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12 de abril de 2011

A380 da Air France colide em NY, e mais notícias do A330 acidentado

Um Airbus A380 da Air France chocou-se na noite de segunda-feira contra outro avião na pista de manobras do aeroporto JFK, em Nova York, provocando danos nas duas aeronaves, mas sem deixar feridos, informou a imprensa americana.

O Airbus A380, que transportava 495 passageiros, se encaminhava para a pista de decolagem para partir com destino a Paris quando sua asa atingiu a parte traseira de um avião de médio porte da companhia Comair, que acabara de aterrissar vindo de Boston, com 62 passageiros a bordo, segundo o jornal The New York Times.

Apesar do susto, ninguém se feriu na colisão, e as duas aeronaves foram levadas a um ponto isolado do terminal para que os passageiros pudessem desembarcar em segurança.

A administração da aviação federal americana foi imediatamente notificada sobre o acidente, que ocorreu às 20h15min locais (21h15min, horário de Brasília). Segundo a rede de televisão CNN, os investigadores também interrogaram os pilotos dos dois aviões.

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Já aproveitando que estamos falando da Air France, as caixas-pretas do voo 447 da Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris e desapareceu dos radares em 31 de maio de 2009 com 228 pessoas a bordo, já teria sido localizada pela companhia, segundo informou o presidente da Associação das Famílias e Vítimas do Voo 447 da Air France, Nelson Faria Marinho.



Marinho participou de uma reunião com diretores da Air France, autoridades do governo francês e outros familiares dos passageiros – pessoas de 32 nacionalidades estavam a bordo do avião –, em Paris, e disse que as caixas-pretas estariam na cauda da aeronave, já localizada pela equipe de buscas.

Assim que as caixas-pretas forem retiradas, começa uma nova batalha entre familiares, a Air France e o governo francês: o local onde as caixas-pretas serão analisadas. Nelson defende que elas sejam levadas para os Estados Unidos, por ser um território neutro, mas enfrenta forte resistência do governo francês e da própria companhia estatal.



O presidente da Associação das Famílias e Vítimas do Voo 447 solicitou por meio da Secretaria Nacional de Articulação Social uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para pedir que o Brasil se pronuncie oficialmente sobre o assunto.
“O governo brasileiro está nos apoiando, mas ainda não fez nenhuma declaração oficial sobre isso [a análise das caixas-pretas], o que é usado como justificativa pelo governo francês para levar as caixas-pretas para a França”, disse Nelson.



No último dia 3, corpos de passageiros que estavam no avião foram encontrados dentro de fuselagem achada no oceano Atlântico. Segundo Marinho, a operação para retirar os corpos e os destroços encontrados no mar deve começar em até três semanas e se estenderá até junho.

Marinho, que perdeu o filho Nelson no acidente, reclama que o governo francês “está fechado” e limitando a participação dos familiares e as informações divulgadas. “Foi negado ver até as fotos dos corpos resgatados”, diz ele.

“O governo francês negou a presença de um observador da associação para acompanhar as buscas e o resgate dos destroços, justificando que a justiça francesa não permite isso, e também negou um pedido do governo brasileiro para que um diplomata do país na França me acompanhasse na reunião”, disse Nelson.

Segundo ele, há uma forte resistência do BEA [sigla em francês do Escritório de Investigações e Análises sobre Aviação Civil] para liberar a participação de um “observador” nos resgates dos corpos e dos destroços do avião. “Esperava uma consideração maior, afinal, Brasil e França são países amigos e de boas relações”, disse.



Os corpos dos passageiros do Airbus acidentado, que foram encontrados junto dos destroços do avião, mantiveram-se preservados devido às baixas temperaturas e à profundidade a que se encontravam. A temperatura de 2ºC, a profundidade de 3900 metros a que os corpos estão e a falta de oxigénio fizeram com que não houvesse reacções químicas que gerassem a decomposição dos mesmos, disse Jean Paul Traodec, especialista do Escritório de Investigação e Análises (BEA) que está investigando o acidente.

Algumas famílias dos passageiros brasileiros estavam já resignadas com a situação, e dizem mesmo que "os corpos deviam ficar no fundo do mar", disse Nelson Faria Marinho, presidente da Associação Brasileira de Vítimas do voo 447. No entanto, existe um processo judicial a decorrer e os corpos irão ser retirados, afirmou Jean Paul Traodec.

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