Segundo o secretário do Trabalho, Javier Lozano, nesta quarta-feira se determinará se o grupo Avança Capital conta com os 300 milhões de dólares necessários para o resgate da linha aérea, sem operar desde agosto passado por graves problemas financeiros.
Mexicana de Aviação conseguiu se proteger de seus credores mediante o concurso mercantil, e durante todo este ano vários grupos de investidores se interessaram em sua aquisição, mas sem frutificar nenhuma dessas propostas.
Esta companhia aérea, fundada há 90 anos, no momento de sua suspensão de atividades transportava diariamente 22 mil passageiros em 220 voos dentro do México, da América Latina e da Europa.
Entre os atuais investidores interessados estão os grupos Avança Capital e AltusProt, e o empresário mineiro Ivan Barona.
Mas destes até agora só Avança Capital "tem apresentado um documento que provavelmente poderia mostrar disponibilidade e etiquetar os recursos necessários para o projeto de capitalização", sustentou Lozano.
Na semana passada esse grupo apresentou uma carta de pré autorização de um crédito de 300 milhões de dólares de uma sociedade financeira, cuja autenticidade está sendo estudada.
Os sindicatos anunciaram na última segunda-feira um projeto alternativo de recapitalização com 100 milhões de dólares, com o que consideram poderiam começar um mínimo de operações.
A Mexicana solicitou em agosto de 2010 à justiça nacional declarar-se em concurso mercantil para evitar uma possível quebra em um processo que devia se concluir no passado 9 de agosto, mas o juiz ampliou o prazo em um mês mais e fixou este 7 de setembro como data para dar sua resolução.
Ao entrar em crise a companhia aérea era propriedade do Grupo Posadas, um conglomerado de investimentos hoteleiros, o qual atribuiu as dificuldades da empresa aos altos custos trabalhistas de pilotos e sobretaxas.
Os sindicatos, por sua vez, denunciaram que o Grupo Posadas levou a companhia à crise por maus manejos financeiros.
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