
A estatal confirmou o aumento, que sempre ocorre no primeiro dia de cada mês. Mas não informou o percentual de reajuste, dizendo se tratar de uma informação comercial e estratégica. O combustível é a principal fonte de despesa das companhias aéreas e chega a representar de 30% a 35% do custo total das companhias.
No caso do querosene de aviação e de outros produtos de uso industrial e comercial (nafta, óleo combustível e outros), a Petrobras corrige os preços todos os meses --para cima ou para baixo, de acordo com as condições de preço do mercado externo. É levada em conta a variação do próprio produto refinado e também do petróleo, cuja cotação subiu com a revolta na Líbia e as tensões em outros países árabes.
O comportamento do câmbio também é considerada na fórmula de reajuste, já que as cotações são convertidas para o real --que tem se mantido mais ou menos estável desde o início do ano.
O mecanismo usado para o querosene é diferente do adotado para gasolina e diesel, para os quais a Petrobras segura repasses imediatos de altas e quedas do petróleo e os alinha ao mercado externo no longo prazo. Nesses produtos, a Petrobras já está com seus preços defasados.
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