No Chile, a operação é mais complicada. Em janeiro, o órgão antitruste do país suspendeu o processo de fusão das companhias, pois quer ter acesso à investigação solicitada por um grupo de defesa do consumidor. Mas isso não impede que autoridades brasileiras analisem o caso. Na prática, no entanto, a fusão somente sairá do papel quando todas as etapas forem concluídas, tanto no Brasil quanto no Chile. A expectativa das empresas é que isso ocorra ainda este ano.
A negociação entre a TAM e a Lan foi anunciada em agosto do ano passado. Além de unir suas operações, as empresas criaram uma holding chamada Latam. Mesmo assim, a TAM e a Lan vão continuar existindo, com sedes em São Paulo e em Santiago. A união das duas companhias aéreas deverá resultar em uma receita de aproximadamente US$ 10 bilhões anuais.
As duas empresas atuam em mais de cem rotas em 23 países. O grupo vai operar uma frota de 220 aeronaves e terá cerca de 40 mil funcionários. Em 2009, as companhias somaram mais de US$ 8,5 bilhões de receita, 45 milhões de passageiros transportados e 832 mil toneladas de cargas
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