No Brasil, poucos setores enfrentam um cenário de competição tão estreita como o de aviação. É assim há anos: TAM e Gol dominam o mercado. A concentração é tamanha que, em fevereiro, as duas empresas transportaram, juntas, quase 80% dos passageiros no País. Mas uma mudança importante começa a se configurar. Um grupo de quatro empresas médias - Azul, Webjet, Avianca e Trip - passou a ganhar força do ano passado para cá.
Em 2010, a Webjet atingiu o lucro pela primeira vez em seis anos de operação. A Avianca afirma ter chegado ao equilíbrio entre custos e receita e espera ser rentável em 2011. A Azul informou que registrará seu primeiro trimestre lucrativo entre janeiro e março. A regional Trip, por sua vez, é rentável há três anos e agora se prepara para um salto no crescimento.
Os dados mostram que cada uma dessas empresas se provou capaz de erguer uma estratégia sustentável para crescer - resta saber qual delas vai sair na frente. "São empresas com modelos diferentes e defensáveis. É difícil saber qual delas vai disparar", diz Paulo Sampaio, consultor da Multiplan Air. "Esse é o momento mais interessante da aviação na última década." Em uma demonstração do tamanho de seu apetite, o grupo das companhias médias aumentará em mais de cinco mil o número de assentos disponíveis para passageiros em 2011 - contra menos de dois mil na oferta de TAM e Gol.
Na corrida das companhias emergentes, uma das mais agressivas é a regional Trip. A empresa vai acrescentar 14 aviões à sua frota. Com receita de R$ 740 milhões, está entre as últimas do grupo em participação de mercado, mas contesta o índice de 2,7% atribuído pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). "A agência mede a participação em volume, e não em valor. Se fossem comparar as receitas, estaríamos no patamar de Azul e Webjet", diz José Mario Caprioli, acionista e presidente da Trip.
Independentemente disso, o fato é que a empresa precisará de dinheiro para entrar no time das grandes. Com a estratégia de ligar cidades pequenas e médias, a Trip pretende chegar em 2013 com 81 aviões e R$ 2,4 bilhões de receita. Há três alternativas de capitalização à sua frente. A primeira é o uso de capital próprio e emissão de dívida. A outra consiste em um IPO, ainda sem data definida. Já a terceira, segundo o Estado apurou, é a entrada da Latam (resultado da fusão entre TAM e a chilena LAN) no capital da companhia.
As negociações começaram no fim de 2010 e devem culminar em uma participação da Latam ao redor de 30%. Em comunicado, a TAM não desmentiu as conversas e informou que as empresas mantêm tratativas "visando o aprimoramento do acordo de codeshare existente e a identificação de possíveis oportunidades para fortalecimento e expansão dos negócios". A Trip não se manifestou.
A tentativa de capitalização que mais mobilizou o mercado foi a da Webjet. Ela foi a primeira a protocolar o pedido de IPO na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e, dependendo do resultado da oferta, poderia disparar na frente das outras. Seus planos, porém, tiveram de ser atrasados diante das crises na Líbia e no Japão e da alta dos preços do petróleo. Procurada, a Webjet não concedeu entrevista porque ainda está em período de silêncio.
Depois de passar por três donos em seis anos, a Webjet decidiu adotar um modelo de baixíssimo custo ao estilo Ryanair - a companhia irlandesa que já anunciou até a cobrança pelo uso dos banheiros dos aviões. Um executivo em especial tem trabalhado para aproximar as duas. É Charles Clifton, que trabalhou 16 anos na irlandesa.
Clifton é sócio no Irelandia Aviation, fundo de investimentos da família fundadora da Ryanair. Em 2009, o Irelandia estudou a possibilidade de comprar uma fatia na Webjet. As negociações não avançaram, mas Clifton acabou convidado para participar do conselho de administração da brasileira. Hoje ele mora no Rio e dá expediente na companhia, segundo fontes do setor. Com sua ajuda, a Webjet passou a cobrar pela marcação de assentos no avião e não serve nem água de graça.
Na disputa entre as companhias médias, nenhuma cresce tão rapidamente como a Azul, de David Neeleman. Em dois anos de operação, alcançou quase 8% do mercado e tornou-se a terceira maior do setor. Sua intenção é deter 20% do transporte de passageiros em até 8 anos ligando cidades médias e grandes com voos sem escala.
Desde que começou a voar, a Azul tem enfrentado críticas. Os concorrentes alegam que a empresa comprometeu suas margens para crescer. Além disso, o anúncio do IPO da Webjet foi visto como uma pressão extra para a companhia, que também pretende abrir o capital - afinal, o número de investidores interessados em empresas emergentes de aviação no Brasil é finito.
"Atingimos o break-even (equilíbrio entre despesas e receita) em dezembro e ainda temos US$ 100 milhões dos US$ 350 milhões captados para começar a empresa. Não precisamos de dinheiro e nossos investidores não têm pressa de sair do negócio", diz Neeleman. "E não adianta um concorrente ter mais dinheiro. Isso não significa que ele saberá colocar as aeronaves no lugar certo."
Na ponta final da disputa está a operação local da colombiana Avianca. A empresa foi a que menos cresceu em participação de mercado em 2010 e informou que deve aumentar sua oferta em pouco mais de 720 assentos neste ano. "Para nós, o market share não é o mais importante", diz José Efromovich, presidente. "Queremos ser a empresa mais querida."
Guiada por essa missão, a companhia se ocupou em aumentar o espaço entre poltronas e oferecer mimos como tomadas e TVs individuais. Mas que ninguém se engane. Suas intenções não são tão inocentes. O grupo Avianca como um todo deve receber 40 aviões da Airbus até o fim de 2014 - e ainda não está decidido onde eles serão alocados. Essa é só uma amostra de que a competição está apenas no começo.
Speech de boas vindas!
Senhoras e Senhores,
Bem vindos ao blog "aqui em cima".
Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.
Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.
Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.
Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.
Obrigado.
28 de março de 2011
27 de março de 2011
Visita diferente ao Museu TAM
O vocalista da banda heavy metal Iron Maiden, Bruce Dickinson, visitará o Museu da Tam, em São Carlos, a partir das 11h30 desta segunda-feira (27).
Apaixonado por aviação e piloto do Boeing 757 que transporta a banda em sua turnê mundial, Dickinson conhecerá o acervo de aviões da companhia área na cidade.
A visita também incluiu o Centro Tecnológico da TAM, unidade de negócios de MRO (Maintenance, Repair and Overhaul), que ficam ao lado do museu. Dois fãs vencedores de um concurso cultural da TAM poderão acompanhar o vocalista durante a visita. A melhor resposta para a pergunta “O que você faria para ir ao Museu TAM com Bruce Dickinson?” foi escolhida na sexta-feira (25), mas os nomes dos vencedores ainda não foram revelados.
Apaixonado por aviação e piloto do Boeing 757 que transporta a banda em sua turnê mundial, Dickinson conhecerá o acervo de aviões da companhia área na cidade.
A visita também incluiu o Centro Tecnológico da TAM, unidade de negócios de MRO (Maintenance, Repair and Overhaul), que ficam ao lado do museu. Dois fãs vencedores de um concurso cultural da TAM poderão acompanhar o vocalista durante a visita. A melhor resposta para a pergunta “O que você faria para ir ao Museu TAM com Bruce Dickinson?” foi escolhida na sexta-feira (25), mas os nomes dos vencedores ainda não foram revelados.
Voar é barato, com conforto nem tanto...
Viajar de avião está ficando mais barato no Brasil - segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o preço médio da tarifa caiu 40% desde 2002. Viajar com conforto, porém, é outra história. Pegando carona nas companhias de baixo custo estadunidenses e europeias, as aéreas brasileiras estão cada vez mais cobrando por serviços que antes eram básicos, como poltronas mais espaçosas, serviço de bordo ou marcação antecipada de assentos. TAM, Gol, Webjet e Azul já oferecem os "extras" ao passageiro.
Não bastasse o espaço entre as poltronas ter diminuído, as empresas agora apostam nos "assentos-conforto" - na verdade, poltronas distantes de 80 cm a 90 cm entre si, o que já foi padrão nas aeronaves na década de 1980. Agora, essa distância média não passa de 76 cm na maioria das aeronaves que operam rotas regulares dentro do Brasil.
Para ganhar mais espaço, paga-se a mais. Na TAM, os assentos conforto são oferecidos no momento do check-in, sendo que em voos domésticos, eles são vendidos a R$20,00. Em voos internacionais, a companhia cobra entre US$ 50 e US$ 70 pelos assentos-conforto, que podem ser nas saídas de emergência ou nas primeiras fileiras da aeronave. Já a Azul Linhas Aéreas, chama esse espaço em suas aeronaves de Espaço Azul, que são fileiras de poltronas com espaço de 86cm entre elas e são cobrados valores a partir de R$20,00, sendo que para se efetuar a compra desses assentos, deve-se optar pela tarifa "AzulFlex Plus" no momento da compra, ou realizar o pagamento da taxa no momento do check-in(se houver disponibilidade).
Já a Webjet inovou na cobrança de marcação antecipada de assentos. Para escolher já no ato da compra onde quer sentar, o passageiro paga R$ 5 (poltronas comuns) ou R$ 10 (assentos-conforto). Se não quiser o serviço, fica sujeito à marcação aleatória na hora do check-in.
(BOB da webjet [buy on board])
A mesma companhia também já oferece em todas as rotas o serviço de venda de alimentos a bordo. "Trata-se de um cardápio diferenciado, com diversas opções de lanches e bebidas por um preço acessível"(particularmente eu discorod da aprte do acessível, afinal R$12,00 por um lanchinho não é barato; e R$18,00 por um lanchinho mais uma bebida também não), afirma a empresa. Ainda em fase experimental, a Gol também começou a cobrar pela comida em 85 voos diários, mantendo também o "serviço de bordo padrão" para quem não quiser pagar.
(serviço de bordo vendido na GOL)
Questionada sobre a falta de espaço nas aeronaves, a Anac já ensaiou exigir que as companhias cortassem o número de poltronas nos aviões para oferecer mais espaço aos passageiros. A questão foi levantada em 2007 pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Dois anos depois, a ideia foi substituída por outra: a criação de um selo para identificar aeronaves mais espaçosas, sem punir as que "espremem" o passageiro.
O Selo Dimensional da Anac saiu em fevereiro deste ano e premiou, até agora, a Avianca e a Passaredo com a etiqueta "A" - distância entre assentos maior ou igual a 76 cm. A avaliação das demais companhias ainda não foi divulgada, mas, segundo a regra da agência, é obrigatória.
Na Europa, a Ryanair já anunciou que pretende cobrar pelo uso do banheiro. Nos Estados Unidos, quase todas as empresas já cobram pelo despacho da primeira bagagem - não há franquia.
Não bastasse o espaço entre as poltronas ter diminuído, as empresas agora apostam nos "assentos-conforto" - na verdade, poltronas distantes de 80 cm a 90 cm entre si, o que já foi padrão nas aeronaves na década de 1980. Agora, essa distância média não passa de 76 cm na maioria das aeronaves que operam rotas regulares dentro do Brasil.
Para ganhar mais espaço, paga-se a mais. Na TAM, os assentos conforto são oferecidos no momento do check-in, sendo que em voos domésticos, eles são vendidos a R$20,00. Em voos internacionais, a companhia cobra entre US$ 50 e US$ 70 pelos assentos-conforto, que podem ser nas saídas de emergência ou nas primeiras fileiras da aeronave. Já a Azul Linhas Aéreas, chama esse espaço em suas aeronaves de Espaço Azul, que são fileiras de poltronas com espaço de 86cm entre elas e são cobrados valores a partir de R$20,00, sendo que para se efetuar a compra desses assentos, deve-se optar pela tarifa "AzulFlex Plus" no momento da compra, ou realizar o pagamento da taxa no momento do check-in(se houver disponibilidade).
Já a Webjet inovou na cobrança de marcação antecipada de assentos. Para escolher já no ato da compra onde quer sentar, o passageiro paga R$ 5 (poltronas comuns) ou R$ 10 (assentos-conforto). Se não quiser o serviço, fica sujeito à marcação aleatória na hora do check-in.
(BOB da webjet [buy on board])
A mesma companhia também já oferece em todas as rotas o serviço de venda de alimentos a bordo. "Trata-se de um cardápio diferenciado, com diversas opções de lanches e bebidas por um preço acessível"(particularmente eu discorod da aprte do acessível, afinal R$12,00 por um lanchinho não é barato; e R$18,00 por um lanchinho mais uma bebida também não), afirma a empresa. Ainda em fase experimental, a Gol também começou a cobrar pela comida em 85 voos diários, mantendo também o "serviço de bordo padrão" para quem não quiser pagar.
(serviço de bordo vendido na GOL)
Questionada sobre a falta de espaço nas aeronaves, a Anac já ensaiou exigir que as companhias cortassem o número de poltronas nos aviões para oferecer mais espaço aos passageiros. A questão foi levantada em 2007 pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Dois anos depois, a ideia foi substituída por outra: a criação de um selo para identificar aeronaves mais espaçosas, sem punir as que "espremem" o passageiro.
O Selo Dimensional da Anac saiu em fevereiro deste ano e premiou, até agora, a Avianca e a Passaredo com a etiqueta "A" - distância entre assentos maior ou igual a 76 cm. A avaliação das demais companhias ainda não foi divulgada, mas, segundo a regra da agência, é obrigatória.
Na Europa, a Ryanair já anunciou que pretende cobrar pelo uso do banheiro. Nos Estados Unidos, quase todas as empresas já cobram pelo despacho da primeira bagagem - não há franquia.
Corte de custos / Adeus B767 Varig
A Gol Linhas Aéreas informou que levará a cabo duas ações que gerarão economia operacional de R$ 65 milhões ao ano. A primeira - que garantirá redução de R$ 20 milhões por ano - é a devolução antecipada de 2 aeronaves 767-300, do total de 6 deste modelo de que ainda dispõe.
A outra - que garantirá redução de despesas em R$ 45 milhões por ano - é a conclusão de projetos que reduzirão "redundâncias em certos processos", de acordo com comunicado da empresa. Consultada a respeito, a Gol declarou que a devolução dos aviões se deu porque os mesmos eram aparelhos herdados da antiga Varig quando da compra empresa pela Gol, "dispendiosos demais". A intenção da companhia é, a médio prazo, uniformizar sua frota com Boeings da família 737, que consomem menos combustível.
Quanto ao corte de custos, a fonte alegou que eles de fato redundaram em algumas demissões, mas poucas. Novamente, tratavam-se de funcionários da velha Varig que tiveram suas funções sobrepostas ao trabalho de colaboradores da Gol quando da aquisição da empresa. Por fim, a aérea afirmou que a economia com o corte de gastos irá, prioritariamente, para a manutenção da política de preços low cost da companhia.
A outra - que garantirá redução de despesas em R$ 45 milhões por ano - é a conclusão de projetos que reduzirão "redundâncias em certos processos", de acordo com comunicado da empresa. Consultada a respeito, a Gol declarou que a devolução dos aviões se deu porque os mesmos eram aparelhos herdados da antiga Varig quando da compra empresa pela Gol, "dispendiosos demais". A intenção da companhia é, a médio prazo, uniformizar sua frota com Boeings da família 737, que consomem menos combustível.
Quanto ao corte de custos, a fonte alegou que eles de fato redundaram em algumas demissões, mas poucas. Novamente, tratavam-se de funcionários da velha Varig que tiveram suas funções sobrepostas ao trabalho de colaboradores da Gol quando da aquisição da empresa. Por fim, a aérea afirmou que a economia com o corte de gastos irá, prioritariamente, para a manutenção da política de preços low cost da companhia.
26 de março de 2011
E agora, companheiro? Como resolve isso???
Mais uma vez, a querida Infaero consegue provar que sempre tem como piorar a situação aeroportuária do Brasil. Após longos anos cobrando tarifas de embarque extremamente abusivas (ao meu ponto de vista), e longos anos enfiando dinheiro em aeroportos que não necessitam, a Infraero coleciona hoje problemas tão gigantes quanto o tamanho continental do nosso Brasil.
Não é de hoje que todos conhecem a total incompetência administrativa da Infraero, mas a cada dia que passa, posso afirmar categoricamente que o governo não está fazendo nada para melhorar os aeroportos brasileiros. Sempre fazendo obras improvisadas, para postergar a solução dos problemas (afinal essas obras improvisadas não resolvem os problemas), o que se vê hoje é só o começo!!!!
(atual sala de embarque do Aeroporto Internacional de São Luís)
Desde a última segunda-feira, o aeroporto de São Luis, que teoricamente tem condições de receber um voo internacional e que tem o "internacional" em seu nome, teve suas salas de embarque e espera foram transferidos para o "antigo" estacionamento; e o check in está sendo realizado na área onde antes era a recepção da administração do aeroporto. Tudo isso devido ao risco de desabamento da cobertura de metal do saguão principal. Ou seja, os cerca de 4 mil usuários diários do aeroporto, estão largados em meio às chuvas e ao forte calor da capital maranhense. O prazo inicial para a conclusão das obras é de 150 dias, mas duvido muito que será cumprido devido ao fato da obra ser realizada pela Infraero. O detalhe que mais me assusta é saber que a área interditada é nova!!!
(o terminal interditado é o que se encontra à direita na foto[e também é o maior], já o menor à esquerda é o antigo terminal)
Segundo a Infraero, logo em breve será instalado um sistema estruturado, assim como as tendas de eventos, com climatização, sanitários, assentos e esteira de restituição de bagagens para embarque e desembarque. Pelo tamanho da estrutura a ser instalada no local, têm-se a impressão de que as obras do terminal definitivo não vão mesmo durar apenas 150 dias. Mas, nem tudo é notícia ruim, já que houve a interdição do aeroporto, a Infraero vai aproveitar para realizar mais uma obra (essa que já deveria ter sido entregue há anos), a climatização do aeroporto! Tal climatização está orçada em R$1,3 milhões.
Como desgraça pouca é bobagem, ainda no Maranhão o outro grande terminal aeroviário também está interditado. Na última quinta-feira, 24 de março, o terminal de passageiros de Imperatriz foi interditado, pois a querida Infraero, adiou a licitação para a contratação de uma empresa para reparar o teto do aeroporto. As obras tinham previsão de serem iniciadas em agosto deste ano, e tem como prazo (fictício, na minha opinião), fevereiro de 2012.
Para minimizar o impacto, foram colocados à disposição mais três ônibus para traslado de passageiros do terminal antigo e até as aeronaves. Dentro de dez dias (mesmo prazo do aeroporto de São Luís), será montado um esquema idêntico ao aeroporto da capital maranhense para atender os passageiros, com tendas, climatização, sanitáriose todo o conforto que a Infraero puder oferecer(não sei porque, mas tenho a impressão de que a empresa é a mesma e de que alguém está levando muito dinheiro por fora).
Aí é que eu me pergunto, porque o governo está demorando tanto para liberar a concessão dos aeroportos?? Será que a Infraero tem mesmo a capacidade de solucionar os problemas dos aeroportos antes dos grandes eventos que o Brasil receberá? Até quando o governo vai defender a Infraero ao invés de defender o cidadão brasileiro?
Não é de hoje que todos conhecem a total incompetência administrativa da Infraero, mas a cada dia que passa, posso afirmar categoricamente que o governo não está fazendo nada para melhorar os aeroportos brasileiros. Sempre fazendo obras improvisadas, para postergar a solução dos problemas (afinal essas obras improvisadas não resolvem os problemas), o que se vê hoje é só o começo!!!!
(atual sala de embarque do Aeroporto Internacional de São Luís)
Desde a última segunda-feira, o aeroporto de São Luis, que teoricamente tem condições de receber um voo internacional e que tem o "internacional" em seu nome, teve suas salas de embarque e espera foram transferidos para o "antigo" estacionamento; e o check in está sendo realizado na área onde antes era a recepção da administração do aeroporto. Tudo isso devido ao risco de desabamento da cobertura de metal do saguão principal. Ou seja, os cerca de 4 mil usuários diários do aeroporto, estão largados em meio às chuvas e ao forte calor da capital maranhense. O prazo inicial para a conclusão das obras é de 150 dias, mas duvido muito que será cumprido devido ao fato da obra ser realizada pela Infraero. O detalhe que mais me assusta é saber que a área interditada é nova!!!
(o terminal interditado é o que se encontra à direita na foto[e também é o maior], já o menor à esquerda é o antigo terminal)
Segundo a Infraero, logo em breve será instalado um sistema estruturado, assim como as tendas de eventos, com climatização, sanitários, assentos e esteira de restituição de bagagens para embarque e desembarque. Pelo tamanho da estrutura a ser instalada no local, têm-se a impressão de que as obras do terminal definitivo não vão mesmo durar apenas 150 dias. Mas, nem tudo é notícia ruim, já que houve a interdição do aeroporto, a Infraero vai aproveitar para realizar mais uma obra (essa que já deveria ter sido entregue há anos), a climatização do aeroporto! Tal climatização está orçada em R$1,3 milhões.
Como desgraça pouca é bobagem, ainda no Maranhão o outro grande terminal aeroviário também está interditado. Na última quinta-feira, 24 de março, o terminal de passageiros de Imperatriz foi interditado, pois a querida Infraero, adiou a licitação para a contratação de uma empresa para reparar o teto do aeroporto. As obras tinham previsão de serem iniciadas em agosto deste ano, e tem como prazo (fictício, na minha opinião), fevereiro de 2012.
Para minimizar o impacto, foram colocados à disposição mais três ônibus para traslado de passageiros do terminal antigo e até as aeronaves. Dentro de dez dias (mesmo prazo do aeroporto de São Luís), será montado um esquema idêntico ao aeroporto da capital maranhense para atender os passageiros, com tendas, climatização, sanitáriose todo o conforto que a Infraero puder oferecer(não sei porque, mas tenho a impressão de que a empresa é a mesma e de que alguém está levando muito dinheiro por fora).
Aí é que eu me pergunto, porque o governo está demorando tanto para liberar a concessão dos aeroportos?? Será que a Infraero tem mesmo a capacidade de solucionar os problemas dos aeroportos antes dos grandes eventos que o Brasil receberá? Até quando o governo vai defender a Infraero ao invés de defender o cidadão brasileiro?
Virgin Atlantic no Brasil (quero muito!!!!!!!!)
A Virgin Atlantic tem planos para começar a operar no Brasil nos próximos anos. Isso só não aconteceu até agora porque os aviões Boeing 787, que fariam essa operação, estão com a entrega atrasada. "Temos Boeing 747, mas o consumo de combustível deles não os torna eficazes para esta operação", afirmou o empresário Richard Branson, fundador e presidente do Grupo Virgin, no segundo dia do 2º Fórum Mudial de Sustentabilidade, que vai até este sábado (26) em Manaus.
Branson tem investido todos os lucros de seu grupo em desenvolvimento e pesquisa de biocombustíveis, a chamada energia limpa.
"- Temos três companhias aéreas e uma de trem. É um inventário muito grande de geração de carbono na atmosfera. O lado negativo das nossas empresas é muito grande. Temos que trabalhar para neutralizar isso."
O empresário explicou que o Grupo Virgin não se sente culpado porque "todo o lucro atualmente é investido em desenvolvimento de energia limpa", por isso, a empresa pretende usar, nos próximos cinco anos, aeronaves que usem esse tipo de combustível.
Branson também afirmou que está conversando com empresas brasileiras para desenvolver parcerias no setor de combustíveis. Para ele, a falta de combustível é a razão para os conflitos atuais nas regiões produtoras mundiais de petróleo.
"- O mundo está ficando sem petróleo. E o Brasil é um dos poucos países a anunciar recentes descobertas dessa matéria-prima. Quando algum bem acaba, pessoas costumam entrar em guerra."
O empresário, no entanto, diz não acreditar que o Brasil possa sofrer do 'mal do petróleo'.
"- Há ainda uma grande diferença entre o Brasil, que é uma democracia, e os demais países que estão em conflito. Nesses países, é a primeira vez que a população entra em conflito com suas lideranças. Quando essas regiões também se acalmarem, poderemos todos discutir a busca e o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis."
Branson diz que é missão de empresários e empreendedores liderar o movimento pela sustentabilidade.
"- Quem não investe em sustentabilidade, é míope. São líderes e deveriam estabelecer exemplos. A vida é curta, e é muito importante que os empresários e empreendedores façam diferença com as suas escolhas."
O empresário acrescentou ainda que "toda empresa do mundo deve investir parte de seus lucros em sustentabilidade, como por exemplo, colocar 1% do lucro para combater o aquecimento global." Conhecido por suas aventuras, Branson brincou que poderia criar uma empresa de transportes por balão, mas recuou logo em seguida.
"- Voar de balão é uma atitude sustentável. Quem sabe no futuro eu possa oferecer passeios num balão, mas eu normalmente acabo no mar, então não daria certo."
Falando seriamente, o empresário comentou que seu investimento para levar pessoas ao espaço "é uma aventura, mas será altamente sustentável". Segundo ele, em 12 meses já será possível transportar pessoas e colocar satélites para fora da Terra.
"- O custo será muito menor do que uma viagem do Brasil a Londres. Essa é uma vantagem que a tecnologia nos dá. São aventuras que trarão benefícios para as pessoas, e há um grande investimento em tecnologia para isso."
Branson tem investido todos os lucros de seu grupo em desenvolvimento e pesquisa de biocombustíveis, a chamada energia limpa.
"- Temos três companhias aéreas e uma de trem. É um inventário muito grande de geração de carbono na atmosfera. O lado negativo das nossas empresas é muito grande. Temos que trabalhar para neutralizar isso."
O empresário explicou que o Grupo Virgin não se sente culpado porque "todo o lucro atualmente é investido em desenvolvimento de energia limpa", por isso, a empresa pretende usar, nos próximos cinco anos, aeronaves que usem esse tipo de combustível.
Branson também afirmou que está conversando com empresas brasileiras para desenvolver parcerias no setor de combustíveis. Para ele, a falta de combustível é a razão para os conflitos atuais nas regiões produtoras mundiais de petróleo.
"- O mundo está ficando sem petróleo. E o Brasil é um dos poucos países a anunciar recentes descobertas dessa matéria-prima. Quando algum bem acaba, pessoas costumam entrar em guerra."
O empresário, no entanto, diz não acreditar que o Brasil possa sofrer do 'mal do petróleo'.
"- Há ainda uma grande diferença entre o Brasil, que é uma democracia, e os demais países que estão em conflito. Nesses países, é a primeira vez que a população entra em conflito com suas lideranças. Quando essas regiões também se acalmarem, poderemos todos discutir a busca e o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis."
Branson diz que é missão de empresários e empreendedores liderar o movimento pela sustentabilidade.
"- Quem não investe em sustentabilidade, é míope. São líderes e deveriam estabelecer exemplos. A vida é curta, e é muito importante que os empresários e empreendedores façam diferença com as suas escolhas."
O empresário acrescentou ainda que "toda empresa do mundo deve investir parte de seus lucros em sustentabilidade, como por exemplo, colocar 1% do lucro para combater o aquecimento global." Conhecido por suas aventuras, Branson brincou que poderia criar uma empresa de transportes por balão, mas recuou logo em seguida.
"- Voar de balão é uma atitude sustentável. Quem sabe no futuro eu possa oferecer passeios num balão, mas eu normalmente acabo no mar, então não daria certo."
Falando seriamente, o empresário comentou que seu investimento para levar pessoas ao espaço "é uma aventura, mas será altamente sustentável". Segundo ele, em 12 meses já será possível transportar pessoas e colocar satélites para fora da Terra.
"- O custo será muito menor do que uma viagem do Brasil a Londres. Essa é uma vantagem que a tecnologia nos dá. São aventuras que trarão benefícios para as pessoas, e há um grande investimento em tecnologia para isso."
Onde compro passagem de avião???? Na rodoviária!
A TAM Linhas aéreas fechou uma parceria com a Pássaro Marron para vender passagens aéreas em rodoviárias onde a empresa opera.
Essa parceria inédita permitirá, a partir de hoje, vender passagens aéreas nos terminais rodoviários, por meio das agências da Pássaro Marron(empresa intermunicipal e interestadual de ônibus que atende 50 cidades dos Estados de São Paulo e Minas Gerais). Em contrapartida, as lojas da rede de franquias da TAM Viagens, instaladas em todos os Estados brasileiros vão oferecer passagens de ônibus da Pássaro Marron combinadas com bilhetes aéreos.
“A parceria é inovadora, pois amplia as facilidades de acesso às viagens de avião voltadas para as classes emergentes, combinadas com o transporte de ônibus para os trechos envolvendo cidades que não são servidas por aeroportos”, afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da companhia aérea. “Esta é mais uma iniciativa que materializa nossa mensagem aos passageiros entrantes no mercado de aviação de que ‘A TAM é para todos’, criada no lançamento do projeto de varejo da nossa companhia em agosto do ano passado”, explica ela.
O diretor de Transportes da Empresa de Ônibus Pássaro Marron, Miguel Petribu, destaca: “O acordo entre a TAM e a Pássaro Marron irá beneficiar diretamente os usuários do transporte aéreo e rodoviário, por oferecer comodidade para a compra ou a reserva on-line de passagens e pacotes turísticos diretamente nos guichês da empresa, instalados em sua rede de 50 cidades, localizadas em São Paulo (Capital, Litoral Norte, Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira) e no Sul de Minas Gerais”.
“Outro grande benefício da parceria – explica Petribu – é a complementaridade das atividades desenvolvidas pelas duas empresas, pois a frequência de mais de 3 mil partidas oferecidas diariamente a partir das localidades da rede da Pássaro Marron permite que passageiros de qualquer uma dessas cidades possam embarcar em voos internacionais da TAM no aeroporto de Guarulhos ou em voos domésticos nos aeroportos de São Paulo (Congonhas e Guarulhos) e de Campinas (Viracopos).” Ele acrescenta que o deslocamento para os aeroportos da Capital é assegurado pelo Airport Bus Service, uma divisão da Pássaro Marron que faz a interligação de ônibus entre esses dois aeroportos.
O acordo entre as duas empresas teve início dia 24, com a implantação de um projeto piloto, por meio do qual a agência da Pássaro Marron no terminal rodoviário de São José dos Campos, no interior paulista, venderá passagens aéreas e roteiros turísticos da nossa companhia. Ao mesmo tempo, as lojas da TAM Viagens localizadas à Rua Augusta, 1846, em São Paulo, e à Avenida Francisco José Longo, 485, em São José dos Campos, oferecerão bilhetes de ônibus da parceira.
Após o período experimental de três meses do projeto piloto, as duas companhias planejam estender a parceria para outros terminais rodoviários onde a Pássaro Marron mantém agências, que também venderão as nossas passagens aéreas. Da mesma forma, todas as lojas da rede de franquias da TAM Viagens venderão bilhetes de ônibus da Pássaro Marron.
O acordo permitirá que um passageiro de Aracaju, por exemplo, possa viajar para Campos do Jordão, Aparecida (também conhecida como a Cidade da Fé) ou para o Litoral Norte de São Paulo, comprando todo o pacote (aéreo e terrestre) na loja franqueada da capital sergipana. A TAM Viagens, que aumentará sua rede das atuais 79 para cerca de 200 lojas em todo o país até o fim deste ano, colocará à disposição dos clientes, desde o início da parceria, produtos turísticos que tenham roteiros em sinergia com as malhas aérea da nossa companhia e terrestre da Pássaro Marron. Assim, um cliente de Taubaté, por exemplo, poderá viajar com comodidade de sua cidade para Orlando, nos EUA, adquirindo um único pacote.
As duas empresas planejam realizar uma campanha de divulgação da parceria, que inclui espaços na revista TAM Nas Nuvens e no jornal Primeira Chamada, publicações de bordo distribuídas gratuitamente pela TAM, que opera uma média diária de 861 voos. Haverá também espaços para adesivos nos vidros traseiros e na parte interna dos ônibus, além dos protetores de cabeça dos 280 ônibus rodoviários e suburbanos da Pássaro Marron.
A TAM divulgou, também, que está em negociação com outras empresas de ônibus que operam em outras regiões do país, com o objetivo de aumentar a nossa capilaridade e facilitar o acesso das classes emergentes às viagens aéreas em todo o país.
Essa parceria inédita permitirá, a partir de hoje, vender passagens aéreas nos terminais rodoviários, por meio das agências da Pássaro Marron(empresa intermunicipal e interestadual de ônibus que atende 50 cidades dos Estados de São Paulo e Minas Gerais). Em contrapartida, as lojas da rede de franquias da TAM Viagens, instaladas em todos os Estados brasileiros vão oferecer passagens de ônibus da Pássaro Marron combinadas com bilhetes aéreos.
“A parceria é inovadora, pois amplia as facilidades de acesso às viagens de avião voltadas para as classes emergentes, combinadas com o transporte de ônibus para os trechos envolvendo cidades que não são servidas por aeroportos”, afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da companhia aérea. “Esta é mais uma iniciativa que materializa nossa mensagem aos passageiros entrantes no mercado de aviação de que ‘A TAM é para todos’, criada no lançamento do projeto de varejo da nossa companhia em agosto do ano passado”, explica ela.
O diretor de Transportes da Empresa de Ônibus Pássaro Marron, Miguel Petribu, destaca: “O acordo entre a TAM e a Pássaro Marron irá beneficiar diretamente os usuários do transporte aéreo e rodoviário, por oferecer comodidade para a compra ou a reserva on-line de passagens e pacotes turísticos diretamente nos guichês da empresa, instalados em sua rede de 50 cidades, localizadas em São Paulo (Capital, Litoral Norte, Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira) e no Sul de Minas Gerais”.
“Outro grande benefício da parceria – explica Petribu – é a complementaridade das atividades desenvolvidas pelas duas empresas, pois a frequência de mais de 3 mil partidas oferecidas diariamente a partir das localidades da rede da Pássaro Marron permite que passageiros de qualquer uma dessas cidades possam embarcar em voos internacionais da TAM no aeroporto de Guarulhos ou em voos domésticos nos aeroportos de São Paulo (Congonhas e Guarulhos) e de Campinas (Viracopos).” Ele acrescenta que o deslocamento para os aeroportos da Capital é assegurado pelo Airport Bus Service, uma divisão da Pássaro Marron que faz a interligação de ônibus entre esses dois aeroportos.
O acordo entre as duas empresas teve início dia 24, com a implantação de um projeto piloto, por meio do qual a agência da Pássaro Marron no terminal rodoviário de São José dos Campos, no interior paulista, venderá passagens aéreas e roteiros turísticos da nossa companhia. Ao mesmo tempo, as lojas da TAM Viagens localizadas à Rua Augusta, 1846, em São Paulo, e à Avenida Francisco José Longo, 485, em São José dos Campos, oferecerão bilhetes de ônibus da parceira.
Após o período experimental de três meses do projeto piloto, as duas companhias planejam estender a parceria para outros terminais rodoviários onde a Pássaro Marron mantém agências, que também venderão as nossas passagens aéreas. Da mesma forma, todas as lojas da rede de franquias da TAM Viagens venderão bilhetes de ônibus da Pássaro Marron.
O acordo permitirá que um passageiro de Aracaju, por exemplo, possa viajar para Campos do Jordão, Aparecida (também conhecida como a Cidade da Fé) ou para o Litoral Norte de São Paulo, comprando todo o pacote (aéreo e terrestre) na loja franqueada da capital sergipana. A TAM Viagens, que aumentará sua rede das atuais 79 para cerca de 200 lojas em todo o país até o fim deste ano, colocará à disposição dos clientes, desde o início da parceria, produtos turísticos que tenham roteiros em sinergia com as malhas aérea da nossa companhia e terrestre da Pássaro Marron. Assim, um cliente de Taubaté, por exemplo, poderá viajar com comodidade de sua cidade para Orlando, nos EUA, adquirindo um único pacote.
As duas empresas planejam realizar uma campanha de divulgação da parceria, que inclui espaços na revista TAM Nas Nuvens e no jornal Primeira Chamada, publicações de bordo distribuídas gratuitamente pela TAM, que opera uma média diária de 861 voos. Haverá também espaços para adesivos nos vidros traseiros e na parte interna dos ônibus, além dos protetores de cabeça dos 280 ônibus rodoviários e suburbanos da Pássaro Marron.
A TAM divulgou, também, que está em negociação com outras empresas de ônibus que operam em outras regiões do país, com o objetivo de aumentar a nossa capilaridade e facilitar o acesso das classes emergentes às viagens aéreas em todo o país.
25 de março de 2011
Onde foi parar a educação???
Uma mulher que não gostou da refeição vegetariana que foi servida em voo da Continental Airlines decidiu jogar a refeição contra a aeromoça que a serviu.
A passageira reclamou que sua refeição especial não estava do seu agrado e que não iria comer pois não gostava do que estava sendo servido. Após a reclamação jogou a bandeja de comida e os alimentos contra a comissária.
A tripulação chamou a autoridade aeroportuária, que interceptou o avião assim que ele pousou em Newark, na República Dominicana.
A comissária de bordo se recusou a fazer acusações contra o passageiro, que não foi identificado, mas os policiais ainda apresentaram um relatório.
O fato que assusta muitos passageiros, parece não ser novidade na rotina de comissários de bordo, pois muitos já tiveram experiências semelhantes. No último sábado, por exemplo, o ator Marcos Pasquim discutiu com tripulantes e causou atraso em voo da TAM.
O "cantor" Léo Santana foi críticado inclusive por fãs ao xingar em seu twitter o comissário que estava garantindo a sua segurança e sua saúde ao acordá-lo antes do pouso para que o mesmo retornasse seu assento para a posição vertical.
Quem é tripulante provavelmente tem uma história parecida para contar. São passageiros mal educados, grosseiros e que não têm o conhecimento técnico que os profissionais que trabalham a bordo possuem e causam tumulto e situações desagradáveis dentro do avião.
As perguntas que ficam no ar - até que ponto iremos chegar? O que é considerado abuso? O comissário poderia discutir verbalmente com o cliente caso este faça algo extremamente grosseiro? Por que tantas pessoas têm comportamentos estranhos quando estão dentro de um avião? Onde foi parar a educação das pessoas?
A passageira reclamou que sua refeição especial não estava do seu agrado e que não iria comer pois não gostava do que estava sendo servido. Após a reclamação jogou a bandeja de comida e os alimentos contra a comissária.
A tripulação chamou a autoridade aeroportuária, que interceptou o avião assim que ele pousou em Newark, na República Dominicana.
A comissária de bordo se recusou a fazer acusações contra o passageiro, que não foi identificado, mas os policiais ainda apresentaram um relatório.
O fato que assusta muitos passageiros, parece não ser novidade na rotina de comissários de bordo, pois muitos já tiveram experiências semelhantes. No último sábado, por exemplo, o ator Marcos Pasquim discutiu com tripulantes e causou atraso em voo da TAM.
O "cantor" Léo Santana foi críticado inclusive por fãs ao xingar em seu twitter o comissário que estava garantindo a sua segurança e sua saúde ao acordá-lo antes do pouso para que o mesmo retornasse seu assento para a posição vertical.
Quem é tripulante provavelmente tem uma história parecida para contar. São passageiros mal educados, grosseiros e que não têm o conhecimento técnico que os profissionais que trabalham a bordo possuem e causam tumulto e situações desagradáveis dentro do avião.
As perguntas que ficam no ar - até que ponto iremos chegar? O que é considerado abuso? O comissário poderia discutir verbalmente com o cliente caso este faça algo extremamente grosseiro? Por que tantas pessoas têm comportamentos estranhos quando estão dentro de um avião? Onde foi parar a educação das pessoas?
24 de março de 2011
Venda da TAP: A grande novela!!!!!
A TAP, maior companhia aérea de Portugal, foi fundada em 1945 e é membro da Star Alliance. Desde a grande crise aérea de 2001, seguida pela crise mundial de 2008, a TAP vêm apresentando prejuízos e o governo português, que também não anda bem das pernas, resolveu que precisa se "livrar" da TAP, ou seja, vender a companhia aérea.
Após o anúncio de venda, e consequente privatização, a grande expeculação de mercado é a respeito do comprador! O governo português, que aparentemente prefere investidores brasileiros, já anunciou algumas vezes que a TAP seira vendida à TAM, depois voltou atrás e disse que a companhia portuguesa seria vendida à GOL linhas aéreas, e agora diz que está em negociação com a Avianca.
A TAM nega qualquer tipo de negociação de compra com a TAP, já a GOL linhas aéreas não quer mais comprar fatia da portuguesa TAP e, ao contrário, deseja voltar a ser, no Brasil, uma empresa de baixo custo(coisa que há muito tempo deixou de ser). Enquanto isso, a imprensa mundial já comenta as negociações entre o governo português e o empresário German Efromovich, dono das empresas aéreas Avianca-Taca(Colômbia), Avianca Brasil(antiga OceanAir), e dos estaleiros Eisa e Mauá.
De acordo com o Relatório Reservado, German pretende ficar com 49% da TAP, e já mantêm conversas com Fernando Pinto, presidente da TAP, e com o governo português, para obter informações a respeito da privatização da companhia aérea, e, mais especificamente, se o contrato incluirá uma golden-share e a alienação da TAP maintenance and Engineering (antiga VEM - Varig Engineering and Maintenance).
Agora nós aguardamos ansiosos pelos próximos capítulos dessa novela, que tem tudo para ser um sucesso de audiência!!! Quem vai ficar com a TAP??????
Após o anúncio de venda, e consequente privatização, a grande expeculação de mercado é a respeito do comprador! O governo português, que aparentemente prefere investidores brasileiros, já anunciou algumas vezes que a TAP seira vendida à TAM, depois voltou atrás e disse que a companhia portuguesa seria vendida à GOL linhas aéreas, e agora diz que está em negociação com a Avianca.
A TAM nega qualquer tipo de negociação de compra com a TAP, já a GOL linhas aéreas não quer mais comprar fatia da portuguesa TAP e, ao contrário, deseja voltar a ser, no Brasil, uma empresa de baixo custo(coisa que há muito tempo deixou de ser). Enquanto isso, a imprensa mundial já comenta as negociações entre o governo português e o empresário German Efromovich, dono das empresas aéreas Avianca-Taca(Colômbia), Avianca Brasil(antiga OceanAir), e dos estaleiros Eisa e Mauá.
De acordo com o Relatório Reservado, German pretende ficar com 49% da TAP, e já mantêm conversas com Fernando Pinto, presidente da TAP, e com o governo português, para obter informações a respeito da privatização da companhia aérea, e, mais especificamente, se o contrato incluirá uma golden-share e a alienação da TAP maintenance and Engineering (antiga VEM - Varig Engineering and Maintenance).
Agora nós aguardamos ansiosos pelos próximos capítulos dessa novela, que tem tudo para ser um sucesso de audiência!!! Quem vai ficar com a TAP??????
MRO da TAM continuará fazendo a manutenção do A319CJ
O Centro Tecnológico da Tam, unidade de negócios de MRO (Maintenance, Repair and Overhaul), renovou até dezembro de 2015 com prazo prorrogável por mais um ano, o atendimento Total Care da aeronave oficial da Força Aérea Brasileira Airbus A319CJ, que realiza as viagens da Presidente da República. A renovação foi feita com um novo contrato, após licitação pública, por meio do qual a unidade de MRO assume o compromisso de prestar serviços de manutenção pesada, manutenção de componentes, suporte logístico, fornecimento de materiais e atendimento de emergência.
"A renovação do atendimento total care da aeronave presidencial, por meio de contrato com a FAB, após termos vencido a licitação pública, é de grande importância para nossa unidade de MRO, por representar o reconhecimento da alta credibilidade e confiabilidade dos serviços de manutenção, reparo e revisão que prestamos, devido ao cumprimento rigoroso do compromisso e da responsabilidade que assumimos junto aos nossos clientes", afirmou o vice-presidente de Operações e Manutenção da Tam, Ruy Amparo.
Atualmente, o corpo de funcionários diretos da unidade está em torno de 1.000 pessoas, incluindo técnicos e engenheiros que trabalham nos hangares e oficinas do centro de manutenção. Seus hangares têm capacidade para acomodar simultaneamente até sete aeronaves (quatro de médio porte e três de pequeno porte.
"A renovação do atendimento total care da aeronave presidencial, por meio de contrato com a FAB, após termos vencido a licitação pública, é de grande importância para nossa unidade de MRO, por representar o reconhecimento da alta credibilidade e confiabilidade dos serviços de manutenção, reparo e revisão que prestamos, devido ao cumprimento rigoroso do compromisso e da responsabilidade que assumimos junto aos nossos clientes", afirmou o vice-presidente de Operações e Manutenção da Tam, Ruy Amparo.
Atualmente, o corpo de funcionários diretos da unidade está em torno de 1.000 pessoas, incluindo técnicos e engenheiros que trabalham nos hangares e oficinas do centro de manutenção. Seus hangares têm capacidade para acomodar simultaneamente até sete aeronaves (quatro de médio porte e três de pequeno porte.
Que coisa feia!!!!!!!
Em Guarulhos (SP), companhias aéreas faltaram a 52% das audiências deste ano, de 1 de janeiro até 14 de março. A Webjet é a mais ausente. As empresas têm ignorado os juizados especiais dos aeroportos de Guarulhos e Congonhas, criados para resolver, na hora, problemas causados aos passageiros. Resultado: as reclamações se transformam em processo judicial - o que faz o juizado perder uma de suas funções: a de promover conciliação e, consequentemente, aliviar o Poder Judiciário.
Em Guarulhos, aeroporto mais movimentado do país, 52% das reclamações não são resolvidas por ausência das empresas. Em Congonhas, 34%. São queixas, em geral, por cancelamento de voo, atraso, falta de assistência e problemas com as bagagens. A Webjet, proporcionalmente, é a mais ausente. A companhia - a quarta maior empresa do País em passageiros transportados - compareceu a menos de 1% das audiências.
Maiores aéreas do país, Gol e TAM já chegaram a faltar quando chamadas. As duas, no entanto, atendem à maioria das convocações. Da mesma forma, internacionais como TAP (Portugal), British Airways (Inglaterra), Iberia (Espanha), Delta (EUA) e Aerosur (Bolívia) também já se ausentaram.
Pelos registros de Guarulhos, a Webjet, sozinha, recebeu 149 queixas - 30% do total do juizado no período. A companhia fez somente dois acordos. À Folha de SP, a empresa informou que "resolve reclamações diretamente no balcão". Segundo o jornal a Webjet usa o argumento de "falta de pessoal disponível para ir até o juizado". A empresa é controlada pela holding CVC. A solução para o entrave da Webjet é bem simples: contrate mais atendentes, e opere como uma empresa aérea comercial, não como um táxi aéreo!
Em Guarulhos, aeroporto mais movimentado do país, 52% das reclamações não são resolvidas por ausência das empresas. Em Congonhas, 34%. São queixas, em geral, por cancelamento de voo, atraso, falta de assistência e problemas com as bagagens. A Webjet, proporcionalmente, é a mais ausente. A companhia - a quarta maior empresa do País em passageiros transportados - compareceu a menos de 1% das audiências.
Maiores aéreas do país, Gol e TAM já chegaram a faltar quando chamadas. As duas, no entanto, atendem à maioria das convocações. Da mesma forma, internacionais como TAP (Portugal), British Airways (Inglaterra), Iberia (Espanha), Delta (EUA) e Aerosur (Bolívia) também já se ausentaram.
Pelos registros de Guarulhos, a Webjet, sozinha, recebeu 149 queixas - 30% do total do juizado no período. A companhia fez somente dois acordos. À Folha de SP, a empresa informou que "resolve reclamações diretamente no balcão". Segundo o jornal a Webjet usa o argumento de "falta de pessoal disponível para ir até o juizado". A empresa é controlada pela holding CVC. A solução para o entrave da Webjet é bem simples: contrate mais atendentes, e opere como uma empresa aérea comercial, não como um táxi aéreo!
23 de março de 2011
Uma alternativa a mais ou um problema a mais?
A pista experimental da Embraer em Gavião Peixoto, na região de Ribeirão, servirá de palco para a decolagem do primeiro avião abastecido com bioquerosene de cana.
O projeto é desenvolvido em uma parceria entre Embraer, Azul Linhas Aéreas, Amyris e GE. O teste está programado para ocorrer no primeiro semestre de 2012.
O bioquerosene de pinhão já foi testado em voo da TAM, mas até hoje, segundo a Embraer, nenhuma experiência foi feita com a cana, principal matéria-prima para biocombustíveis no país.
O diretor de estratégias e tecnologias para o meio ambiente da Embraer, Guilherme de Almeida Freire, disse que o objetivo é desenvolver um combustível sustentável que possibilite o voo sem modificações nos aviões.
Ele disse que a fabricação do querosene de cana-de-açúcar utiliza um processo de fermentação "primo", ou semelhante, ao usado na produção do etanol voltado para carros. Ou seja, ao invés de se produzir álcool para automóveis (que já está bem caro) ou produzir açúcar, deseja-se que os usineiros produzam bioquerosene.
No que se conhece a respeito da confiança em produtores de cana-de-açúcar, pode ser dito que o bioquerosene proveniente dessa matéria prima será tão escasso quanto o álcool automotivo está hoje, devido à grande vantagem em produzir açúcar.
Numa opinião particular, não consigo ver sensatez na produção de combustível a partir de uma matéria prima fonte de alimentos, pois se a demanda mundial por alimentos continuar crescendo como está, não será vantajoso para a indústria produzir o combustível, coisa que já ocorre hoje em dia e que todos nós podemos ver nos postos de gasolina e nas prateleiras dos supermercados. Nesse ponto acredito que o bioquerosene proveninete do pinhão manso seja mais vantajoso, basta que os estudos a respeito da viabilidade economica sejam divulgados.
Mesmo assim, ainda registro aqui que o voo inaugural da novidade será em um avião da Azul Linhas Aéreas.
O projeto é desenvolvido em uma parceria entre Embraer, Azul Linhas Aéreas, Amyris e GE. O teste está programado para ocorrer no primeiro semestre de 2012.
O bioquerosene de pinhão já foi testado em voo da TAM, mas até hoje, segundo a Embraer, nenhuma experiência foi feita com a cana, principal matéria-prima para biocombustíveis no país.
O diretor de estratégias e tecnologias para o meio ambiente da Embraer, Guilherme de Almeida Freire, disse que o objetivo é desenvolver um combustível sustentável que possibilite o voo sem modificações nos aviões.
Ele disse que a fabricação do querosene de cana-de-açúcar utiliza um processo de fermentação "primo", ou semelhante, ao usado na produção do etanol voltado para carros. Ou seja, ao invés de se produzir álcool para automóveis (que já está bem caro) ou produzir açúcar, deseja-se que os usineiros produzam bioquerosene.
No que se conhece a respeito da confiança em produtores de cana-de-açúcar, pode ser dito que o bioquerosene proveniente dessa matéria prima será tão escasso quanto o álcool automotivo está hoje, devido à grande vantagem em produzir açúcar.
Numa opinião particular, não consigo ver sensatez na produção de combustível a partir de uma matéria prima fonte de alimentos, pois se a demanda mundial por alimentos continuar crescendo como está, não será vantajoso para a indústria produzir o combustível, coisa que já ocorre hoje em dia e que todos nós podemos ver nos postos de gasolina e nas prateleiras dos supermercados. Nesse ponto acredito que o bioquerosene proveninete do pinhão manso seja mais vantajoso, basta que os estudos a respeito da viabilidade economica sejam divulgados.
Mesmo assim, ainda registro aqui que o voo inaugural da novidade será em um avião da Azul Linhas Aéreas.
21 de março de 2011
Secretaria de Aviação Civil
A presidente Dilma Rousseff criou a Secretaria de Aviação Civil por meio de uma medida provisória publicada em edição extra do "Diário Oficial da União" do dia 18 de março. De acordo com a MP, toda a estrutura da aviação civil ficará a cargo da nova secretaria.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), órgão que administra os principais aeroportos do país, hoje sob comando do Ministério da Defesa, passam a fazer parte da estrutura da nova secretaria. Ao Ministério da Defesa caberá apenas o controle do espaço aéreo.
A Secretaria de Aviação Civil terá como atribuições "formular, coordenar e supervisionar as políticas para o desenvolvimento do setor de aviação civil e das infraestruturas aeroportuárias". O órgão também poderá transferir à iniciativa privada o direito de explorar os aeroportos.
Um dos objetivos da criação da Secretaria de Aviação Civil é melhorar a estrutura aeroportuária do país e torná-la capaz de atender ao aumento da demanda que será gerado pela Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, eventos que serão realizados no Brasil. O governo ainda não anunciou quem comandará a nova secretaria.
A MP autoriza a criação de 129 cargos para a Secretaria de Aviação Civil. Também foram criadas cem vagas para controladores de tráfego aéreo, além da permissão para a prorrogação dos contratos temporários de 160 controladores até 2016. Os contratos temporários venciam no final deste mês.
O texto da MP traz ainda a criação do Fundo Nacional de Aviação Civil. Os recursos, provenientes do orçamento, "serão aplicados no desenvolvimento e fomento das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil".
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), órgão que administra os principais aeroportos do país, hoje sob comando do Ministério da Defesa, passam a fazer parte da estrutura da nova secretaria. Ao Ministério da Defesa caberá apenas o controle do espaço aéreo.
A Secretaria de Aviação Civil terá como atribuições "formular, coordenar e supervisionar as políticas para o desenvolvimento do setor de aviação civil e das infraestruturas aeroportuárias". O órgão também poderá transferir à iniciativa privada o direito de explorar os aeroportos.
Um dos objetivos da criação da Secretaria de Aviação Civil é melhorar a estrutura aeroportuária do país e torná-la capaz de atender ao aumento da demanda que será gerado pela Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, eventos que serão realizados no Brasil. O governo ainda não anunciou quem comandará a nova secretaria.
A MP autoriza a criação de 129 cargos para a Secretaria de Aviação Civil. Também foram criadas cem vagas para controladores de tráfego aéreo, além da permissão para a prorrogação dos contratos temporários de 160 controladores até 2016. Os contratos temporários venciam no final deste mês.
O texto da MP traz ainda a criação do Fundo Nacional de Aviação Civil. Os recursos, provenientes do orçamento, "serão aplicados no desenvolvimento e fomento das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil".
20 de março de 2011
Bioquerosene, mais um passo a favor da natureza
A parceria que Brasil e Estados Unidos estão firmando para o desenvolvimento e a produção de biocombustível especificamente para uso na aviação civil é fruto de uma ação que envolve algumas das maiores empresas dos dois países. Os resultados concretos dessas pesquisas - isto é, a fabricação e o uso em escala mundial - podem chegar ao mercado ainda nesta década.
"A perspectiva é de começo de produção em escala global em médio prazo, entre os próximos cinco a dez anos", explicou Guilherme Freire, diretor de Meio Ambiente da Embraer.
A fabricante brasileira de aviões participa de uma das pesquisas mais avançadas na produção de biocombustível para aviação. Além da Embraer, o projeto envolve no Brasil a Azul Linhas Aéreas - companhia do empresário David Neeleman que opera no Brasil desde 2008 - e, nos Estados Unidos, a Amyris (empresa do setor de biotecnologia com sede da Califórnia) e a General Electric (GE), gigante americana do setor elétrico.
O trabalho conjunto das empresas prevê o voo experimental de um jato E-Jet no primeiro semestre de 2012. O projeto consiste no desenvolvimento de tecnologia de produção de bioquerosene para aviação a partir da fermentação da sacarose - proveniente da palha e da ponta de cana-de-açúcar, do milho e de outras fontes vegetais.
Outra experiência prestes a receber a certificação internacional envolve a transformação de biomassa - pinhão-manso, camelina, babaçu e alga marinha - em bioquerosene. A dificuldade da aplicação dessa tecnologia está na necessidade de produção em escala dessas fontes de biomassa. Em princípio, Estados Unidos e Brasil poderão atuar juntos nesse campo, com apoio dos respectivos governos.
O anúncio dessa parceria específica para o setor de aviação civil estará amparado pelo Memorando de Entendimento na área de biocombustíveis, assinado em 2007 pelos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush, em São Paulo.
O acordo de quatro anos atrás não chegava a mencionar o bioquerosene, mas previa uma ampla cooperação para estabelecer padrões de produção para o etanol e, dessa forma, garantir a qualificação do produto como uma commodity.
Um dos tópicos de maior interesse do Brasil era a possível abertura do mercado norte-americano para a importação de etanol de cana-de-açúcar do Brasil, como alternativa ao uso de combustível fóssil, o que acabou não ocorrendo como esperado.
Nos últimos meses, o governo Obama desinteressou-se pelo etanol como alternativa ambiental e econômica para a gasolina e passou a incentivar a produção de veículos híbridos e, principalmente, os movidos exclusivamente a eletricidade.
Para o Itamaraty, a perspectiva de atrair o governo dos Estados Unidos para a única opção sustentável para o querosene de aviação dará um novo alento ao memorando de 2007.
A proposta, segundo um diplomata envolvido nesse tema, permite a união dos setores de fabricação de aviões, de motores, de biocombustíveis e de aviação civil dos dois países em torno de um "produto com futuro gigante".
"A perspectiva é de começo de produção em escala global em médio prazo, entre os próximos cinco a dez anos", explicou Guilherme Freire, diretor de Meio Ambiente da Embraer.
A fabricante brasileira de aviões participa de uma das pesquisas mais avançadas na produção de biocombustível para aviação. Além da Embraer, o projeto envolve no Brasil a Azul Linhas Aéreas - companhia do empresário David Neeleman que opera no Brasil desde 2008 - e, nos Estados Unidos, a Amyris (empresa do setor de biotecnologia com sede da Califórnia) e a General Electric (GE), gigante americana do setor elétrico.
O trabalho conjunto das empresas prevê o voo experimental de um jato E-Jet no primeiro semestre de 2012. O projeto consiste no desenvolvimento de tecnologia de produção de bioquerosene para aviação a partir da fermentação da sacarose - proveniente da palha e da ponta de cana-de-açúcar, do milho e de outras fontes vegetais.
Outra experiência prestes a receber a certificação internacional envolve a transformação de biomassa - pinhão-manso, camelina, babaçu e alga marinha - em bioquerosene. A dificuldade da aplicação dessa tecnologia está na necessidade de produção em escala dessas fontes de biomassa. Em princípio, Estados Unidos e Brasil poderão atuar juntos nesse campo, com apoio dos respectivos governos.
O anúncio dessa parceria específica para o setor de aviação civil estará amparado pelo Memorando de Entendimento na área de biocombustíveis, assinado em 2007 pelos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush, em São Paulo.
O acordo de quatro anos atrás não chegava a mencionar o bioquerosene, mas previa uma ampla cooperação para estabelecer padrões de produção para o etanol e, dessa forma, garantir a qualificação do produto como uma commodity.
Um dos tópicos de maior interesse do Brasil era a possível abertura do mercado norte-americano para a importação de etanol de cana-de-açúcar do Brasil, como alternativa ao uso de combustível fóssil, o que acabou não ocorrendo como esperado.
Nos últimos meses, o governo Obama desinteressou-se pelo etanol como alternativa ambiental e econômica para a gasolina e passou a incentivar a produção de veículos híbridos e, principalmente, os movidos exclusivamente a eletricidade.
Para o Itamaraty, a perspectiva de atrair o governo dos Estados Unidos para a única opção sustentável para o querosene de aviação dará um novo alento ao memorando de 2007.
A proposta, segundo um diplomata envolvido nesse tema, permite a união dos setores de fabricação de aviões, de motores, de biocombustíveis e de aviação civil dos dois países em torno de um "produto com futuro gigante".
19 de março de 2011
Ônibus estilizado
Já que o rumo das postagens de hoje é no segmento do marketing, nada mais justo que escrever a respeito da nova campanha de marketing da TAM no Uruguai.
A nova estratégia de marketing ocorre através de mídia alternativa em Montevidéu. Desde 18 de fevereiro, a cidade recebeu um ônibus, todo estilizado em cor vermelha, para circular pelas ruas com uma propaganda institucional. A ideia da campanha é dar mais visibilidade a presença da TAM naquele país.
O ônibus percorre um circuito exclusivo, com seis saídas diárias, começando pela Ciudad Vieja (Cidade Velha), região de maior destaque e que reúne os principais pontos históricos da capital uruguaia. A partir de 18 de julho, o ônibus irá percorrer a principal avenida do centro da cidade e as principais ruas à beira-mar até a região de Carrasco, um dos bairros mais nobres de Montevidéu.
“Ele circula diariamente e ajuda a divulgar institucionalmente nossa marca e os nossos destinos, tanto para os uruguaios quanto para os turistas de diversas partes do Uruguai e de outros países que visitam a cidade”, explica Rodrigo Trevizan, gerente de Mercado e Produto.
Também faz parte desta campanha três outdoors que desde dezembro do ano passado estão instalados em pontos de grande tráfego da cidade: um em Punta Carretas, na avenida à beira-mar; outro na principal avenida de Malvin, a Av. Italia; e o último em Carrasco, na entrada para as praias do leste.
(campánha realizada em março/2010 no aeroporto de Carrasco / Montevidéu)
Com essa iniciativa, a TAM espera impactar aproximadamente 1,2 milhão de pessoas que percorrem a região.
A nova estratégia de marketing ocorre através de mídia alternativa em Montevidéu. Desde 18 de fevereiro, a cidade recebeu um ônibus, todo estilizado em cor vermelha, para circular pelas ruas com uma propaganda institucional. A ideia da campanha é dar mais visibilidade a presença da TAM naquele país.
O ônibus percorre um circuito exclusivo, com seis saídas diárias, começando pela Ciudad Vieja (Cidade Velha), região de maior destaque e que reúne os principais pontos históricos da capital uruguaia. A partir de 18 de julho, o ônibus irá percorrer a principal avenida do centro da cidade e as principais ruas à beira-mar até a região de Carrasco, um dos bairros mais nobres de Montevidéu.
“Ele circula diariamente e ajuda a divulgar institucionalmente nossa marca e os nossos destinos, tanto para os uruguaios quanto para os turistas de diversas partes do Uruguai e de outros países que visitam a cidade”, explica Rodrigo Trevizan, gerente de Mercado e Produto.
Também faz parte desta campanha três outdoors que desde dezembro do ano passado estão instalados em pontos de grande tráfego da cidade: um em Punta Carretas, na avenida à beira-mar; outro na principal avenida de Malvin, a Av. Italia; e o último em Carrasco, na entrada para as praias do leste.
(campánha realizada em março/2010 no aeroporto de Carrasco / Montevidéu)
Com essa iniciativa, a TAM espera impactar aproximadamente 1,2 milhão de pessoas que percorrem a região.
Fim da concordata e retorno à IATA
Aerolineas Argentinas anunciou que pediu à Justiça portenha que retire a empresa da concordata, situação em que se encontra há dez anos. Em comunicado, a companhia diz que pagou 99,3% da dívida que havia levado à decretação da concordata.
O governo da Argentina tomou a Aerolineas do Grupo Marsans em 2009; desde então, a empresa tem recebido recursos públicos para expandir e atualizar a frota de aviões.
Além de sair da concordata, a Aerolíneas Argentinas anunciou o retorno à Iata e ao Clearing House. Segundo a empresa, essa iniciativa cumpre um dos objetivos da nova gestão.
De acordo com a aérea, o retorno representa ainda a volta de alguns benefícios como: “credibilidade interlineal, oferecer conectividade com outras companhias aéreas e outros destinos mundiais, ser membro de uma aliança e a política aerocomercial mais agressiva”.
O retorno foi acordado no dia 11 de março com a presença do secretário dos Transportes da Argentina, Juan Pablo Schiavi, do CEO da Iata, Giovanni Bisignani, do presidente da Aerolíneas Argentinas, Mariano Recalde, do vice-presidente da Iata para América Latina e Caribe, Patrício Sepúlveda, do secretário de Turismo da Argentina, Daniel Aguilera, e de diretores e gerentes da companhia aérea.
O governo da Argentina tomou a Aerolineas do Grupo Marsans em 2009; desde então, a empresa tem recebido recursos públicos para expandir e atualizar a frota de aviões.
Além de sair da concordata, a Aerolíneas Argentinas anunciou o retorno à Iata e ao Clearing House. Segundo a empresa, essa iniciativa cumpre um dos objetivos da nova gestão.
De acordo com a aérea, o retorno representa ainda a volta de alguns benefícios como: “credibilidade interlineal, oferecer conectividade com outras companhias aéreas e outros destinos mundiais, ser membro de uma aliança e a política aerocomercial mais agressiva”.
O retorno foi acordado no dia 11 de março com a presença do secretário dos Transportes da Argentina, Juan Pablo Schiavi, do CEO da Iata, Giovanni Bisignani, do presidente da Aerolíneas Argentinas, Mariano Recalde, do vice-presidente da Iata para América Latina e Caribe, Patrício Sepúlveda, do secretário de Turismo da Argentina, Daniel Aguilera, e de diretores e gerentes da companhia aérea.
Restrição aérea à São Paulo
O Brasil vai aumentar o número de voos para os EUA e a Europa, mas São Paulo ficará de fora até 2014. Os novos acordos de transporte aéreo com a União Europeia e com os EUA priorizam a abertura de linhas para outras cidades do país.
O motivo da restrição a São Paulo é a infraestrutura saturada dos aeroportos, admitiu Bruno Silva Dalcolmo, superintendente de Relações Internacionais da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Para ele, é necessário desconcentrar a atividade.
"Precisamos formar e consolidar outras portas de entrada para o Brasil, o que será importante para o turismo", afirmou Dalcolmo, lembrando que o Brasil já vinha abrindo e descentralizando o mercado gradualmente. "Até 2008, tínhamos 105 frequências para os EUA, sendo 90% em SP e RJ. Hoje, apenas 55% estão nessas cidades."
Pelo acordo com os EUA, já fechado desde o ano passado e que será ratificado na visita do presidente americano, Barack Obama, haverá aumento gradual de voos até 2015, quando terminam as restrições ao tráfego aéreo entre os dois países (o chamado "open sky", céu aberto). Com a União Europeia, a situação de "open sky" acontecerá em 2014.
Até lá, quando os voos poderão ir para qualquer Estado, inclusive SP, o país adotou regras de transição. Com os EUA, com o qual hoje há 154 frequências (voo de ida e volta) semanais, nos próximos três anos serão acrescidas 28 frequências ao ano.
Já com a Europa, a regra de transição fechada anteontem e que deve ser homologada em junho é um aumento de 20% no que já existe por país ao ano até 2014. Segundo Dalcolmo, 15 países da UE já tinham voos. Os outros 12 passam a ter sete frequências por semana. Desses novos voos, só metade pode ser pelo Rio. Nenhum por SP.
O superintendente da Anac lembrou que, para França, Alemanha, Portugal e Holanda, as frequências existentes já estavam praticamente todas ocupadas. Para Portugal, por exemplo, as 81 frequências passarão para 97 a partir de junho. Segundo ele, com isso haverá uma linha direta de Portugal para Porto Alegre, por exemplo.
Para a França, o país deverá ganhar mais seis frequências, e, para a Alemanha, mais quatro. No ano passado, o país teve 14,8 milhões de passageiros em voos internacionais, crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Pelos dados de 2009, 35% do mercado era para a Europa, e 22%, para os EUA.
O motivo da restrição a São Paulo é a infraestrutura saturada dos aeroportos, admitiu Bruno Silva Dalcolmo, superintendente de Relações Internacionais da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Para ele, é necessário desconcentrar a atividade.
"Precisamos formar e consolidar outras portas de entrada para o Brasil, o que será importante para o turismo", afirmou Dalcolmo, lembrando que o Brasil já vinha abrindo e descentralizando o mercado gradualmente. "Até 2008, tínhamos 105 frequências para os EUA, sendo 90% em SP e RJ. Hoje, apenas 55% estão nessas cidades."
Pelo acordo com os EUA, já fechado desde o ano passado e que será ratificado na visita do presidente americano, Barack Obama, haverá aumento gradual de voos até 2015, quando terminam as restrições ao tráfego aéreo entre os dois países (o chamado "open sky", céu aberto). Com a União Europeia, a situação de "open sky" acontecerá em 2014.
Até lá, quando os voos poderão ir para qualquer Estado, inclusive SP, o país adotou regras de transição. Com os EUA, com o qual hoje há 154 frequências (voo de ida e volta) semanais, nos próximos três anos serão acrescidas 28 frequências ao ano.
Já com a Europa, a regra de transição fechada anteontem e que deve ser homologada em junho é um aumento de 20% no que já existe por país ao ano até 2014. Segundo Dalcolmo, 15 países da UE já tinham voos. Os outros 12 passam a ter sete frequências por semana. Desses novos voos, só metade pode ser pelo Rio. Nenhum por SP.
O superintendente da Anac lembrou que, para França, Alemanha, Portugal e Holanda, as frequências existentes já estavam praticamente todas ocupadas. Para Portugal, por exemplo, as 81 frequências passarão para 97 a partir de junho. Segundo ele, com isso haverá uma linha direta de Portugal para Porto Alegre, por exemplo.
Para a França, o país deverá ganhar mais seis frequências, e, para a Alemanha, mais quatro. No ano passado, o país teve 14,8 milhões de passageiros em voos internacionais, crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Pelos dados de 2009, 35% do mercado era para a Europa, e 22%, para os EUA.
Meninas da Mexicana de Aviación e da Air Comet
Não é exatamente uma novidade o calendário com fotos de comissárias, afinal, a Ryanair já o faz desde 2008; mas mesmo assim, é sempre muito interessante ver as beldades que os uniformes escondem (nem sempre).
Dias atrás, me deparei com o calendário das comissárias da Mexicana de Aviación, com a intenção de chamarem a atenção para o fim de seus contratos como comissárias de bordo e também para a companhia aérea.
Cada aeromoça que posou para o calendário pagou uma parte da produção das fotos, que totalizou US$ 8 mil. "A ideia foi tentar nos ajudar, pois perdemos tudo praticamente da noite para o dia", disse outra aeromoça, Maribel Zavala.
A missão de render mídia e dinheiro parece ter sido completada para as aeromoças, pois o calendário foi uma mania no México, com as mil primeiras unidades se esgotando antes mesmo do lançamento oficial. Uma segunda edição com 3 mil calendários, com preço de US$ 12 por item, será lançada.
O lançamento do calendário veio no mesmo momento em que a companhia aérea anunciou uma reestruturação que pode permitir que alguns voos sejam realizados a partir de dezembro, e com isso cerca de 30% do efetivo da Mexicana seria recontratado.
O calendário pode ser adiquirido através da página das "Aeromozas Mexicanas" no Facebook, ou pelo e-mail aeromozas_mexicanas@hotmail.com
Este calendário foi inspirado num outro, que foi lançado pelas meninas da Air Comet. A proposta do calendário era fazer um protesto contra os 8 meses sem salários, devido à falência da empresa aérea, mas, ao invés de abaixar a cabeça elas preferiram levantar o bumbum e empinar as peitolas mostrando toda a "indignação" com o caso. As 1000 unidades do calendário foram vendidas na europa à £ 13, e devem render uma boa ajuda monetária às comissárias. Dá só uma olhada no calendário:
Será que em 2012 teremos tantos calendários fartos de beldades da aviação assim????
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