Parte do teto de um Boeing 737-800 da Gol caiu na noite desta terça-feira (26) sobre os passageiros durante pouso no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Houve pânico, segundo o relato de um passageiro que preferiu não se identificar.
Vindo de Salvador, o voo G3 1399, tocou o solo às 20h04 - com atraso de 48 minutos. O passageiro contou que a aeronave "deu um solavanco" ao pousar e, nesse momento, o teto despencou. Ele detalhou que o incidente atingiu principalmente a parte traseira do avião, expondo fiações, máscaras de oxigênio e parte da fuselagem. "As crianças começaram a chorar e houve pânico".
Ainda de acordo com ele, o comandante tentou acalmar os passageiros pelo sistema de comunicação da aeronave. "Pediu desculpas e explicou que o problema ocorrera por causa de uma falha no trem de pouso."
Dimitri Sales, de 32 anos, outro passageiro, declarou "Percebi uma espécie de poeira muito intensa em minha cabeça e, quando olhei para trás, parte do teto tinha caído. O barulho interno foi muito, muito forte”.
De acordo com Dimitri, que reside em São Paulo, os comissários correram imediatamente para segurar o teto, quando o comandante avisou que tinha havido uma "pequena trepidação" e deu uma explicação técnica. “Não considero pequena de jeito nenhum. A aeronave bateu muito forte no momento da aterrisagem. Na hora é tudo muito rápido e não dá para racionalizar. Só o que eu pensava era para que aquilo acabasse logo, estava com medo de alguma explosão”, conta.
Dimitri afirma, ainda, que não houve tempo para agitação dos passageiros. “Todo mundo ficou tenso, nervoso, mas não teve ninguém passando mal, nem com ferimentos graves”, diz. Após o ocorrido, ele revela que a companhia aérea não prestou assistência, nem deu explicações aos passageiros, além do comunicado anunciado pelo comandante.
A Gol confirmou que a aeronave apresentou "uma vibração" após a aterrissagem. "O movimento fez deslocar painéis de iluminação sobre algumas poltronas, sem apresentar risco à segurança operacional", informou em nota. O desembarque dos 144 passageiros ocorreu sem transtornos e o equipamento foi retirado de linha para inspeção. A aeronave, segundo a Gol, foi retirada de linha e "passa por inspeção pelas equipes de manutenção da companhia".
Speech de boas vindas!
Senhoras e Senhores,
Bem vindos ao blog "aqui em cima".
Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.
Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.
Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.
Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.
Obrigado.
28 de abril de 2011
Tripulantes terão maior controle de suas jornadas
As tripulações das aeronaves da aviação civil no Brasil e em outros países terão suas jornadas de trabalho controladas e passarão por treinamentos. O objetivo é evitar o cansaço e a redução da capacidade mental ou física que coloca em risco a segurança dos voos. Os mecanismos foram discutidos hoje (28) em seminário internacional no Rio de Janeiro que contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Organização Mundial de Aviação Civil (Oaci), e de empresas aéreas nacionais.
“Esse ano ainda a gente deve concluir esse processo de construção do nosso regulamento brasileiro de controle da fadiga”, acrescentou o superintendente de Segurança Operacional da Anac, Davi da Costa Faria Neto.
O executivo explicou que a ideia não é abandonar as leis trabalhistas, mas sim agregar mais um instrumento de manutenção da performance e do controle de qualidade física e mental daqueles que trabalham na aviação civil. “Nós e as empresas vamos criar mecanismos de controle para que as pessoas que por algum motivo tenham dormido mal a noite, tenham perdido uma noite de sono, não possam exercer a atividade”, disse Faria Neto, lembrando que o mais importante, ainda, “é conscientizar o próprio profissional de que ele não deve exercer aquela atividade quando se encontrar numa situação dessa, mesmo que aquela atividade esteja amparada pela regra trabalhista”.
Mesmo com as manifestações recentes de trabalhadores da Gol e da TAM, reclamando de jornada excessiva de trabalho, o superintendente de Segurança Operacional da Anac afirmou que no Brasil os casos de fadiga humana não são comuns, porque “as empresas são responsáveis e os profissionais conscientes”. No entanto, Faria Neto destacou que as empresas que descumprem a legislação trabalhista são autuadas.
Ainda de acordo com Faria Neto, apenas a Austrália está mais adiantada que o Brasil no processo de gerenciamento da fadiga humana em benefício de maior segurança operacional na aviação civil.
“Esse ano ainda a gente deve concluir esse processo de construção do nosso regulamento brasileiro de controle da fadiga”, acrescentou o superintendente de Segurança Operacional da Anac, Davi da Costa Faria Neto.
O executivo explicou que a ideia não é abandonar as leis trabalhistas, mas sim agregar mais um instrumento de manutenção da performance e do controle de qualidade física e mental daqueles que trabalham na aviação civil. “Nós e as empresas vamos criar mecanismos de controle para que as pessoas que por algum motivo tenham dormido mal a noite, tenham perdido uma noite de sono, não possam exercer a atividade”, disse Faria Neto, lembrando que o mais importante, ainda, “é conscientizar o próprio profissional de que ele não deve exercer aquela atividade quando se encontrar numa situação dessa, mesmo que aquela atividade esteja amparada pela regra trabalhista”.
Mesmo com as manifestações recentes de trabalhadores da Gol e da TAM, reclamando de jornada excessiva de trabalho, o superintendente de Segurança Operacional da Anac afirmou que no Brasil os casos de fadiga humana não são comuns, porque “as empresas são responsáveis e os profissionais conscientes”. No entanto, Faria Neto destacou que as empresas que descumprem a legislação trabalhista são autuadas.
Ainda de acordo com Faria Neto, apenas a Austrália está mais adiantada que o Brasil no processo de gerenciamento da fadiga humana em benefício de maior segurança operacional na aviação civil.
Mercado aquecido, contratações em alta!
O mercado de trabalho no setor de aviação está em alta. Atentas à perspectiva de crescimento do setor aéreo no país, empresas estão abrindo oportunidades de emprego em diferentes especialidades, seja para trabalhar em terra (aeroviários) ou a bordo dos aviões (aeronautas). Gol, TAM e Azul são algumas das empresas que estão contratando. Até sexta-feira, por exemplo, é possível se inscrever para 160 postos de controlador de tráfego aéreo oferecidos pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
A GOL anunciou a abertura de 350 vagas este ano. As oportunidades são para as tripulações técnica (co-piloto e comandante) e comercial (comissários de bordo). De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, 29 comissários de bordo já foram promovidos a chefes de cabine e, para 2011, a empresa pretende promover 260 aeronautas, além de contratar outros 350. Os interessados podem se cadastrar diretamente no site da companhia . Os candidatos devem comprovar que possuem, no mínimo, as licenças e habilitações técnicas concedidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), conforme critérios e requisitos expedidos pelo órgão.
Além dos benefícios e salários alinhados com os padrões do mercado, no último ano, a companhia implantou uma série de melhorias para garantir a qualidade de vida dos funcionários. Entre as medidas adotadas, passou a subsidiar até metade do valor da mensalidade do plano de saúde e criou a Diretoria de Serviços Compartilhados (DSC), que é específica para atender às necessidades dos tripulantes de forma mais simples. A companhia realizou ainda um estudo sobre a remuneração de aeronautas no mercado brasileiro. A partir da análise do cenário, efetuou, em setembro do ano passado, o reajuste salarial de 18% na hora de voo dos copilotos e de 20% para comissários.
Atualmente, a TAM possui mais de 900 vagas abertas, tanto para trabalho em terra, como para tripulação. Entre os cargos oferecidos estão copiloto de Airbus, arquiteto, auxiliar administrativo, auxiliar fiscal, coordenador de projetos, especialista em TI, analista de compras, analista de planejamento e gestão, entre outras. Os interessados em trabalhar na companhia podem conferir as vagas disponíveis no site da TAM. A empresa não divulgou os valores das remunerações.
A Azul tem mais de 100 vagas abertas dos mais diversos cargos: comandantes e copilotos, técnicos de manutenção de aeronaves, analista financeiro, agente de carga, agente de aeroporto, analista de desenvolvimento de RH e supervisor de atendimento ao cliente (call center), entre outras. O perfil técnico varia de acordo com as atribuições do cargo pretendido, mas, como perfil comportamental, independentemente da função, a empresa busca profissionais com as seguintes competências: capacidade de análise, poder de decisão, foco no cliente, habilidade para trabalhar em equipe, iniciativa, habilidade de comunicação e gestão de conflitos e, principalmente, adesão aos valores da companhia. A remuneração varia de acordo com o cargo e é definida através de pesquisas de mercado, mas os profissionais contratados têm direito a alimentação, assistência médica e odontológica e plano de previdência privada. Os interessados podem se inscrever no site da empresa , no link Trabalhe na Azul. O tempo de conclusão da seleção oscila conforme as etapas de seleção (dinâmica de grupo, entrevista individual, entrevista coletiva, aplicação de provas, etc).
Até sexta-feira, dia 29, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) está com inscrições abertas para 160 postos de controlador de tráfego aéreo, disponíveis em todo o país, exceto nos estados de Tocantins, Piauí, Amapá, Roraima e Espírito Santo. Podem participar da seleção os profissionais formados na função e certificados pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo, Instituto de Proteção ao Vôo ou Escola de Especialistas da Aeronáutica.
O salário bruto para o cargo é de R$ 4 mil. Os interessados devem preencher o modelo de currículo disponibilizado no portal do Decea e enviá-lo, juntamente com a cópia autenticada dos documentos declarados e a comprovação de formação como controlador de tráfego aéreo, para: Divisão de Planejamento de Recursos Humanos (D-PRH) - Avenida General Justo, 160 - 3º andar, Castelo, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20.021-130. Os itens solicitados devem ser encaminhados por meio de carta registrada com aviso de recebimento. O processo de seleção inclui análise curricular e avaliação da capacidade técnico-profissional, incluindo validação do certificado médico aeronáutico e do certificado de habilitação técnica nos órgãos selecionados. Os escolhidos serão admitidos para contrato de dois anos.
A GOL anunciou a abertura de 350 vagas este ano. As oportunidades são para as tripulações técnica (co-piloto e comandante) e comercial (comissários de bordo). De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, 29 comissários de bordo já foram promovidos a chefes de cabine e, para 2011, a empresa pretende promover 260 aeronautas, além de contratar outros 350. Os interessados podem se cadastrar diretamente no site da companhia . Os candidatos devem comprovar que possuem, no mínimo, as licenças e habilitações técnicas concedidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), conforme critérios e requisitos expedidos pelo órgão.
Além dos benefícios e salários alinhados com os padrões do mercado, no último ano, a companhia implantou uma série de melhorias para garantir a qualidade de vida dos funcionários. Entre as medidas adotadas, passou a subsidiar até metade do valor da mensalidade do plano de saúde e criou a Diretoria de Serviços Compartilhados (DSC), que é específica para atender às necessidades dos tripulantes de forma mais simples. A companhia realizou ainda um estudo sobre a remuneração de aeronautas no mercado brasileiro. A partir da análise do cenário, efetuou, em setembro do ano passado, o reajuste salarial de 18% na hora de voo dos copilotos e de 20% para comissários.
Atualmente, a TAM possui mais de 900 vagas abertas, tanto para trabalho em terra, como para tripulação. Entre os cargos oferecidos estão copiloto de Airbus, arquiteto, auxiliar administrativo, auxiliar fiscal, coordenador de projetos, especialista em TI, analista de compras, analista de planejamento e gestão, entre outras. Os interessados em trabalhar na companhia podem conferir as vagas disponíveis no site da TAM. A empresa não divulgou os valores das remunerações.
A Azul tem mais de 100 vagas abertas dos mais diversos cargos: comandantes e copilotos, técnicos de manutenção de aeronaves, analista financeiro, agente de carga, agente de aeroporto, analista de desenvolvimento de RH e supervisor de atendimento ao cliente (call center), entre outras. O perfil técnico varia de acordo com as atribuições do cargo pretendido, mas, como perfil comportamental, independentemente da função, a empresa busca profissionais com as seguintes competências: capacidade de análise, poder de decisão, foco no cliente, habilidade para trabalhar em equipe, iniciativa, habilidade de comunicação e gestão de conflitos e, principalmente, adesão aos valores da companhia. A remuneração varia de acordo com o cargo e é definida através de pesquisas de mercado, mas os profissionais contratados têm direito a alimentação, assistência médica e odontológica e plano de previdência privada. Os interessados podem se inscrever no site da empresa , no link Trabalhe na Azul. O tempo de conclusão da seleção oscila conforme as etapas de seleção (dinâmica de grupo, entrevista individual, entrevista coletiva, aplicação de provas, etc).
Até sexta-feira, dia 29, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) está com inscrições abertas para 160 postos de controlador de tráfego aéreo, disponíveis em todo o país, exceto nos estados de Tocantins, Piauí, Amapá, Roraima e Espírito Santo. Podem participar da seleção os profissionais formados na função e certificados pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo, Instituto de Proteção ao Vôo ou Escola de Especialistas da Aeronáutica.
O salário bruto para o cargo é de R$ 4 mil. Os interessados devem preencher o modelo de currículo disponibilizado no portal do Decea e enviá-lo, juntamente com a cópia autenticada dos documentos declarados e a comprovação de formação como controlador de tráfego aéreo, para: Divisão de Planejamento de Recursos Humanos (D-PRH) - Avenida General Justo, 160 - 3º andar, Castelo, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20.021-130. Os itens solicitados devem ser encaminhados por meio de carta registrada com aviso de recebimento. O processo de seleção inclui análise curricular e avaliação da capacidade técnico-profissional, incluindo validação do certificado médico aeronáutico e do certificado de habilitação técnica nos órgãos selecionados. Os escolhidos serão admitidos para contrato de dois anos.
26 de abril de 2011
Quem foi que disse que o Blu não sabe voar???
Todo bom aeronauta que se preze já deveria ter assistido esse filme, mas agora a TAM, que é patrocinadora do filme, decidiu dar asas, litelamente, ao personagem Blu e fazê-lo voar!
A Tam Linhas Aéreas caracterizou um Airbus A320 de sua frota como Blu, a arara-azul protagonista da animação Rio, a ação é resultado de uma parceria entre a companhia área e a 20th Century Fox.
A aeronave poderá ser vista a partir desta terça-feira (26/4) em voos domésticos da Tam que partem ou chegam aos aeroportos do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão e Santos Dumont) e ao aeroporto de São Paulo/Guarulhos, assim como em voos de/para Buenos Aires e Santiago do Chile. O A320 temático ficará por 14 meses na malha da companhia. Os cabeçotes de poltrona também foram personalizados, assim como as janelas e os bins (compartimentos superiores para acomodação de bagagens de mão). No serviço de bordo, os sanduíches receberão uma cinta com a arte do filme.
Ainda nesta semana, em um dos voos com chegada no Galeão, os passageiros serão recebidos no desembarque pelos personagens Blu, Nico e Pedro, em tapete caracterizado como o calçadão da praia de Copacabana, em substituição à tradicional peça vermelha da Tam.
Até 29 de abril, a companhia receberá inscrições para dois concursos culturais que têm a animação como tema. O concurso "Venha ver o Rio" premiará três pessoas com um pacote da Tam Viagens para o Rio de Janeiro, com três noites de hospedagem e direito a acompanhante.
Aerolíneas compra mais B737
Visando a expansão e modernização da frota narrow-body da Aerolineas Argentinas, foi finalizado acordo sobre a encomenda de dez aeronaves Boeing 737-700 NG à ILFC (International Lease Finance Corporation). As aeronaves têm entregas previstas previstas com início em abril desta ano a outubro de 2012. A locação é por um período de cinco anos.
Essas dez aeronaves têm a mesma configuração daquelas que atualmente compõem a frota de B737 NG, em termos de potência, peso e configuração máxima (8 assentos no bussines e 120 na econômica). Com a nova encomenda, até 2012 a idade média da frota, de 15,6 anos em 2009, cairá para 10,8 anos em 2012, uma atualização de 31% em termos de idade média. A pintura das aeronaves será de acordo com a nova imagem corporativa.
O B737-700 tem um alcance de 6 mil km (3.2 mil milhas náuticas), o que lhe permite voar mais de sete horas. Sua altitude máxima de cruzeiro é de 41.000 pés e a velocidade máxima atingida Mach 0,82, enquanto que a velocidade econômica de cruzeiro é de Mach 0.79 (853 km / h). As aeronaves são equipadas com duas turbinas CFM56-7, fabricadas por uma joint venture da General Electric, dos EUA, e da Snecma, da França, que é caracterizado por baixo consumo de combustível e menores custos de manutenção.
Essas dez aeronaves têm a mesma configuração daquelas que atualmente compõem a frota de B737 NG, em termos de potência, peso e configuração máxima (8 assentos no bussines e 120 na econômica). Com a nova encomenda, até 2012 a idade média da frota, de 15,6 anos em 2009, cairá para 10,8 anos em 2012, uma atualização de 31% em termos de idade média. A pintura das aeronaves será de acordo com a nova imagem corporativa.
O B737-700 tem um alcance de 6 mil km (3.2 mil milhas náuticas), o que lhe permite voar mais de sete horas. Sua altitude máxima de cruzeiro é de 41.000 pés e a velocidade máxima atingida Mach 0,82, enquanto que a velocidade econômica de cruzeiro é de Mach 0.79 (853 km / h). As aeronaves são equipadas com duas turbinas CFM56-7, fabricadas por uma joint venture da General Electric, dos EUA, e da Snecma, da França, que é caracterizado por baixo consumo de combustível e menores custos de manutenção.
25 de abril de 2011
Pluna encomenda mais aeronaves
A Bombardier recebeu encomenda da uruguaia Pluna Líneas de três CRJ900 NextGen, informou a empresa nesta segunda-feira. A aérea já trabalha com dez aviões do tipo em seu portfólio. O valor total dos aviões ficou em US$ 129 milhões.
A empresa uruguaia opera voos para Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. "A venda para a Pluna continua a política de crescimento da Bombardier na América Latina", disse Matias Campiani, CEO da Pluna.
Com o pedido, o número de CRJ900, entre solicitados e entregues, subiu para 265, sendo que 244 já estão em operação.
A empresa uruguaia opera voos para Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. "A venda para a Pluna continua a política de crescimento da Bombardier na América Latina", disse Matias Campiani, CEO da Pluna.
Com o pedido, o número de CRJ900, entre solicitados e entregues, subiu para 265, sendo que 244 já estão em operação.
TAM quebra próprio recorde
A Tam, incluindo a Pantanal, registrou novo recorde histórico de passageiros transportados em um único dia. Na última quarta-feira (dia 20), data que antecedeu os feriados de Tiradentes, Sexta-feira Santa e Páscoa, mais de 131 mil pessoas viajaram em voos domésticos e internacionais da companhia. Além disso, no mesmo dia, a Tam obteve uma média de 85,7% na taxa de ocupação.
O recorde diário anterior de passageiros transportados também foi alcançado neste mês, no dia 15 de abril, quando mais de 126 mil pessoas viajaram nos voos operados pela Tam.
“Além do feriado prolongado, o bom resultado reflete nossa estratégia de tornar as viagens de avião disponíveis a uma parcela maior da população, por meio de iniciativas como a abertura de pontos de venda em lojas das Casas Bahia, parceria com a empresa de ônibus Pássaro Marron, novas formas de financiamento e tarifas promocionais, o que tem atraído mais passageiros a programar com antecedência suas viagens”, analisa o presidente da Tam, Líbano Barroso.
O recorde diário anterior de passageiros transportados também foi alcançado neste mês, no dia 15 de abril, quando mais de 126 mil pessoas viajaram nos voos operados pela Tam.
“Além do feriado prolongado, o bom resultado reflete nossa estratégia de tornar as viagens de avião disponíveis a uma parcela maior da população, por meio de iniciativas como a abertura de pontos de venda em lojas das Casas Bahia, parceria com a empresa de ônibus Pássaro Marron, novas formas de financiamento e tarifas promocionais, o que tem atraído mais passageiros a programar com antecedência suas viagens”, analisa o presidente da Tam, Líbano Barroso.
A novela da TAP continua...
A TAM está interessada em conhecer as condições de privatização da companhia aérea portuguesa TAP, cujo controle pertence ao Estado português.
Até agora, o governo do primeiro-ministro José Sócrates, que confirmou no início deste ano pretender privatizar a TAP, ainda não divulgou pormenores sobre as condições em que a operação será desenvolvida.
A crise econômica e política que atinge o país e o pedido de demissão apresentado por Sócrates não deverão possibilitar que as condições de privatização sejam conhecidas antes da tomada de posse de um novo governo saído das eleições legislativas antecipadas que serão realizadas dia 5 de junho.
Em recente entrevista ao jornal Globo, o presidente da TAM, Marco Bologna, admitiu que a transportadora brasileira está interessada em acompanhar a privatização da TAP.
Há algumas semanas, a imprensa brasileira também noticiou eventual interesse da companhia Gol na transportadora portuguesa. Além destas duas companhias brasileiras, empresas aéreas de outros países, entre elas a Qatar Airlines, também manifestaram interesse na TAP.
Ao mesmo tempo, confirmou que a Tam planeja também participar da construção de terminais em alguns aeroportos, incluindo um setor de cargas em Guarulhos e que vai comprar mesmo 31% da Trip para atuar nos mercados regionais.
As declarações foram feitas ontem, e abordou também o processo de fusão com a Lan, garantindo que não haverá impactos maiores nem na redução de funcionários nem de voos.
Chegou a mencionar que a companhia após a fusão pretende ampliar seus voos para destinos internacionais como Miami e Los Angeles. Com a fusão o objetivo da companhia é ser a maior empresa aérea da América do Sul, a segunda no mercado americano e a quarta na Europa.
Até agora, o governo do primeiro-ministro José Sócrates, que confirmou no início deste ano pretender privatizar a TAP, ainda não divulgou pormenores sobre as condições em que a operação será desenvolvida.
A crise econômica e política que atinge o país e o pedido de demissão apresentado por Sócrates não deverão possibilitar que as condições de privatização sejam conhecidas antes da tomada de posse de um novo governo saído das eleições legislativas antecipadas que serão realizadas dia 5 de junho.
Em recente entrevista ao jornal Globo, o presidente da TAM, Marco Bologna, admitiu que a transportadora brasileira está interessada em acompanhar a privatização da TAP.
Há algumas semanas, a imprensa brasileira também noticiou eventual interesse da companhia Gol na transportadora portuguesa. Além destas duas companhias brasileiras, empresas aéreas de outros países, entre elas a Qatar Airlines, também manifestaram interesse na TAP.
Ao mesmo tempo, confirmou que a Tam planeja também participar da construção de terminais em alguns aeroportos, incluindo um setor de cargas em Guarulhos e que vai comprar mesmo 31% da Trip para atuar nos mercados regionais.
As declarações foram feitas ontem, e abordou também o processo de fusão com a Lan, garantindo que não haverá impactos maiores nem na redução de funcionários nem de voos.
Chegou a mencionar que a companhia após a fusão pretende ampliar seus voos para destinos internacionais como Miami e Los Angeles. Com a fusão o objetivo da companhia é ser a maior empresa aérea da América do Sul, a segunda no mercado americano e a quarta na Europa.
Operação de resgate do A330 da Air France começa amanhã
O navio Ile de Seine, que participa da quinta fase de buscas aos destroços do Airbus da Air France acidentado em 31 de maio de 2009, deve chegar à região da queda amanhã. As caixas- pretas podem ser localizadas em menos de 24 horas pois elas estão em uma parte da aeronave que ficou inteira após o acidente.
O avião do voo 447, que fazia a rota Rio-Paris, caiu no mar matando 228 pessoas. Uma grande concentração de destroços foi localizada no início do mês, em uma área a 1,1 mil km de Recife (PE), a quase 4 km de profundidade.
O resgate de corpos de vítimas que também foram avistados foi autorizado, mas não se sabe se será possível retirá-los, devido ao estado de decomposição.
O trabalho no fundo do mar será feito pelo robô Remora, operado por quatro técnicos e equipado com câmeras e braços mecânicos. Ele vai demorar três horas para atingir os destroços.
O equipamento pode ficar submerso por tempo indeterminado e tem três maneiras de içar os destroços, de acordo com o peso, que pode variar de 200 quilos a mais de 900 quilos. O robô agarra apenas pequenos objetos, mas vai posicionar as peças maiores em cestos ou prendê-las em ganchos para serem puxadas do navio.
O avião do voo 447, que fazia a rota Rio-Paris, caiu no mar matando 228 pessoas. Uma grande concentração de destroços foi localizada no início do mês, em uma área a 1,1 mil km de Recife (PE), a quase 4 km de profundidade.
O resgate de corpos de vítimas que também foram avistados foi autorizado, mas não se sabe se será possível retirá-los, devido ao estado de decomposição.
O trabalho no fundo do mar será feito pelo robô Remora, operado por quatro técnicos e equipado com câmeras e braços mecânicos. Ele vai demorar três horas para atingir os destroços.
O equipamento pode ficar submerso por tempo indeterminado e tem três maneiras de içar os destroços, de acordo com o peso, que pode variar de 200 quilos a mais de 900 quilos. O robô agarra apenas pequenos objetos, mas vai posicionar as peças maiores em cestos ou prendê-las em ganchos para serem puxadas do navio.
24 de abril de 2011
British emociona com ação
No último dia 9 de abril, 237 crianças carentes tiveram a oportunidade de voar pela primeira vez.
As crianças fizeram parte de uma ação social da British Airways e parceiros, e embarcaram, em Guarulhos, para um voo panorâmico com destino ao Rio de Janeiro. O projeto foi criado pelos próprios tripulantes da British Airways baseados no Brasil.
O Comandante Maroun Nasr planejou e executou com maestria um voo panorâmico pelo Rio de Janeiro, após decolagem de São Paulo (Guarulhos), às 10h15 da manhã. Os quatro motores Rolls-Royce RB-211-524H, quando acionado em sua potência máxima, após alinhamento na pista 09L (esquerda) de Guarulhos, causou euforia e entusiasmo nas crianças a bordo. Após decolagem, o voo, Crianças nas Nuvens, Call Sign, BAW 9121, voou entre o nível 150 e 180 até a cidade maravilhosa, onde todos observaram, em nível bem mais baixo, entre 090 e 120, pontos turísticos do Rio de Janeiro. A bordo de um Boeing 747-436 (G-CIVH), as crianças ficaram radiantes com a vista do Pão de Açúcar, Cristo Redentor e da Praia de Copacabana.
Tripulação e funcionários voluntários da British Airways e das entidades envolvidas no projeto “Criança nas Nuvens”, se comoveram com a emoção das crianças. Curiosos, atentos e com muitas histórias para contar, ao final, os pequenos foram recepcionados com uma festa e muitos presentes para completar esse dia inesquecível.
As crianças foram selecionadas dentre projetos que a empresa já apóia no país, como a Cotic e a Alivi, que abriga crianças especiais e/ou com o vírus HIV. As outras entidades que participaram foram a Casa Ronald McDonald, Centro Educacional Amélia Rodrigues, Centro Assistencial Cruz de Malta, Lar de Elisinha, Fundação Comunitária Despertar e Afinando o Futuro com Música. Nas imagens abaixo você notará que o entretenimento a bordo foi garantido a todos, com a presença de um sócia do famoso Mr.Bean além da Filó, a atriz e comediante Gorete Milagres.
Segundo Daniela Bertollini, Executiva de Marketing para o Brasil e a Argentina, com o desmembramento dos voos entre o Brasil e a Argentina, é possível que esta ação ocorra outras vezes.
Após o voo especial, os funcionários voluntários da British Airways plantaram 160 mudas de árvores nativas no Parque Ecológico Vila dos Remédios, para neutralizar o carbono emitido por este voo, aproximadamente 30 toneladas de carbono.
Para realizar a ação, a companhia contou com o apoio da tripulação e de seus funcionários, que trabalharam como voluntários no último sábado (9), e de empresas parceiras que doaram, por exemplo, combustível para o voo, quitutes para a festa de recepção das crianças, camisetas, bonés, livros infantis e brinquedos. A ação foi possível também graças a colaboração de outras empresas (parceiros) envolvidas, tais como AGS Comunicação – Mr. Bean; Alphagraphics; Assist-Card do Brasil; B Mart Brinquedos; Colgate Palmolive; Construtora MBigucci / Grupo de Palhaços Big Riso; Editora Alto Astral; Editora WMF Martins Fontes; Embraer; Fotógrafa Carol Coelho; Grecco Comunicação; Hilton São Paulo Morumbi; Hotel Renaissance São Paulo; Infraero Aeroportos; Kalunga; Licht Comunicação; LSG Sky Chefs; Mandi & Co – BR Labels; Max Ambiental; Moderna; Pepsico; RA; São Paulo Airport Marriott; Sete Mares Viagens e Turismo; Shell Aviation; Siminox – Equipamentos para Indústria Alimentícia; Swissport; The Collection – Steakhouse & Sushi Bar; Tour House; Transportes Jangada; WE Produções Foto e Vídeo; X Press – Assessoria em Comunicação.
As crianças fizeram parte de uma ação social da British Airways e parceiros, e embarcaram, em Guarulhos, para um voo panorâmico com destino ao Rio de Janeiro. O projeto foi criado pelos próprios tripulantes da British Airways baseados no Brasil.
O Comandante Maroun Nasr planejou e executou com maestria um voo panorâmico pelo Rio de Janeiro, após decolagem de São Paulo (Guarulhos), às 10h15 da manhã. Os quatro motores Rolls-Royce RB-211-524H, quando acionado em sua potência máxima, após alinhamento na pista 09L (esquerda) de Guarulhos, causou euforia e entusiasmo nas crianças a bordo. Após decolagem, o voo, Crianças nas Nuvens, Call Sign, BAW 9121, voou entre o nível 150 e 180 até a cidade maravilhosa, onde todos observaram, em nível bem mais baixo, entre 090 e 120, pontos turísticos do Rio de Janeiro. A bordo de um Boeing 747-436 (G-CIVH), as crianças ficaram radiantes com a vista do Pão de Açúcar, Cristo Redentor e da Praia de Copacabana.
Tripulação e funcionários voluntários da British Airways e das entidades envolvidas no projeto “Criança nas Nuvens”, se comoveram com a emoção das crianças. Curiosos, atentos e com muitas histórias para contar, ao final, os pequenos foram recepcionados com uma festa e muitos presentes para completar esse dia inesquecível.
As crianças foram selecionadas dentre projetos que a empresa já apóia no país, como a Cotic e a Alivi, que abriga crianças especiais e/ou com o vírus HIV. As outras entidades que participaram foram a Casa Ronald McDonald, Centro Educacional Amélia Rodrigues, Centro Assistencial Cruz de Malta, Lar de Elisinha, Fundação Comunitária Despertar e Afinando o Futuro com Música. Nas imagens abaixo você notará que o entretenimento a bordo foi garantido a todos, com a presença de um sócia do famoso Mr.Bean além da Filó, a atriz e comediante Gorete Milagres.
Segundo Daniela Bertollini, Executiva de Marketing para o Brasil e a Argentina, com o desmembramento dos voos entre o Brasil e a Argentina, é possível que esta ação ocorra outras vezes.
Após o voo especial, os funcionários voluntários da British Airways plantaram 160 mudas de árvores nativas no Parque Ecológico Vila dos Remédios, para neutralizar o carbono emitido por este voo, aproximadamente 30 toneladas de carbono.
Para realizar a ação, a companhia contou com o apoio da tripulação e de seus funcionários, que trabalharam como voluntários no último sábado (9), e de empresas parceiras que doaram, por exemplo, combustível para o voo, quitutes para a festa de recepção das crianças, camisetas, bonés, livros infantis e brinquedos. A ação foi possível também graças a colaboração de outras empresas (parceiros) envolvidas, tais como AGS Comunicação – Mr. Bean; Alphagraphics; Assist-Card do Brasil; B Mart Brinquedos; Colgate Palmolive; Construtora MBigucci / Grupo de Palhaços Big Riso; Editora Alto Astral; Editora WMF Martins Fontes; Embraer; Fotógrafa Carol Coelho; Grecco Comunicação; Hilton São Paulo Morumbi; Hotel Renaissance São Paulo; Infraero Aeroportos; Kalunga; Licht Comunicação; LSG Sky Chefs; Mandi & Co – BR Labels; Max Ambiental; Moderna; Pepsico; RA; São Paulo Airport Marriott; Sete Mares Viagens e Turismo; Shell Aviation; Siminox – Equipamentos para Indústria Alimentícia; Swissport; The Collection – Steakhouse & Sushi Bar; Tour House; Transportes Jangada; WE Produções Foto e Vídeo; X Press – Assessoria em Comunicação.
20 de abril de 2011
TAM recebe mais um A330 e volta a ser líder no mercado doméstico
A Tam incorporou à sua frota hoje (18/04), uma nova aeronave A330, vinda diretamente da fábrica da Airbus em Toulouse (França). Configurada com 221 assentos para passageiros, sendo quatro da Primeira Classe, 34 da Executiva e 183 da Econômica, é a primeira das duas aeronaves desse modelo que serão recebidas pela companhia neste ano e que permitirão expandir, a partir de maio, suas rotas internacionais de longo curso do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio Janeiro, a Frankfurt (Alemanha), Nova York (Estados Unidos) e Londres (Inglaterra).
A entrega do segundo A330 a ser recebido neste ano está prevista para maio. A Tam investiu cerca de US$ 300 milhões, com base no preço de lista, para receber esses dois aviões. A previsão do plano de frota da companhia é encerrar o ano com 156 aeronaves e chegar ao final de 2015 com 182 unidades em operação.
Com a chegada das duas novas aeronaves, a companhia tornará o voo para Frankfurt diário já a partir do início de maio e aumentará de quatro para seis as saídas semanais para Nova York. A primeira dessas duas saídas adicionais para o aeroporto JFK (de Nova York), começa a operar também em maio, e a expectativa é de que a outra, em processo de aprovação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), comece a operar em agosto. A companhia aguarda, ainda, a autorização da Anac para aumentar os voos para Londres (Inglaterra), a partir de agosto, de três para seis frequências semanais.
O transporte de passageiros em voos domésticos cresceu 25,48% em março, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o melhor resultado desde setembro de 2010, quando a demanda teve alta de 29,93%. A TAM retomou a liderança no mercado nacional, com fatia de 41,84%, após tê-la perdido em fevereiro pela primeira vez em oito anos por uma pequena margem de diferença para a Gol, que ficou com fatia de 38,83%.
Os dados, divulgados ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), também mostram que a oferta de assentos registrou crescimento de 16,03% em março, no comparativo com o mesmo mês de 2010. O bom desempenho de março foi influenciado, também, pelo fato de o Carnaval ter sido comemorado no mesmo mês, sendo que no ano passado o feriado prolongado foi em fevereiro, como lembra o ex-diretor da Anac, Allemander Pereira.
Depois de TAM e Gol, a Azul ficou em terceiro lugar no ranking de voos domésticos, com 7,71% de participação de mercado, seguida por Webjet (5,41%) e pela Trip (2,6%). A taxa média de ocupação dos aviões no país foi de 70,38%, um crescimento de 5,3 pontos percentuais diante de março de 2010.
O crescimento da demanda por voos internacionais, entre as companhias aéreas brasileiras, foi ainda mais expressivo ao registrar expansão de 29,58% no mês passado, em relação ao mesmo período do ano passado. Esse é o melhor desempenho desde maio de 2008, quando a expansão foi de 30,6%. "Além do Carnaval, a desvalorização do dólar em relação ao real impulsionou as viagens para fora do Brasil", afirma Pereira, também consultor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).
A TAM, com 86,07%, e a Gol, com 12,87%, permanecem dominando o mercado internacional. A ocupação em voos para fora do país foi de 78,09%, um crescimento de 8,76 pontos percentuais ante a média de março do ano passado. A oferta de assentos ao exterior teve expansão de 15,04% no mês passado, diante do mesmo período de 2010.
No acumulado do primeiro trimestre deste ano, a demanda por voos domésticos cresceu 16,91%, enquanto para voos internacionais o aumento foi de 17,24%. A oferta de assentos no mercado doméstico acumula expansão de 14,44% e a internacional, de 14,10%.
A entrega do segundo A330 a ser recebido neste ano está prevista para maio. A Tam investiu cerca de US$ 300 milhões, com base no preço de lista, para receber esses dois aviões. A previsão do plano de frota da companhia é encerrar o ano com 156 aeronaves e chegar ao final de 2015 com 182 unidades em operação.
Com a chegada das duas novas aeronaves, a companhia tornará o voo para Frankfurt diário já a partir do início de maio e aumentará de quatro para seis as saídas semanais para Nova York. A primeira dessas duas saídas adicionais para o aeroporto JFK (de Nova York), começa a operar também em maio, e a expectativa é de que a outra, em processo de aprovação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), comece a operar em agosto. A companhia aguarda, ainda, a autorização da Anac para aumentar os voos para Londres (Inglaterra), a partir de agosto, de três para seis frequências semanais.
O transporte de passageiros em voos domésticos cresceu 25,48% em março, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o melhor resultado desde setembro de 2010, quando a demanda teve alta de 29,93%. A TAM retomou a liderança no mercado nacional, com fatia de 41,84%, após tê-la perdido em fevereiro pela primeira vez em oito anos por uma pequena margem de diferença para a Gol, que ficou com fatia de 38,83%.
Os dados, divulgados ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), também mostram que a oferta de assentos registrou crescimento de 16,03% em março, no comparativo com o mesmo mês de 2010. O bom desempenho de março foi influenciado, também, pelo fato de o Carnaval ter sido comemorado no mesmo mês, sendo que no ano passado o feriado prolongado foi em fevereiro, como lembra o ex-diretor da Anac, Allemander Pereira.
Depois de TAM e Gol, a Azul ficou em terceiro lugar no ranking de voos domésticos, com 7,71% de participação de mercado, seguida por Webjet (5,41%) e pela Trip (2,6%). A taxa média de ocupação dos aviões no país foi de 70,38%, um crescimento de 5,3 pontos percentuais diante de março de 2010.
O crescimento da demanda por voos internacionais, entre as companhias aéreas brasileiras, foi ainda mais expressivo ao registrar expansão de 29,58% no mês passado, em relação ao mesmo período do ano passado. Esse é o melhor desempenho desde maio de 2008, quando a expansão foi de 30,6%. "Além do Carnaval, a desvalorização do dólar em relação ao real impulsionou as viagens para fora do Brasil", afirma Pereira, também consultor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).
A TAM, com 86,07%, e a Gol, com 12,87%, permanecem dominando o mercado internacional. A ocupação em voos para fora do país foi de 78,09%, um crescimento de 8,76 pontos percentuais ante a média de março do ano passado. A oferta de assentos ao exterior teve expansão de 15,04% no mês passado, diante do mesmo período de 2010.
No acumulado do primeiro trimestre deste ano, a demanda por voos domésticos cresceu 16,91%, enquanto para voos internacionais o aumento foi de 17,24%. A oferta de assentos no mercado doméstico acumula expansão de 14,44% e a internacional, de 14,10%.
777 da TAM começa a operar regularmente em Manaus
A TAM ampliou sua oferta de assentos e cargas entre São Paulo e Manaus desde ontem, 19 de abril. Isso foi possível devido à entrada em operação de uma aeronave Boeing 777 que substitui um Airbus A330 em três frequências semanais do voo direto entre o aeroporto de Guarulhos e a capital amazonense. É a primeira vez que o modelo é utilizado de forma regular na operação da TAM nesta rota.
“Manaus é a cidade onde instalamos o nosso maior terminal de cargas. Percebemos a necessidade de aumentar a capacidade da operação após analisar a demanda da Zona Franca, região que continua a desempenhar função estratégica como polo industrial e entreposto comercial do Brasil para o exterior, e vice-versa”, afirma Carlos Amodeo, diretor da TAM Cargo.
Atualmente, a TAM Linhas Aéreas opera 21 voos diretos de ida e volta por semana entre o aeroporto de Guarulhos e Manaus, oferecendo três frequências diárias aos clientes. Até então, duas eram operadas com A320 e uma com o A330. Agora, com a ampliação da operação, o A330 dará vez para o B777 às terças, quartas e quintas-feiras, aumentando assim em 90 toneladas a capacidade de transporte de cargas.
De acordo com Paulo Castello Branco, vice-presidente Comercial e de Alianças da TAM, o aumento da capacidade é apenas uma das ações da TAM Cargo neste ano. “Também vamos investir R$ 15 milhões na melhoria da infraestrutura de nossos terminais de cargas e R$ 5 milhões em tecnologia, ao longo de 2011″, destaca o executivo.
A operação da aeronave B777 na rota doméstica entre São Paulo e Manaus também permitirá aos passageiros experimentar uma aeronave típica das rotas internacionais de longo curso. O modelo, utilizado regularmente pela TAM nos voos entre São Paulo e as cidades de Santiago (Chile), Frankfurt (Alemanha) e Londres (Inglaterra), é um dos mais modernos e eficientes aviões comerciais do mundo.
“Manaus é a cidade onde instalamos o nosso maior terminal de cargas. Percebemos a necessidade de aumentar a capacidade da operação após analisar a demanda da Zona Franca, região que continua a desempenhar função estratégica como polo industrial e entreposto comercial do Brasil para o exterior, e vice-versa”, afirma Carlos Amodeo, diretor da TAM Cargo.
Atualmente, a TAM Linhas Aéreas opera 21 voos diretos de ida e volta por semana entre o aeroporto de Guarulhos e Manaus, oferecendo três frequências diárias aos clientes. Até então, duas eram operadas com A320 e uma com o A330. Agora, com a ampliação da operação, o A330 dará vez para o B777 às terças, quartas e quintas-feiras, aumentando assim em 90 toneladas a capacidade de transporte de cargas.
De acordo com Paulo Castello Branco, vice-presidente Comercial e de Alianças da TAM, o aumento da capacidade é apenas uma das ações da TAM Cargo neste ano. “Também vamos investir R$ 15 milhões na melhoria da infraestrutura de nossos terminais de cargas e R$ 5 milhões em tecnologia, ao longo de 2011″, destaca o executivo.
A operação da aeronave B777 na rota doméstica entre São Paulo e Manaus também permitirá aos passageiros experimentar uma aeronave típica das rotas internacionais de longo curso. O modelo, utilizado regularmente pela TAM nos voos entre São Paulo e as cidades de Santiago (Chile), Frankfurt (Alemanha) e Londres (Inglaterra), é um dos mais modernos e eficientes aviões comerciais do mundo.
Cadê a segurança dos tripulantes??
O mundo gira, gira, gira, evolui, avança, cresce... Mas, o ser humano continua com hábitos dos tempos da caverna, onde não havia respeito pelo próximo a não ser pela força bruta. Incluindo nessa "força bruta", o ato da conquista de uma fêmea arrastando-a pelos cabelos, contra a sua vontade para uma caverna qualquer. Traduzindo, não havia a conquista, havia o estupro, forma mais selvagem, cruel e dolorosa de relação que o ser humano desenvolveu. O relato que segue aqui abaixo é só mais um mero exemplo disso.
Imagine você sair de casa para trabalhar numa companhia aérea e ficar, em média, 4 dias fora de casa, trabalhando em jornadas de cerca de 5 horas diárias, podendo chegar até 12 horas, voando de um lado a outro de país, estampando em sua face um belo sorriso e cuidando de seus passageiros. Essa é mais ou menos a rotina de um comissário de voo de qualquer companhia aérea do Brasil. Levando todos esse fatores em consideração, posso dizer que o hotel é um ambiente quase hostil, afinal você quer descansar, normalmente não consegue e você está a quilômetros e quilômetros de sua casa. O fato que aconteceu em Florianópolis é revoltante e repugnante, mas é real. O funcionário do hotel, teve seus "instintos" primitivos acionados por sabe-se lá quaç motivo e resolveu agir.
Na madrugada de segunda-feira, um FUNCIONÁRIO do hotel foi preso por tentavida de estupro a uma comissária da TAM. O agressor João Lima de Melo, 48 anos, teria batido à porta de uma das hóspedes alegando que necessitaria repassar uma informação.
Melo teria tentado violentar a aeromoça. Ela reagiu, entrou em luta corporal contra o agressor e começou a gritar. Colegas de trabalho que estavam hospedados no mesmo andar escutaram os pedidos de socorro e acionaram a gerência do hotel. O funcionário tinha passagens pela polícia em Passo Fundo (RS) pelo crime de estelionato. Ele foi detido em flagrante pelo crime de tentativa de estupro e encaminhado a uma cela isolada de uma delegacia de Florianópolis.
O que mais me preocupa é que um funcionário do hotel tentou fazer isso!!! O hotel de Florianópolis não tem trava interna nas portas dos quartos, e sendo o agressor um funcionário, ele tem acesso às chaves mestre que podem abrir a porta!!!!!!! Não é só em Florianópolis que esse tipo de coisa acontece, no Rio de Janeiro, por exemplo, existe um infeliz(para não chamar de outra coisa) que costuma ligar nos quartos das comissárias durante a madrugada ameaçando-as e se passando por um co-piloto. No hotel de Goiânia, um amigo meu foi assaltado no quarto do hotel(???) e a recepção não fez absolutamente nada para impedir o acesso dos criminosos ao quarto.
Ou seja, durante o nosso período de descanso, onde deveríamos apenas aproveitar a cidade, o hotel e descansarmos, hoje temos de nos preocupar com invasões ao nosso quarto, ameaças e mais uma série de fatores estressantes. Enfim, fica aqui meu protesto e minha revolta com relação à brutalidade dos humanos(se é que pode-se chamar essa pessoa de humana...)
Imagine você sair de casa para trabalhar numa companhia aérea e ficar, em média, 4 dias fora de casa, trabalhando em jornadas de cerca de 5 horas diárias, podendo chegar até 12 horas, voando de um lado a outro de país, estampando em sua face um belo sorriso e cuidando de seus passageiros. Essa é mais ou menos a rotina de um comissário de voo de qualquer companhia aérea do Brasil. Levando todos esse fatores em consideração, posso dizer que o hotel é um ambiente quase hostil, afinal você quer descansar, normalmente não consegue e você está a quilômetros e quilômetros de sua casa. O fato que aconteceu em Florianópolis é revoltante e repugnante, mas é real. O funcionário do hotel, teve seus "instintos" primitivos acionados por sabe-se lá quaç motivo e resolveu agir.
Na madrugada de segunda-feira, um FUNCIONÁRIO do hotel foi preso por tentavida de estupro a uma comissária da TAM. O agressor João Lima de Melo, 48 anos, teria batido à porta de uma das hóspedes alegando que necessitaria repassar uma informação.
Melo teria tentado violentar a aeromoça. Ela reagiu, entrou em luta corporal contra o agressor e começou a gritar. Colegas de trabalho que estavam hospedados no mesmo andar escutaram os pedidos de socorro e acionaram a gerência do hotel. O funcionário tinha passagens pela polícia em Passo Fundo (RS) pelo crime de estelionato. Ele foi detido em flagrante pelo crime de tentativa de estupro e encaminhado a uma cela isolada de uma delegacia de Florianópolis.
O que mais me preocupa é que um funcionário do hotel tentou fazer isso!!! O hotel de Florianópolis não tem trava interna nas portas dos quartos, e sendo o agressor um funcionário, ele tem acesso às chaves mestre que podem abrir a porta!!!!!!! Não é só em Florianópolis que esse tipo de coisa acontece, no Rio de Janeiro, por exemplo, existe um infeliz(para não chamar de outra coisa) que costuma ligar nos quartos das comissárias durante a madrugada ameaçando-as e se passando por um co-piloto. No hotel de Goiânia, um amigo meu foi assaltado no quarto do hotel(???) e a recepção não fez absolutamente nada para impedir o acesso dos criminosos ao quarto.
Ou seja, durante o nosso período de descanso, onde deveríamos apenas aproveitar a cidade, o hotel e descansarmos, hoje temos de nos preocupar com invasões ao nosso quarto, ameaças e mais uma série de fatores estressantes. Enfim, fica aqui meu protesto e minha revolta com relação à brutalidade dos humanos(se é que pode-se chamar essa pessoa de humana...)
16 de abril de 2011
Mais uma vergonha nacional...
Enfrentando um período de fortes turbulências, o Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhães pode até perder a chancela de aeroporto internacional caso, até 2013, não se adeque às normas internacionais estabelecidas pelo International Civil Aviation Organization (Icao, em português, Organização da Aviação Civil Internacional ).
As normas foram estabelecidas após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e o prazo termina um ano antes de o país sediar a Copa do Mundo de Futebol, que também exige investimentos pesados em infraestrutura dos terminais aeroportuários do país. “O aeroporto de Salvador, assim como outros de todo o país, estão se transformando em grandes rodoviárias”, afirmou um piloto da TAM, sem se identificar.
Outro comandante que pilota aeronaves da Gol Linhas Aéreas garante que o pior do aeroporto é a pista de pousos e decolagens. “Deveria ter uma outra pista para aumentar a capacidade e a segurança dos voos. E a pista está mais esburacada que a minha rua. Desgasta os pneus do avião e pode provocar acidentes”, contou.
De acordo com a Associação Nacional de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (ANPPA), o aeroporto da capital baiana é tema recorrente de discussões no Conselho da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do qual faz parte o presidente da entidade, George William Cesar de Araripe Sucupira. “A Infraero sabe o que tem que fazer. Há várias concorrências paradas, embargadas, suspensas, por equívocos. Foram muitos tapa-buracos e agora a situação é caótica”, explicou.
Na quinta-feira, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgou nota informando que dos 13 principais aeroportos que serão usados na Copa do Mundo de 2014, nove não devem concluir as obras, entre eles o de Salvador. Mesmo com os investimentos, o estudo revela que, em 2014, o terminal baiano estará operando acima de sua capacidade.
Para George William, o aeroporto pode perder sua certificação de internacional sem as intervenções necessárias. “Os países são independentes e autônomos na gestão de seus aeroportos. Mas existem recomendações internacionais e devemos segui-las”.
Um dos erros mais graves, segundo George William, é o emprego de mão de obra terceirizada e não qualificada para atender à demanda interna, como o cattering (promoção de serviços alimentares de difícil acesso). “Não são treinados e trabalham numa área de extrema importância”, avaliou ele.
Em Salvador, a falta de investimentos no aeroporto foi evidenciada quando, em março, uma forte chuva provocou o alagamento do terminal. Houve problemas ainda na torre e princípios de incêndio. “Eu deveria seguir para Curitiba agora, mas Curitiba fechou por falta de lâmpadas. Uma vergonha”, afirmou outro piloto da Gol.
A Anac informou que dos 67 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 23 estão enquadrados na regra de Certificação Operacional — o de Salvador, inclusive — e devem ser vistoriados até 2013. A responsabilidade pelas obras, no entanto, é da Infraero.
Posso dar minha sugestão à INFRAERO??? Fecha as portas, apaga a luz e entrega tudo para a iniciativa privada.
As normas foram estabelecidas após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e o prazo termina um ano antes de o país sediar a Copa do Mundo de Futebol, que também exige investimentos pesados em infraestrutura dos terminais aeroportuários do país. “O aeroporto de Salvador, assim como outros de todo o país, estão se transformando em grandes rodoviárias”, afirmou um piloto da TAM, sem se identificar.
Outro comandante que pilota aeronaves da Gol Linhas Aéreas garante que o pior do aeroporto é a pista de pousos e decolagens. “Deveria ter uma outra pista para aumentar a capacidade e a segurança dos voos. E a pista está mais esburacada que a minha rua. Desgasta os pneus do avião e pode provocar acidentes”, contou.
De acordo com a Associação Nacional de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (ANPPA), o aeroporto da capital baiana é tema recorrente de discussões no Conselho da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do qual faz parte o presidente da entidade, George William Cesar de Araripe Sucupira. “A Infraero sabe o que tem que fazer. Há várias concorrências paradas, embargadas, suspensas, por equívocos. Foram muitos tapa-buracos e agora a situação é caótica”, explicou.
Na quinta-feira, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgou nota informando que dos 13 principais aeroportos que serão usados na Copa do Mundo de 2014, nove não devem concluir as obras, entre eles o de Salvador. Mesmo com os investimentos, o estudo revela que, em 2014, o terminal baiano estará operando acima de sua capacidade.
Para George William, o aeroporto pode perder sua certificação de internacional sem as intervenções necessárias. “Os países são independentes e autônomos na gestão de seus aeroportos. Mas existem recomendações internacionais e devemos segui-las”.
Um dos erros mais graves, segundo George William, é o emprego de mão de obra terceirizada e não qualificada para atender à demanda interna, como o cattering (promoção de serviços alimentares de difícil acesso). “Não são treinados e trabalham numa área de extrema importância”, avaliou ele.
Em Salvador, a falta de investimentos no aeroporto foi evidenciada quando, em março, uma forte chuva provocou o alagamento do terminal. Houve problemas ainda na torre e princípios de incêndio. “Eu deveria seguir para Curitiba agora, mas Curitiba fechou por falta de lâmpadas. Uma vergonha”, afirmou outro piloto da Gol.
A Anac informou que dos 67 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 23 estão enquadrados na regra de Certificação Operacional — o de Salvador, inclusive — e devem ser vistoriados até 2013. A responsabilidade pelas obras, no entanto, é da Infraero.
Posso dar minha sugestão à INFRAERO??? Fecha as portas, apaga a luz e entrega tudo para a iniciativa privada.
13 de abril de 2011
Boeing cria sistema para detectar turbulência de céu claro
Quem já experimentou turbulência a bordo de um avião sabe o quanto essa experiência é inesquecível(mas é bem legal, vai...), em um sentido muito traumático.
O que poucos sabem é que as turbulências não acontecem somente em meio a tempestades e nem mesmo são restritas a "condições atmosféricas adversas".
Um dos maiores problemas da aviação são justamente as turbulências repentinas, que ocorrem subitamente em condições de céu perfeitamente claro. Os resultados vão desde sacudidelas apenas desconfortáveis até mergulhos súbitos, quando a aeronave perde sustentação ao entrar em um bolsão de baixa pressão.
Essas turbulências, que atendem pela sigla CAT (clear air turbulence, turbulência de céu claro, em tradução livre), resultam em ferimentos nos passageiros e na tripulação, já tendo sido registrados casos fatais.
Os casos também podem ser fatais para os aviões: os mergulhos repentinos sujeitam a aeronave a um estresse tão grande que ela pode ser retirada de serviço por excesso de fadiga em sua estrutura.
Mas como evitar uma zona de turbulência invisível, que surge do nada em um céu de brigadeiro?
A Boeing acredita ter achado a resposta. A empresa requisitou uma patente (2011/0013016) para um sistema inteligente e potencialmente barato que pode, pela primeira vez, dar aos pilotos uma ferramente para enfrentar esse fantasma da aviação.
As turbulências de céu claro ocorrem quando grandes massas de ar movem-se aleatoriamente em áreas sem nuvens ou qualquer precipitação - como não há gotas de água de dimensões apreciáveis, os radares não conseguem detectá-las.
A ideia da Boeing é usar uma câmera digital, equipada com um lente tele no infinito, para tirar fotos continuamente. Um programa de computador compara, em tempo real, cada imagem com a sua subsequente.
Essa comparação poderia detectar variações de refração na linha do horizonte, causadas por mudanças na temperatura e na densidade do ar, induzidas pela zona de turbulência invisível à frente.
O pedido de patente depositado pela Boeing afirma que várias técnicas de análise e processamento de imagens permitem avaliar tanto a distância quanto a dimensão da área de turbulência, permitindo que o piloto a contorne.
O que não fica claro no pedido de patente é como o esquema funcionaria à noite - usar uma câmera na faixa do infravermelho? - ou o que aconteceria quando a linha do horizonte estiver obscurecida por uma nuvem distante.
Mas isso pode não ser um problema real: são raros os casos em que as empresas revelam todos os segredos de suas invenções em seus pedidos de patente.
O que poucos sabem é que as turbulências não acontecem somente em meio a tempestades e nem mesmo são restritas a "condições atmosféricas adversas".
Um dos maiores problemas da aviação são justamente as turbulências repentinas, que ocorrem subitamente em condições de céu perfeitamente claro. Os resultados vão desde sacudidelas apenas desconfortáveis até mergulhos súbitos, quando a aeronave perde sustentação ao entrar em um bolsão de baixa pressão.
Essas turbulências, que atendem pela sigla CAT (clear air turbulence, turbulência de céu claro, em tradução livre), resultam em ferimentos nos passageiros e na tripulação, já tendo sido registrados casos fatais.
Os casos também podem ser fatais para os aviões: os mergulhos repentinos sujeitam a aeronave a um estresse tão grande que ela pode ser retirada de serviço por excesso de fadiga em sua estrutura.
Mas como evitar uma zona de turbulência invisível, que surge do nada em um céu de brigadeiro?
A Boeing acredita ter achado a resposta. A empresa requisitou uma patente (2011/0013016) para um sistema inteligente e potencialmente barato que pode, pela primeira vez, dar aos pilotos uma ferramente para enfrentar esse fantasma da aviação.
As turbulências de céu claro ocorrem quando grandes massas de ar movem-se aleatoriamente em áreas sem nuvens ou qualquer precipitação - como não há gotas de água de dimensões apreciáveis, os radares não conseguem detectá-las.
A ideia da Boeing é usar uma câmera digital, equipada com um lente tele no infinito, para tirar fotos continuamente. Um programa de computador compara, em tempo real, cada imagem com a sua subsequente.
Essa comparação poderia detectar variações de refração na linha do horizonte, causadas por mudanças na temperatura e na densidade do ar, induzidas pela zona de turbulência invisível à frente.
O pedido de patente depositado pela Boeing afirma que várias técnicas de análise e processamento de imagens permitem avaliar tanto a distância quanto a dimensão da área de turbulência, permitindo que o piloto a contorne.
O que não fica claro no pedido de patente é como o esquema funcionaria à noite - usar uma câmera na faixa do infravermelho? - ou o que aconteceria quando a linha do horizonte estiver obscurecida por uma nuvem distante.
Mas isso pode não ser um problema real: são raros os casos em que as empresas revelam todos os segredos de suas invenções em seus pedidos de patente.
Conpresp autorizou a demolição dos hangares da VASP
O Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo) autorizou, nesta terça-feira (12), a demolição de imóveis no aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital. A proposta para destruir 15 hangares e prédios que pertenciam à antiga Vasp foi enviada pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) ao órgão.
De acordo com o Conpresp, a decisão deve ser publicada no Diário Oficial dentro de uma semana. No entanto, a assessoria de imprensa da Infraero disse que ainda não recebeu a notificação sobre a decisão.
A autorização do conselho era necessária, pois, o processo de tombamento de Congonhas foi aberto em 2004. Desde então, o conjunto de prédios que forma o aeroporto não pode ter sua fachada alterada.
De acordo com a Infraero, o objetivo da medida é permitir que o aeroporto cresça. Se a demolição for autorizada, na área ocupada pela antiga Vasp deve ser feito um estacionamento para aeronaves ou uma nova área de pátio.
12 de abril de 2011
A380 da Air France colide em NY, e mais notícias do A330 acidentado
Um Airbus A380 da Air France chocou-se na noite de segunda-feira contra outro avião na pista de manobras do aeroporto JFK, em Nova York, provocando danos nas duas aeronaves, mas sem deixar feridos, informou a imprensa americana.
O Airbus A380, que transportava 495 passageiros, se encaminhava para a pista de decolagem para partir com destino a Paris quando sua asa atingiu a parte traseira de um avião de médio porte da companhia Comair, que acabara de aterrissar vindo de Boston, com 62 passageiros a bordo, segundo o jornal The New York Times.
Apesar do susto, ninguém se feriu na colisão, e as duas aeronaves foram levadas a um ponto isolado do terminal para que os passageiros pudessem desembarcar em segurança.
A administração da aviação federal americana foi imediatamente notificada sobre o acidente, que ocorreu às 20h15min locais (21h15min, horário de Brasília). Segundo a rede de televisão CNN, os investigadores também interrogaram os pilotos dos dois aviões.
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Já aproveitando que estamos falando da Air France, as caixas-pretas do voo 447 da Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris e desapareceu dos radares em 31 de maio de 2009 com 228 pessoas a bordo, já teria sido localizada pela companhia, segundo informou o presidente da Associação das Famílias e Vítimas do Voo 447 da Air France, Nelson Faria Marinho.
Marinho participou de uma reunião com diretores da Air France, autoridades do governo francês e outros familiares dos passageiros – pessoas de 32 nacionalidades estavam a bordo do avião –, em Paris, e disse que as caixas-pretas estariam na cauda da aeronave, já localizada pela equipe de buscas.
Assim que as caixas-pretas forem retiradas, começa uma nova batalha entre familiares, a Air France e o governo francês: o local onde as caixas-pretas serão analisadas. Nelson defende que elas sejam levadas para os Estados Unidos, por ser um território neutro, mas enfrenta forte resistência do governo francês e da própria companhia estatal.
O presidente da Associação das Famílias e Vítimas do Voo 447 solicitou por meio da Secretaria Nacional de Articulação Social uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para pedir que o Brasil se pronuncie oficialmente sobre o assunto.
“O governo brasileiro está nos apoiando, mas ainda não fez nenhuma declaração oficial sobre isso [a análise das caixas-pretas], o que é usado como justificativa pelo governo francês para levar as caixas-pretas para a França”, disse Nelson.
No último dia 3, corpos de passageiros que estavam no avião foram encontrados dentro de fuselagem achada no oceano Atlântico. Segundo Marinho, a operação para retirar os corpos e os destroços encontrados no mar deve começar em até três semanas e se estenderá até junho.
Marinho, que perdeu o filho Nelson no acidente, reclama que o governo francês “está fechado” e limitando a participação dos familiares e as informações divulgadas. “Foi negado ver até as fotos dos corpos resgatados”, diz ele.
“O governo francês negou a presença de um observador da associação para acompanhar as buscas e o resgate dos destroços, justificando que a justiça francesa não permite isso, e também negou um pedido do governo brasileiro para que um diplomata do país na França me acompanhasse na reunião”, disse Nelson.
Segundo ele, há uma forte resistência do BEA [sigla em francês do Escritório de Investigações e Análises sobre Aviação Civil] para liberar a participação de um “observador” nos resgates dos corpos e dos destroços do avião. “Esperava uma consideração maior, afinal, Brasil e França são países amigos e de boas relações”, disse.
Os corpos dos passageiros do Airbus acidentado, que foram encontrados junto dos destroços do avião, mantiveram-se preservados devido às baixas temperaturas e à profundidade a que se encontravam. A temperatura de 2ºC, a profundidade de 3900 metros a que os corpos estão e a falta de oxigénio fizeram com que não houvesse reacções químicas que gerassem a decomposição dos mesmos, disse Jean Paul Traodec, especialista do Escritório de Investigação e Análises (BEA) que está investigando o acidente.
Algumas famílias dos passageiros brasileiros estavam já resignadas com a situação, e dizem mesmo que "os corpos deviam ficar no fundo do mar", disse Nelson Faria Marinho, presidente da Associação Brasileira de Vítimas do voo 447. No entanto, existe um processo judicial a decorrer e os corpos irão ser retirados, afirmou Jean Paul Traodec.
O Airbus A380, que transportava 495 passageiros, se encaminhava para a pista de decolagem para partir com destino a Paris quando sua asa atingiu a parte traseira de um avião de médio porte da companhia Comair, que acabara de aterrissar vindo de Boston, com 62 passageiros a bordo, segundo o jornal The New York Times.
Apesar do susto, ninguém se feriu na colisão, e as duas aeronaves foram levadas a um ponto isolado do terminal para que os passageiros pudessem desembarcar em segurança.
A administração da aviação federal americana foi imediatamente notificada sobre o acidente, que ocorreu às 20h15min locais (21h15min, horário de Brasília). Segundo a rede de televisão CNN, os investigadores também interrogaram os pilotos dos dois aviões.
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Já aproveitando que estamos falando da Air France, as caixas-pretas do voo 447 da Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris e desapareceu dos radares em 31 de maio de 2009 com 228 pessoas a bordo, já teria sido localizada pela companhia, segundo informou o presidente da Associação das Famílias e Vítimas do Voo 447 da Air France, Nelson Faria Marinho.
Marinho participou de uma reunião com diretores da Air France, autoridades do governo francês e outros familiares dos passageiros – pessoas de 32 nacionalidades estavam a bordo do avião –, em Paris, e disse que as caixas-pretas estariam na cauda da aeronave, já localizada pela equipe de buscas.
Assim que as caixas-pretas forem retiradas, começa uma nova batalha entre familiares, a Air France e o governo francês: o local onde as caixas-pretas serão analisadas. Nelson defende que elas sejam levadas para os Estados Unidos, por ser um território neutro, mas enfrenta forte resistência do governo francês e da própria companhia estatal.
O presidente da Associação das Famílias e Vítimas do Voo 447 solicitou por meio da Secretaria Nacional de Articulação Social uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para pedir que o Brasil se pronuncie oficialmente sobre o assunto.
“O governo brasileiro está nos apoiando, mas ainda não fez nenhuma declaração oficial sobre isso [a análise das caixas-pretas], o que é usado como justificativa pelo governo francês para levar as caixas-pretas para a França”, disse Nelson.
No último dia 3, corpos de passageiros que estavam no avião foram encontrados dentro de fuselagem achada no oceano Atlântico. Segundo Marinho, a operação para retirar os corpos e os destroços encontrados no mar deve começar em até três semanas e se estenderá até junho.
Marinho, que perdeu o filho Nelson no acidente, reclama que o governo francês “está fechado” e limitando a participação dos familiares e as informações divulgadas. “Foi negado ver até as fotos dos corpos resgatados”, diz ele.
“O governo francês negou a presença de um observador da associação para acompanhar as buscas e o resgate dos destroços, justificando que a justiça francesa não permite isso, e também negou um pedido do governo brasileiro para que um diplomata do país na França me acompanhasse na reunião”, disse Nelson.
Segundo ele, há uma forte resistência do BEA [sigla em francês do Escritório de Investigações e Análises sobre Aviação Civil] para liberar a participação de um “observador” nos resgates dos corpos e dos destroços do avião. “Esperava uma consideração maior, afinal, Brasil e França são países amigos e de boas relações”, disse.
Os corpos dos passageiros do Airbus acidentado, que foram encontrados junto dos destroços do avião, mantiveram-se preservados devido às baixas temperaturas e à profundidade a que se encontravam. A temperatura de 2ºC, a profundidade de 3900 metros a que os corpos estão e a falta de oxigénio fizeram com que não houvesse reacções químicas que gerassem a decomposição dos mesmos, disse Jean Paul Traodec, especialista do Escritório de Investigação e Análises (BEA) que está investigando o acidente.
Algumas famílias dos passageiros brasileiros estavam já resignadas com a situação, e dizem mesmo que "os corpos deviam ficar no fundo do mar", disse Nelson Faria Marinho, presidente da Associação Brasileira de Vítimas do voo 447. No entanto, existe um processo judicial a decorrer e os corpos irão ser retirados, afirmou Jean Paul Traodec.
Serviços de bordo
Há algum tempo venho pensando em escrever este post, mas não sei por qual razão não o fiz antes. Sei que hoje, ao ver a reportagem de Época, na qual me inspirei e vou usar partes aqui, fiquei instigado a escrever.
Não se pode comparar o que temos hoje à bordo com o que tínhamos há alguns anos. VARIG, VASP e Transbrasil infelizmente faleceram, e junto com elas foi-se o grande menu a bordo. Não há mais jantares, refeições completas, talheres de prata (ou mesmo os de aço), nem mesmo os copos/taças de cristal. Grande parte disso, se deve a evolução da economia, que com seus cortes de custos e diminuição dos valores das passagens, resultou numa diminuição do serviço de bordo.
Ao contrário do que muita gente pensa, o serviço de bordo é quase que uma cortesia (ou é uma cortesia - dependendo da empresa) que a companhia aérea lhe oferece ao voar. Digo isso, pois hoje, o que a empresa ganha em marketing de tal produto a bordo paga o serviço prestado e, ao contrário do que você pensa, esse valor não está imbutido em sua passagem; resumindo você não paga pelo serviço de bordo, quem paga é a empresa que está fazendo merchandising dentro do avião, como exemplo a Coca-Cola.
Mesmo assim, alguns empresários líderes das cias. aéreas, resolveram que ao oferecer um serviço pago dentro do avião, eles eliminariam as queixas de seus passageiros quanto ao serviço gratuito (a famosa barrinha de cereal, ou o amendoim), dando a opção de comprar um sanduíche ou um chocolate.
Então, depois disso tudo que relatei, decidi comparar o serviço de bordo das principais companhias aéreas no Brasil.
A Avianca não cobra pelo seu serviço de bordo, e oferece aos seus clientes lanche, refrigerantes normal e diet, sucos, água (bebidas servidas no copo de plástico) e cafezinho. Nos voos Guarulhos-Salvador ou Brasília-Salvador é servido lanche quente com recheios variados. Na ponte Aérea SP-Rio, pizza com uma sobremesa. Já no voo Guarulhos-Brasília, croissant quente com frutas no café da manhã, além de sobremesas.
A Azul também não cobra pelo serviço de bordo, e oferece Snacks salgados e doces (Cookies light, batata chips, goiabinha, biscoito salgado integral e amendoim), refrigerantes normal e diet em lata ou suco de pêssego e laranja em caixinha. Para voos de longa duração também serve café.
No caso da GOL, a empresa oferece um serviço gratuito e também oferece um serviço pago. No serviço gratuito, a GOL serve snacks salgados e doces, amendoins, pão de mel, refrigerante, suco e água (bebidas servidas no copo de plástico). Na ponte aérea Rio-SP, serve também serviços exclusivos: café da manhã, snacks doces e salgados à tarde e saladas à noite. Na sexta-feira tem happy hour, com petiscos típicos de vários países. Para os voos com duração superior à 1h15, a empresa também oferece um serviço pago, com o seguinte cardápio: A R$ 5: refrigerantes, suco de frutas, água de coco, água mineral, cerveja, suco de soja, café), café com leite, chocolate quente, capuccino, chocolate, batata chips e castanha de caju. A R$ 10: energético. A R$ 12: sanduíches (presunto/provolone, frango/gouda, lombo canadense/ementhal). A R$ 15: vinho e combo sanduíche + snack ou bebida quente. A R$ 20: sanduíche + bebida fria + snack.
(cardápio a bordo da GOL)
A TAM é outra empresa que não cobra pelo serviço de bordo. Durante o voo, dependendo da duração do mesmo, o serviço varia de acordo com o horário do voo, o tempo de voo, o destino do voo e a época do ano. Normalmente são servidos bebidas: refrigerantes normal e diet, sucos normal e diet, cerveja (de acordo com o horário), água, chá gelado (de acordo com a rota) – servidos todos em copo de plástico –, iogurte (de acordo com horário), café com ou sem leite e chá. No café da manhã existem duas opções que embarcam de acordo com a rota (uma opção por voo), tem o kit bauducco(torrada, bolacha doce, Polenghi e geleia) e o Leve o dia Leve(sanduíche frio, frutas e iogurte); nos outros períodos do dia é servido sanduíche quente (com recheios variados) e amendoim. Também há festivais, que são servidos na Super-Ponte variando ao longo do ano, como o atual, com sanduíches clássicos e sorvetes, ou com prato quente (refeição) e sobremesa. Em junho, cachorro-quente. No fim do ano, pratos típicos da época.
(serviço Leve o dia Leve)
(serviço de Comfort food)
Já a Webjet cobra por tudo o que for servido a bordo. O cardápio fica no bolsão a frente e oferece a R$ 3: água sem gás e chocolate. A R$ 4: refrigerantes, suco de fruta, suco de soja, café, capuccino, chocolate quente, sopa Knorr Quick, mix de castanhas, batata chips. A R$ 5: cerveja com castanhas. A R$ 12: sanduíches (peito de peru/queijo minas, frango/gouda, mortadela/gouda), combo água de coco + biscoito integral + salgadinho chips, combo achocolatado + bolinho recheado + salgadinho. A R$ 18: combo sanduíche + bebida não alcoólica + chocolate.
(cardápio da Webjet)
Há quem defenda o serviço de bordo gratuito, como uma cortesia/gentileza da companhia aérea, e também há quem defenda a cobrança do serviço (mediante um serviço mais elaborado). Como a venda a bordo ainda é uma novidade, ainda há muita resistência por parte dos clientes (ou passageiros), quanto a compra. Pode ser que num futuro próximo essa tendência se confirme e mais empresas passem a cobrar pelo que é servido dentro do avião, ou, pode ser que devido a baixa aceitação/excesso de reclamações essa novidade acabe por não vingar definitivamente. Em minha experiência como comissário, creio que o público brasileiro ainda não está preparado para esse tipo de serviço, pois os atuais clientes já reclamam do serviço gratuito, o que me faz imaginar qual seria a reação dos mesmos ao saber que o serviço seria vendido...
Comente este post com sua opinião!!!!!
Não se pode comparar o que temos hoje à bordo com o que tínhamos há alguns anos. VARIG, VASP e Transbrasil infelizmente faleceram, e junto com elas foi-se o grande menu a bordo. Não há mais jantares, refeições completas, talheres de prata (ou mesmo os de aço), nem mesmo os copos/taças de cristal. Grande parte disso, se deve a evolução da economia, que com seus cortes de custos e diminuição dos valores das passagens, resultou numa diminuição do serviço de bordo.
Ao contrário do que muita gente pensa, o serviço de bordo é quase que uma cortesia (ou é uma cortesia - dependendo da empresa) que a companhia aérea lhe oferece ao voar. Digo isso, pois hoje, o que a empresa ganha em marketing de tal produto a bordo paga o serviço prestado e, ao contrário do que você pensa, esse valor não está imbutido em sua passagem; resumindo você não paga pelo serviço de bordo, quem paga é a empresa que está fazendo merchandising dentro do avião, como exemplo a Coca-Cola.
Mesmo assim, alguns empresários líderes das cias. aéreas, resolveram que ao oferecer um serviço pago dentro do avião, eles eliminariam as queixas de seus passageiros quanto ao serviço gratuito (a famosa barrinha de cereal, ou o amendoim), dando a opção de comprar um sanduíche ou um chocolate.
Então, depois disso tudo que relatei, decidi comparar o serviço de bordo das principais companhias aéreas no Brasil.
A Avianca não cobra pelo seu serviço de bordo, e oferece aos seus clientes lanche, refrigerantes normal e diet, sucos, água (bebidas servidas no copo de plástico) e cafezinho. Nos voos Guarulhos-Salvador ou Brasília-Salvador é servido lanche quente com recheios variados. Na ponte Aérea SP-Rio, pizza com uma sobremesa. Já no voo Guarulhos-Brasília, croissant quente com frutas no café da manhã, além de sobremesas.
A Azul também não cobra pelo serviço de bordo, e oferece Snacks salgados e doces (Cookies light, batata chips, goiabinha, biscoito salgado integral e amendoim), refrigerantes normal e diet em lata ou suco de pêssego e laranja em caixinha. Para voos de longa duração também serve café.
No caso da GOL, a empresa oferece um serviço gratuito e também oferece um serviço pago. No serviço gratuito, a GOL serve snacks salgados e doces, amendoins, pão de mel, refrigerante, suco e água (bebidas servidas no copo de plástico). Na ponte aérea Rio-SP, serve também serviços exclusivos: café da manhã, snacks doces e salgados à tarde e saladas à noite. Na sexta-feira tem happy hour, com petiscos típicos de vários países. Para os voos com duração superior à 1h15, a empresa também oferece um serviço pago, com o seguinte cardápio: A R$ 5: refrigerantes, suco de frutas, água de coco, água mineral, cerveja, suco de soja, café), café com leite, chocolate quente, capuccino, chocolate, batata chips e castanha de caju. A R$ 10: energético. A R$ 12: sanduíches (presunto/provolone, frango/gouda, lombo canadense/ementhal). A R$ 15: vinho e combo sanduíche + snack ou bebida quente. A R$ 20: sanduíche + bebida fria + snack.
(cardápio a bordo da GOL)
A TAM é outra empresa que não cobra pelo serviço de bordo. Durante o voo, dependendo da duração do mesmo, o serviço varia de acordo com o horário do voo, o tempo de voo, o destino do voo e a época do ano. Normalmente são servidos bebidas: refrigerantes normal e diet, sucos normal e diet, cerveja (de acordo com o horário), água, chá gelado (de acordo com a rota) – servidos todos em copo de plástico –, iogurte (de acordo com horário), café com ou sem leite e chá. No café da manhã existem duas opções que embarcam de acordo com a rota (uma opção por voo), tem o kit bauducco(torrada, bolacha doce, Polenghi e geleia) e o Leve o dia Leve(sanduíche frio, frutas e iogurte); nos outros períodos do dia é servido sanduíche quente (com recheios variados) e amendoim. Também há festivais, que são servidos na Super-Ponte variando ao longo do ano, como o atual, com sanduíches clássicos e sorvetes, ou com prato quente (refeição) e sobremesa. Em junho, cachorro-quente. No fim do ano, pratos típicos da época.
(serviço Leve o dia Leve)
(serviço de Comfort food)
Já a Webjet cobra por tudo o que for servido a bordo. O cardápio fica no bolsão a frente e oferece a R$ 3: água sem gás e chocolate. A R$ 4: refrigerantes, suco de fruta, suco de soja, café, capuccino, chocolate quente, sopa Knorr Quick, mix de castanhas, batata chips. A R$ 5: cerveja com castanhas. A R$ 12: sanduíches (peito de peru/queijo minas, frango/gouda, mortadela/gouda), combo água de coco + biscoito integral + salgadinho chips, combo achocolatado + bolinho recheado + salgadinho. A R$ 18: combo sanduíche + bebida não alcoólica + chocolate.
(cardápio da Webjet)
Há quem defenda o serviço de bordo gratuito, como uma cortesia/gentileza da companhia aérea, e também há quem defenda a cobrança do serviço (mediante um serviço mais elaborado). Como a venda a bordo ainda é uma novidade, ainda há muita resistência por parte dos clientes (ou passageiros), quanto a compra. Pode ser que num futuro próximo essa tendência se confirme e mais empresas passem a cobrar pelo que é servido dentro do avião, ou, pode ser que devido a baixa aceitação/excesso de reclamações essa novidade acabe por não vingar definitivamente. Em minha experiência como comissário, creio que o público brasileiro ainda não está preparado para esse tipo de serviço, pois os atuais clientes já reclamam do serviço gratuito, o que me faz imaginar qual seria a reação dos mesmos ao saber que o serviço seria vendido...
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11 de abril de 2011
O governo precisa de mais gente assim!
A redução da emissão de gases de efeito estufa é dos objetivos do Projeto de Lei nº 135/2011 apresentado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT). O projeto que permite aeronaves da aviação comercial, e em especial, a agrícola, converter o motor para utilização desses combustíveis renováveis, também visa a estimular a produção do álcool e do biodiesel.
Além de contribuir para a redução dos gases poluentes no meio ambiente, o projeto também visa a estimular a produção de álcool e biodiesel e ainda reduzir custos com a aviação.
Pelo texto da proposta, as transformações deverão ser realizadas apenas em oficinas credenciadas pela autoridade aeronáutica e as aeronaves não poderão ser exportadas e estarão impedidas de operar fora do território nacional ou, eventualmente, utilizadas em serviços de transporte de passageiros.
A matéria já foi apresentada à Comissão de Serviços de Infra-Estrutura e caberá à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, à decisão terminativa.
Além de contribuir para a redução dos gases poluentes no meio ambiente, o projeto também visa a estimular a produção de álcool e biodiesel e ainda reduzir custos com a aviação.
Pelo texto da proposta, as transformações deverão ser realizadas apenas em oficinas credenciadas pela autoridade aeronáutica e as aeronaves não poderão ser exportadas e estarão impedidas de operar fora do território nacional ou, eventualmente, utilizadas em serviços de transporte de passageiros.
A matéria já foi apresentada à Comissão de Serviços de Infra-Estrutura e caberá à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, à decisão terminativa.
Porque o 787 atrasa tanto?
Há oito anos, a direção da americana Boeing fez um brainstorm. A ideia era construir aviões da mesma maneira que a indústria automotiva constrói carros, deixando às empresas fornecedoras a fabricação de componentes completos que seriam montados na fase final. O sonho resultou no Boeing 787 de longo alcance, o primeiro modelo a ser construído usando o princípio modular. E é provável que a ideia tenha inspirado o nome do avião: Dreamliner.
Uma visita à fabrica da Boeing em Everett, no Estado americano de Washington, mostra em que ponto se encontra o audacioso projeto. Fileiras de fuselagens de aviões resplandecentes aguardam, em um enorme galpão de fábrica, como se estivessem na linha de montagem. A maioria delas já recebeu a última camada de tinta com os logotipos das companhias aéreas, como Air India e Japan Airlines.
Entretanto, até agora, nenhum dos aviões foi entregue aos compradores. Eles sequer receberam a autorização oficial, por causa dos problemas de software e eletrônica. Há ainda cerca de vinte aviões esperando ali, e muitos outros chegarão nas próximas semanas e meses. Este espetacular estoque de aviões poderá entrar para a história da aviação - como um monumento à arrogância dos executivos da Boeing e uma advertência às gerações futuras.
Nenhum outro projeto, com exceção do A380 da Airbus, entusiasmou tanto especialistas e fãs da aviação quanto o hipermoderno jato da Boeing.
Quando o projeto decolou oficialmente, em 2003, os executivos da Boeing prometeram mais espaço aos passageiros, uma economia de 20% de combustível e facilidade de manutenção.
Além disso, o processo de produção do avião parecia ainda mais revolucionário do que a tecnologia utilizada. De acordo com os projetos da Boeing, a montagem final do novo jato levaria apenas três dias. Para cumprir a meta, a Boeing terceirizou a produção de componentes importantes da aeronave para cerca de 50 fornecedores.
Mas as revoluções exigem sempre sacrifícios. E esta foi uma lição que a Boeing aprendeu a um custo muito elevado. Cerca de 60 clientes aguardam o 787 no mundo inteiro, e agora as primeiras entregas foram adiadas pela sétima vez. Mesmo que a primeira leva dos 843 jatos encomendados até o momento seja entregue à All Nippon Airways perto do outono, conforme planejado, será difícil compensar o atraso que agora chega a três anos.
O atraso é causado por uma série de problemas na produção. Em novembro de 2010, uma caixa de controle chegou a pegar fogo durante um voo-teste, provocando uma reação em cadeia que causou a falha em sistemas essenciais de bordo. O que implicou a necessidade de inspeções no fornecimento de energia e a instalação de um novo software de controle.
Outros novos modelos - como o Airbus A380 - também sofreram vários reveses. Na maior parte das vezes, a causa está no fato de que as fabricantes estabeleceram prazos ambiciosos e abarrotaram os aviões de novas tecnologias.
No entanto, estes fatores não são suficientes para explicar a falta de sorte da Boeing. Os executivos da empresa foram vítimas de uma mudança cultural que eles próprios contribuíram para criar antes da decisão de construir o 787.
Começou com a fusão da Boeing com a concorrente McDonnell Douglas, no final dos anos 90. Harry Stonecipher, ex-presidente da McDonnell Douglas e posteriormente da Boeing, chegou à conclusão de que a construção de aviões oferecia um retorno apenas modesto comparado aos altos investimentos e aos riscos envolvidos. Ele e sua equipe procuraram, então, construir o 787 usando o mínimo possível de recursos da companhia, e a solução que encontraram foi a terceirização em larga escala.
Alguns dos fornecedores da Boeing acabaram ficando assoberbados com as tarefas que lhes foram atribuídas. Alguns inclusive terceirizaram partes dos seus contratos para outras empresas, embaralhando ainda mais a comunicação e a coordenação.
Em seu desespero, a Boeing não teve outra escolha senão absorver alguns dos fornecedores. Jim McNerney, presidente da Boeing, admitiu que o cronograma de produção 787 foi "excessivamente ambicioso".
A Boeing não apresentou uma cifra exata dos custos adicionais dos ajustes técnicos, da ajuda aos fornecedores e das multas pagas aos clientes insatisfeitos, mas especialistas acreditam que deve superar os US$ 10 bilhões.
Até o momento, esse montante teve apenas um efeito limitado no balanço da companhia. Ao contrário da Airbus, por exemplo, a Boeing tem condições de distribuir os custos num período de tempo maior e entre um número muito grande de aviões que foram vendidos ou ainda não foram encomendados. No entanto, a empresa admitiu no final de janeiro que, neste ano, seus lucros poderão cair 15% devido aos atrasos nas entregas do modelo 787.
Os próximos meses mostrarão se o ambicioso projeto ainda conseguirá se provar um sucesso - ou não. Se tudo correr como o planejado, neste ano, a Boeing entregará cerca de doze aviões. Até 2013, ela pretende produzir dez aviões por mês, bem mais que os dois atuais.
Talvez os executivos da empresa tenham resolvido dar um passo maior do que as pernas. "É um mistério para mim como eles conseguirão fazer isto", diz um executivo de alto escalão da Airbus. "Em geral, no nosso ramo, é preciso dispor do dobro ou do triplo de tempo para acelerar a produção de maneira tão ambiciosa".
Na tentativa de produzir aviões em um sistema modular, a Boeing deixou de lado as normas da indústria tradicional segundo as quais a construção de aviões complexos deve ser realizada por equipes experientes e componentes importantes devem ser produzidos nas próprias fábricas da companhia. A companhia terceirizou a produção de componentes para cerca de 50 fornecedores espalhados pelo mundo. O excesso de terceirização ajuda a explicar uma série de problemas técnicos - de bolhas que apareceram nos enormes componentes de plástico da fuselagem durante o processo de endurecimento a temperaturas muito elevadas à falta de rebites e parafusos.
Uma visita à fabrica da Boeing em Everett, no Estado americano de Washington, mostra em que ponto se encontra o audacioso projeto. Fileiras de fuselagens de aviões resplandecentes aguardam, em um enorme galpão de fábrica, como se estivessem na linha de montagem. A maioria delas já recebeu a última camada de tinta com os logotipos das companhias aéreas, como Air India e Japan Airlines.
Entretanto, até agora, nenhum dos aviões foi entregue aos compradores. Eles sequer receberam a autorização oficial, por causa dos problemas de software e eletrônica. Há ainda cerca de vinte aviões esperando ali, e muitos outros chegarão nas próximas semanas e meses. Este espetacular estoque de aviões poderá entrar para a história da aviação - como um monumento à arrogância dos executivos da Boeing e uma advertência às gerações futuras.
Nenhum outro projeto, com exceção do A380 da Airbus, entusiasmou tanto especialistas e fãs da aviação quanto o hipermoderno jato da Boeing.
Quando o projeto decolou oficialmente, em 2003, os executivos da Boeing prometeram mais espaço aos passageiros, uma economia de 20% de combustível e facilidade de manutenção.
Além disso, o processo de produção do avião parecia ainda mais revolucionário do que a tecnologia utilizada. De acordo com os projetos da Boeing, a montagem final do novo jato levaria apenas três dias. Para cumprir a meta, a Boeing terceirizou a produção de componentes importantes da aeronave para cerca de 50 fornecedores.
Mas as revoluções exigem sempre sacrifícios. E esta foi uma lição que a Boeing aprendeu a um custo muito elevado. Cerca de 60 clientes aguardam o 787 no mundo inteiro, e agora as primeiras entregas foram adiadas pela sétima vez. Mesmo que a primeira leva dos 843 jatos encomendados até o momento seja entregue à All Nippon Airways perto do outono, conforme planejado, será difícil compensar o atraso que agora chega a três anos.
O atraso é causado por uma série de problemas na produção. Em novembro de 2010, uma caixa de controle chegou a pegar fogo durante um voo-teste, provocando uma reação em cadeia que causou a falha em sistemas essenciais de bordo. O que implicou a necessidade de inspeções no fornecimento de energia e a instalação de um novo software de controle.
Outros novos modelos - como o Airbus A380 - também sofreram vários reveses. Na maior parte das vezes, a causa está no fato de que as fabricantes estabeleceram prazos ambiciosos e abarrotaram os aviões de novas tecnologias.
No entanto, estes fatores não são suficientes para explicar a falta de sorte da Boeing. Os executivos da empresa foram vítimas de uma mudança cultural que eles próprios contribuíram para criar antes da decisão de construir o 787.
Começou com a fusão da Boeing com a concorrente McDonnell Douglas, no final dos anos 90. Harry Stonecipher, ex-presidente da McDonnell Douglas e posteriormente da Boeing, chegou à conclusão de que a construção de aviões oferecia um retorno apenas modesto comparado aos altos investimentos e aos riscos envolvidos. Ele e sua equipe procuraram, então, construir o 787 usando o mínimo possível de recursos da companhia, e a solução que encontraram foi a terceirização em larga escala.
Alguns dos fornecedores da Boeing acabaram ficando assoberbados com as tarefas que lhes foram atribuídas. Alguns inclusive terceirizaram partes dos seus contratos para outras empresas, embaralhando ainda mais a comunicação e a coordenação.
Em seu desespero, a Boeing não teve outra escolha senão absorver alguns dos fornecedores. Jim McNerney, presidente da Boeing, admitiu que o cronograma de produção 787 foi "excessivamente ambicioso".
A Boeing não apresentou uma cifra exata dos custos adicionais dos ajustes técnicos, da ajuda aos fornecedores e das multas pagas aos clientes insatisfeitos, mas especialistas acreditam que deve superar os US$ 10 bilhões.
Até o momento, esse montante teve apenas um efeito limitado no balanço da companhia. Ao contrário da Airbus, por exemplo, a Boeing tem condições de distribuir os custos num período de tempo maior e entre um número muito grande de aviões que foram vendidos ou ainda não foram encomendados. No entanto, a empresa admitiu no final de janeiro que, neste ano, seus lucros poderão cair 15% devido aos atrasos nas entregas do modelo 787.
Os próximos meses mostrarão se o ambicioso projeto ainda conseguirá se provar um sucesso - ou não. Se tudo correr como o planejado, neste ano, a Boeing entregará cerca de doze aviões. Até 2013, ela pretende produzir dez aviões por mês, bem mais que os dois atuais.
Talvez os executivos da empresa tenham resolvido dar um passo maior do que as pernas. "É um mistério para mim como eles conseguirão fazer isto", diz um executivo de alto escalão da Airbus. "Em geral, no nosso ramo, é preciso dispor do dobro ou do triplo de tempo para acelerar a produção de maneira tão ambiciosa".
Na tentativa de produzir aviões em um sistema modular, a Boeing deixou de lado as normas da indústria tradicional segundo as quais a construção de aviões complexos deve ser realizada por equipes experientes e componentes importantes devem ser produzidos nas próprias fábricas da companhia. A companhia terceirizou a produção de componentes para cerca de 50 fornecedores espalhados pelo mundo. O excesso de terceirização ajuda a explicar uma série de problemas técnicos - de bolhas que apareceram nos enormes componentes de plástico da fuselagem durante o processo de endurecimento a temperaturas muito elevadas à falta de rebites e parafusos.
9 de abril de 2011
Os japoneses estão chegando!!!!
A Mitsubishi Heavy Industries e a Mitsubishi Aircraft Corp. começaram ontem a fabricar o Jato Regional Mitsubishi (MRJ), projetado para transportar de 70 a 90 passageiros.
Em cerimônia marcando o início da atividade da unidade da Mitsubishi Heavy em Tobishima, na região administrativa de Aichi, o presidente da Mitsubishi Aircraft, Hideo Egawa, disse que o MRJ é "o símbolo da esperança de que nosso país vai reviver e se reerguer depois da tragédia de 11 de março" - referindo-se ao terremoto e ao tsunami que devastaram parte do país -, segundo o jornal Nikkei.
Egawa afirmou que o terremoto não afetou os planos de produção do MRJ. O primeiro voo da nova aeronave está previsto para 2012 e as primeiras entregas para as companhias aéreas All Nippon Airways e para a norte-americana Trans States Holdings estão previstas para 2014.
A expectativa é de que o MRJ consuma 20% menos combustível do que outros aviões de tamanho comparável. Depois da montagem da fuselagem em Tobishima, a montagem das asas e o término da construção deverão ser feitos em uma fábrica da Mistubishi Heavy em Komaki Minami.
O projeto do MRJ foi anunciado no início de 2008, e previa investimentos de US$ 1 bilhão no desenvolvimento. É o primeiro avião comercial construído no Japão desde o YS11, movido a hélice, cuja produção foi interrompida em 1973.
Com sua capacidade, vai concorrer diretamente com jatos fabricados pela Embraer e pela canadense Bombardier. À época do anúncio do projeto, o presidente da Embraer, Frederico Curado, disse que os planos da Mitsubishi não representavam uma ameaça imediata à empresa. "Não é ameaça hoje, ou nos próximos 5 a 10 anos. Daqui a 20, 25 anos, pode ser uma tremenda ameaça e os chineses também poderão ser, dependendo da obstinação deles", disse Curado
Em cerimônia marcando o início da atividade da unidade da Mitsubishi Heavy em Tobishima, na região administrativa de Aichi, o presidente da Mitsubishi Aircraft, Hideo Egawa, disse que o MRJ é "o símbolo da esperança de que nosso país vai reviver e se reerguer depois da tragédia de 11 de março" - referindo-se ao terremoto e ao tsunami que devastaram parte do país -, segundo o jornal Nikkei.
Egawa afirmou que o terremoto não afetou os planos de produção do MRJ. O primeiro voo da nova aeronave está previsto para 2012 e as primeiras entregas para as companhias aéreas All Nippon Airways e para a norte-americana Trans States Holdings estão previstas para 2014.
A expectativa é de que o MRJ consuma 20% menos combustível do que outros aviões de tamanho comparável. Depois da montagem da fuselagem em Tobishima, a montagem das asas e o término da construção deverão ser feitos em uma fábrica da Mistubishi Heavy em Komaki Minami.
O projeto do MRJ foi anunciado no início de 2008, e previa investimentos de US$ 1 bilhão no desenvolvimento. É o primeiro avião comercial construído no Japão desde o YS11, movido a hélice, cuja produção foi interrompida em 1973.
Com sua capacidade, vai concorrer diretamente com jatos fabricados pela Embraer e pela canadense Bombardier. À época do anúncio do projeto, o presidente da Embraer, Frederico Curado, disse que os planos da Mitsubishi não representavam uma ameaça imediata à empresa. "Não é ameaça hoje, ou nos próximos 5 a 10 anos. Daqui a 20, 25 anos, pode ser uma tremenda ameaça e os chineses também poderão ser, dependendo da obstinação deles", disse Curado
O começo do final
A primeira aeronave da massa falida da Vasp a ser desmontada pelo Programa Espaço Livre, da Corregedoria Nacional de Justiça, será um Boeing 737-200 que está em péssimo estado. Esse é o começo do descanso definitivo dessas aeronaves. O desmonte da aeronave, que está no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, está previsto para o fim de abril. Após o desmonte será feito um leilão para a venda das peças do avião. A Força Aérea Brasileira (FAB) deverá, em breve, definir a data da operação.
O Programa Espaço Livre, lançado em fevereiro, tem como objetivo remover dos aeroportos brasileiros as aeronaves que estão sob custódia da Justiça. A primeira etapa tem como alvo as 27 aeronaves da Vasp que estão ociosas e espalhadas em aeroportos do país há cerca de seis anos. Após a retirada de todos os aviões de Congonhas, a área será devolvida para a Infraero, que poderá ampliar o aeroporto. Os aviões da Vasp hoje ocupam uma área de 170 mil m2, o que equivale a 10% do aeroporto.
A falência da Vasp, considerada a maior e mais complexa que já existiu no país, se deu em 2008. Cada aeronave da companhia tem um custo médio diário de estadia nos aeroportos de R$ 1.200, que é pago pela massa falida – ou seja, os credores -, da Vasp. Nove aeronaves encontram-se no aeroporto de Congonhas, local escolhido para o desmonte das primeiras aeronaves, devido à grande movimentação.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já está finalizando os laudos de aeronavegabilidade ou de perecimento, para indicar aquelas aeronaves que ainda teriam condições de voo. As aeronaves que não podem mais voar serão desmontadas e terão suas peças leiloadas. Já no caso do Boeing 737-200 de prefixo “PP-SMA”, cujo laudo é de perecimento, será leiloado para museus de aviação por seu grande valor histórico. O avião, que foi o primeiro boeing 737-200 a voar em solo brasileiro e que realizou mais voos na bandeira de uma companhia, está localizado no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte
O Programa Espaço Livre, lançado em fevereiro, tem como objetivo remover dos aeroportos brasileiros as aeronaves que estão sob custódia da Justiça. A primeira etapa tem como alvo as 27 aeronaves da Vasp que estão ociosas e espalhadas em aeroportos do país há cerca de seis anos. Após a retirada de todos os aviões de Congonhas, a área será devolvida para a Infraero, que poderá ampliar o aeroporto. Os aviões da Vasp hoje ocupam uma área de 170 mil m2, o que equivale a 10% do aeroporto.
A falência da Vasp, considerada a maior e mais complexa que já existiu no país, se deu em 2008. Cada aeronave da companhia tem um custo médio diário de estadia nos aeroportos de R$ 1.200, que é pago pela massa falida – ou seja, os credores -, da Vasp. Nove aeronaves encontram-se no aeroporto de Congonhas, local escolhido para o desmonte das primeiras aeronaves, devido à grande movimentação.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já está finalizando os laudos de aeronavegabilidade ou de perecimento, para indicar aquelas aeronaves que ainda teriam condições de voo. As aeronaves que não podem mais voar serão desmontadas e terão suas peças leiloadas. Já no caso do Boeing 737-200 de prefixo “PP-SMA”, cujo laudo é de perecimento, será leiloado para museus de aviação por seu grande valor histórico. O avião, que foi o primeiro boeing 737-200 a voar em solo brasileiro e que realizou mais voos na bandeira de uma companhia, está localizado no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte
Corpos do Acidente da Air France (AF447) irão para a França
Os corpos das vítimas do acidente com o Airbus A-330 que ia do Rio para Paris e caiu no Oceano Atlântico, na noite de 31 de maio de 2009, serão levados para a França para coleta de material genético (DNA). A informação foi dada pelo presidente da Associação das Famílias de Vítimas do Voo 447 da Air France, Nelson Faria Marinho, depois de encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Os corpos foram localizados há uma semana.
O ministro informou a Marinho que, conforme regras internacionais, os corpos precisarão ir para França para identificação assim que forem resgatados e, somente depois, serão encaminhados aos países de origem das vítimas. Ainda não sabe o número de corpos encontrados, nem a nacionalidade deles.
Segundo Marinho, o ministro garantiu que o Estado terá um observador, assim como foi pedido pela associação, no resgate dos corpos e dos destroços do avião, que caiu há quase dois anos no Oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo. “O ministro também pedirá ao Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos] para traduzir a documentação que trouxemos da França”, disse Marinho.
Ele explicou que as informações contidas no relatório trazido da França apresentam termos técnicos de difícil interpretação pela Procuradoria da República, em Pernambuco, responsável pelo inquérito criminal e que recebeu o documento de mais de 700 páginas. O relatório contém dados fornecidos por sindicatos, pilotos e especialistas.
Na próxima segunda-feira (11), Marinho participará de uma reunião em Paris, na qual será discutida a próxima etapa do processo de busca, quando serão tirados do fundo do oceano os corpos localizados na última semana.
O ministro informou a Marinho que, conforme regras internacionais, os corpos precisarão ir para França para identificação assim que forem resgatados e, somente depois, serão encaminhados aos países de origem das vítimas. Ainda não sabe o número de corpos encontrados, nem a nacionalidade deles.
Segundo Marinho, o ministro garantiu que o Estado terá um observador, assim como foi pedido pela associação, no resgate dos corpos e dos destroços do avião, que caiu há quase dois anos no Oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo. “O ministro também pedirá ao Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos] para traduzir a documentação que trouxemos da França”, disse Marinho.
Ele explicou que as informações contidas no relatório trazido da França apresentam termos técnicos de difícil interpretação pela Procuradoria da República, em Pernambuco, responsável pelo inquérito criminal e que recebeu o documento de mais de 700 páginas. O relatório contém dados fornecidos por sindicatos, pilotos e especialistas.
Na próxima segunda-feira (11), Marinho participará de uma reunião em Paris, na qual será discutida a próxima etapa do processo de busca, quando serão tirados do fundo do oceano os corpos localizados na última semana.
Ampliação da frota
A TAM vai investir 300 milhões de dólares para ampliar suas rotas internacionais a partir do Rio de Janeiro. Os recursos serão usados para receber dois aparelhos Airbus A330. O primeiro será entregue ainda em abril. O outro, em maio.
De acordo com a companhia, as novas freqüências para Frankfurt, Nova York e Londres deverão ser lançadas a partir de maio. A empresa tornará o vôo para Frankfurt diário e aumentará de quatro para seis as saídas semanais para Nova York. A primeira dessas duas saídas adicionais para Nova York começa a operar já em maio, a outra está em processo de aprovação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e a expectativa é que comece a operar em agosto.
A TAM informou ainda que espera a autorização da Anac para o aumento dos vôos para Londres de três para seis partidas semanais, para operar a partir de 1º de agosto deste ano.
Segundo a empresa, o aumento das sua operações no Rio de Janeiro se deve pelo fato da cidade ser dos principais destinos turísticos do mundo. "O aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão) já é o nosso segundo centro de conexões internacionais. A partir dele já temos vôos diretos para Nova York, Miami, Buenos Aires, Paris, Frankfurt e Londres. Com as novas freqüências, estamos reafirmando a nossa paixão pelo Rio e reconhecendo a importância da cidade como uma porta de entrada ou saída do país para viajantes de negócios ou a lazer", disse Líbano Barroso, presidente da TAM Linhas Aéreas.
Memorial 17 de Julho (Praça do JJ3054)
Quase quatro anos após o acidente com o avião da TAM no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, a Prefeitura começa a desenvolver o projeto para construção do Memorial 17 de Julho no terreno onde a aeronave caiu. O acidente ocorreu em frente ao terminal, causando a morte de 199 pessoas, em 17 de julho de 2007. O terreno está cercado por tapumes azuis onde os parentes das vítimas colocam faixas e cartazes lembrando a tragédia.
A SP Obras publicou aviso no Diário Oficial, no dia 6 de abril, sobre convite para seleção de empresas especializadas para o desenvolvimento do projeto básico para a implantação da praça. As empresas terão prazo até 13 de abril para retirada do convite e os envelopes deverão ser abertos no dia 14.
O presidente da Associação dos Familiares das Vítimas da TAM (Afavitam), Dario Scott, diz que havia expectativa de que o projeto estivesse concluído em julho deste ano, mas considera positivo que o projeto pelo menos tenha sido iniciado.
"A ideia é que tenhamos neste ano o projeto básico em estado avançado. Solicitamos alguns ajustes. Não sei se vai ser possível estar pronto", afirma. "Caso não esteja pronto, pelo menos vamos ter alguma coisa acontecendo no local do acidente."
Scott afirma que deverá ser construída no local uma praça memorial. Os familiares das vítimas também pediram à Prefeitura a construção de uma escola técnica de aviação, que deverá ser feita em outro local. A Prefeitura já havia estudado dois projetos para o memorial - em 2007, o governo chegou a anunciar a construção da "Praça dos Ipês Amarelos", que nunca saiu do papel.
A SP Obras publicou aviso no Diário Oficial, no dia 6 de abril, sobre convite para seleção de empresas especializadas para o desenvolvimento do projeto básico para a implantação da praça. As empresas terão prazo até 13 de abril para retirada do convite e os envelopes deverão ser abertos no dia 14.
O presidente da Associação dos Familiares das Vítimas da TAM (Afavitam), Dario Scott, diz que havia expectativa de que o projeto estivesse concluído em julho deste ano, mas considera positivo que o projeto pelo menos tenha sido iniciado.
"A ideia é que tenhamos neste ano o projeto básico em estado avançado. Solicitamos alguns ajustes. Não sei se vai ser possível estar pronto", afirma. "Caso não esteja pronto, pelo menos vamos ter alguma coisa acontecendo no local do acidente."
Scott afirma que deverá ser construída no local uma praça memorial. Os familiares das vítimas também pediram à Prefeitura a construção de uma escola técnica de aviação, que deverá ser feita em outro local. A Prefeitura já havia estudado dois projetos para o memorial - em 2007, o governo chegou a anunciar a construção da "Praça dos Ipês Amarelos", que nunca saiu do papel.
8 de abril de 2011
Um ano depois do sorteio
A Azul, a Webjet e a NHT chegaram ao aeroporto mais rentável do país após uma acirrada disputa por slots (horários de pouso ou decolagem) perdidos pela companhia aérea Pantanal. A presença das companhias no local ainda é tímida, pouco lucrativa ou até deficitária, mas, para elas, estar em Congonhas é um investimento.
O primeiro voo das novatas foi realizado no dia 9 de abril de 2010, pela companhia NHT, uma empresa de aviação regional com sede no Rio Grande do Sul, com destino a Curitiba (PR). Dias depois, a Azul e a Webjet iniciaram seus voos. A autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi concedida um mês antes.
As três companhias possuem juntas cerca de 1% dos slots de Congonhas, distribuídos nos horário menos concorridos. A Azul voa no fim de semana para Porto Seguro, a Webjet para o Rio e Porto Seguro, e a NTH tem voos à noite de segunda a sexta para Curitiba.
A operação em pequena escala e limitada a horários pouco competitivos em Congonhas, como é o caso dos voos da Webjet, Azul e NHT que partem do aeroporto, não é rentável, afirmam especialistas consultados pelo iG. “É uma operação deficitária”, diz o consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio.
As empresas admitem que a operação não é lucrativa, mas evitam falar em prejuízo. A Webjet, por exemplo, afirma que a operação já se mantém. “Hoje temos estabilidade, mas, para melhorar a rentabilidade, precisamos de mais voos”, afirma o presidente da companhia, Fábio Godinho. A Azul não se manifestou.
A NHT reconhece que a operação é deficitária, mas não vê as perdas como prejuízo, mas como um investimento. A companhia opera voos para Curitiba em uma aeronave LET, com 19 assentos, que chega ao aeroporto por volta das 14h45 e decola às 21h50. O tempo em solo gera despesas para a companhia que podem chegar a R$ 150 mil por mês. “Foi um ano de puro investimento”, diz o diretor de planejamento da NHT, Jeffrey Kerr. No mercado, comenta-se que a empresa suporta o prejuízo da operação em Congonhas com a ambição de ser vendida para outras companhias. O diretor da NHT, Jeffrey Kerr diz que a empresa não está à venda, mas que essa é uma possibilidade. Para ele, a presença no aeroporto elevou o valor de mercado da companhia. A NHT responde por 0,02% do market share no setor aéreo brasileiro, de acordo com dados de fevereiro da Anac.
“Os parceiros da TAM na aviação regional eram a Trip, a Pantanal e a NHT. A Pantanal e a Trip já foram adquiridas”, diz Kerr. A NHT será a próxima? “Quem sabe”, responde o executivo, que ressalta que a companhia nunca foi procurada por companhias interessadas na aquisição.
maior ganho das novatas em operar em Congonhas é a exposição da sua marca e a abertura de uma loja no aeroporto mais lucrativo do País. A Webjet estima que cerca de 50 mil passageiros ao mês passam pela sua loja no local. “É uma oportunidade de mostrar aos passageiros que temos preços menores. Muitos compram passagens na loja de Congonhas para voar a partir de Guarulhos”, diz Godinho. “As lojas em Congonhas têm uma visibilidade fenomenal. É como um ponto de venda com aluguel baixo”, afirma Respicio do Espírito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ.
Outra vantagem é participar de novas disputas por slots em melhores condições. A atual legislação favorece a distribuição de espaços nos aeroportos saturados para companhias que já operam no local.
Por esta regra, as principais beneficiadas na oferta de slots em Congonhas realizada pela Anac no ano passado foram a Gol, TAM e Avianca. Esses espaços foram tomados da Pantanal após a companhia ultrapassar os limites da agência definidos para os cancelamentos de voos. A Azul, Webjet e NHT puderam escolher os slots que sobraram e não conseguiram horários competitivos.
Se novos slots forem oferecidos em Congonhas, essas companhias disputarão os espaços em condições melhores do que há um ano. Hoje, o limite é de 30 pousos ou decolagens por hora para voos regulares. Antes do acidente da TAM no local em 2007, o aeroporto operava com 45 slots por hora.
Desde que houve a redução, as companhias aéreas têm pleiteado um aumento dos slots no local. A grande esperança delas é que com a realização da Copa e da Olimpíada no Brasil a capacidade do aeroporto seja ampliada.
O primeiro voo das novatas foi realizado no dia 9 de abril de 2010, pela companhia NHT, uma empresa de aviação regional com sede no Rio Grande do Sul, com destino a Curitiba (PR). Dias depois, a Azul e a Webjet iniciaram seus voos. A autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi concedida um mês antes.
As três companhias possuem juntas cerca de 1% dos slots de Congonhas, distribuídos nos horário menos concorridos. A Azul voa no fim de semana para Porto Seguro, a Webjet para o Rio e Porto Seguro, e a NTH tem voos à noite de segunda a sexta para Curitiba.
A operação em pequena escala e limitada a horários pouco competitivos em Congonhas, como é o caso dos voos da Webjet, Azul e NHT que partem do aeroporto, não é rentável, afirmam especialistas consultados pelo iG. “É uma operação deficitária”, diz o consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio.
As empresas admitem que a operação não é lucrativa, mas evitam falar em prejuízo. A Webjet, por exemplo, afirma que a operação já se mantém. “Hoje temos estabilidade, mas, para melhorar a rentabilidade, precisamos de mais voos”, afirma o presidente da companhia, Fábio Godinho. A Azul não se manifestou.
A NHT reconhece que a operação é deficitária, mas não vê as perdas como prejuízo, mas como um investimento. A companhia opera voos para Curitiba em uma aeronave LET, com 19 assentos, que chega ao aeroporto por volta das 14h45 e decola às 21h50. O tempo em solo gera despesas para a companhia que podem chegar a R$ 150 mil por mês. “Foi um ano de puro investimento”, diz o diretor de planejamento da NHT, Jeffrey Kerr. No mercado, comenta-se que a empresa suporta o prejuízo da operação em Congonhas com a ambição de ser vendida para outras companhias. O diretor da NHT, Jeffrey Kerr diz que a empresa não está à venda, mas que essa é uma possibilidade. Para ele, a presença no aeroporto elevou o valor de mercado da companhia. A NHT responde por 0,02% do market share no setor aéreo brasileiro, de acordo com dados de fevereiro da Anac.
“Os parceiros da TAM na aviação regional eram a Trip, a Pantanal e a NHT. A Pantanal e a Trip já foram adquiridas”, diz Kerr. A NHT será a próxima? “Quem sabe”, responde o executivo, que ressalta que a companhia nunca foi procurada por companhias interessadas na aquisição.
maior ganho das novatas em operar em Congonhas é a exposição da sua marca e a abertura de uma loja no aeroporto mais lucrativo do País. A Webjet estima que cerca de 50 mil passageiros ao mês passam pela sua loja no local. “É uma oportunidade de mostrar aos passageiros que temos preços menores. Muitos compram passagens na loja de Congonhas para voar a partir de Guarulhos”, diz Godinho. “As lojas em Congonhas têm uma visibilidade fenomenal. É como um ponto de venda com aluguel baixo”, afirma Respicio do Espírito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ.
Outra vantagem é participar de novas disputas por slots em melhores condições. A atual legislação favorece a distribuição de espaços nos aeroportos saturados para companhias que já operam no local.
Por esta regra, as principais beneficiadas na oferta de slots em Congonhas realizada pela Anac no ano passado foram a Gol, TAM e Avianca. Esses espaços foram tomados da Pantanal após a companhia ultrapassar os limites da agência definidos para os cancelamentos de voos. A Azul, Webjet e NHT puderam escolher os slots que sobraram e não conseguiram horários competitivos.
Se novos slots forem oferecidos em Congonhas, essas companhias disputarão os espaços em condições melhores do que há um ano. Hoje, o limite é de 30 pousos ou decolagens por hora para voos regulares. Antes do acidente da TAM no local em 2007, o aeroporto operava com 45 slots por hora.
Desde que houve a redução, as companhias aéreas têm pleiteado um aumento dos slots no local. A grande esperança delas é que com a realização da Copa e da Olimpíada no Brasil a capacidade do aeroporto seja ampliada.
6 de abril de 2011
A320neo já tem opções de motores e pode ter entregas antecipadas
Com a aprovação do conselho de diretores da EADS, a mais nova variante da mais vendida família de aviões de um corredor, a A320, recebeu luz verde no começo de dezembro. “A320neo significa New Engine Option (ou opção de novos motores, em português)”, explicou John Leahy, o Diretor de Operações com os Clientes da Airbus, por ocasião da apresentação da nova versão.
“Oferecemos esta opção para a atual família de aeronaves. Além disso, existem duas escolhas: o modelo Pratt&Whitney Geared-Turbofan Pure Power PW1100G, um moderníssimo, silencioso e econômico motor, e o CFM International com o novo e avançado LEAP-X. Ambos proporcionam uma economia de combustível de 15%.”
Segundo Leahy, graças aos novos motores, um A320 consome cerca de 1,4 milhão de litros a menos de querosene por ano e reduz em 3 600 toneladas os óxidos nitrosos expelidos. Além disso, o alcance da família A320neo aumentará em 950 km ou, carga útil de até mais 2 toneladas.
Mesmo com limitação de verbas, a Airbus foi capaz de fazer os investimentos necessários. O fabricante “teria de gastar em torno de um bilhão de euros em novas versões”, informou Leahy.
Não havia a necessidade de se desenvolver um novo avião, pois ele ainda é um sucesso em seu formato original. Mais de 4 400 Airbus A320 se encontram em operação no mundo e cerca de 6 700 modelos foram encomendados até o momento.
Com as modificações, a família A320 poderá permanecer em produção por tempo ainda maior, pois a Airbus espera vender pelo menos 4 000 neos.
Para Leahy, tecnologias inovadoras para futuros motores e aeronaves não estarão prontas para o mercado antes de meados de 2020. “Isso só será possível lá pelos anos 2025. Hoje não existe a tecnologia para um projeto totalmente novo, mesmo que existam opiniões divergentes. Preferimos investir nossos recursos em motores novos”.
Ainda não está claro o que representará em custos para os clientes a aquisição dos A320 com os novos motores. Há algum tempo, Leahy aventou que se poderia cobrar uma sobretaxa correspondente à metade do valor líquido proporcionado pela economia de combustível. Cerca de 7 a 8 milhões de dólares por aeronave.
A Airbus pretende iniciar a entrega das primeiras aeronaves modificadas a partir do primeiro trimestre de 2016(podendo ser antecipado para o terceiro trimestre de 2015). O cliente de lançamento do A320neo será a IndiGo e já há encomendas de outras companhias, como a Virgin America e a TAM.
O A321neo para o qual já há encomendas da Finnair e da Thomas Cook, será o maior beneficiado, pois a Airbus pretende promovê-lo nos EUA como substituto dos jatos da antiquada frota doméstica de Boeing 757. Para tanto, o A321 com carga total precisa ser capaz de ligar sem escalas as costas Leste e Oeste – um feito marginal na configuração atual.
A partir do final de 2012, a Airbus poderá entre gar – como opção – os A320 equipados com os novos Sharklets nas pontas das asas, que deverão reduzir o consumo de combustível em, no mínimo, 3,5%. A partir de 2013, esta opção se estenderá aos demais modelos da família. Com os novos motores e os Shar-klets o A321neo aumentará muito o seu alcance.
A Airbus anunciou que vai oferecer o A319, A320 e A321 também na versão neo. Entretanto, não se fala do A318. O menor modelo não será modificado para os novos motores. Ainda não se sabe se, nas três salas de montagem final do A320, Toulouse, Hamburgo e Tianjin, os modelos clássicos e os neos serão fabricados lado a lado ou se haverá uma diferenciação entre as fábricas envolvidas exclusivamente com o modelo clássico ou o neo.
Com a continuidade da produção em larga escala da família A320, a Airbus poderá reduzir ainda mais os custos de produção de seus “best-sellers”.
A partir de 2011, a cadência de produção aumentará de 36 para 38 aeronaves por mês. No primeiro trimestre de 2012, serão produzidos até 40 Airbus de fuselagem estreita por mês.
Em comparação, a Boeing, segundo as informações mais recentes do seu diretor de marketing Randy Tinseh, aumentará a cadência de produção dos modelos 737 para 38 unidades ao mês até 2013. Devemos lembrar que os norte-americanos utilizam em Renton, junto a Seattle, uma só linha de montagem final.
Com o A320neo, a Airbus não prevê exigências técnicas maiores do que modificações limitadas nas asas e na suspensão dos motores. No caso da fuselagem, a Airbus afirma que o grau de comunalidade dos componentes nos A320 e A320neo é superior a 95%.
“A organização dos recursos necessários para o A320neo não foi brincadeira”, afirma Tom Enders, presidente da Airbus. “O empreendimento só se tornou possível com um escalonamento rígido dos diversos recursos técnicos mais importantes em nossos diferentes programas de desenvolvimento, bem como a otimização do gerenciamento e a organização de todos os nossos programas e projetos de pesquisa e desenvolvimento”.
Os centros técnicos internacionais, fornecedores e parceiros também tiveram um papel preponderante para o êxito da iniciativa. “O A320neo oferece o máximo em utilização com modificações mínimas”, explica Enders. “Tornamos um avião de projeto maduro e elevada confiabilidade em um ainda mais eficiente e amigo do meio ambiente. Temos a certeza de que o A320neo será um sucesso em todos os mercados do mundo.”
“Oferecemos esta opção para a atual família de aeronaves. Além disso, existem duas escolhas: o modelo Pratt&Whitney Geared-Turbofan Pure Power PW1100G, um moderníssimo, silencioso e econômico motor, e o CFM International com o novo e avançado LEAP-X. Ambos proporcionam uma economia de combustível de 15%.”
Segundo Leahy, graças aos novos motores, um A320 consome cerca de 1,4 milhão de litros a menos de querosene por ano e reduz em 3 600 toneladas os óxidos nitrosos expelidos. Além disso, o alcance da família A320neo aumentará em 950 km ou, carga útil de até mais 2 toneladas.
Mesmo com limitação de verbas, a Airbus foi capaz de fazer os investimentos necessários. O fabricante “teria de gastar em torno de um bilhão de euros em novas versões”, informou Leahy.
Não havia a necessidade de se desenvolver um novo avião, pois ele ainda é um sucesso em seu formato original. Mais de 4 400 Airbus A320 se encontram em operação no mundo e cerca de 6 700 modelos foram encomendados até o momento.
Com as modificações, a família A320 poderá permanecer em produção por tempo ainda maior, pois a Airbus espera vender pelo menos 4 000 neos.
Para Leahy, tecnologias inovadoras para futuros motores e aeronaves não estarão prontas para o mercado antes de meados de 2020. “Isso só será possível lá pelos anos 2025. Hoje não existe a tecnologia para um projeto totalmente novo, mesmo que existam opiniões divergentes. Preferimos investir nossos recursos em motores novos”.
Ainda não está claro o que representará em custos para os clientes a aquisição dos A320 com os novos motores. Há algum tempo, Leahy aventou que se poderia cobrar uma sobretaxa correspondente à metade do valor líquido proporcionado pela economia de combustível. Cerca de 7 a 8 milhões de dólares por aeronave.
A Airbus pretende iniciar a entrega das primeiras aeronaves modificadas a partir do primeiro trimestre de 2016(podendo ser antecipado para o terceiro trimestre de 2015). O cliente de lançamento do A320neo será a IndiGo e já há encomendas de outras companhias, como a Virgin America e a TAM.
O A321neo para o qual já há encomendas da Finnair e da Thomas Cook, será o maior beneficiado, pois a Airbus pretende promovê-lo nos EUA como substituto dos jatos da antiquada frota doméstica de Boeing 757. Para tanto, o A321 com carga total precisa ser capaz de ligar sem escalas as costas Leste e Oeste – um feito marginal na configuração atual.
A partir do final de 2012, a Airbus poderá entre gar – como opção – os A320 equipados com os novos Sharklets nas pontas das asas, que deverão reduzir o consumo de combustível em, no mínimo, 3,5%. A partir de 2013, esta opção se estenderá aos demais modelos da família. Com os novos motores e os Shar-klets o A321neo aumentará muito o seu alcance.
A Airbus anunciou que vai oferecer o A319, A320 e A321 também na versão neo. Entretanto, não se fala do A318. O menor modelo não será modificado para os novos motores. Ainda não se sabe se, nas três salas de montagem final do A320, Toulouse, Hamburgo e Tianjin, os modelos clássicos e os neos serão fabricados lado a lado ou se haverá uma diferenciação entre as fábricas envolvidas exclusivamente com o modelo clássico ou o neo.
Com a continuidade da produção em larga escala da família A320, a Airbus poderá reduzir ainda mais os custos de produção de seus “best-sellers”.
A partir de 2011, a cadência de produção aumentará de 36 para 38 aeronaves por mês. No primeiro trimestre de 2012, serão produzidos até 40 Airbus de fuselagem estreita por mês.
Em comparação, a Boeing, segundo as informações mais recentes do seu diretor de marketing Randy Tinseh, aumentará a cadência de produção dos modelos 737 para 38 unidades ao mês até 2013. Devemos lembrar que os norte-americanos utilizam em Renton, junto a Seattle, uma só linha de montagem final.
Com o A320neo, a Airbus não prevê exigências técnicas maiores do que modificações limitadas nas asas e na suspensão dos motores. No caso da fuselagem, a Airbus afirma que o grau de comunalidade dos componentes nos A320 e A320neo é superior a 95%.
“A organização dos recursos necessários para o A320neo não foi brincadeira”, afirma Tom Enders, presidente da Airbus. “O empreendimento só se tornou possível com um escalonamento rígido dos diversos recursos técnicos mais importantes em nossos diferentes programas de desenvolvimento, bem como a otimização do gerenciamento e a organização de todos os nossos programas e projetos de pesquisa e desenvolvimento”.
Os centros técnicos internacionais, fornecedores e parceiros também tiveram um papel preponderante para o êxito da iniciativa. “O A320neo oferece o máximo em utilização com modificações mínimas”, explica Enders. “Tornamos um avião de projeto maduro e elevada confiabilidade em um ainda mais eficiente e amigo do meio ambiente. Temos a certeza de que o A320neo será um sucesso em todos os mercados do mundo.”
FAA ordena inspeção em Boeing's 737
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) disse nesta segunda-feira que ordenará a inspeção em 175 Boeing 737 em todo o mundo, depois da ruptura da fuselagem de um desses aparelhos da Southwest Airlines, que obrigou a um pouso de emergência.
"A FFA emitiu terça-feira uma diretriz de emergência aos operadores de modelos Boeing 737 por danos de uso", anunciou o organismo regulador em comunicado.
A fabricante de aviões americana Boeing eximiu a Southwest Airlines de qualquer responsabilidade pelas rachaduras encontradas pela companhia aérea em vários de seus aviões 737.
"Não acreditamos que a manutenção dos aviões feita pela Southwest seja a causa dos recentes incidentes", afirmou Paul Richter, chefe de engenheiros da Boeing para o 737, em coletiva por telefone.
A americana Southwest Airlines anunciou nesta terça-feira que tinha encontrado rachaduras na cabine de 79 aviões Boeing 737, inspecionados depois de terem sido detectadas goteiras em uma aeronave durante um voo na sexta-feira.
"Inspeções adicionais identificaram três aeronaves com rachaduras na superfície. Essas aeronaves permanecerão fora de serviço até que os consertos adequados sejam completados", informou a companhia em um comunicado.
"A companhia aérea continua inspecionando as aeronaves e vai colocar em serviço aquelas que não apresentarem problemas", completou a companhia. E informou que os testes foram desenhados para detectar "qualquer desgaste na superfície que não seja visível a olho nu". No Brasil, 23 aeronaves da Webjet foram aconselhadas a passar por essa revisão.
Nenhuma das 123 pessoas a bordo do voo 812 que fez uma aterrissagem de emergência na sexta-feira em Yuma (fronteira entre Arizona e Califórnia) ficou gravemente ferida após um forte ruído vindo do teto do avião ter sido ouvido, causando uma despressurização repentina na cabine e a queda das máscaras de oxigênio.
"A FFA emitiu terça-feira uma diretriz de emergência aos operadores de modelos Boeing 737 por danos de uso", anunciou o organismo regulador em comunicado.
A fabricante de aviões americana Boeing eximiu a Southwest Airlines de qualquer responsabilidade pelas rachaduras encontradas pela companhia aérea em vários de seus aviões 737.
"Não acreditamos que a manutenção dos aviões feita pela Southwest seja a causa dos recentes incidentes", afirmou Paul Richter, chefe de engenheiros da Boeing para o 737, em coletiva por telefone.
A americana Southwest Airlines anunciou nesta terça-feira que tinha encontrado rachaduras na cabine de 79 aviões Boeing 737, inspecionados depois de terem sido detectadas goteiras em uma aeronave durante um voo na sexta-feira.
"Inspeções adicionais identificaram três aeronaves com rachaduras na superfície. Essas aeronaves permanecerão fora de serviço até que os consertos adequados sejam completados", informou a companhia em um comunicado.
"A companhia aérea continua inspecionando as aeronaves e vai colocar em serviço aquelas que não apresentarem problemas", completou a companhia. E informou que os testes foram desenhados para detectar "qualquer desgaste na superfície que não seja visível a olho nu". No Brasil, 23 aeronaves da Webjet foram aconselhadas a passar por essa revisão.
Nenhuma das 123 pessoas a bordo do voo 812 que fez uma aterrissagem de emergência na sexta-feira em Yuma (fronteira entre Arizona e Califórnia) ficou gravemente ferida após um forte ruído vindo do teto do avião ter sido ouvido, causando uma despressurização repentina na cabine e a queda das máscaras de oxigênio.
Série destinos: Florianópolis
Bem vindos à Ilha da magia! O destino desse mês é Florianópolis, a capital brasileira com o melhor índice de desenvolvimento humano (IDH), da ordem de 0,875. Localiza-se no centro-leste do estado de Santa Catarina e é banhada pelo Oceano Atlântico. Grande parte de Florianópolis (97,23%) está situada na Ilha de Santa Catarina, possuindo cerca de 100 praias, consideradas também as continentais.
Originalmente denominada "Ilha de Santa Catarina", já que Francisco Dias Velho, o fundador do povoado, chegou ao local no dia de Santa Catarina. Ela continuou por muito tempo sendo assim chamada, inclusive ao se tornar vila com o nome de Nossa Senhora do Desterro. Fato que comprova é que até mesmo nas correspondências oficiais ainda se mencionava a Ilha de Santa Catarina, nome com que nas cartas de navegação da época ela era descrita. Com a Proclamação da República a vila elevou-se a cidade, quando decidiram fortalecer o nome correto, mas agora passando apenas a se chamar "Desterro", nome esse que desagradava aos moradores, pois este termo lembrava "desterrado", ou seja, alguém que está no exílio ou que era preso e mandado para um lugar desabitado. Esta falta de gosto pelo nome fez com que algumas votações acontecessem para uma possível mudança. Uma das sugestões foi a de "Ondina", nome de uma deusa da mitologia que protege os mares. Este nome foi descartado até que, com o fim da Revolução Federalista, em 1894, em homenagem ao então presidente da República Floriano Peixoto, Hercílio Luz mudou o nome para Florianópolis. Mas é preciso que se diga que Floriano Peixoto não era uma autoridade com popularidade na cidade e enfrentou grande resistência de seu governo em Desterro. Como a cidade era um dos principais pontos que se opunham ao presidente, este mandou um exército para a cidade para que fosse derrubada esta resistência. Deste nome deriva o apelido Floripa, pelo qual a cidade é amplamente conhecida.
Florianópolis tem sua economia alicerçada principalmente no setor da tecnologia, que é o maior contribuidor de impostos, sendo responsável por mais de 45% do PIB no município. Outros setores importantes são o comércio, prestação de serviços e turismo. A construção civil é outra importante atividade econômica da cidade, com destaque para as praias da região norte da ilha (Jurerê, Jurerê Internacional, Canasvieiras e Ingleses).
Considerada por muitos habitantes e turistas que a visitam como detentora de uma beleza singular, dotada de fortes traços da cultura açoriana, observados nas edificações, artesanato, no folclore, culinária e nas tradições religiosas, Florianópolis tem no turismo uma de suas principais fontes de renda.
Dentre os atrativos turísticos da capital salientam-se, presentemente, além das praias, as localidades onde se instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos, como Ribeirão da Ilha, Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa e o próprio centro histórico da cidade.
A Praça XV de Novembro é o principal ponto de convergência da cidade. Destaca-se por seus valores arquitetônicos, culturais e comportamentais.
Este logradouro existe com notável relevo desde a fundação de Florianópolis, época em que a ilha nem sequer se denominava Desterro.
Tudo começou por intermédio do fundador, Francisco Dias Velho, que, no ponto local mais elevado, estabeleceu sua moradia e, ao lado desta, ergueu sua então denominada "casa de reza" (hoje Catedral).
Somados a seus valores interiores, neste ponto principal do centro urbano se veem, além de uma bela e centenária figueira, inúmeros monumentos e hermas que reverenciam acontecimentos e vultos da história catarinense e brasileira. A Praça XV mostra, em seu derredor, construções históricas que não raro serviram para sediar governos que delas ditavam leis às gentes ilhoa e barriga-verde.
Também são pontos turísticos importantes:
-Catedral de Florianópolis
-Costa da Lagoa
-Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim
-Fortaleza de Santo Antônio de Ratones
-Fortaleza de São José da Ponta Grossa
-Forte de Santana do Estreito
-Ilha do Campeche
-Inscrições Rupestres Costão do Santinho
-Mirante do Morro da Lagoa
-Largo da Alfândega
-Mercado Público Municipal
-Palácio Cruz e Souza
-Ponte Hercílio Luz
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