Speech de boas vindas!

Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

8 de abril de 2011

Um ano depois do sorteio

A Azul, a Webjet e a NHT chegaram ao aeroporto mais rentável do país após uma acirrada disputa por slots (horários de pouso ou decolagem) perdidos pela companhia aérea Pantanal. A presença das companhias no local ainda é tímida, pouco lucrativa ou até deficitária, mas, para elas, estar em Congonhas é um investimento.

O primeiro voo das novatas foi realizado no dia 9 de abril de 2010, pela companhia NHT, uma empresa de aviação regional com sede no Rio Grande do Sul, com destino a Curitiba (PR). Dias depois, a Azul e a Webjet iniciaram seus voos. A autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi concedida um mês antes.



As três companhias possuem juntas cerca de 1% dos slots de Congonhas, distribuídos nos horário menos concorridos. A Azul voa no fim de semana para Porto Seguro, a Webjet para o Rio e Porto Seguro, e a NTH tem voos à noite de segunda a sexta para Curitiba.

A operação em pequena escala e limitada a horários pouco competitivos em Congonhas, como é o caso dos voos da Webjet, Azul e NHT que partem do aeroporto, não é rentável, afirmam especialistas consultados pelo iG. “É uma operação deficitária”, diz o consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio.

As empresas admitem que a operação não é lucrativa, mas evitam falar em prejuízo. A Webjet, por exemplo, afirma que a operação já se mantém. “Hoje temos estabilidade, mas, para melhorar a rentabilidade, precisamos de mais voos”, afirma o presidente da companhia, Fábio Godinho. A Azul não se manifestou.



A NHT reconhece que a operação é deficitária, mas não vê as perdas como prejuízo, mas como um investimento. A companhia opera voos para Curitiba em uma aeronave LET, com 19 assentos, que chega ao aeroporto por volta das 14h45 e decola às 21h50. O tempo em solo gera despesas para a companhia que podem chegar a R$ 150 mil por mês. “Foi um ano de puro investimento”, diz o diretor de planejamento da NHT, Jeffrey Kerr. No mercado, comenta-se que a empresa suporta o prejuízo da operação em Congonhas com a ambição de ser vendida para outras companhias. O diretor da NHT, Jeffrey Kerr diz que a empresa não está à venda, mas que essa é uma possibilidade. Para ele, a presença no aeroporto elevou o valor de mercado da companhia. A NHT responde por 0,02% do market share no setor aéreo brasileiro, de acordo com dados de fevereiro da Anac.

“Os parceiros da TAM na aviação regional eram a Trip, a Pantanal e a NHT. A Pantanal e a Trip já foram adquiridas”, diz Kerr. A NHT será a próxima? “Quem sabe”, responde o executivo, que ressalta que a companhia nunca foi procurada por companhias interessadas na aquisição.

maior ganho das novatas em operar em Congonhas é a exposição da sua marca e a abertura de uma loja no aeroporto mais lucrativo do País. A Webjet estima que cerca de 50 mil passageiros ao mês passam pela sua loja no local. “É uma oportunidade de mostrar aos passageiros que temos preços menores. Muitos compram passagens na loja de Congonhas para voar a partir de Guarulhos”, diz Godinho. “As lojas em Congonhas têm uma visibilidade fenomenal. É como um ponto de venda com aluguel baixo”, afirma Respicio do Espírito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ.



Outra vantagem é participar de novas disputas por slots em melhores condições. A atual legislação favorece a distribuição de espaços nos aeroportos saturados para companhias que já operam no local.
Por esta regra, as principais beneficiadas na oferta de slots em Congonhas realizada pela Anac no ano passado foram a Gol, TAM e Avianca. Esses espaços foram tomados da Pantanal após a companhia ultrapassar os limites da agência definidos para os cancelamentos de voos. A Azul, Webjet e NHT puderam escolher os slots que sobraram e não conseguiram horários competitivos.

Se novos slots forem oferecidos em Congonhas, essas companhias disputarão os espaços em condições melhores do que há um ano. Hoje, o limite é de 30 pousos ou decolagens por hora para voos regulares. Antes do acidente da TAM no local em 2007, o aeroporto operava com 45 slots por hora.

Desde que houve a redução, as companhias aéreas têm pleiteado um aumento dos slots no local. A grande esperança delas é que com a realização da Copa e da Olimpíada no Brasil a capacidade do aeroporto seja ampliada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário