Agora é oficial. O diplomata Philippe Vinogradoff, representante especial do governo francês junto às famílias das vítimas do voo AF 447, escreveu hoje aos parentes informando sobre tentativa de resgate dos corpos consevardos depois de quase dois anos à 3900 metros de profundidade no Oceano Atlântico. “As peças do avião úteis para o inquérito vão agora ser içadas e as equipes da Gendarmerie Nationale a bordo do navio Ile de Sein, vão tentar a recuperação de um primeiro corpo”, escreveu em português com sotaque o embaixador Vinogradoff, ex-consul da França em Miami.
O resgate dos corpos é uma operação delicada, de êxito incerto. A tentativa será realizada por nove técnicos da empresa americana Phoenix International que, a bordo do navio lança-cabos ‘Ile de Sein’, operam o veículo autônomo submersível Remora 6000. “Nós temos experiência de sucesso em 57 resgates de corpos de vítimas no mar, não vou entrar em detalhes sobre o nosso método em respeito às famílias, mas é possível sim”, disse Steven Saint Amour, diretor da Phoenix.
Três equipes da Phoenix, cada uma com dois operadores e um supervisor, se revezam em turnos de oito horas. O funcionamento remoto do Remora 6000 requer dois operadores: um deles é responsável pelo deslocamento e estabilidade do robô submarino enquanto o outro, cuida dos movimentos dos braços mecânicos. Os comandos se fazem através de joysticks como os de vídeo game e em frente a telas de TV que recebem imagens captadas pela câmera de alta definição do Rêmora 6 000.
“O resgate dos corpos provoca uma carga emocional pesada em nossos operadores”, conta Saint Amour. O conjunto adiposo do corpo humano submerso na água durante longo período provoca saponização na derme. A reação química dificulta a aderência. Seguido ao resgate dos restos mortais das vítimas do acidente aéreo de Sharm el-Sheikh, no extremo sul da península do Sinai, junto do Mar Vermelho, alguns participantes da operação precisaram de apoio psicológico durante seis meses.
O Escritório de Investigações e de Análises (BEA) da Aviação Civil da França, órgão responsável pela apuração das causas do acidente, diz que o mosaico montado a partir de 13 000 fotografias submarinas mostraram uma cena de horror, “dezenas e dezenas de corpos” junto aos destroços do Airbus A330-203. A consevação se deu devido baixa temperatura no fundo do mar – entre um e zero graus Celcius.
“Neste nível de temperatura, a decomposição é mais lenta”, comenta Jean-Sebastian Raul, professor-legista do Instituto de Medicina Legal de Estrasburgo. “As bactérias anaeróbias do intestino, que não precisam de oxigênio e são responsáveis pela putrefação, ficam inativas, mas basta o aumento na temperatura que o processo se coloca em marcha.” O lança-cabos ‘Ile de Sein’ foi equipado com cameras frigoríficas cuja temperatura é de doze graus negativos. Caso corpos de vítimas da tragédia do voo AF 447 forem recuperados, eles serão levados primeiro para França, onde serão analisados, como exige o processo penal sobre o acidente, e depois, devolvidos aos familiares.
Speech de boas vindas!
Senhoras e Senhores,
Bem vindos ao blog "aqui em cima".
Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.
Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.
Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.
Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.
Obrigado.
4 de maio de 2011
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