dos aeroportos, as companhias aéreas não poderão ter mais que 10% de capital, justamente para evitar a concentração de slots de uma determinada companhia que eventualmente tenha a gestão do aeroporto. “Nós temos interesse em examinar essa situação. Mas precisamos saber qual será o modelo para saber se vamos investir ou não”, disse Branco.
Para ele, a concorrência entre os aeroportos beneficiaria o surgimento, no Brasil, de empresas verdadeiramente de low cost, que atuam no mercado vendendo tarifas mais baratas.
“Eu recebo na Tam de sete a dez presidentes de aeroportos no Exterior oferecendo o aeroporto. Se você tem concorrência, o aeroporto tem interesse em atrair nós, operadores de aviação, oferecendo tarifas mais baixas, criando melhores condições.”
As companhias brasileiras que praticam preços mais baixos, na avaliação do vice-presidente da Tam, não podem se caracterizar como low cost, como auto denominou o vice-presidente de Operações da Webjet, Júlio Perotti, durante a audiência.
“As tarifas estão cada vez mais próximas porque os custos das empresas são muito semelhantes. O que eu pago de querosene no aeroporto de Congonhas é o mesmo que a Gol paga. O que eu pago de tarifas aeroportuárias no aeroporto de Brasília, a Webjet paga e a Azul também. As empresas não têm uma margem de manobra como se tem no Exterior. O que você tem empresas com tarifas mais baixas, apontando para um modelo low cost, mas cobrando por todos os serviços adicionais.”
“Nós estamos estudando nesta semana o edital. Vamos analisar o investimento para ver se, dentro de uma demanda de passageiros, se faz sentido esse investimento”, revelou Branco ao final da audiência pública que discutiu ontem (quarta-feira, dia 18) a situação das companhias aéreas, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Segundo ele, a empresa ainda não tem um posicionamento definido quanto à participação na gestão aeroportuária, mas não descarta a possibilidade. A Tam, segundo o executivo, tem acompanhado as movimentações do governo que tem sinalizado ao mercado que dará “um choque de gestão na Infraero”, mas ainda falta a definição do modelo que será utilizado.
De acordo com a Anac, no caso de privatização dos aeroportos, as companhias aéreas não poderão ter mais que 10% de capital, justamente para evitar a concentração de slots de uma determinada companhia que eventualmente tenha a gestão do aeroporto. “Nós temos interesse em examinar essa situação. Mas precisamos saber qual será o modelo para saber se vamos investir ou não”, disse Branco.
Para ele, a concorrência entre os aeroportos beneficiaria o surgimento, no Brasil, de empresas verdadeiramente de low cost, que atuam no mercado vendendo tarifas mais baratas.
“Eu recebo na Tam de sete a dez presidentes de aeroportos no Exterior oferecendo o aeroporto. Se você tem concorrência, o aeroporto tem interesse em atrair nós, operadores de aviação, oferecendo tarifas mais baixas, criando melhores condições.”
As companhias brasileiras que praticam preços mais baixos, na avaliação do vice-presidente da Tam, não podem se caracterizar como low cost, como auto denominou o vice-presidente de Operações da Webjet, Júlio Perotti, durante a audiência.
“As tarifas estão cada vez mais próximas porque os custos das empresas são muito semelhantes. O que eu pago de querosene no aeroporto de Congonhas é o mesmo que a Gol paga. O que eu pago de tarifas aeroportuárias no aeroporto de Brasília, a Webjet paga e a Azul também. As empresas não têm uma margem de manobra como se tem no Exterior. O que você tem empresas com tarifas mais baixas, apontando para um modelo low cost, mas cobrando por todos os serviços adicionais.”
Operação de resgate dos corpos começa na Argentina
Membros da Defesa Civil, policiais e bombeiros iniciaram nesta quinta-feira os trabalhos de resgate dos corpos dos 22 mortos em consequência da queda de um avião comercial em uma região afastada da Patagônia argentina, informou a companhia aérea.
A empresa disse ter recebido uma comunicação de emergência do avião por volta das 21h (mesmo horário de Brasília), quando a aeronave estava na metade de seu trajeto previsto. A prefeita de Los Menucos, afirmou à mídia argentina que um homem havia visto uma bola de fogo no céu e alertou as autoridades.
Segundo ela, o local da queda é de difícil acesso, principalmente no escuro. “Não há sinal de telefone celular na região. É um local desabitado e muito frio”, disse.
"É uma situação muito complicada, muito dolorosa. Não há sobreviventes", disse Mabel Yahuar, prefeita da localidade de Los Menucos, na Província de Río Negro, cerca de 25 quilômetros de onde foram encontrados os destroços do avião.
Ismael Ali, diretor do hospital de Los Menucos, também confirmou que não foram encontrados sobreviventes entre os 22 ocupantes do voo. A autoridade médica disse à emissora "C5N" que tudo o que sobrou do avião "foram pedaços carbonizados".
As equipes "continuam trabalhando na área realizando operações de resgate dos corpos", indica um comunicado da companhia argentina Sol, responsável pela aeronave que caiu em uma área inóspita da província de Río Negro.
O acidente, que em princípio foi atribuído à acumulação de gelo nas asas e aerofólios do avião, tirou a vida dos 19 passageiros, entre eles uma jovem de 20 anos e seu bebê de 10 meses, e três tripulantes da companhia aérea, que resolveu suspender seus voos no sul do país nesta quinta-feira.
A empresa esclareceu no comunicado que, "diante de alguns episódios inexatos e falsos, reitera que até o momento não existe evidência alguma sobre as causas do acidente que será investigado oportunamente pela Junta de Acidentes da Administração Nacional de Aviação Civil".
"É imprudente falar das causas desta tragédia: é preciso esperar as perícias técnicas tanto da Junta de Acidentes Aeronáuticos como da SAAB, a fabricante sueca do avião", ressaltou aos jornalistas Carlos Rinzelli, diretor do sindicato de pilotos.
"É preciso esperar pelo menos dois meses para ter um julgamento certo do ocorrido, avaliar as circunstâncias. Os aviões que estão voando cumprem com todas as medidas de segurança", declarou o sindicalista.
Também compareceram à área do acidente a prefeita de Menucos, Mabel Yahuar, e funcionários do município, que comprovaram que não houve sobreviventes. O local da tragédia, onde operam cerca de 60 bombeiros e membros da Defesa Civil, foi cercado para que os peritos possam concluir seu trabalho.
A empresa Sol se dedica aos voos regionais que não são cobertos pelas grandes companhias aéreas e o avião se dirigia à cidade de Comodoro Rivadavia, no extremo sul da Argentina, depois de escalas em localidades do oeste, centro e sudoeste do país.
O vice-presidente da companhia aérea Sol, Juan Nifeneger, afirmou nesta quinta-feira que não há registro de falhas técnicas no avião que caiu na Patagônia. Nifeneger ainda disse que a empresa possui uma frota com seis aviões Saab 340 e que a aeronave que sofreu o acidente era um modelo do ano 87, 88, de "alta qualidade" e "permanentemente monitorado pela ANAC(da Argentina)". Segundo o vice-presidente da Sol, os pilotos tinham muita experiência e eram meticulosos.
A empresa disse ter recebido uma comunicação de emergência do avião por volta das 21h (mesmo horário de Brasília), quando a aeronave estava na metade de seu trajeto previsto. A prefeita de Los Menucos, afirmou à mídia argentina que um homem havia visto uma bola de fogo no céu e alertou as autoridades.
Segundo ela, o local da queda é de difícil acesso, principalmente no escuro. “Não há sinal de telefone celular na região. É um local desabitado e muito frio”, disse.
"É uma situação muito complicada, muito dolorosa. Não há sobreviventes", disse Mabel Yahuar, prefeita da localidade de Los Menucos, na Província de Río Negro, cerca de 25 quilômetros de onde foram encontrados os destroços do avião.
Ismael Ali, diretor do hospital de Los Menucos, também confirmou que não foram encontrados sobreviventes entre os 22 ocupantes do voo. A autoridade médica disse à emissora "C5N" que tudo o que sobrou do avião "foram pedaços carbonizados".
As equipes "continuam trabalhando na área realizando operações de resgate dos corpos", indica um comunicado da companhia argentina Sol, responsável pela aeronave que caiu em uma área inóspita da província de Río Negro.
O acidente, que em princípio foi atribuído à acumulação de gelo nas asas e aerofólios do avião, tirou a vida dos 19 passageiros, entre eles uma jovem de 20 anos e seu bebê de 10 meses, e três tripulantes da companhia aérea, que resolveu suspender seus voos no sul do país nesta quinta-feira.
A empresa esclareceu no comunicado que, "diante de alguns episódios inexatos e falsos, reitera que até o momento não existe evidência alguma sobre as causas do acidente que será investigado oportunamente pela Junta de Acidentes da Administração Nacional de Aviação Civil".
"É imprudente falar das causas desta tragédia: é preciso esperar as perícias técnicas tanto da Junta de Acidentes Aeronáuticos como da SAAB, a fabricante sueca do avião", ressaltou aos jornalistas Carlos Rinzelli, diretor do sindicato de pilotos.
"É preciso esperar pelo menos dois meses para ter um julgamento certo do ocorrido, avaliar as circunstâncias. Os aviões que estão voando cumprem com todas as medidas de segurança", declarou o sindicalista.
Também compareceram à área do acidente a prefeita de Menucos, Mabel Yahuar, e funcionários do município, que comprovaram que não houve sobreviventes. O local da tragédia, onde operam cerca de 60 bombeiros e membros da Defesa Civil, foi cercado para que os peritos possam concluir seu trabalho.
A empresa Sol se dedica aos voos regionais que não são cobertos pelas grandes companhias aéreas e o avião se dirigia à cidade de Comodoro Rivadavia, no extremo sul da Argentina, depois de escalas em localidades do oeste, centro e sudoeste do país.
O vice-presidente da companhia aérea Sol, Juan Nifeneger, afirmou nesta quinta-feira que não há registro de falhas técnicas no avião que caiu na Patagônia. Nifeneger ainda disse que a empresa possui uma frota com seis aviões Saab 340 e que a aeronave que sofreu o acidente era um modelo do ano 87, 88, de "alta qualidade" e "permanentemente monitorado pela ANAC(da Argentina)". Segundo o vice-presidente da Sol, os pilotos tinham muita experiência e eram meticulosos.
Saab 340 cai na Argentina
Um avião operado pela companhia aérea SOL Airlines, com 22 pessoas a bordo, caiu na região sul da Patagônia, na Argentina, na noite desta quarta-feira. A aeronave, um Saab 340 biturbo, desapareceu no trajeto entre as cidades de Neuquén e Comodoro Rivadavia, 1.800 km a sudoeste de Buenos Aires. A região do acidente fica ao sul da turística cidade de Bariloche, junto à cordilheira dos Andes.
Segundo a companhia aérea, o voo 5428 cumpria a rota Córdoba-Mendoza-Neuquén-Comodoro Rivadavia, decolou de Neuquén às 20h08 (local) e emitiu um sinal de emergência às 20h50 (local), sumindo dos radares. O trecho seria voado em 1h50. O combustível seria suficiente para três horas de voo.
De acordo com nota divulgada no portal da SOL, a aeronave transportava 22 pessoas: 18 passageiros adultos, um menor e três tripulantes - dois pilotos e uma aeromoça. Não há ainda informações sobre mortos ou sobreviventes. Há patrulhas e ambulâncias na região.
"A companhia aérea já realizou todos os protocolos comuns a este tipo de situação, avisando os aeroportos envolvidos (na decolagem e na previsão de aterrissagem), os aeroportos alternativos, o centro de controle aéreo da Administração Nacional de Aviação Civil e a Secretaria de Transporte da Argentina", disse a empresa, que não publicou a lista de passageiros.
Um porta-voz do governo de Río Negro disse a uma emissora local que a aeronave enviara três avisos de emergência porque uma de suas asas teria congelado. A companhia aérea disponibilizou um número de telefone exclusivo para atender familiares das pessoas que estavam no voo: 0810.122.7765
As agências internacionais de notícias informam que uma testemunha disse ter visto uma “bola de fogo caindo em uma zona desértica” pouco depois de o avião emitir alerta de emergência. A região é conhecida por Prahuaniyeu.
De acordo com a prefeita de Los Menucos, Isabel Yahuar, na região não há sinal para telefone celular. “É uma zona desabitada, faz muito frio e as condições de resgate são difíceis”, disse.
Segundo a companhia aérea, o voo 5428 cumpria a rota Córdoba-Mendoza-Neuquén-Comodoro Rivadavia, decolou de Neuquén às 20h08 (local) e emitiu um sinal de emergência às 20h50 (local), sumindo dos radares. O trecho seria voado em 1h50. O combustível seria suficiente para três horas de voo.
De acordo com nota divulgada no portal da SOL, a aeronave transportava 22 pessoas: 18 passageiros adultos, um menor e três tripulantes - dois pilotos e uma aeromoça. Não há ainda informações sobre mortos ou sobreviventes. Há patrulhas e ambulâncias na região.
"A companhia aérea já realizou todos os protocolos comuns a este tipo de situação, avisando os aeroportos envolvidos (na decolagem e na previsão de aterrissagem), os aeroportos alternativos, o centro de controle aéreo da Administração Nacional de Aviação Civil e a Secretaria de Transporte da Argentina", disse a empresa, que não publicou a lista de passageiros.
Um porta-voz do governo de Río Negro disse a uma emissora local que a aeronave enviara três avisos de emergência porque uma de suas asas teria congelado. A companhia aérea disponibilizou um número de telefone exclusivo para atender familiares das pessoas que estavam no voo: 0810.122.7765
As agências internacionais de notícias informam que uma testemunha disse ter visto uma “bola de fogo caindo em uma zona desértica” pouco depois de o avião emitir alerta de emergência. A região é conhecida por Prahuaniyeu.
De acordo com a prefeita de Los Menucos, Isabel Yahuar, na região não há sinal para telefone celular. “É uma zona desabitada, faz muito frio e as condições de resgate são difíceis”, disse.
18 de maio de 2011
Viracopos, a nova saída de drogas do Brasil
A Polícia Federal do Brasil incluiu o aeroporto na rota do tráfico internacional de drogas, devido ao aumento substancial de apreensões registadas desde que a TAP começou a operar no local. Até Junho passado, quando a companhia portuguesa passou a realizar três voos semanais para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 100 quilómetros de São Paulo, não havia sido feita nenhuma apreensão; depois dessa data foram registados nove casos. Viracopos estava há quase duas décadas sem contar com voos internacionais.
Segundo a Polícia Federal, a retomada de voos regulares para o estrangeiro é a principal causa que justifica o disparo do tráfico. Depois da TAP, a uruguaia Pluna (em Dezembro), e a American Airlines passaram a usar este aeroporto nas suas rotas.
Entre os passageiros detidos desde Junho, conta-se um português, apanhado com 1,6 quilos de cocaína na bagagem de mão. Além do português, também há tchecos, romenos e brasileiros. Jessé de Almeida, da assessoria de comunicação da Polícia Federal de Campinas, acredita que a droga, proveniente da Bolívia e da Colômbia, tem Lisboa - e a partir daí toda a Europa - como destino final.
O fato de a estrutura deste aeroporto, assim como das forças de segurança presentes na infra-estrutura, não terem acompanhado o número crescente de passageiros é uma das causas apontadas para o problema.
Em comparação com 2009, o total de passageiros em Viracopos triplicou em 2010 para mais de 5 milhões de passageiros, mas a Polícia Federal presente no aeroporto não acompanhou o crescimento. Segundo um polícial de Viracopos que pediu o anonimato, o único equipamento à disposição para detectar drogas é o raio-X. Já Jessé de Almeida aponta que o aeroporto não tem seguranças a mais, "mas também não está um caos". Sobre a falta de outros equipamentos, diz, o treino dado às forças de segurança compensa essa falha. Tem sido assim, a olho e com um labrador treinado para o efeito, que a maioria das apreensões de droga vão sendo feitas naquele aeroporto.
Das nove ocorrências já registadas este ano pela Polícia Federal em Viracopos, oito eram estrangeiros com um total de 51,16 quilos de cocaína apreendidos. O outro era um brasileiro com 500 microcomprimidos de LSD. A maior apreensão foi registada em Abril, quando um estudante de Cabo Verde carregava consigo 24 quilos de cocaína em 112 sutiãs.
Além do tráfico de droga, o aumento do fluxo de passageiros neste aeroporto também fez crescer o total de roubos registados, especialmente o furto de notebooks. Foram 600 em 2010.
Segundo a Polícia Federal, a retomada de voos regulares para o estrangeiro é a principal causa que justifica o disparo do tráfico. Depois da TAP, a uruguaia Pluna (em Dezembro), e a American Airlines passaram a usar este aeroporto nas suas rotas.
Entre os passageiros detidos desde Junho, conta-se um português, apanhado com 1,6 quilos de cocaína na bagagem de mão. Além do português, também há tchecos, romenos e brasileiros. Jessé de Almeida, da assessoria de comunicação da Polícia Federal de Campinas, acredita que a droga, proveniente da Bolívia e da Colômbia, tem Lisboa - e a partir daí toda a Europa - como destino final.
O fato de a estrutura deste aeroporto, assim como das forças de segurança presentes na infra-estrutura, não terem acompanhado o número crescente de passageiros é uma das causas apontadas para o problema.
Em comparação com 2009, o total de passageiros em Viracopos triplicou em 2010 para mais de 5 milhões de passageiros, mas a Polícia Federal presente no aeroporto não acompanhou o crescimento. Segundo um polícial de Viracopos que pediu o anonimato, o único equipamento à disposição para detectar drogas é o raio-X. Já Jessé de Almeida aponta que o aeroporto não tem seguranças a mais, "mas também não está um caos". Sobre a falta de outros equipamentos, diz, o treino dado às forças de segurança compensa essa falha. Tem sido assim, a olho e com um labrador treinado para o efeito, que a maioria das apreensões de droga vão sendo feitas naquele aeroporto.
Das nove ocorrências já registadas este ano pela Polícia Federal em Viracopos, oito eram estrangeiros com um total de 51,16 quilos de cocaína apreendidos. O outro era um brasileiro com 500 microcomprimidos de LSD. A maior apreensão foi registada em Abril, quando um estudante de Cabo Verde carregava consigo 24 quilos de cocaína em 112 sutiãs.
Além do tráfico de droga, o aumento do fluxo de passageiros neste aeroporto também fez crescer o total de roubos registados, especialmente o furto de notebooks. Foram 600 em 2010.
Airbus X Boeing, a disputa sem fim
Um tribunal comercial derrubou parcialmente uma determinação judicial acusando países-membros da União Europeia de fornecerem subsídios ilegais à Airbus, mas afirmou que a fabricante de aeronaves recebeu bilhões de dólares injustamente que acabaram prejudicando a rival norte-americana Boeing.
Apoiando um recurso feito pelos países europeus, juízes da Organização Mundial do Comércio (OMC) concordaram que empréstimos governamentais para ajudar a Airbus a desenvolver o maior avião comercial a jato do mundo, o A380, não haviam infringido a proibição de subsídios à exportação, a categoria mais severa de ajuda financeira que pode distorcer a competição do mercado.
No entanto, autoridades norte-americanas disseram que a OMC deu razão a reclamações de que a gigante europeia recebeu subsídios de 18 bilhões de dólares que prejudicaram injustamente a Boeing e seus funcionários.
A entidade deu à UE seis meses para cortar os subsídios ou eliminar seus efeitos, afirmaram autoridades dos Estados Unidos.
Ambos os lados da disputa comemoraram vitória após a OMC divulgar seu último relatório sobre o caso, que se tornou a maior disputa comercial do mundo, afetando mais de 100 mil trabalhadores da indústria aeroespacial.
Mas ambas as empresas rapidamente discordaram sobre o significado do relatório para a próxima geração de aeronaves da Airbus, o A350, que está sendo desenvolvido para competir com o Dreamliner 787, da Boeing.
Há temores no setor de que as discordâncias sobre a forma como o A350 é desenvolvido possam agravar a disputa comercial.
Os EUA querem que os países que fundaram a Airbus há 40 anos --Grã-Bretanha, França, Alemanha e Espanha-- não realizem mais empréstimos futuros, afirmando que os financiamentos se revelaram injustos mesmo após a decisão sobre subsídios à exportação.
Washington diz que a Airbus, cuja controladora EADS possui em caixa 17 bilhões de dólares, pode facilmente sustentar-se sozinha.
O presidente-executivo da Airbus, Tom Enders, afirmou que a Airbus pode e deve continuar suas parcerias com governos para desenvolver aviões, em um sinal de que irá manter os esforços para negociar empréstimos do Estado para o A350.
Já o gabinete do conselheiro-geral da Secretaria de Comércio dos EUA, Tim Reif, disse que a expectativa é que a União Europeia e os governos ligados à Airbus reprimam ajuda futura para o lançamento de produtos.
Apoiando um recurso feito pelos países europeus, juízes da Organização Mundial do Comércio (OMC) concordaram que empréstimos governamentais para ajudar a Airbus a desenvolver o maior avião comercial a jato do mundo, o A380, não haviam infringido a proibição de subsídios à exportação, a categoria mais severa de ajuda financeira que pode distorcer a competição do mercado.
No entanto, autoridades norte-americanas disseram que a OMC deu razão a reclamações de que a gigante europeia recebeu subsídios de 18 bilhões de dólares que prejudicaram injustamente a Boeing e seus funcionários.
A entidade deu à UE seis meses para cortar os subsídios ou eliminar seus efeitos, afirmaram autoridades dos Estados Unidos.
Ambos os lados da disputa comemoraram vitória após a OMC divulgar seu último relatório sobre o caso, que se tornou a maior disputa comercial do mundo, afetando mais de 100 mil trabalhadores da indústria aeroespacial.
Mas ambas as empresas rapidamente discordaram sobre o significado do relatório para a próxima geração de aeronaves da Airbus, o A350, que está sendo desenvolvido para competir com o Dreamliner 787, da Boeing.
Há temores no setor de que as discordâncias sobre a forma como o A350 é desenvolvido possam agravar a disputa comercial.
Os EUA querem que os países que fundaram a Airbus há 40 anos --Grã-Bretanha, França, Alemanha e Espanha-- não realizem mais empréstimos futuros, afirmando que os financiamentos se revelaram injustos mesmo após a decisão sobre subsídios à exportação.
Washington diz que a Airbus, cuja controladora EADS possui em caixa 17 bilhões de dólares, pode facilmente sustentar-se sozinha.
O presidente-executivo da Airbus, Tom Enders, afirmou que a Airbus pode e deve continuar suas parcerias com governos para desenvolver aviões, em um sinal de que irá manter os esforços para negociar empréstimos do Estado para o A350.
Já o gabinete do conselheiro-geral da Secretaria de Comércio dos EUA, Tim Reif, disse que a expectativa é que a União Europeia e os governos ligados à Airbus reprimam ajuda futura para o lançamento de produtos.
Finalmente, a dignidade!
Logo após a falência da saudosa VASP, suas aeronaves foram sendo canibalizadas em cemitérios nos aeroportos de todo o Brasil. Uma cena muito triste para todos os amantes da aviação... Quando a Infraero, em parceria com o CNJ, resolveram botar um ponto final nos cemitérios, confesso que cheguei a ficar com medo do que fosse acontecer com os 'breguinhas', medo de que fossem simplismente desmanchados, reciclados, ou qualquer coisa do gênero!!!!
Parte de minha angústia fica por conta de uma aeronave em especial, o B737-200, de matrícula PP-SMA, uma aeronave com uma história de dar inveja à muita gente!!!! O SMA, foi o primeiro Boeing da família 737 do Brasil e da América Latina. Foi recordista mundial, prestando seus serviços à VASP durante 35 anos (mais tempo do que muitos funcionários em qualquer empresa!!!!), e só parou de voar em 2004 por determinação do antigo DAC, pois, do contrário, teria voado ainda mais!
Essa aeronave chegou ao Brasil em 21 de abril de 1969, vindo diretamente da fábrica da Boeing, fazendo um voo rasante em São Paulo, juntamente com os outros 737 que a VASP recebera nesse dia (SMB, SMC, SMD), e possuía toa a tecnologia que so podia esperar de um avião à época. O PP-SMA, é o 737-2A1, com número de série 161, e, juntamente com os demais da frota da VASP, formavam a espinha dorsal da companhia.
Após a chegada do 737-300, o modelo -200 ficou conhecido com o apelido de Brega, em referência à novela "Brega e Chique", enquanto o -300 ficou conhecido como Chique. O apelido do modelo -300 não pegou, mas o do -200 sim, sendo carinhosamente chamado de breguinha até os dias de hoje.
Após a suspensão das operações em 2004, o PP-SMA foi encostado no cemitério em Confins (onde muitos acharam que lá seria o fim e o sepultamento para essa aeronave), onde foram retiradas as pinturas, logotipos, motores (incluindo suas carenagens), restando apenas a bandeira brasileira na porta e a matricula. No primeiro leilão da VASP em 2009, o SMA estava no lote nº 20, onde seria vendido como sucata, porém (graças à Deus), não recebeu nenhum lance e foi considerado sem licitante.
Hoje, recebi a feliz notícia de que o Museu TAM acolherá essa joia rara de nossa aviação!!!!!! “Há muito tempo somos cobrados para salvar as aeronaves que se deterioram lentamente em alguma praça ou aeroporto. O maior apelo sempre foi para o Boeing 737 da VASP, que foi o primeiro desse modelo a voar no País. Estamos orgulhosos por poder restaurar e preservar essa peça tão valiosa para a aviação comercial brasileira”, comemora João Francisco Amaro, presidente do Museu TAM.
A aeronave deve ser removida do aeroporto de Belo Horizonte/Confins ainda neste ano e transportada até o Museu por via rodoviária. “Ainda não sabemos como a restauração será feita nem quanto tempo vai durar, mas já podemos convocar como voluntários os antigos mecânicos da VASP para nos ajudar nesta gigantesca tarefa”, declara João Amaro.
Localizado em São Carlos, no interior paulista, o museu é a realização do sonho dos irmãos Rolim e João Amaro de preservar a história da aviação. A coleção do Museu TAM, que reúne o maior acervo de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea, começou com duas aeronaves: um Cessna 140 e um Cessna 195. Hoje, já são mais de 70 aviões em exposição, sendo que dois chegaram há pouco tempo. É o caso do Hawker Siddeley HS-125 (bimotor a jato doado pela FAB – Força Aérea Brasileira) e do Roloff-Unger RLU-1 Breezy Pusher (réplica do famoso ultraleve norte-americano montado nas oficinas do Museu TAM).
Além das aeronaves, são atrações o espaço TAM Kids, o simulador de voo, a área que explica o funcionamento dos equipamentos que impulsionam os grandes jatos, os 60 uniformes antigos da aviação, e o espaço Rolim, que conta a história e a trajetória da TAM e de seu fundador. O museu (Rodovia SP 318, km 249) tem ainda um auditório utilizado para palestras, conferências e eventos culturais.
Espero eu, que assim como a maioria das aeronaves do Museu, o PP-SMA tenha condições de voo novamente!!!!! Parabéns à TAM por manter viva e com dignidade a história do PP-SMA e da aviação brasileira.
Ficha técnica do PP-SMA
Comprimento: 30,53m
Envergadura: 28,30m
Altura: 11,28m
Motores/Empuxo: 2x turbofan Pratt & Whitney JT8D-17 / 16.000 lbs
Peso Máx. Decolagem: 10.9000 lbs (49.442 Kg)
Velocidade Máxima: 943 Km/h (503 Kt) 0.84 Mach
Alcance: 3.435 Km
Passageiros: 107 (última configuração interna)
Parte de minha angústia fica por conta de uma aeronave em especial, o B737-200, de matrícula PP-SMA, uma aeronave com uma história de dar inveja à muita gente!!!! O SMA, foi o primeiro Boeing da família 737 do Brasil e da América Latina. Foi recordista mundial, prestando seus serviços à VASP durante 35 anos (mais tempo do que muitos funcionários em qualquer empresa!!!!), e só parou de voar em 2004 por determinação do antigo DAC, pois, do contrário, teria voado ainda mais!
Essa aeronave chegou ao Brasil em 21 de abril de 1969, vindo diretamente da fábrica da Boeing, fazendo um voo rasante em São Paulo, juntamente com os outros 737 que a VASP recebera nesse dia (SMB, SMC, SMD), e possuía toa a tecnologia que so podia esperar de um avião à época. O PP-SMA, é o 737-2A1, com número de série 161, e, juntamente com os demais da frota da VASP, formavam a espinha dorsal da companhia.
Após a chegada do 737-300, o modelo -200 ficou conhecido com o apelido de Brega, em referência à novela "Brega e Chique", enquanto o -300 ficou conhecido como Chique. O apelido do modelo -300 não pegou, mas o do -200 sim, sendo carinhosamente chamado de breguinha até os dias de hoje.
Após a suspensão das operações em 2004, o PP-SMA foi encostado no cemitério em Confins (onde muitos acharam que lá seria o fim e o sepultamento para essa aeronave), onde foram retiradas as pinturas, logotipos, motores (incluindo suas carenagens), restando apenas a bandeira brasileira na porta e a matricula. No primeiro leilão da VASP em 2009, o SMA estava no lote nº 20, onde seria vendido como sucata, porém (graças à Deus), não recebeu nenhum lance e foi considerado sem licitante.
Hoje, recebi a feliz notícia de que o Museu TAM acolherá essa joia rara de nossa aviação!!!!!! “Há muito tempo somos cobrados para salvar as aeronaves que se deterioram lentamente em alguma praça ou aeroporto. O maior apelo sempre foi para o Boeing 737 da VASP, que foi o primeiro desse modelo a voar no País. Estamos orgulhosos por poder restaurar e preservar essa peça tão valiosa para a aviação comercial brasileira”, comemora João Francisco Amaro, presidente do Museu TAM.
A aeronave deve ser removida do aeroporto de Belo Horizonte/Confins ainda neste ano e transportada até o Museu por via rodoviária. “Ainda não sabemos como a restauração será feita nem quanto tempo vai durar, mas já podemos convocar como voluntários os antigos mecânicos da VASP para nos ajudar nesta gigantesca tarefa”, declara João Amaro.
Localizado em São Carlos, no interior paulista, o museu é a realização do sonho dos irmãos Rolim e João Amaro de preservar a história da aviação. A coleção do Museu TAM, que reúne o maior acervo de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea, começou com duas aeronaves: um Cessna 140 e um Cessna 195. Hoje, já são mais de 70 aviões em exposição, sendo que dois chegaram há pouco tempo. É o caso do Hawker Siddeley HS-125 (bimotor a jato doado pela FAB – Força Aérea Brasileira) e do Roloff-Unger RLU-1 Breezy Pusher (réplica do famoso ultraleve norte-americano montado nas oficinas do Museu TAM).
Além das aeronaves, são atrações o espaço TAM Kids, o simulador de voo, a área que explica o funcionamento dos equipamentos que impulsionam os grandes jatos, os 60 uniformes antigos da aviação, e o espaço Rolim, que conta a história e a trajetória da TAM e de seu fundador. O museu (Rodovia SP 318, km 249) tem ainda um auditório utilizado para palestras, conferências e eventos culturais.
Espero eu, que assim como a maioria das aeronaves do Museu, o PP-SMA tenha condições de voo novamente!!!!! Parabéns à TAM por manter viva e com dignidade a história do PP-SMA e da aviação brasileira.
Ficha técnica do PP-SMA
Comprimento: 30,53m
Envergadura: 28,30m
Altura: 11,28m
Motores/Empuxo: 2x turbofan Pratt & Whitney JT8D-17 / 16.000 lbs
Peso Máx. Decolagem: 10.9000 lbs (49.442 Kg)
Velocidade Máxima: 943 Km/h (503 Kt) 0.84 Mach
Alcance: 3.435 Km
Passageiros: 107 (última configuração interna)
Brasil, o país da obra emergencial
Dois galpões usados como depósitos pela Infraero e pela Receita Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, serão transformados em terminais de passageiros, segundo estudo feito pela nova Secretaria de Aviação Civil, subordinada à Presidência da República. O projeto é concluir as obras, em caráter emergencial, até dezembro deste ano. Os galpões eram usados anteriormente pelas companhias Transbrasil e Vasp, que não existem mais.
(foto retirada do jornal O Estado de São Paulo)
Não haverá licitação para a escolha das empresas responsáveis pela transformação dos galpões em terminais de embarque remoto, sem o uso de "fingers", corredores suspensos que levam os passageiros até a porta dos aviões.
Por ser obra emergencial, passará por processo mais rápido de contratação. O orçamento do projeto deverá ser definido ainda nesta semana.
As obras em Guarulhos fazem parte de um pacote de medidas em estudo para contornar a saturação dos aeroportos brasileiros antes mesmo dos investimentos planejados para a Copa do Mundo - e que estão atrasados.
No caso dos dois novos terminais no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a decisão sairá antes mesmo do anúncio do modelo de concessão do terceiro terminal de passageiros.
Obra mais cara entre os investimentos programados para a Copa do Mundo, o terceiro terminal de Guarulhos tem custo estimado em mais de R$ 700 milhões e ainda não tem um modelo definido de concessão à iniciativa privada.
O plano anunciado pelo governo é fazer as obras já programadas nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos ( em Campinas) e Brasília por meio de parcerias com a iniciativa privada.
O modelo é definido por novos estudos em curso e contratados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
É provável que os editais só sejam lançados depois do leilão do primeiro aeroporto a ser privatizado, o de São Gonçalo do Amarante, em Natal. O leilão está marcado para 19 de julho.
Além dos terminais de Guarulhos, há outra obra emergencial prevista no Aeroporto Internacional de Brasília, que consiste na construção de mais um módulo operacional provisório de embarque e desembarque de passageiros, semelhante ao que já existe. O aeroporto de Brasília também passará por reforma na atual área de embarque.
As obras emergenciais serão acompanhadas de medidas de gestão nos aeroportos, de modo a melhorar a operação. Uma das medidas já anunciadas foi o funcionamento de salas para a integração dos serviços em torno de uma autoridade aeroportuária.
Esse modelo começará a operar em fase de teste nos dois aeroportos que também receberão obras emergenciais, Guarulhos e Brasília.
(foto retirada do jornal O Estado de São Paulo)
Não haverá licitação para a escolha das empresas responsáveis pela transformação dos galpões em terminais de embarque remoto, sem o uso de "fingers", corredores suspensos que levam os passageiros até a porta dos aviões.
Por ser obra emergencial, passará por processo mais rápido de contratação. O orçamento do projeto deverá ser definido ainda nesta semana.
As obras em Guarulhos fazem parte de um pacote de medidas em estudo para contornar a saturação dos aeroportos brasileiros antes mesmo dos investimentos planejados para a Copa do Mundo - e que estão atrasados.
No caso dos dois novos terminais no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a decisão sairá antes mesmo do anúncio do modelo de concessão do terceiro terminal de passageiros.
Obra mais cara entre os investimentos programados para a Copa do Mundo, o terceiro terminal de Guarulhos tem custo estimado em mais de R$ 700 milhões e ainda não tem um modelo definido de concessão à iniciativa privada.
O plano anunciado pelo governo é fazer as obras já programadas nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos ( em Campinas) e Brasília por meio de parcerias com a iniciativa privada.
O modelo é definido por novos estudos em curso e contratados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
É provável que os editais só sejam lançados depois do leilão do primeiro aeroporto a ser privatizado, o de São Gonçalo do Amarante, em Natal. O leilão está marcado para 19 de julho.
Além dos terminais de Guarulhos, há outra obra emergencial prevista no Aeroporto Internacional de Brasília, que consiste na construção de mais um módulo operacional provisório de embarque e desembarque de passageiros, semelhante ao que já existe. O aeroporto de Brasília também passará por reforma na atual área de embarque.
As obras emergenciais serão acompanhadas de medidas de gestão nos aeroportos, de modo a melhorar a operação. Uma das medidas já anunciadas foi o funcionamento de salas para a integração dos serviços em torno de uma autoridade aeroportuária.
Esse modelo começará a operar em fase de teste nos dois aeroportos que também receberão obras emergenciais, Guarulhos e Brasília.
GOL e GE em prol da economia
A Gol informou hoje que foi formalizado o contrato de parceria com a GE para consultoria visando economia de combustível e redução da emissão de gases. Pelo contrato, a GE auxiliará a Gol a obter autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar procedimentos com RNP (Performance de Navegação Requerida), que visam reduzir o ruído, economizar combustível e, consequentemente, a emissão de gases poluentes na atmosfera.
"A GOL selecionou a GE para este projeto devido à sua trajetória de sucesso no desenvolvimento e implantação de programas de otimização de performance em todo o mundo", disse Adalberto Bogsan, vice-presidente Técnico da GOL. "Com seus serviços, a GOL poderá ampliar suas operações de forma rápida e segura, reduzindo as emissões e o consumo de combustível".
"Estamos muito satisfeitos em concretizar uma parceria tão importante como esta com a Gol. É um passo significativo para a aviação civil no Brasil, que, num futuro muito próximo, terá disponíveis soluções de alta tecnologia, como RNP AR, maximizando o uso do espaço aéreo no País, trazendo grandes economias no consumo de combustíveis e reduzindo a geração de ruído e emissão de gases", afirmou Sérgio Zuquim, Diretor de desenvolvimento de negócios PBN (Performance Based Navigation) para a América Latina.
Recentemente, a Gol, juntamente com a GE Aviation Systems, assinaram outro acordo, este de cinco anos, para a prestação de serviços de reparos e logística, denominado OnPoint. Esse é o primeiro estudo da GE que abrange todos os sistemas Boeing 737 Next Generation.
"A GOL selecionou a GE para este projeto devido à sua trajetória de sucesso no desenvolvimento e implantação de programas de otimização de performance em todo o mundo", disse Adalberto Bogsan, vice-presidente Técnico da GOL. "Com seus serviços, a GOL poderá ampliar suas operações de forma rápida e segura, reduzindo as emissões e o consumo de combustível".
"Estamos muito satisfeitos em concretizar uma parceria tão importante como esta com a Gol. É um passo significativo para a aviação civil no Brasil, que, num futuro muito próximo, terá disponíveis soluções de alta tecnologia, como RNP AR, maximizando o uso do espaço aéreo no País, trazendo grandes economias no consumo de combustíveis e reduzindo a geração de ruído e emissão de gases", afirmou Sérgio Zuquim, Diretor de desenvolvimento de negócios PBN (Performance Based Navigation) para a América Latina.
Recentemente, a Gol, juntamente com a GE Aviation Systems, assinaram outro acordo, este de cinco anos, para a prestação de serviços de reparos e logística, denominado OnPoint. Esse é o primeiro estudo da GE que abrange todos os sistemas Boeing 737 Next Generation.
Memorial 17 de Julho
Depois de quase quatro anos, as vítimas do maior acidente da aviação brasileira devem receber a homenagem que as famílias esperam há muito tempo: a Praça Memorial 17 de Julho será o marco da tragédia do voo JJ 3054 da TAM, cujo avião explodiu ao bater em um prédio da empresa ao lado do Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo.
O projeto deve ser oficialmente anunciado pela Prefeitura no aniversário do acidente, em dois meses. O memorial será construído no ponto exato da colisão do avião, na Avenida Washington Luiz, 7.305, no Campo Belo. O escritório que venceu a licitação é o Moara Projetos e Gerenciamentos, da arquiteta Maria de Lourdes Carvalho.
A licitação foi vencida com um projeto orçado em R$ 86 mil. A ideia da arquiteta é fazer do terreno de 8,3 mil metros quadrados uma grande esplanada, com alguns bancos espalhados e cercada por um muro arredondado de pouco mais de um metro de altura. "Será um espaço de contemplação, quase um jardim japonês", explica.
O próximo passo é a licitação para a construção da obra, ainda sem data definida. O objetivo, segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, é que isso ocorra o mais rapidamente possível.
O projeto deve ser oficialmente anunciado pela Prefeitura no aniversário do acidente, em dois meses. O memorial será construído no ponto exato da colisão do avião, na Avenida Washington Luiz, 7.305, no Campo Belo. O escritório que venceu a licitação é o Moara Projetos e Gerenciamentos, da arquiteta Maria de Lourdes Carvalho.
A licitação foi vencida com um projeto orçado em R$ 86 mil. A ideia da arquiteta é fazer do terreno de 8,3 mil metros quadrados uma grande esplanada, com alguns bancos espalhados e cercada por um muro arredondado de pouco mais de um metro de altura. "Será um espaço de contemplação, quase um jardim japonês", explica.
O próximo passo é a licitação para a construção da obra, ainda sem data definida. O objetivo, segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, é que isso ocorra o mais rapidamente possível.
16 de maio de 2011
Litoral paulista pode ganhar voos comerciais (finalmente)
O aeroporto de Itanhaém, na Baixada Santista, poderá receber voos regionais em seis meses. Administrado pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), o Aeroporto Regional Doutor Antônio Ribeiro Nogueira Júnior precisa passar por pequenas adequações - como a aquisição de um aparelho de raio X - para estar pronto para começar a receber voos comerciais. "A ideia inicial é integrar a região à chamada "rota do petróleo", com voos para Rio, Macaé, Campos, Navegantes e Vitória", disse o prefeito de Itanhaém, João Carlos Forssell (PSDB).
Segundo Forssell, que se reuniu com representantes das empresas Trip e Passaredo, da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo (Abetar), do Daesp e do 4.º Comando Aéreo Regional da Aeronáutica, a pista já é adequada para os turboélices da ATR, aeronaves usadas pela Trip.
"Para os jatos da Passaredo pousarem aqui, precisaria instalar equipamentos de voo adicionais. Mas o investimento não é nada exorbitante. Calculo que sejam recursos na ordem de R$ 5 milhões", disse o prefeito, que acredita que o primeiro voo da Trip em Itanhaém deve ser feito em 180 dias. O Daesp informou que vai recapear as pistas em concorrência pública que será aberta no dia 31. O valor estimado da obra é R$ 2,3 milhões.
Segundo Forssell, que se reuniu com representantes das empresas Trip e Passaredo, da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo (Abetar), do Daesp e do 4.º Comando Aéreo Regional da Aeronáutica, a pista já é adequada para os turboélices da ATR, aeronaves usadas pela Trip.
"Para os jatos da Passaredo pousarem aqui, precisaria instalar equipamentos de voo adicionais. Mas o investimento não é nada exorbitante. Calculo que sejam recursos na ordem de R$ 5 milhões", disse o prefeito, que acredita que o primeiro voo da Trip em Itanhaém deve ser feito em 180 dias. O Daesp informou que vai recapear as pistas em concorrência pública que será aberta no dia 31. O valor estimado da obra é R$ 2,3 milhões.
TAM iniciará operações no México no segundo semestre
A companhia aérea TAM vai começar a voar para o México este ano, expandindo seu alcance na América Latina em um momento em que se concentra na fusão com a chilena LAN e enfrenta aumento da concorrência no Brasil.
A empresa, que divulgou nesta segunda-feira lucro de 128,8 milhões de reais para o primeiro trimestre após prejuízo de 70,9 milhões um ano antes , ainda vai adicionar um segundo destino diário para Orlando, nos Estados Unidos.
A adição da Cidade do México marca o primeiro destino na América Latina atendido pela maior companhia aérea do país e acontece enquanto a rival Gol dedica seus esforços para atender o mercado doméstico, região do Caribe e América do Sul.
Segundo Líbano Barroso, presidente da TAM Linhas Aéreas, a companhia vai começar a voar para o México -e operar a segunda frequência diária para Orlando- no segundo semestre.
"Nossas operações internacionais vêm apresentando forte aumento há alguns anos (...) "Nossa estratégia é sempre buscar rotas com alta demanda de passageiros e carga e é por isso que estamos anunciando o voo direto para a cidade do México", disse Barroso em teleconferência com analistas.
No primeiro trimestre, a taxa de ocupação da TAM em voos internacionais subiu 3 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2010, para 79,6 por cento. Enquanto isso, o yield internacional, que mede preços de passagens, caiu 9,2 por cento em reais, para 14,8 centavos de real.
Enquanto arma sua estratégia internacional, a TAM se dedica a criar a maior companhia aérea da América Latina por meio da fusão com a chilena LAN, um projeto que deve voltar a andar não antes do final do ano.
A fusão, anunciada em agosto do ano passado, enfrentou questionamentos de consumidores do Chile e atualmente aguarda o crivo de um tribunal de defesa da competição chileno. Uma audiência pública está marcada para 26 de maio e a TAM vê com otimismo a aprovação do negócio.
"Após a audiência, os juízes tomarão uma decisão, mas sem um cronograma definido. Mas estamos no 'fast track' (caminho rápido) em virtude de manifestações do próprio tribunal. Acreditamos que teremos aprovação (da fusão) sim", disse o presidente do grupo TAM, Marco Antonio Bologna, durante teleconferência com analistas.
Segundo ele, o foco principal da TAM é concluir a fusão, algo que depende da empresa obter uma série de licenças em vários países, incluindo Europa, e que deve ocorrer "não antes do final do quarto trimestre".
Bologna evitou comentar com precisão se a TAM tem interesse na aérea estatal portuguesa TAP, que pode ser privatizada este ano, como parte do plano de recuperação financeira de Portugal. Uma fonte do governo brasileiro afirmou à Reuters no início do mês que o Brasil poderia financiar a aquisição pela TAM de uma parcela da TAP. A fonte comentou que a TAM havia procurado o governo para saber se poderia obter financiamento para participar da privatização da TAP.
A empresa, que divulgou nesta segunda-feira lucro de 128,8 milhões de reais para o primeiro trimestre após prejuízo de 70,9 milhões um ano antes , ainda vai adicionar um segundo destino diário para Orlando, nos Estados Unidos.
A adição da Cidade do México marca o primeiro destino na América Latina atendido pela maior companhia aérea do país e acontece enquanto a rival Gol dedica seus esforços para atender o mercado doméstico, região do Caribe e América do Sul.
Segundo Líbano Barroso, presidente da TAM Linhas Aéreas, a companhia vai começar a voar para o México -e operar a segunda frequência diária para Orlando- no segundo semestre.
"Nossas operações internacionais vêm apresentando forte aumento há alguns anos (...) "Nossa estratégia é sempre buscar rotas com alta demanda de passageiros e carga e é por isso que estamos anunciando o voo direto para a cidade do México", disse Barroso em teleconferência com analistas.
No primeiro trimestre, a taxa de ocupação da TAM em voos internacionais subiu 3 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2010, para 79,6 por cento. Enquanto isso, o yield internacional, que mede preços de passagens, caiu 9,2 por cento em reais, para 14,8 centavos de real.
Enquanto arma sua estratégia internacional, a TAM se dedica a criar a maior companhia aérea da América Latina por meio da fusão com a chilena LAN, um projeto que deve voltar a andar não antes do final do ano.
A fusão, anunciada em agosto do ano passado, enfrentou questionamentos de consumidores do Chile e atualmente aguarda o crivo de um tribunal de defesa da competição chileno. Uma audiência pública está marcada para 26 de maio e a TAM vê com otimismo a aprovação do negócio.
"Após a audiência, os juízes tomarão uma decisão, mas sem um cronograma definido. Mas estamos no 'fast track' (caminho rápido) em virtude de manifestações do próprio tribunal. Acreditamos que teremos aprovação (da fusão) sim", disse o presidente do grupo TAM, Marco Antonio Bologna, durante teleconferência com analistas.
Segundo ele, o foco principal da TAM é concluir a fusão, algo que depende da empresa obter uma série de licenças em vários países, incluindo Europa, e que deve ocorrer "não antes do final do quarto trimestre".
Bologna evitou comentar com precisão se a TAM tem interesse na aérea estatal portuguesa TAP, que pode ser privatizada este ano, como parte do plano de recuperação financeira de Portugal. Uma fonte do governo brasileiro afirmou à Reuters no início do mês que o Brasil poderia financiar a aquisição pela TAM de uma parcela da TAP. A fonte comentou que a TAM havia procurado o governo para saber se poderia obter financiamento para participar da privatização da TAP.
AF447, caixas pretas estão intactas e legíveis
Investigadores conseguiram extrair com sucesso dados das duas caixas-pretas recuperadas do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico em 2009, disse a agência de investigação de acidentes aéreos da França, a BEA, nesta segunda-feira.
A transferência bem-sucedida inclui todas as informações do gravador de dados do voo, que monitora os sistemas da aeronave, e uma fita contendo as duas últimas horas de gravações de voz da cabine de pilotagem.
A realização aumenta as chances de que o mistério sobre a perda da aeronave Airbus A330, que matou todas as 228 pessoas a bordo em 2009, será finalmente resolvido.
Os gravadores do Airbus A330 foram retirados de uma profundidade de quase 4 quilômetros para a superfície do mar no começo de maio, após uma longa operação de busca que custou 50 milhões de dólares, e em seguida foram enviados para Paris, onde chegaram na quinta-feira passada.
Os dados agora serão analisados em detalhe, segundo a BEA. "Esse trabalho levará algumas semanas, e depois, um relatório interino será elaborado para ser publicado em meados do ano", afirmou a agência em comunicado.
Investigadores disseram anteriormente que qualquer informação retirada das caixas-pretas levaria meses para ser processada e que não esperavam emitir um relatório até o início de 2012.
A transferência bem-sucedida inclui todas as informações do gravador de dados do voo, que monitora os sistemas da aeronave, e uma fita contendo as duas últimas horas de gravações de voz da cabine de pilotagem.
A realização aumenta as chances de que o mistério sobre a perda da aeronave Airbus A330, que matou todas as 228 pessoas a bordo em 2009, será finalmente resolvido.
Os gravadores do Airbus A330 foram retirados de uma profundidade de quase 4 quilômetros para a superfície do mar no começo de maio, após uma longa operação de busca que custou 50 milhões de dólares, e em seguida foram enviados para Paris, onde chegaram na quinta-feira passada.
Os dados agora serão analisados em detalhe, segundo a BEA. "Esse trabalho levará algumas semanas, e depois, um relatório interino será elaborado para ser publicado em meados do ano", afirmou a agência em comunicado.
Investigadores disseram anteriormente que qualquer informação retirada das caixas-pretas levaria meses para ser processada e que não esperavam emitir um relatório até o início de 2012.
TAM registra lucro no primeiro trimestre
A TAM obteve lucro líquido de R$ 128,8 milhões no primeiro trimestre deste ano e reverteu a situação de perdas no mesmo período de 2010, quando havia registrado prejuízo de R$ 71 milhões. O lucro operacional (EBIT) cresceu 43,6%, para R$ 110,2 milhões, na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior. A receita operacional bruta aumentou 17,1%, para R$ 3,2 bilhões no mesmo período, sendo que o faturamento com passageiros em voos domésticos e internacionais cresceu 7,2%, para R$ 2,4 bilhões. O total de passageiros pagantes transportados atingiu 9,3 milhões, com alta de 11,9%. A companhia operou uma média diária de 881 voos no período.
"O bom desempenho apresentado pela TAM no primeiro trimestre reflete o impacto positivo dos alicerces que construímos para o novo período de crescimento da aviação brasileira. Temos hoje uma equipe de 29.110 pessoas, empenhada em oferecer serviços de alta qualidade", destaca o presidente da holding TAM S/A, Marco Antonio Bologna, lembrando que esse quadro é 3,3% maior que em dezembro de 2010. "Podemos destacar ainda nossa adesão à Star Alliance, que completa um ano neste mês de maio; a consolidação das atividades do Multiplus Fidelidade como companhia aberta; o desenvolvimento do modelo de franquias da TAM Viagens e a conquista de novos clientes pela TAM MRO, nossa unidade de negócios de prestação de serviços de manutenção e revisão de aeronaves."
O presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, explica que os bons resultados operacionais e financeiros refletem o sucesso dos esforços desenvolvidos pela companhia para a redução de custos operacionais, combinados com ações voltadas para ampliar ainda mais a prestação de serviços de alta qualidade aos passageiros. "Entre as novas ações com foco na conveniência e no conforto de nossos clientes, podemos citar as parcerias inéditas com a Pássaro Marron e a Princesa do Agreste, empresas interestaduais de ônibus das regiões Sudeste e Nordeste, respectivamente, para a venda combinada de passagens de ônibus e de bilhetes aéreos. Outra iniciativa importante é a inauguração de 17 novas lojas TAM Viagens em todo o Brasil neste ano, dentro do modelo de franquias implementado pela nossa operadora de turismo, que irá ampliar a rede das atuais 90 para 200 unidades franqueadas ainda em 2011."
Nas operações domésticas, que incluem as atividades da Pantanal, as receitas com passageiros cresceram 8,2% no primeiro trimestre, para 1,5 bilhão, na comparação com o mesmo período de 2010, e o número de clientes pagantes aumentou 11,5%, para 7,9 milhões. A demanda (RPK) cresceu 14,8% e, combinada com aumento da oferta (ASK) em 12,9%, elevou a taxa de ocupação (load factor) em 1,2 ponto percentual, para 70,4%. Já o preço médio pago por passageiro em cada quilômetro voado (yield) teve uma redução de 5,7%, para 18,2 centavos de real.
O primeiro trimestre de 2011 foi marcado pela elevada concentração de passageiros voando a lazer, acentuada pelo feriado de Carnaval, que, neste ano, foi em março, retardando o retorno do viajante de negócios. Isso resultou no aumento da taxa de ocupação e em uma consequente diluição do yield, uma vez que os clientes que viajam a lazer compram suas passagens com antecedência, pagando tarifas menores e utilizando bilhetes-prêmio do Programa TAM Fidelidade.
"Os números comprovam o sucesso da estratégia que implementamos para tornar as viagens de avião acessíveis para uma parcela cada vez maior da população, mantendo um serviço de alto nível de qualidade", ressalta Barroso. "No último dia 25 de abril, na volta do feriado de Tiradentes e da Semana Santa, 136 mil pessoas viajaram em nossas aeronaves, e batemos o recorde de passageiros transportados num único dia." De acordo com as estatísticas da Infraero, na mesma data, a TAM manteve uma pontualidade de 83,8% e regularidade de 98,7% nos voos domésticos.
Outro destaque do trimestre foi a assinatura, em 29 de março último, de uma carta de intenções, sem nenhum efeito vinculante, com a TRIP Linhas Aéreas, com o objetivo de identificar oportunidades para o fortalecimento e a expansão dos negócios por meio do desenvolvimento de uma aliança estratégica complementar ao acordo de codeshare (compartilhamento de código de voo) já existente entre as duas companhias. Nos termos da carta de intenções, a TAM poderá adquirir, ao final das negociações, uma participação minoritária no capital social da TRIP, representativa de 31% do seu capital social total, sendo 25% do seu capital social votante, e o restante em ações preferenciais.
Com esse acordo, a TAM procura capturar o crescimento do mercado e ter uma exposição mais significativa nas rotas de e para cidades de média densidade. Os voos atuais da TAM e da TRIP, em sua grande maioria, são complementares. A melhoria da conectividade poderá gerar um fluxo de passageiros ainda maior para as duas companhias.
Nas operações internacionais, as receitas com passageiros cresceram 5,6% no primeiro trimestre, para R$ 861,6 milhões, sempre na comparação anual, e o número de passageiros pagantes aumentou 14,2%, para 1,4 milhão. A TAM tem registrado demanda alta e consistente no mercado internacional, estimulada pelo fortalecimento do real principalmente no primeiro trimestre, cujo movimento é composto basicamente por passageiros que viajam a lazer, resultando em altas taxas de ocupação.
A demanda (RPK) cresceu 16,3% e, combinada com aumento da oferta (ASK) em 11,9%, elevou o load factor em 3 pontos percentuais, para 79,6%. Já o yield teve uma redução de 9,2%, para 14,8 centavos de real. Em dólar, a diminuição foi de 1,8%, para 8,9 centavos de dólar.
No segmento de cargas, houve recuo de 0,3% na receita, que somou R$ 255,1 milhões. De acordo com a TAM, "o desempenho foi resultado do aumento de 1,9% na receita doméstica combinada à redução de 2,1% na receita internacional, influenciado pela apreciação do real em 7,5%, quando comparamos a média da taxa de câmbio dos períodos".
Outras fontes de receita aumentaram 126,1% na comparação do primeiro trimestres de 2011 e com o mesmo período de 2010, atingindo R$ 542,8 milhões, devido principalmente à criação da Multiplus, que teve um crescimento em sua receita de 456,6% no período.
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