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9 de dezembro de 2011

Academia de Serviços da TAM completa 10 anos de atividade

A Academia de Serviços Comandante Rolim Adolfo Amaro acaba de completar dez anos de atuação. Coordenando todos os cursos teóricos e práticos aplicados na Tam, a academia é responsável por qualificar todos os colaboradores da empresa e, atende uma média de 800 pessoas diariamente.

Mais de 29 mil colaboradores recebem treinamento anualmente no centro localizado em São Paulo e, Carolina Duque, diretora de desenvolvimento humano e organizacional da Tam conta que a academia teve aumento de 24% nos investimentos em treinamentos. “Foram investidos 32 milhões de reais em treinamentos com 290 mil horas de cursos e palestras e 78 mil horas de cursos presenciais, um aumento de 20% no fluxo de cursos em relação a 2010”, afirma.

O centro, criado em novembro de 2001, pelo comandante Rolim Amaro, fundador da Tam, teve a intenção de reunir todas as atividades pedagógicas da companhia visando excelência e novos desafios. De acordo com o Comandante Grant, diretor de operações e treinamento operacional da Tam, há cinco anos a Academia de Serviços Comandante Rolim Adolfo Amaro recebeu a certificação única de centro de treinamento da Anac. “Somos um centro de excelência e muitas empresas do exterior procuram treinamento na Tam”, conta.

“O piloto aprende os equipamentos da aeronave, preparação para a rotina de voo e no simulador ele treina quatro horas por 45 dias para então, ter o exame prático. A Tam investe cerca de 30 mil dólares só nos treinamentos para pilotos”, exemplifica Grant.

Além dos pilotos, o treinamento para os comissários de bordo também fazem parte da academia. O curso inicial leva 56 dias independente da experiência prévia do candidato e, atualmente a Tam tem 6.500 comissários. “Temos 500 comissários fazendo todo mês a reciclagem do curso. Eles têm treinamentos que contam com conhecimento de operação de aeronaves, emergências gerais, primeiros socorros, incêndio, sistemas de entretenimento instalados a bordo e também participam de voos de acompanhamento”, conclui Marcos Torres, coordenador de treinamento técnico de comissários da Tam.

A partir de janeiro de 2012 a academia inicia o curso preparatório para instrutores. Além do curso, a Tam trabalha com o ciclo de conhecimento. Palestras sobre diversas áreas presentes na companhia que acontece desde 2010 a cada dois ou três meses.

A escassez de pilotos no Brasil será ainda mais intensa em 2012, na avaliação da TAM. A companhia precisa contratar 120 pilotos e copilotos no ano que vem, metade do total admitido em 2011. Mas a tarefa não será fácil. “Falta piloto no Brasil”, diz o comandante Leonard Grant, diretor de operações e treinamento da TAM.

O desafio está no descasamento entre o ritmo de formação de profissionais e o crescimento do mercado de aviação no Brasil. Embora tenha desacelerado nos últimos meses, no acumulado do ano a indústria registra aumento de 17,5% em passageiros por quilômetro pago (RPK) e de 13,7% em assentos por quilômetro ofertado (ASK) em voos domésticos, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O problema, segundo Grant, é que “o País não está olhando para a formação de pilotos”. Não existe hoje nenhuma estratégia conjunta do setor para buscar soluções para a questão. “As companhias têm feito muito esforço para encontrar uma saída, mas são iniciativas isoladas”, diz.

Carolina Duque, diretora de recursos humanos da TAM, conta que 2011 já foi um ano mais difícil para a contratação de novos pilotos e copilotos. "A TAM é uma marca forte, tem bastante atratividade, e mesmo assim nesse ano não conseguimos contratar com tanta rapidez como em 2010", diz. Ainda assim, a empresa conseguiu atingir a meta e admitir 240 funcionários.

Mas as perspectivas para 2012 são mais preocupantes: “ano que vem vai ser ano de dificuldade”, prevê Carolina. A TAM precisa contratar pilotos para repor alguns funcionários que saíram e dar conta de atender às novas aeronaves que devem entrar e operação no ano que vem e no início de 2013. A empresa deve chegar ao fim do ano que vem com 159 aeronaves, três a mais que a frota no fim de 2011. A previsão divulgada anteriormente era de terminar 2012 com 163 aviões.

Segundo o comandante Grant, está cada vez mais difícil encontrar profissionais que atinjam os requisitos mínimos da empresa. A TAM exige no mínimo 800 horas de voo para quem possui curso superior em ciências aeronáuticas, ou pelo menos 1.200 horas para quem não tem graduação. Mesmo com a escassez de mão de obra, ele diz que não está nos planos da empresa diminuir os requisitos para pilotos. Pelo contrário, as exigências continuam bastante elevadas após a contratação. "O piloto tem três chances por ano de parar de voar: se for reprovado no exame médico, na reciclagem de equipamento e na teórica", diz Grant.

Logo que são contratados, os profissionais recebem treinamento na Academia de Serviços Comandante Rolim Amaro, que completa dez anos de existência. No caso de pilotos e copilotos, são três meses de curso, simulações de voos e avaliações, que custaram à TAM a quantia de R$ 20 milhões em 2011. Ao todo, a empresa investiu R$ 32 milhões investidos no desenvolvimento de funcionários, valor 24% maior que os aportes feitos em 2010.

A escassez de profissionais qualificados acirra a competição entre as companhias aéreas brasileiras. A diretora de RH da TAM conta que a empresa tem perdido alguns pilotos para concorrentes. “Alguns têm saído para tentar fazer carreira mais rápida em outras companhias”, afirma.

Para ser comandante na TAM, um piloto precisa acumular, em média, cinco mil horas de voo – processo que leva de cinco a seis anos. Já em outras companhias a espera pode ser menor, o que tem motivado alguns a mudar de emprego. “Em muitos casos, o piloto aceita até ganhar menos em busca do status de comandante”, diz Grant. Ele afirma que, em geral, a mudança ocorre para outras companhias que operam no Brasil. "São muito poucos os casos de quem está deixando o País para pilotar em companhias do exterior", diz.

Para tentar atrair novos funcionários, a empresa tem buscado parcerias com escolas e tem procurado no mercado profissionais qualificados para o cargo. Em algumas situações, a TAM também adota a estratégia de oferecer salários um pouco superiores à média, na tentativa de atrair e reter pilotos. Outro atrativo, segundo Grant, é o fato de que a empresa é a única aérea brasileira a oferecer possibilidade de carreira internacional.

Atualmente a TAM tem 2.300 pilotos e copilotos. O salário inicial de um copiloto é, em média, R$ 8 mil. Já um comandante ganha aproximadamente R$ 20 mil. A companhia tem 6.500 comissários de bordo. Ao todo, a TAM possui 29 mil funcionários.

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