(KC-135 em operação de abastecimento aéreo)A americana Boeing venceu a concorrência para fornecer os novos aviões tanque da Força Aérea dos Estados Unidos, superando o grupo europeu EADS.
Boeing "obteve um contrato firme avaliado em mais de 3,5 bilhões de dólares para a entrega de 18 aparelhos até 2017", destacou o Pentágono em um comunicado. Esta é a primeira fase de um grande contrato avaliado em 35 bilhões de dólares e que envolve 179 aviões tanque.
Enfatizando o fato de o avião da Boeing nunca ter voado, a EADS reagiu rapidamente, dizendo estar "decepcionada" e "preocupada", sem indicar se apelaria da decisão, o que está permitido.
O contrato tem como objetivo substituir a envelhecida frota de KC-135 da Força Aérea americana, que data dos anos 1950. O Pentágono compraria esses aparelhos a um ritmo de 15 por ano, no máximo.
(KC-135 pousando)A EADS, que propunha um aparelho derivado de seu Airbus A330, apresentava-se, no entanto, como favorita até o último momento. A empresa europeia tinha anunciado na semana passada que tinha revisado seus preços para baixo com o objetivo de obter o contrato.
A Boeing afirmava, por sua vez, que o aparelho apresentado (com base no extraordinário 767) garantia "mais capacidades operativas aos aviões de combate americanos, com um consumo de combustível inferior em 24% ao do aparelho proposto pela EADS" e que geraria 50.000 empregos nos Estados Unidos.
(avião baseado no 767 vencedor da licitação)
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