O navio-patrulha vai em direção ao porto de Caiena, na capital da Guiana, território além-mar da França. Acompanham a maleta: um oficial da Polícia Judiciária (OPJ), Alain Bouillard, investigador-chefe Escritório de Investigações e de Análises (BEA) da Aviação Civil da França, órgão responsável pela apuração das causas do acidente, e o coronel aviador da FAB Luís Cláudio Lupoli, designado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) como o “representante credenciado” junto as investigações técnicas e administrativas da tragédia que matou todas as 228 pessoas a bordo do A330.
‘La Capricieuse’ deverá chegar a Caiena, no máximo, até quarta-feira dia 11 de maio. De lá a maleta será embarcada em avião com destino aeroporto Le Bourget, norte de Paris, onde fica a sede do BEA. Será nos laboratórios do BEA, situados no subsolo do prédio, o momento determinante da investigação: verificar se as caixas-pretas estão em condições de “falar”. Se as caixas-pretas estiverem danificas ainda haverá esperança. Elas serão enviadas para o fabricante americano Honeywell, nos Estados Unidos. A tentativa de restauração dos dados pode levar semanas.
Entretanto, os regates das peças do A330-203 realizados pelo robô-submarino Remora 6000, sob o comando de nove técnicos da americana Phoenix Internacional, continuam no memo ritmo. Foram içados de 3 900 metros no fundo do Oceano Atlântico para o convés do Ile de Seine uma das turbina do avião e destroços do “avionics bay”, o conjunto de três computadores primários (PRIM) e dois secundários (SECR) da aeronave.
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