A Gol Linhas Aéreas alterou as regras de seu programa de fidelidade "Smiles". Segundo a companhia, a partir de primeiro de janeiro, as milhas necessárias para cada nível do programa serão diminuídas. As milhas anuais para contar com o cartão Smiles Prata passam de 20 mil para 10 mil, enquanto que para o Smile Ouro, caem de 50 mil para 20 mil, e para o Smile Diamante, de 100 mil para 35 mil, todas acumuladas no período dos últimos 12 meses.
Cada cartão permite vantagens aos clientes da companhia, de acordo com o perfil do viajante. O Smile Prata, por exemplo, dá direito a um excesso de bagagens de até 10 kg e acúmulo de 25% de bônus sobre as milhas. Já o Smile Ouro permite o dobro do peso em excesso de bagagens, atendimento diferenciado pela empresa e 50% de bônus sobre as milhas. O cartão Diamante, voltado aos consumidores que mais realizam voos, tem como principal vantagem dobrar o número de milhas acumuladas a cada viagem.
Speech de boas vindas!
Senhoras e Senhores,
Bem vindos ao blog "aqui em cima".
Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.
Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.
Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.
Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.
Obrigado.
31 de dezembro de 2011
Mudança na ANAC prejudica a GOL no mercado de ações
A Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA, segunda maior companhia aérea do país em participação de mercado, caiu para o mais baixo patamar em 10 semanas diante das preocupações de que as novas regras para redistribuição de direitos de pouso e decolagens possam afetar seus lucros.
A Gol caía 5,0 por cento às 16:28, para R$ 12,08, menor cotação intradiária desde 18 de outubro. A Tam SA, maior empresa aérea em fatia de mercado, caía 2,0 por cento, enquanto o Ibovespa caía também 2 por cento no mesmo horário.
A Agência Nacional de Aviação Civil quer mudar as regras de redistribuição de slots a partir do segundo semestre de 2012 para fomentar a concorrência entre as empresas e a queda nos preços das passagens, disse Marcelo Guaranys, presidente da Anac, em entrevista em Brasília. A ideia é incentivar que outras empresas aéreas entrem nos aeroportos saturados, disse ele.
“Acho que a Gol seria mais afetada num primeiro momento porque vem operando com margens menores do que a Tam”, disse Leonardo Nitta, analista do Banco do Brasil SA. “A Gol foi a mais afetada com essa competição ao longo do ano. Voltar a falar que pode vir a criar nova competição e preços voltarem a cair aumenta o risco em relação à empresa.”
Juntas, Tam e Gol tinham 77 por cento do mercado doméstico de aviação em outubro, segundo dados da Anac. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, fundada por David Neeleman, e a Trip Linhas Aéreas, são, respectivamente, a terceira e a quarta colocadas e têm poucos voos nos aeroportos mais congestionados, disse Guaranys.
A expansão da infraestrutura aeroportuária pode ampliar a oferta de voos e reduzir o preço das passagens a partir de 2013, disse o presidente da Anac.
“Aqui sempre existe possibilidade de alguém entrar e jogar o preço para baixo. Eu acho que ainda há espaço para redução.”
A Gol caía 5,0 por cento às 16:28, para R$ 12,08, menor cotação intradiária desde 18 de outubro. A Tam SA, maior empresa aérea em fatia de mercado, caía 2,0 por cento, enquanto o Ibovespa caía também 2 por cento no mesmo horário.
A Agência Nacional de Aviação Civil quer mudar as regras de redistribuição de slots a partir do segundo semestre de 2012 para fomentar a concorrência entre as empresas e a queda nos preços das passagens, disse Marcelo Guaranys, presidente da Anac, em entrevista em Brasília. A ideia é incentivar que outras empresas aéreas entrem nos aeroportos saturados, disse ele.
“Acho que a Gol seria mais afetada num primeiro momento porque vem operando com margens menores do que a Tam”, disse Leonardo Nitta, analista do Banco do Brasil SA. “A Gol foi a mais afetada com essa competição ao longo do ano. Voltar a falar que pode vir a criar nova competição e preços voltarem a cair aumenta o risco em relação à empresa.”
Juntas, Tam e Gol tinham 77 por cento do mercado doméstico de aviação em outubro, segundo dados da Anac. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, fundada por David Neeleman, e a Trip Linhas Aéreas, são, respectivamente, a terceira e a quarta colocadas e têm poucos voos nos aeroportos mais congestionados, disse Guaranys.
A expansão da infraestrutura aeroportuária pode ampliar a oferta de voos e reduzir o preço das passagens a partir de 2013, disse o presidente da Anac.
“Aqui sempre existe possibilidade de alguém entrar e jogar o preço para baixo. Eu acho que ainda há espaço para redução.”
30 de dezembro de 2011
Airbus recebe a 1ª fuselagem do A350
A fuselagem dianteira do novo modelo de avião da Airbus chegou à fábrica da empresa, informou a Airbus. A estrutura - conhecida como MSN500 - do novo modelo Airbus A350 XWB não irá voar, mas é um marco para o primeiro avião feito em grande parte de materiais compostos pela fabricante europeia. A MSN500 será usada em testes no solo para testar a força da fuselagem e as estruturas das asas, afirmou a revista Wired nesta quinta-feira.
A fuselagem do A350 XWB é ligeiramente maior do que a do modelo 787 Dreamliner da concorrente Boeing e, ao invés de utilizar um grande tubo para a fuselagem, como o Dreamliner, usa painéis compostos a uma moldura de alumínio. Com base no tamanho e no número de assentos, o novo modelo da Airbus não irá concorrer com o 787 Dreamliner, e sim, com o Boeing 777, afirmou a publicação.
Como os diversos componentes do A350 são fabricados em locais distintos da Europa, a Airbus utiliza um A300-600 ST modificado, conhecido como "Beluga" para transportar as peças. A fuselagem dianteira deverá esperar até o início do ano que vem para se unir com a seção central em Toulouse, na França. De acordo com a revista, assim como os Boeings 787, o A350 teve diversos atrasos. Mesmo assim, o primeiro vôo de um A350 é esperado para 2014.
2011, um ano seguro!
Companhias aéreas devem registrar recorde: apenas uma morte para cada 7,1 milhões de passageiros no mundo.
Este ano está a caminho de se tornar o mais seguro da história da aviação comercial, com apenas uma morte para cada 7,1 milhões de passageiros aéreos no mundo, embora as autoridades da aviação civil alertem que melhorias nas estatísticas de acidentes costumam mascarar perigos persistentes.
Segundo matéria do Wall Street Journal, faltando poucos dias para terminar o ano, 2011 está prestes a ultrapassar o recorde mais recente de baixo número de óbitos em acidentes aéreos desde 1945, o de 2004, quando houve uma morte para cada 6,4 milhões de passageiros, segundo a Ascend, uma consultoria de Londres.
O ano também aparentemente terá um dos menores números de mortes de passageiros, em 401 até quarta-feira, apesar da forte expansão mundial no número de vôos e passageiros no mundo. Morreram 344 passageiros em acidentes com vôos comerciais em 2004, mas o setor transportou um número 30% menor de passageiros em muito menos vôos, segundo a Ascend. Os números não levam em conta atentados terroristas.
"A segurança está melhorando, e mais rápido do que a expansão do próprio setor", disse Paul Hayes, diretor de segurança da Ascend.
O histórico de acidentes das empresas que operam aviões fabricados em países ocidentais é melhor. Essas empresas tiveram este ano apenas um acidente grave para cada três milhões de vôos no mundo, quase 49% melhor que em 2010 e cerca de três vezes melhor que em 2001, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo, conhecida pela sigla em inglês Iata.
O número representa o melhor desempenho do setor desde que a Iata começou a compilar os dados sobre acidentes aéreos, na década de 40. Se levados em conta os aviões de fabricação russa e de outros países, o índice mundial de acidentes cai levemente, para cerca de duas aeronaves destruídas para cada milhão de vôos, ou sete vezes a proporção dos aviões fabricados em países ocidentais, como os da Airbus — filial da European Aeronautics Defence and Space Co. — a Boeing Co., a Bombardier Inc. e a Embraer SA.
O ano também está chegando ao fim com outro recorde notável: o maior período na aviação moderna sem um único acidente fatal, segundo Harro Ranter, presidente da Rede de Segurança da Aviação, uma organização sem fins lucrativos que monitora acidentes e incidentes. Desde 13 de outubro, quando um avião movido a hélice caiu na Papua Nova Guiné com 28 passageiros, que ninguém morre num vôo comercial, geralmente definido como um avião de companhia aérea que leve 14 passageiros ou mais. O período mais longo até então tinha sido de 61 dias, em 1985, segundo Ranter.
Este ano está a caminho de se tornar o mais seguro da história da aviação comercial, com apenas uma morte para cada 7,1 milhões de passageiros aéreos no mundo, embora as autoridades da aviação civil alertem que melhorias nas estatísticas de acidentes costumam mascarar perigos persistentes.
Segundo matéria do Wall Street Journal, faltando poucos dias para terminar o ano, 2011 está prestes a ultrapassar o recorde mais recente de baixo número de óbitos em acidentes aéreos desde 1945, o de 2004, quando houve uma morte para cada 6,4 milhões de passageiros, segundo a Ascend, uma consultoria de Londres.
O ano também aparentemente terá um dos menores números de mortes de passageiros, em 401 até quarta-feira, apesar da forte expansão mundial no número de vôos e passageiros no mundo. Morreram 344 passageiros em acidentes com vôos comerciais em 2004, mas o setor transportou um número 30% menor de passageiros em muito menos vôos, segundo a Ascend. Os números não levam em conta atentados terroristas.
"A segurança está melhorando, e mais rápido do que a expansão do próprio setor", disse Paul Hayes, diretor de segurança da Ascend.
O histórico de acidentes das empresas que operam aviões fabricados em países ocidentais é melhor. Essas empresas tiveram este ano apenas um acidente grave para cada três milhões de vôos no mundo, quase 49% melhor que em 2010 e cerca de três vezes melhor que em 2001, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo, conhecida pela sigla em inglês Iata.
O número representa o melhor desempenho do setor desde que a Iata começou a compilar os dados sobre acidentes aéreos, na década de 40. Se levados em conta os aviões de fabricação russa e de outros países, o índice mundial de acidentes cai levemente, para cerca de duas aeronaves destruídas para cada milhão de vôos, ou sete vezes a proporção dos aviões fabricados em países ocidentais, como os da Airbus — filial da European Aeronautics Defence and Space Co. — a Boeing Co., a Bombardier Inc. e a Embraer SA.
O ano também está chegando ao fim com outro recorde notável: o maior período na aviação moderna sem um único acidente fatal, segundo Harro Ranter, presidente da Rede de Segurança da Aviação, uma organização sem fins lucrativos que monitora acidentes e incidentes. Desde 13 de outubro, quando um avião movido a hélice caiu na Papua Nova Guiné com 28 passageiros, que ninguém morre num vôo comercial, geralmente definido como um avião de companhia aérea que leve 14 passageiros ou mais. O período mais longo até então tinha sido de 61 dias, em 1985, segundo Ranter.
Infraero entregará terminal 4 (puxadinho apelado) e estacionamento em janeiro
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que as obras do Terminal de Passageiros 4, em Guarulhos (SP), estão dentro do prazo previsto no cronograma de trabalho. O novo espaço, com conclusão prevista para janeiro de 2012, terá área de 12,2 mil m² e infraestrutura para receber operações de embarque e desembarque doméstico. Haverá dois novos estacionamentos para veículos com cerca de 790 vagas e um novo sistema viário para acesso ao terminal. O investimento é de R$ 85,7 milhões e ampliará a capacidade do aeroporto em mais 5,5 milhões de passageiros por ano.
“Os compromissos assumidos serão cumpridos e o novo terminal será entregue no prazo estabelecido”, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. A visita ao aeroporto foi acompanhada pelo presidente da Delta Engenharia, empresa responsável pela execução da obra, Fernando Cavendish; pelo diretor de Engenharia da Infraero, Jaime Henrique Parreira, e pelos superintendentes da Regional São Paulo, Willer Furtado, e de Guarulhos, Antonio Montano.
A Infraero também irá aumentar o valor do estacionamento em GRU a partir de janeiro. A data ainda não está definida, mas o reajuste deverá entrar em vigor na segunda quinzena do mês.
A primeira hora passará de R$ 7,50 para R$ 9. A diária subirá de R$ 31,50 para R$ 50,50.
De acordo com a Infraero, um novo estacionamento será disponibilizado no aeroporto a partir da semana que vem. Serão 316 novas vagas. Como a área é mais distante do terminal - cerca de 700m -, a administração estimulará que os veículos que permanecerem mais tempo estacionados concentrem-se no local.
O trajeto até a área de embarque será feito por um micro-ônibus. As tarifas no novo bolsão serão mais baratas. A primeira hora sairá a R$ 7,50 e a diária, a R$ 25.
Até o fim de janeiro, a Infraero deverá inaugurar mais dois estacionamentos em Cumbica. Serão 790 novas vagas, próximas ao novo terminal de passageiros que está sendo concluído.
“Os compromissos assumidos serão cumpridos e o novo terminal será entregue no prazo estabelecido”, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. A visita ao aeroporto foi acompanhada pelo presidente da Delta Engenharia, empresa responsável pela execução da obra, Fernando Cavendish; pelo diretor de Engenharia da Infraero, Jaime Henrique Parreira, e pelos superintendentes da Regional São Paulo, Willer Furtado, e de Guarulhos, Antonio Montano.
A Infraero também irá aumentar o valor do estacionamento em GRU a partir de janeiro. A data ainda não está definida, mas o reajuste deverá entrar em vigor na segunda quinzena do mês.
A primeira hora passará de R$ 7,50 para R$ 9. A diária subirá de R$ 31,50 para R$ 50,50.
De acordo com a Infraero, um novo estacionamento será disponibilizado no aeroporto a partir da semana que vem. Serão 316 novas vagas. Como a área é mais distante do terminal - cerca de 700m -, a administração estimulará que os veículos que permanecerem mais tempo estacionados concentrem-se no local.
O trajeto até a área de embarque será feito por um micro-ônibus. As tarifas no novo bolsão serão mais baratas. A primeira hora sairá a R$ 7,50 e a diária, a R$ 25.
Até o fim de janeiro, a Infraero deverá inaugurar mais dois estacionamentos em Cumbica. Serão 790 novas vagas, próximas ao novo terminal de passageiros que está sendo concluído.
Azul faz aniversário e realiza concurso cultural para comemorar
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras comemora seu aniversário de três anos com um concurso cultural.
Com a iniciativa, a companhia pretende estreitar o relacionamento com os consumidores convidando-os a escrever um depoimento sobre o tema “Voar pelos céus do Brasil”. Os textos, no entanto, não poderão conter o nome da empresa.
Para participar, os interessados devem acessar a fan page da companhia no Facebook e curtir a página, onde poderão redigir a mensagem.
Os 40 melhores autores serão premiados com maquetes dos aviões da Azul, além de terem os textos expostos na capa do site da empresa. O regulamento completo da ação está disponível da página da Azul no Facebook.
Com a iniciativa, a companhia pretende estreitar o relacionamento com os consumidores convidando-os a escrever um depoimento sobre o tema “Voar pelos céus do Brasil”. Os textos, no entanto, não poderão conter o nome da empresa.
Para participar, os interessados devem acessar a fan page da companhia no Facebook e curtir a página, onde poderão redigir a mensagem.
Os 40 melhores autores serão premiados com maquetes dos aviões da Azul, além de terem os textos expostos na capa do site da empresa. O regulamento completo da ação está disponível da página da Azul no Facebook.
TAM abre lojas no metrô do Rio
A TAM anunciou que, como parte do seu projeto de varejo, iniciado em agosto do ano passado, instalou dois pontos de venda no MetrôRio, nas estações Botafogo e Central. As lojas funcionam das 9h às 21 horas, de segunda a sábado.
"Este é o nosso primeiro investimento no Rio de Janeiro com o modelo de negócios que foi implantado com sucesso nas Casas Bahia e no Metrô de São Paulo. O nosso objetivo é expandir os serviços na capital fluminense, assim como estudamos levar o projeto para outras grandes capitais", diz em nota Rodrigo Trevizan, gerente de Novos Canais da TAM Linhas Aéreas. A TAM possui também pontos de venda em algumas estações de metrô em São Paulo.
Para celebrar a inauguração, a partir de amanhã, quem comprar passagens nos novos quiosques terá direito a 50% de desconto em qualquer trecho de ou para o Rio de Janeiro (aeroportos Tom Jobim/Galeão e Santos Dumont).
Os bilhetes promocionais devem ser adquiridos entre 21 e 23 de dezembro de 2011, para voos de ida e volta realizados de 10 a 26 de abril de 2012. O desconto não é válido para tarifas pagas por crianças de até 12 anos incompletos.
O parcelamento pode ser feito em até seis vezes sem juros, em cartões de crédito emitidos no Brasil, ou em até 10 vezes sem juros no cartão Itaucard TAM Fidelidade.
"Este é o nosso primeiro investimento no Rio de Janeiro com o modelo de negócios que foi implantado com sucesso nas Casas Bahia e no Metrô de São Paulo. O nosso objetivo é expandir os serviços na capital fluminense, assim como estudamos levar o projeto para outras grandes capitais", diz em nota Rodrigo Trevizan, gerente de Novos Canais da TAM Linhas Aéreas. A TAM possui também pontos de venda em algumas estações de metrô em São Paulo.
Para celebrar a inauguração, a partir de amanhã, quem comprar passagens nos novos quiosques terá direito a 50% de desconto em qualquer trecho de ou para o Rio de Janeiro (aeroportos Tom Jobim/Galeão e Santos Dumont).
Os bilhetes promocionais devem ser adquiridos entre 21 e 23 de dezembro de 2011, para voos de ida e volta realizados de 10 a 26 de abril de 2012. O desconto não é válido para tarifas pagas por crianças de até 12 anos incompletos.
O parcelamento pode ser feito em até seis vezes sem juros, em cartões de crédito emitidos no Brasil, ou em até 10 vezes sem juros no cartão Itaucard TAM Fidelidade.
TAM recebe mais dois A320
A TAM incorporou à sua frota duas novas aeronaves A320, vindas da fábrica da Airbus em Hamburgo (Alemanha). Ambas estão configuradas com 174 assentos e eram as últimas unidades aguardadas pela companhia em 2011. Com isso, a TAM encerra o ano com 156 aeronaves.
As novas unidades da Airbus recebidas pela empresa neste mês serão alocadas na operação doméstica no início de 2012. Hoje, a frota da TAM tem idade média entre 6 e 7 anos. A previsão, de acordo com o plano da companhia, é chegar a 179 aeronaves até o fim de 2015.
Os dois novos A320 já vêm da fábrica equipados com o sistema OnAir de conectividade a bordo, baseado na tecnologia SwiftBroadband (SBB) da Inmarsat. Com ele, os passageiros podem usar seus telefones celulares para fazer ligações, enviar e receber mensagens ou dados, possibilitando o acesso à internet e às redes sociais em smartphones.
Após a incorporação, a TAM somará 31 aeronaves com os serviços OnAir. Nos próximos anos, 80 aviões da companhia serão equipados com o sistema, que será instalado na frota internacional a partir do segundo semestre de 2012. A decisão pela expansão foi anunciada em julho deste ano.
As novas unidades da Airbus recebidas pela empresa neste mês serão alocadas na operação doméstica no início de 2012. Hoje, a frota da TAM tem idade média entre 6 e 7 anos. A previsão, de acordo com o plano da companhia, é chegar a 179 aeronaves até o fim de 2015.
Os dois novos A320 já vêm da fábrica equipados com o sistema OnAir de conectividade a bordo, baseado na tecnologia SwiftBroadband (SBB) da Inmarsat. Com ele, os passageiros podem usar seus telefones celulares para fazer ligações, enviar e receber mensagens ou dados, possibilitando o acesso à internet e às redes sociais em smartphones.
Após a incorporação, a TAM somará 31 aeronaves com os serviços OnAir. Nos próximos anos, 80 aviões da companhia serão equipados com o sistema, que será instalado na frota internacional a partir do segundo semestre de 2012. A decisão pela expansão foi anunciada em julho deste ano.
ANAC estuda mudanças na distribuição de slots
Tam S/A e Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA poderão enfrentar concorrência mais acirrada nos aeroportos mais movimentados do país com as mudanças nas regras de redistribuição de direitos de pouso e decolagem, os slots, propostas pela Agência Nacional de Aviação Civil.
A Anac quer mudar as regras a partir do segundo semestre de 2012 para fomentar a concorrência entre as empresas e a queda nos preços das passagens, disse Marcelo Guaranys, presidente da Anac.
A mudança permitirá que metade dos direitos redistribuídos, e não apenas 20 por cento, sejam repassados a companhias que não atuam no terminal onde estão os slots. Isso valeria para todos os aeroportos do País, não apenas Congonhas, em São Paulo, como atualmente.
“A ideia é incentivar que outras empresas entrem nos aeroportos saturados e ao mesmo tempo fazer com que as empresas donas dos slots sejam mais regulares”, disse Guaranys em entrevista ontem em Brasília.
O mercado ganha eficiência com o aumento de concorrência, ainda que isso tenha de ocorrer de forma moderada, disse Leonardo Nitta, analista de infraestrutura do Banco do Brasil SA. Segundo ele, guerras de preços podem prejudicar as companhias do setor.
“A redistribuição é positiva porque abre espaço para outras operarem”, disse Nitta em entrevista por telefone hoje de São Paulo. O analista diz ficar reticente quanto à entrada de novas empresas no mercado brasileiro, “por causa da margem de ganhos”.
A redistribuição também tem que ser realizada a partir da análise da capacidade de investimento das empresas menores, que podem não ter estrutura para atender o aumento da demanda que vem com a concessão de novos slots, disse ele.
A expansão da infraestrutura aeroportuária poderá influenciar a queda das passagens a partir de 2013, especialmente em aeroportos congestionados, onde será elevada a oferta, disse Guaranys. As reduções de preço podem ser maiores nos voos para as regiões Norte e Nordeste, disse ele, que também vê espaço para a entrada de novas empresas no mercado doméstico, ainda que não haja nenhum pedido pendente de registro de companhia aérea na Anac.
A Anac quer mudar as regras a partir do segundo semestre de 2012 para fomentar a concorrência entre as empresas e a queda nos preços das passagens, disse Marcelo Guaranys, presidente da Anac.
A mudança permitirá que metade dos direitos redistribuídos, e não apenas 20 por cento, sejam repassados a companhias que não atuam no terminal onde estão os slots. Isso valeria para todos os aeroportos do País, não apenas Congonhas, em São Paulo, como atualmente.
“A ideia é incentivar que outras empresas entrem nos aeroportos saturados e ao mesmo tempo fazer com que as empresas donas dos slots sejam mais regulares”, disse Guaranys em entrevista ontem em Brasília.
O mercado ganha eficiência com o aumento de concorrência, ainda que isso tenha de ocorrer de forma moderada, disse Leonardo Nitta, analista de infraestrutura do Banco do Brasil SA. Segundo ele, guerras de preços podem prejudicar as companhias do setor.
“A redistribuição é positiva porque abre espaço para outras operarem”, disse Nitta em entrevista por telefone hoje de São Paulo. O analista diz ficar reticente quanto à entrada de novas empresas no mercado brasileiro, “por causa da margem de ganhos”.
A redistribuição também tem que ser realizada a partir da análise da capacidade de investimento das empresas menores, que podem não ter estrutura para atender o aumento da demanda que vem com a concessão de novos slots, disse ele.
A expansão da infraestrutura aeroportuária poderá influenciar a queda das passagens a partir de 2013, especialmente em aeroportos congestionados, onde será elevada a oferta, disse Guaranys. As reduções de preço podem ser maiores nos voos para as regiões Norte e Nordeste, disse ele, que também vê espaço para a entrada de novas empresas no mercado doméstico, ainda que não haja nenhum pedido pendente de registro de companhia aérea na Anac.
20 de dezembro de 2011
Azul solicita alteração de seu voo partindo de CGH, e testa antena para TV
A Azul Linhas Aéreas solicitou autorização à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para alteração de sua operação aos sábados no Aeroporto de São Paulo (Congonhas) para atender um novo destino: Campinas.
De Campinas, as partidas acontecerão às 14h00 com chegada à Congonhas às 14h32 e de Congonhas as partidas acontecerão às 14h58 com chegada em Campinas às 15h24.
Se aprovada, a nova frequência de voos teve iniciar as operações em 4 de fevereiro de 2012. Com a operação, a Azul deixará de atender Porto Seguro via o aeroporto paulista.
A Azul também anunciou que está em processo de homologação de uma antena que permitirá que os passageiros assistam televisão durante a viagem, segundo informações confirmadas pela companhia nesta segunda-feira. Os jatos terão monitor individual que exibirão programas via satélite sem custo adicional a partir de fevereiro de 2012.
O serviço de TV havia sido prometido por David Neelman, fundador da companhia, há três anos, quando a aérea começou a operar no País, mas problemas técnicos atrasaram o início da operação. Foi preciso desenvolver uma antena compacta para que as aeronaves pudessem captar sinais de TV.
O equipamento já recebeu aval da Administração de Aviação Federal (FAA, na sigla em inglês), órgão responsável por toda aviação civil nos Estados Unidos, mas também terá de ser aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Contudo, não serão necessários testes porque existe um acordo entre os órgãos.
As antenas serão instaladas nos 38 jatos Embraer da Azul, sendo que todos eles contarão com monitores individuais, de 16x9 polegadas. Os 11 turboélices ATRs, demais jatos da frota da Azul, não terão o equipamento.
De Campinas, as partidas acontecerão às 14h00 com chegada à Congonhas às 14h32 e de Congonhas as partidas acontecerão às 14h58 com chegada em Campinas às 15h24.
Se aprovada, a nova frequência de voos teve iniciar as operações em 4 de fevereiro de 2012. Com a operação, a Azul deixará de atender Porto Seguro via o aeroporto paulista.
A Azul também anunciou que está em processo de homologação de uma antena que permitirá que os passageiros assistam televisão durante a viagem, segundo informações confirmadas pela companhia nesta segunda-feira. Os jatos terão monitor individual que exibirão programas via satélite sem custo adicional a partir de fevereiro de 2012.
O serviço de TV havia sido prometido por David Neelman, fundador da companhia, há três anos, quando a aérea começou a operar no País, mas problemas técnicos atrasaram o início da operação. Foi preciso desenvolver uma antena compacta para que as aeronaves pudessem captar sinais de TV.
O equipamento já recebeu aval da Administração de Aviação Federal (FAA, na sigla em inglês), órgão responsável por toda aviação civil nos Estados Unidos, mas também terá de ser aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Contudo, não serão necessários testes porque existe um acordo entre os órgãos.
As antenas serão instaladas nos 38 jatos Embraer da Azul, sendo que todos eles contarão com monitores individuais, de 16x9 polegadas. Os 11 turboélices ATRs, demais jatos da frota da Azul, não terão o equipamento.
Aracaju passa a contar com mais duas frequencias diárias
O Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, que opera diariamente com 22 vôos, vai receber a partir do mês de janeiro mais dois novos vôos. Esse crescimento se deu por conta da grande demanda dos roteiros turísticos do estado, dobrada com a chegada da estação mais quente do ano.
Além da demanda turística, a Secretaria de Turismo (Setur) e a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) realizam campanhas de divulgação do destino Sergipe em vários pontos no Brasil, o que atrai cada vez mais visitante para o estado, além dos esforços da Infraero. Atualmente o aeroporto Santa Maria opera com 22 voos diariamente, alguns apenas somente aos domingos e já estamos observando ser insuficiente para atender a grande demanda de visitantes. Isso se deve ao trabalho incessante da Setur e Emsetur na divulgação de Sergipe nos principais polos emissores de turistas para o estado, conta o secretário de Turismo, Elber Batalha.
Os novos vôos a operar em terras sergipanas serão das companhias aéreas TAM e Azul, este último com vôo direto para Campinas, de segunda a sábado, com saídas de Aracaju às 19h15min e chegada a Viracopos às 21h45min. Aos domingos, o voo sairá do Santa Maria às 19h15min e chegará a Campinas às 22h02min. A expectativa com a criação desses novos vôos é a de ampliar o leque de horários e gerar assim uma maior movimentação turística com a chegada dos novos passageiros, já que aumenta a quantidade de assentos, disse Nascimento.
Já a companhia aérea TAM vai ampliar a oferta de destinos para atender a demanda de Brasilia, com vôos diretos saindo de Aracaju às 15h50min e chegando a Brasília às 18h09min, lembrando que esses vôos são diários.
A ampliação da malha aérea em Sergipe contribuirá muito pra o trânsito de passageiros a negócios e a lazer, além de conectar o estado com a capital federal diretamente em um ótimo horário, afirma o diretor de marketing.
Além da demanda turística, a Secretaria de Turismo (Setur) e a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) realizam campanhas de divulgação do destino Sergipe em vários pontos no Brasil, o que atrai cada vez mais visitante para o estado, além dos esforços da Infraero. Atualmente o aeroporto Santa Maria opera com 22 voos diariamente, alguns apenas somente aos domingos e já estamos observando ser insuficiente para atender a grande demanda de visitantes. Isso se deve ao trabalho incessante da Setur e Emsetur na divulgação de Sergipe nos principais polos emissores de turistas para o estado, conta o secretário de Turismo, Elber Batalha.
Os novos vôos a operar em terras sergipanas serão das companhias aéreas TAM e Azul, este último com vôo direto para Campinas, de segunda a sábado, com saídas de Aracaju às 19h15min e chegada a Viracopos às 21h45min. Aos domingos, o voo sairá do Santa Maria às 19h15min e chegará a Campinas às 22h02min. A expectativa com a criação desses novos vôos é a de ampliar o leque de horários e gerar assim uma maior movimentação turística com a chegada dos novos passageiros, já que aumenta a quantidade de assentos, disse Nascimento.
Já a companhia aérea TAM vai ampliar a oferta de destinos para atender a demanda de Brasilia, com vôos diretos saindo de Aracaju às 15h50min e chegando a Brasília às 18h09min, lembrando que esses vôos são diários.
A ampliação da malha aérea em Sergipe contribuirá muito pra o trânsito de passageiros a negócios e a lazer, além de conectar o estado com a capital federal diretamente em um ótimo horário, afirma o diretor de marketing.
15 de dezembro de 2011
Governo define as regras da concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília
O governo definiu hoje (15) os valores das outorgas para o leilão de concessões dos aeroportos internacionais de Brasília, Viracopos e Guarulhos. O lance mínimo para Guarulhos será R$ 3,4 bilhões, para Viracopos, de R$ 1,5 bilhão, e para Brasília, de R$ 582 milhões. Os editais serão publicados ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União. O leilão das concessões será no dia 6 de fevereiro de 2012 na Bolsa de Valores de São Paulo.
Os valores são menores que os recomendados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no começo de dezembro. O tribunal havia definido lance mínimo de R$ 3,8 bilhões para o terminal de Guarulhos, R$ 1,73 bilhão para Viracopos e R$ 761 milhões para Brasília.
De acordo com o TCU, o governo superestimou os investimentos que deveriam ser feitos nos aeroportos durante o período da concessão, o que fez o valor das outorgas cair para não onerar os investidores. “Os números do TCU foram produzidos a partir de uma simulação, feita de forma mais rápida”, avaliou o secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Cleverson Aroeira.
Além da outorga, as concessionárias terão que pagar uma parcela do faturamento durante a concessão. “Além desse valor, os vencedores destinarão contribuição variável, um percentual incidente sobre o faturamento bruto, de 2% no caso de Brasília, 5% em Viracopos e 10% em Guarulhos”, informou o secretário-executivo da SAC.
O vencedor da licitação de Guarulhos poderá operar o terminal por 20 anos. O prazo de concessão do terminal de Brasília será de 25 anos e o de Viracopos de 30 anos.
Até a Copa do Mundo de 2014, as empresas vencedoras terão que investir pelo menos R$ 1,38 bilhão em Guarulhos, R$ 873 milhões em Viracopos e R$ 626,5 milhões em Brasília. Os contratos determinam a construção de pelo menos mais um terminal em cada um dos aeroportos em 18 meses, a partir da assinatura dos contratos, sob pena de multa de R$ 150 milhões mais R$1,5 milhão por dia de atraso.
A licitação será aberta a grupos nacionais e estrangeiros, fundos de investimento e fundos de pensão. As empresas interessadas poderão concorrer nos três processos, mas cada consórcio só poderá levar uma concessão. Ganha o leilão quem oferecer a maior outorga.
Os editais exigem que pelo menos uma das empresas que formarão o consórcio tenha experiência de cinco anos na administração de aeroportos com movimentação de pelo menos 5 milhões de passageiros por ano. A regra obrigará a participação de empresas estrangeiras nos consórcios, já que a única operadora brasileira com essa capacidade é a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que já terá participação obrigatória de 49% nos consórcios que vão operar os terminais.
“Operador brasileiro com essa capacidade só a Infraero. Mas há pelo menos dez grupos com essa capacidade. Temos uma condição de concorrência muito boa”, estima o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranis.
Companhias aéreas só poderão concorrer como partes de consórcios, e com limite máximo de 2% de participação. O dinheiro do leilão dos aeroportos vai para o Fundo Nacional de Aviação Civil e será investido em aeroportos regionais.
As concessionárias deverão assumir a operação dos terminais até maio de 2012. Juntos, os aeroportos de Brasília, Viracopos e Guarulhos operam 30% dos passageiros, 57% das cargas e 19% das aeronaves da aviação brasileira.
Os valores são menores que os recomendados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no começo de dezembro. O tribunal havia definido lance mínimo de R$ 3,8 bilhões para o terminal de Guarulhos, R$ 1,73 bilhão para Viracopos e R$ 761 milhões para Brasília.
De acordo com o TCU, o governo superestimou os investimentos que deveriam ser feitos nos aeroportos durante o período da concessão, o que fez o valor das outorgas cair para não onerar os investidores. “Os números do TCU foram produzidos a partir de uma simulação, feita de forma mais rápida”, avaliou o secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Cleverson Aroeira.
Além da outorga, as concessionárias terão que pagar uma parcela do faturamento durante a concessão. “Além desse valor, os vencedores destinarão contribuição variável, um percentual incidente sobre o faturamento bruto, de 2% no caso de Brasília, 5% em Viracopos e 10% em Guarulhos”, informou o secretário-executivo da SAC.
O vencedor da licitação de Guarulhos poderá operar o terminal por 20 anos. O prazo de concessão do terminal de Brasília será de 25 anos e o de Viracopos de 30 anos.
Até a Copa do Mundo de 2014, as empresas vencedoras terão que investir pelo menos R$ 1,38 bilhão em Guarulhos, R$ 873 milhões em Viracopos e R$ 626,5 milhões em Brasília. Os contratos determinam a construção de pelo menos mais um terminal em cada um dos aeroportos em 18 meses, a partir da assinatura dos contratos, sob pena de multa de R$ 150 milhões mais R$1,5 milhão por dia de atraso.
A licitação será aberta a grupos nacionais e estrangeiros, fundos de investimento e fundos de pensão. As empresas interessadas poderão concorrer nos três processos, mas cada consórcio só poderá levar uma concessão. Ganha o leilão quem oferecer a maior outorga.
Os editais exigem que pelo menos uma das empresas que formarão o consórcio tenha experiência de cinco anos na administração de aeroportos com movimentação de pelo menos 5 milhões de passageiros por ano. A regra obrigará a participação de empresas estrangeiras nos consórcios, já que a única operadora brasileira com essa capacidade é a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que já terá participação obrigatória de 49% nos consórcios que vão operar os terminais.
“Operador brasileiro com essa capacidade só a Infraero. Mas há pelo menos dez grupos com essa capacidade. Temos uma condição de concorrência muito boa”, estima o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranis.
Companhias aéreas só poderão concorrer como partes de consórcios, e com limite máximo de 2% de participação. O dinheiro do leilão dos aeroportos vai para o Fundo Nacional de Aviação Civil e será investido em aeroportos regionais.
As concessionárias deverão assumir a operação dos terminais até maio de 2012. Juntos, os aeroportos de Brasília, Viracopos e Guarulhos operam 30% dos passageiros, 57% das cargas e 19% das aeronaves da aviação brasileira.
Turkish e TAM agora com code-share
A TAM e a Turkish Airlines, que fazem parte do grupo Star Alliance, assinaram um acordo para compartilhar voos e aumentar as opções de destinos na América do Sul e na Europa.
Com o acordo bilateral, cada uma das empresas poderá comercializar assentos em determinados voos operados pela parceira, afirmou a TAM em comunicado.
O acordo prevê que, em sua fase inicial, o cliente da TAM poderá adquirir diretamente na companhia brasileira bilhetes aéreos para Istambul, enquanto os da Turkish terão a oportunidade de comprá-los para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Foz do Iguaçu, além de Buenos Aires.
Através das interconexões de rotas, os clientes poderão viajar para Londres e Madri, escalas do voo São Paulo-Istambul operado pela Turkish.
A entrada em vigor do acordo está prevista para 2012, depois da aprovação das autoridades reguladoras dos dois países.
A TAM chega a 43 destinos no Brasil e 19 na América Latina, Estados Unidos e Europa, oferta que se amplia para 92 rotas internacionais por meio de acordos similares de voos compartilhados.
Já a Turkish integra uma rede que abrange 1.290 destinos em 189 países, por meio de voos próprios e compartilhados com outras companhias aéreas da Star Alliance.
Com o acordo bilateral, cada uma das empresas poderá comercializar assentos em determinados voos operados pela parceira, afirmou a TAM em comunicado.
O acordo prevê que, em sua fase inicial, o cliente da TAM poderá adquirir diretamente na companhia brasileira bilhetes aéreos para Istambul, enquanto os da Turkish terão a oportunidade de comprá-los para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Foz do Iguaçu, além de Buenos Aires.
Através das interconexões de rotas, os clientes poderão viajar para Londres e Madri, escalas do voo São Paulo-Istambul operado pela Turkish.
A entrada em vigor do acordo está prevista para 2012, depois da aprovação das autoridades reguladoras dos dois países.
A TAM chega a 43 destinos no Brasil e 19 na América Latina, Estados Unidos e Europa, oferta que se amplia para 92 rotas internacionais por meio de acordos similares de voos compartilhados.
Já a Turkish integra uma rede que abrange 1.290 destinos em 189 países, por meio de voos próprios e compartilhados com outras companhias aéreas da Star Alliance.
Avião da GOL apresenta problema em turbina
O avião da empresa Gol Linhas Aéreas, que fazia o voo de número 1932, partindo do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), com destino ao Aeroporto Petrônio Portela, em Teresina (PI), sofreu uma pane por volta das 13h25 desta quarta-feira (14/12) e deixou vários passageiros piauienses revoltados.
É a segunda vez em menos de dois meses que um avião da Gol apresenta pane deste tipo. Segundo um dos passageiros, que pede para não ser identificado, todos os passageiros, boa parte formada por piauienses que esperavam voltar a Teresina, já estavam dentro do avião quando escutaram uma espécie de explosão no lado de uma das turbinas.
A tripulação imediatamente desistiu do voo, já na pista de decolagem, e acalmou a situação para evitar qualquer tipo de pânico. "Já estávamos perto de decolar, todos dentro do avião, quando pertinho de partir, escutamos a explosão. O piloto informou que era um problema e que teríamos todos de descer para pegar um outro voo da Gol para poder chegar a Teresina", informou o passageiro, que é um conhecido empresário de Teresina.
Muita gente teve de retornar ao saguão do aeroporto. Haviam crianças dentro do avião. Funcionários da Gol tiveram de descarregar as malas e pôr em outra aeronave que foi providenciada, mas sem previsão de partida. O voo deveria ter saído de Brasília por volta das 13h22 (horário de verão).
É a segunda vez em menos de dois meses que um avião da Gol apresenta pane deste tipo. Segundo um dos passageiros, que pede para não ser identificado, todos os passageiros, boa parte formada por piauienses que esperavam voltar a Teresina, já estavam dentro do avião quando escutaram uma espécie de explosão no lado de uma das turbinas.
A tripulação imediatamente desistiu do voo, já na pista de decolagem, e acalmou a situação para evitar qualquer tipo de pânico. "Já estávamos perto de decolar, todos dentro do avião, quando pertinho de partir, escutamos a explosão. O piloto informou que era um problema e que teríamos todos de descer para pegar um outro voo da Gol para poder chegar a Teresina", informou o passageiro, que é um conhecido empresário de Teresina.
Muita gente teve de retornar ao saguão do aeroporto. Haviam crianças dentro do avião. Funcionários da Gol tiveram de descarregar as malas e pôr em outra aeronave que foi providenciada, mas sem previsão de partida. O voo deveria ter saído de Brasília por volta das 13h22 (horário de verão).
LATAM é aprovada pelo CADE
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, mas com condições, a fusão entre as companhias aéreas TAM e LAN.
O relatório do conselheiro Olavo Chinaglia determinou que a nova empresa disponibilize para algum concorrente dois pares de slots diários na rota Guarulhos-Santiago-Guarulhos.
"É indiscutível que a concentração (nessa rota), superior a 80 por cento, gera preocupações concorrenciais," disse Chinaglia, durante a leitura de seu voto.
O órgão antitruste também identificou sobreposições nas rotas São Paulo-Buenos Aires-São Paulo e São Paulo-Lima-São Paulo, mas não julgou necessárias intervenções nesses dois casos.
O Cade também decidiu que a nova empresa deverá abrir mão de uma das duas alianças globais das quais TAM e LAN são integrantes, individualmente. Hoje, a TAM pertence à Star Alliance, e a LAN, à Oneworld. De acordo com o Cade, a manutenção da Latam nos dois acordos – que permitem compartilhamento de voos e aumento do número de rotas disponíveis –, poderia dificultar a concorrência no setor aéreo.
O relator apontou que o principal problema verificado no setor não é a concentração de mercado pelas empresas aéreas mas a falta de infraestrutura nos aeroportos que impede a entrada de novos competidores. Ele disse que a fusão entre TAM e LAN pode trazer benefícios aos passageiros.
“Embora gere concentração, a operação também gera algumas eficiências que tendem a ser repassadas ao consumidor sob a forma de uma operação mais eficiente, maior oferta de horários e eventualmente até passagens mais baratas”, disse.
A decisão do Cade foi mais branda que a do tribunal antitruste chileno, que impôs uma série de condicionantes à fusão que dará origem à Latam, maior companhia aérea da América Latina, inclusive a troca de quatro - e não dois - pares de slots em Guarulhos para a rota São Paulo-Santiago.
Na segunda-feira, uma fonte do Cade havia antecipado que a autarquia deveria aprovar a união de TAM e LAN com condições.
Em agosto, as secretarias de Acompanhamento Econômico e de Direito Econômico, Seae e SDE, respectivamente, recomendaram ao Cade a aprovação da fusão de LAN e TAM sem restrições.
Em entrevista após a votação, Chinaglia disse que a decisão do Chile sobre a disponibilização de slots em Guarulhos não faz exigências em relação aos horários dos vôos que devem ser oferecidos.
O Cade exige que sejam permutados com concorrentes slots em horários de maior atratividade. "Tem que criar condições para que o operador desses dois slots possa efetivamente competir," disse. "Não pode ser de madrugada", completou.
Segundo o voto de Chinaglia, os dois slots devem ser permutados, preferencialmente, para uma mesma empresa. A permuta desses dois slots não deverá gerar compensação a ser paga para LAN e TAM.
A medida foi necessária, segundo ele, principalmente por conta da carência de infraestrutura aeroportuária em Guarulhos.
As duas empresas aéreas anunciaram em agosto de 2010 plano de fusão. Executivos da LAN e da TAM vêm afirmando esperar que a união das companhias seja concluída no primeiro trimestre de 2012.
Azul espera 15% do mercado em 2012
A Azul Linhas Aéreas está planejando uma expansão mais rápida em 2012 apesar da desaceleração prevista para a curva de crescimento do mercado global brasileiro. A transportadora low-cost, que até agora lançou 14 novos destinos ao adicionar 17 aeronaves, vê muitas oportunidades para estimular a demanda em rotas domésticas onde há serviço relativamente limitado. A Azul agora é a terceira maior transportadora doméstica depois de Gol Linhas Aéreas Inteligentes (agora proprietária da Webjet) e TAM Linhas Aéreas, representando 8,4% do RPKs domésticos através dos três primeiros trimestres de 2011, segundo dados da ANAC . O presidente David Neeleman disse que este mês se espera que a transportadora irá capturar 15% do mercado até o final de 2012. Acrescenta que a capacidade da Azul em 2012 vai aumentar 20% a 25%, dando-lhe uma frota de pelo menos 65 aeronaves (19 ATR 72-600s e 46 E190/E195s) até o final do próximo ano.
Sr. Neeleman diz que a operadora planeja acrescentar em 2012 cerca de 10 destinos, que são cidades secundárias de pouco ou nenhum serviço e com tarifas elevadas, apesar de terem população entre 500.000 e um milhão de pessoas. Gol e TAM não têm a aeronave para penetrar nos mercados menores, porque o menor avião da Gol é o B737-700, enquanto o menor avião da TAM é o A319. "Sempre que você tem um duopólio e o duopólio só tem aviões grandes, há uma série de coisas que não podem ser feitas", diz o Sr. Neeleman.
Em outros países, cidades com população de 500.000 a um milhão de pessoas normalmente têm serviço significativo. No Brasil, o país é tão grande e há tantas cidades secundárias, muitos aeroportos têm sido relativamente negligenciados, como os portadores principais se concentraram principalmente em rotas-tronco.
Sr. Neeleman, que foi o CEO fundador da JetBlue antes de lançar a Azul, diz que decidiu lançar uma LCC no Brasil porque ficou claro que o mercado Brasileiro há pouco exploração deste mercado. Com base no tamanho do Brasil e seu PIB, concluiu que o mercado de aviação brasileiro poderia facilmente triplicar de tamanho, de 50 a 150 milhões de passageiros anualmente. Enquanto o mercado brasileiro já cresceu cerca de 50% desde meados de 2009, há claramente uma oportunidade de crescer por mais 70 milhões de passageiros por ano.
A Azul vai começar a encontrar concorrência na maior parte de suas rotas, mas diz que a maioria de sobreposição será com rápido crescimento TRIP em vez da Gol e TAM.
A Azul vai continuar a expandir a sua base em Campinas-Virocopos, mas também irá adicionar capacidade no próximo ano em outras cidades, incluindo Belo Horizonte . Campinas, que é localizado a cerca de 100 km de São Paulo, é visto por muitos como um aeroporto alternativo para a maior cidade do Brasil.
A demanda em Campinas continua aumentando, tendo circulado 5 milhões de passageiros em 2010 e está projetado para quase dobrar sua taxa de transferência até 2014. Ao contrário de Congonhas e Guarulhos, Campinas-Viracopos ainda não é considerado congestionado, mas está correndo este risco. As autoridades já trabalham para melhorar a utilização da pista do aeroporto. Existem atualmente cerca de 120 partidas por dia em Campinas, que também é uma base para a TRIP e tem operações menores de Gol e TAM. Campinas é também o aeroporto de carga principal para a área de São Paulo e começou a atrair alguns transportadores de passageiros internacionais, incluindo a Portuguesa TAP e a uruguaia Pluna - ambos lançaram serviços para o aeroporto no ano passado.
Sr. Neeleman diz que a operadora planeja acrescentar em 2012 cerca de 10 destinos, que são cidades secundárias de pouco ou nenhum serviço e com tarifas elevadas, apesar de terem população entre 500.000 e um milhão de pessoas. Gol e TAM não têm a aeronave para penetrar nos mercados menores, porque o menor avião da Gol é o B737-700, enquanto o menor avião da TAM é o A319. "Sempre que você tem um duopólio e o duopólio só tem aviões grandes, há uma série de coisas que não podem ser feitas", diz o Sr. Neeleman.
Em outros países, cidades com população de 500.000 a um milhão de pessoas normalmente têm serviço significativo. No Brasil, o país é tão grande e há tantas cidades secundárias, muitos aeroportos têm sido relativamente negligenciados, como os portadores principais se concentraram principalmente em rotas-tronco.
Sr. Neeleman, que foi o CEO fundador da JetBlue antes de lançar a Azul, diz que decidiu lançar uma LCC no Brasil porque ficou claro que o mercado Brasileiro há pouco exploração deste mercado. Com base no tamanho do Brasil e seu PIB, concluiu que o mercado de aviação brasileiro poderia facilmente triplicar de tamanho, de 50 a 150 milhões de passageiros anualmente. Enquanto o mercado brasileiro já cresceu cerca de 50% desde meados de 2009, há claramente uma oportunidade de crescer por mais 70 milhões de passageiros por ano.
A Azul vai começar a encontrar concorrência na maior parte de suas rotas, mas diz que a maioria de sobreposição será com rápido crescimento TRIP em vez da Gol e TAM.
A Azul vai continuar a expandir a sua base em Campinas-Virocopos, mas também irá adicionar capacidade no próximo ano em outras cidades, incluindo Belo Horizonte . Campinas, que é localizado a cerca de 100 km de São Paulo, é visto por muitos como um aeroporto alternativo para a maior cidade do Brasil.
A demanda em Campinas continua aumentando, tendo circulado 5 milhões de passageiros em 2010 e está projetado para quase dobrar sua taxa de transferência até 2014. Ao contrário de Congonhas e Guarulhos, Campinas-Viracopos ainda não é considerado congestionado, mas está correndo este risco. As autoridades já trabalham para melhorar a utilização da pista do aeroporto. Existem atualmente cerca de 120 partidas por dia em Campinas, que também é uma base para a TRIP e tem operações menores de Gol e TAM. Campinas é também o aeroporto de carga principal para a área de São Paulo e começou a atrair alguns transportadores de passageiros internacionais, incluindo a Portuguesa TAP e a uruguaia Pluna - ambos lançaram serviços para o aeroporto no ano passado.
14 de dezembro de 2011
Final feliz de um quase acidente
Um Boeing da companhia aérea Gol com mais de cem pessoas a bordo perdeu parte dos instrumentos no meio das nuvens logo ao decolar da cidade mais populosa do país, São Paulo, levando os pilotos a declarar emergência. O episódio foi em outubro e o diálogo, entre controlador e pilotos, está publicado em sites especializados em aviação na internet. A conversa demonstra que o controlador, em terra, foi decisivo para o final feliz (ouça o diálogo no vídeo). Logo ao decolar de Congonhas, com destino ao Santos Dumont, o Boeing 737- 800 da Gol perdeu as indicações de altitude e velocidade. O piloto declarou emergência e contou com a ajuda do controlador Ricardo Blanco para pousar com segurança no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
Na segunda-feira (12), o controlador de voo, Ricardo Blanco, e o comandante do avião, Cesídio Sampaio, se encontraram pela primeira vez em um hangar do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Para quem passou, digamos, um susto, o encontro nem é assim tão efusivo. São dois veteranos, acostumados a controlar as próprias emoções. Cesídio Sampaio, o comandante do Boeing, tem 56 anos de idade e 38 anos de profissão.
O suboficial da Aeronáutica, Ricardo Blanco, aos 47 anos, já completou 31 anos como controlador. Por isso mesmo, as frases curtas têm muita força. "Você fez uma diferença muito grande". O que eles queriam mesmo era um dizer ao outro o que pensou naqueles instantes da emergência. “A minha ideia no momento em que declarei emergência, como naquele primeiro momento estava com erro em todos os instrumento ainda, não sabia em qual confiar e eu queria que as pessoas se afastassem”, diz o piloto Cesídio.
O comandante queria evitar o risco de colisão no ar e estava certo. “Você se preocupou primeiro, claro, não podia ser diferente, primeiro em voar o avião, para depois navegar”, diz o controlador Blanco. “Nós demos muita sorte de estar decolando da pista 17 não da pista 35. Por que isso? Porque a 35 a gente tem uma curva a direita compulsória”, diz o piloto.
O comandante Cesídio se refere ao fato de, decolando da cabeceira 17, o avião se dirigir para o litoral, na altura de Santos. No sentido contrário, o da cabeceira 35, ele teria de fazer uma curva à direita e continuar sobrevoando a capital paulista.
O comandante chegou a ficar bastante preocupado. “Vamos pensar o pior e a situação em vez de degragar ela simplesmente melhorou e a aí foi até o pouso”, explica o piloto. A conversa da Blanco e Cesídio continuou na sala de controle de aproximação de São Paulo e com mais detalhes sobre o que passou pela cabeça deles. Ao falar de si mesmos, eles relembram como foi o momento do choque. “Eu podia ter olhado aquilo e não ter reagido imediatamente”, avisa o piloto. E o que todo mundo quer saber: quando caiu a ficha? "Dois dias depois", afirma o piloto.
“No momento em si da ocorrência, a adrenalina mantém a gente no nosso nível de alerta e lembramos de experiências anteriores, o que a gente já vivenciou nas outras emergências e não vamos deixar que a parte emocional tome conta da situação senão você perde o controle do que está fazendo”, afirma o piloto.
Ninguém quer passar pelo que eles passaram. Mas, se acontecer, e se for com gente como o comandante Cesídio e controlador Blanco, o susto vira uma história de final feliz.
Na segunda-feira (12), o controlador de voo, Ricardo Blanco, e o comandante do avião, Cesídio Sampaio, se encontraram pela primeira vez em um hangar do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Para quem passou, digamos, um susto, o encontro nem é assim tão efusivo. São dois veteranos, acostumados a controlar as próprias emoções. Cesídio Sampaio, o comandante do Boeing, tem 56 anos de idade e 38 anos de profissão.
O suboficial da Aeronáutica, Ricardo Blanco, aos 47 anos, já completou 31 anos como controlador. Por isso mesmo, as frases curtas têm muita força. "Você fez uma diferença muito grande". O que eles queriam mesmo era um dizer ao outro o que pensou naqueles instantes da emergência. “A minha ideia no momento em que declarei emergência, como naquele primeiro momento estava com erro em todos os instrumento ainda, não sabia em qual confiar e eu queria que as pessoas se afastassem”, diz o piloto Cesídio.
O comandante queria evitar o risco de colisão no ar e estava certo. “Você se preocupou primeiro, claro, não podia ser diferente, primeiro em voar o avião, para depois navegar”, diz o controlador Blanco. “Nós demos muita sorte de estar decolando da pista 17 não da pista 35. Por que isso? Porque a 35 a gente tem uma curva a direita compulsória”, diz o piloto.
O comandante Cesídio se refere ao fato de, decolando da cabeceira 17, o avião se dirigir para o litoral, na altura de Santos. No sentido contrário, o da cabeceira 35, ele teria de fazer uma curva à direita e continuar sobrevoando a capital paulista.
O comandante chegou a ficar bastante preocupado. “Vamos pensar o pior e a situação em vez de degragar ela simplesmente melhorou e a aí foi até o pouso”, explica o piloto. A conversa da Blanco e Cesídio continuou na sala de controle de aproximação de São Paulo e com mais detalhes sobre o que passou pela cabeça deles. Ao falar de si mesmos, eles relembram como foi o momento do choque. “Eu podia ter olhado aquilo e não ter reagido imediatamente”, avisa o piloto. E o que todo mundo quer saber: quando caiu a ficha? "Dois dias depois", afirma o piloto.
“No momento em si da ocorrência, a adrenalina mantém a gente no nosso nível de alerta e lembramos de experiências anteriores, o que a gente já vivenciou nas outras emergências e não vamos deixar que a parte emocional tome conta da situação senão você perde o controle do que está fazendo”, afirma o piloto.
Ninguém quer passar pelo que eles passaram. Mas, se acontecer, e se for com gente como o comandante Cesídio e controlador Blanco, o susto vira uma história de final feliz.
Jogo de empurra-empurra em Viracopos
Impasse sobre a responsabilidade da segurança entre a polícia e a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) dentro do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, um dos locais de trânsito da aviação nacional que vai receber os grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, deixa passageiros e comunidade que frequentam o aeroporto com sensação de vulnerabilidade de risco.
O número ocorrências de furtos e roubos registrados no primeiro semestre deste ano chega a 440. Em um dos casos, que ocorreu no sábado (10), três homens armados invadiram uma casa de câmbio no saguão de embarque, a Polícia Militar chegou após os bandidos armados fugirem a pé. Segundo o policial Marci Elber, cabe a Infraero a responsabilidade da segurança do local já que é uma área federal. “Nós não temos competência legal para manter policiamento fixo, nossa parte cabe à parte externa do aeroporto, eventualmente com patrulhamento”, afirma.
No entanto, a Infraero informou que mantém 200 seguranças particulares espalhados pelo interior e exterior do aeroporto. O contrato são para a segurança patrimonial, por isso eles não utilizam armas.
Em nota, a assessoria de imprensa também alega que a segurança cabe a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) por meio das polícias militar, civil e federal e que os agentes de segurança particular não têm preparo, nem autorização para agir em casos de assaltos a mão armada.
Apesar da afirmação da empresa, a SSP não confirma e disse apenas que abriu uma investigação e está empenhada em resolver o problema.
O número ocorrências de furtos e roubos registrados no primeiro semestre deste ano chega a 440. Em um dos casos, que ocorreu no sábado (10), três homens armados invadiram uma casa de câmbio no saguão de embarque, a Polícia Militar chegou após os bandidos armados fugirem a pé. Segundo o policial Marci Elber, cabe a Infraero a responsabilidade da segurança do local já que é uma área federal. “Nós não temos competência legal para manter policiamento fixo, nossa parte cabe à parte externa do aeroporto, eventualmente com patrulhamento”, afirma.
No entanto, a Infraero informou que mantém 200 seguranças particulares espalhados pelo interior e exterior do aeroporto. O contrato são para a segurança patrimonial, por isso eles não utilizam armas.
Em nota, a assessoria de imprensa também alega que a segurança cabe a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) por meio das polícias militar, civil e federal e que os agentes de segurança particular não têm preparo, nem autorização para agir em casos de assaltos a mão armada.
Apesar da afirmação da empresa, a SSP não confirma e disse apenas que abriu uma investigação e está empenhada em resolver o problema.
Quem será o fornecedor dos novos motores para os E-Jets?
A Embraer quer definir o fornecedor potencial para o novo motor da próxima geração de seus E-Jets no próximo ano, uma etapa importante no plano de remotorização de sua família de jatos regionais de 70 a 122 assentos.
"(O ano de) 2012 será de definição para estas questões, determinar um parceiro para desenvolver o novo motor, discutir as necessidades com clientes e então apresentar o plano ao Conselho", disse o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, durante almoço de fim de ano com a imprensa nesta terça-feira.
A decisão da Embraer de colocar um novo motor em seus E-Jets, desistindo de partir para o desenvolvimento de uma aeronave maior, ocorreu depois que as gigantes Airbus e Boeing anunciaram mais cedo este ano que iriam remotorizar seus modelos mais vendidos, o A320 e o 737.
A fabricante brasileira entendeu que não haveria espaço para um novo concorrente no mercado de aviões para levar ao redor de 150 passageiros, devido ao domínio de Airbus e Boeing. "(Remotorizar os E-Jets) é uma decisão que potencializa nossa longevidade", disse Curado.
A Embraer já está conversando com clientes a respeito da nova geração dos E-Jets, que receberão novas asas e trem de pouso, além de possivelmente novos sistemas de pressurização e aviônica, entre outros, disse o vice-presidente de Novos Negócios na Aviação Comercial da Embraer, Luis Carlos Affonso.
A Embraer pretende contratar cerca de 200 engenheiros em 2012, disse Curado.
Apesar de antever dificuldades no cenário internacional à frente, o presidente-executivo da Embraer avalia que o Brasil e a empresa estão agora tão bem ou melhores preparados do que estavam para enfrentar a crise global de 2008, que teve origem no sistema financeiro.
"Nossa postura é de continuar investindo", disse Curado, que prevê investimentos em 2012 superiores aos 450 milhões de dólares deste ano.
Atualmente, a Embraer tem cerca de 3.500 profissionais trabalhando no desenvolvimento de produtos, sendo 2.500 engenheiros e ao redor de 1 mil com outra especialização.
Os novos engenheiros serão alocados em projetos como o do cargueiro KC-390, na área de Defesa.
Além disso, a equipe de Novos Negócios na Aviação Comercial, atualmente com cerca de 50 engenheiros, deverá ao menos triplicar em 2012, segundo o vice-presidente Affonso.
O total de empregados da companhia no Brasil e exterior era de 17,2 mil no final de setembro.
O número de colaboradores da fabricante se situa na faixa de 17 mil desde 2009. Naquele ano, o quadro caiu de 23,5 mil para 16,9 mil, devido ao corte de pessoal diante da crise global que teve origem no setor financeiro.
A Embraer deve cumprir a meta para 2011 de receita de 5,6 bilhões a 5,7 bilhões de dólares, alta ao redor de 5 por cento sobre 2010, disse Curado.
O executivo afirmou ainda que a empresa vai fechar o ano com mais novas encomendas do que entregas na aviação comercial, elevando sua carteira de pedidos (backlog) nesse segmento.
Azul em Punta del Este em 2012
A Azul Linhas Aéreas vai internacionalizar suas operações em 2012. O fundador da companhia, David Neeleman afirmou que a empresa estreia nos céus estrangeiros voando para Punta Del Leste, no Uruguai. A data de início da nova rota ainda não foi definida.
Além disso, o comandante da Azul revelou planos de abrir novas empresas no país e afirmou que pretende investir na concessão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
Quarta empresa aérea fundada por Neeleman, a Azul completa três anos no próximo dia 15 com a marca de 15 milhões de passageiros transportados no país. Neste período, a aérea conseguiu conquistar 10% do mercado brasileiro, ocupando a terceira posição de mercado, atrás de Tam e Gol.
Para dar continuidade à rápida evolução, Neeleman afirmou que vai ampliar a estratégia de transporte regional para a América do Sul.
"Por enquanto vamos voar por perto. Ainda não temos equipamento para voos internacionais mais longos, mas vamos receber cinco novos jatos da Embraer até 2015", disse o executivo, dando pista de que pode ampliar o número de rotas estrangeiras para destinos mais distantes futuramente.
Os jatos Embraer 195, encomendados pela Azul, têm autonomia de voo de cerca de 4 mil quilômetros, suficientes para alcançar vários destinos na América do Sul.
Além dos planos de internacionalização da empresa, Neeleman espera que a estratégia de transporte regional renda um aumento de 25% no faturamento da companhia em 2012 - ano em que a Azul deve transportar 10 milhões de clientes e atingir a marca de 25 milhões de passageiros desde sua fundação.
Para isso, a empresa aumentará a frota e o número de destinos no próximo ano. O total de equipamentos passa de 49 para 63 aviões, e as rotas devem chegar a 60, uma alta de 42,8% em comparação aos 42 destinos operados atualmente. Somente em 2011, a Azul inaugurou 14 rotas - a mais recente foi Caldas Novas (GO), na semana passada.
Neeleman garantiu que a capilaridade é fundamental para seu negócio. "Há muita gente querendo voar, precisamos chegar até esses locais e resgatar esses passageiros", disse. Essas pessoas são as que usam o sistema rodoviário para se locomover entre estados.
Segundo o executivo, o preço não vai ser agente limitador para esses clientes em potencial. "Temos passagens com preço de bilhete de ônibus. É só comprar com antecedência", disse Neeleman, que deseja fomentar o hábito de voar nos brasileiros.
De acordo com o empresário, atualmente cerca de 150 milhões de brasileiros têm condições de viajar de avião e 85% dos passageiros da companhia estão voando pela primeira vez. "A fase é muito boa", disse.
O aumento do poder aquisitivo da população enche os olhos do empresário que, além de investir para angariar passageiros, pensa em novos negócios no país. "Estou estudando algumas coisas", dispara Neeleman.
"Há muitas formas de ganhar dinheiro no Brasil e pode ser que eu invista em outras empresas por aqui", disse o executivo sem revelar o nicho de negócio onde prevê destinar capital, mas afirmando que estuda atuar fora da área de aviação.
Enquanto não decide o rumo de seus novos investimentos, o fundador da Azul planeja uma oferta para participar da concessão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas - onde fica o centro das operações da companhia.
O edital de concessão de aeroportos limita o investimento de companhias aéreas a 1%. Tam e Gol já disseram que não estão interessadas na licitação. "Nós queremos este 1%. Queremos investir na nossa casa", disse o executivo.
Além disso, o comandante da Azul revelou planos de abrir novas empresas no país e afirmou que pretende investir na concessão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
Quarta empresa aérea fundada por Neeleman, a Azul completa três anos no próximo dia 15 com a marca de 15 milhões de passageiros transportados no país. Neste período, a aérea conseguiu conquistar 10% do mercado brasileiro, ocupando a terceira posição de mercado, atrás de Tam e Gol.
Para dar continuidade à rápida evolução, Neeleman afirmou que vai ampliar a estratégia de transporte regional para a América do Sul.
"Por enquanto vamos voar por perto. Ainda não temos equipamento para voos internacionais mais longos, mas vamos receber cinco novos jatos da Embraer até 2015", disse o executivo, dando pista de que pode ampliar o número de rotas estrangeiras para destinos mais distantes futuramente.
Os jatos Embraer 195, encomendados pela Azul, têm autonomia de voo de cerca de 4 mil quilômetros, suficientes para alcançar vários destinos na América do Sul.
Além dos planos de internacionalização da empresa, Neeleman espera que a estratégia de transporte regional renda um aumento de 25% no faturamento da companhia em 2012 - ano em que a Azul deve transportar 10 milhões de clientes e atingir a marca de 25 milhões de passageiros desde sua fundação.
Para isso, a empresa aumentará a frota e o número de destinos no próximo ano. O total de equipamentos passa de 49 para 63 aviões, e as rotas devem chegar a 60, uma alta de 42,8% em comparação aos 42 destinos operados atualmente. Somente em 2011, a Azul inaugurou 14 rotas - a mais recente foi Caldas Novas (GO), na semana passada.
Neeleman garantiu que a capilaridade é fundamental para seu negócio. "Há muita gente querendo voar, precisamos chegar até esses locais e resgatar esses passageiros", disse. Essas pessoas são as que usam o sistema rodoviário para se locomover entre estados.
Segundo o executivo, o preço não vai ser agente limitador para esses clientes em potencial. "Temos passagens com preço de bilhete de ônibus. É só comprar com antecedência", disse Neeleman, que deseja fomentar o hábito de voar nos brasileiros.
De acordo com o empresário, atualmente cerca de 150 milhões de brasileiros têm condições de viajar de avião e 85% dos passageiros da companhia estão voando pela primeira vez. "A fase é muito boa", disse.
O aumento do poder aquisitivo da população enche os olhos do empresário que, além de investir para angariar passageiros, pensa em novos negócios no país. "Estou estudando algumas coisas", dispara Neeleman.
"Há muitas formas de ganhar dinheiro no Brasil e pode ser que eu invista em outras empresas por aqui", disse o executivo sem revelar o nicho de negócio onde prevê destinar capital, mas afirmando que estuda atuar fora da área de aviação.
Enquanto não decide o rumo de seus novos investimentos, o fundador da Azul planeja uma oferta para participar da concessão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas - onde fica o centro das operações da companhia.
O edital de concessão de aeroportos limita o investimento de companhias aéreas a 1%. Tam e Gol já disseram que não estão interessadas na licitação. "Nós queremos este 1%. Queremos investir na nossa casa", disse o executivo.
Ave danifica aeronave da Azul
Uma aeronave da Azul Linhas Aéreas que fazia um vôo com destino a Teresina, que deveria ter decolado às 9h04 desta terça-feira (13), do Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife, continua no pátio. Segundo a Infraero, uma ave de grande porte se chocou contra um dos motores do avião, que vinha de Salvador. O avião deveria seguir viagem para Teresina, com escalas em Fortaleza e São Luís.
Acredita-se que a colisão tenha acontecido no momento do pouso na Capital pernambucana, que aconteceu às 8h22. Em nota, a Azul informou que não houve feridos e que o avião está passando por uma vistoria para saber a gravidade dos danos causados.
"A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que durante o pouso do voo 4208, que partiu de Salvador com destino para Recife às 8h22 (horário local), um dos motores da aeronave foi avariado devido a um forte impacto de uma ave de grande porte que estava próxima à pista. Não houve feridos. O avião está passando por uma vistoria completa para determinar com precisão os danos causados a sua estrutura. Os Clientes receberam toda assistência necessária de acordo com a Resolução 141 da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). A Azul lamenta eventuais transtornos causados aos seus clientes."
Acredita-se que a colisão tenha acontecido no momento do pouso na Capital pernambucana, que aconteceu às 8h22. Em nota, a Azul informou que não houve feridos e que o avião está passando por uma vistoria para saber a gravidade dos danos causados.
"A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que durante o pouso do voo 4208, que partiu de Salvador com destino para Recife às 8h22 (horário local), um dos motores da aeronave foi avariado devido a um forte impacto de uma ave de grande porte que estava próxima à pista. Não houve feridos. O avião está passando por uma vistoria completa para determinar com precisão os danos causados a sua estrutura. Os Clientes receberam toda assistência necessária de acordo com a Resolução 141 da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). A Azul lamenta eventuais transtornos causados aos seus clientes."
Facebook, twitter e por aí vai...
Um estudo com dez companhias aéreas mostra que as empresas brasileiras investem mais nas redes sociais que as internacionais. A agência de conteúdo digital Navigators, baseada em São Paulo, analisou sites e participação na rede de quatro aéreas nacionais --TAM, Gol, Avianca e Azul-- e da American Airlines, United, Air France, KLM e Emirates. A conclusão é que as empresas brasileiras participam mais ativamente de redes como o Facebook e o Twitter.
Isso não significa que o atendimento ao cliente ganhe com essa participação. "As fanpages no Facebook e perfis no Twitter são mais voltados para divulgar promoções, novidades, para divulgação da marca. São canais muito bons para fidelizar clientes", diz Gerson Areas, sócio-fundador da Navigators. "No caso de reclamações, o que ocorre é um direcionamento do cliente para o canal de atendimento ao usuário, seja telefônico ou por chat on-line", diz.
De um modo geral, há exceções para essa linha. "Há casos em que as redes sociais foram usadas para informações, como quando houve o problema com a erupção do vulcão na Islândia, que causava o cancelamento de voos. A Lufthansa descobriu que o Twitter era um bom meio para informar as condições de seus serviços", afirma Areas.
No caso dos sites das empresas, a análise mostra que falta mais investimento no conteúdo relacionado aos destinos oferecidos. "As internacionais oferecem mais informações sobre os destinos dos voos, não só no que se refere aos seus serviços. Viajar é uma experiência, e é importante notar como os sites reproduzem essa experiência", diz Areas, citando como exemplo positivo a apresentação da primeira classe no site da TAM.
Outro ponto desejável é uma boa interface, um site fácil de navegar, no qual o cliente possa encontrar preços e informações com facilidade. "O da Gol tem um design interessante, foi reformulado, boa navegação, mas acho o conteúdo um pouco fraco", analisa Areas. "O da Azul é de fácil navegação, bastante iconográfico", afirma.
Outro quesito analisado foi exatamente os canais de comunicação com os clientes. A Gol tem atendimento online e FAQ (sigla que significa "frequently asqued questions", algo como questões mais comuns) dividido por assuntos, facilitando a busca de soluções. O mesmo tipo de divisão do FAQ aparece no site da TAM. O da Azul mantém um chat online para que os usuários possam tirar suas dúvidas. Já o da Avianca tem apenas o telefone da central de reservas e um formulário para envio de dúvidas.
Entre as companhias internacionais, Areas destaca o site da British Airways. "Ele oferece um conteúdo bem didático sobre os destinos, há possibilidade de alugar carros e reservar hotéis, há esse conjunto de serviços", diz.
E o que um site de companhia aérea precisa oferecer, além de reservas de passagens? "Além da facilidade de navegação, uma política de transparência de preços é bastante desejável", diz Areas. "Há vários sites dão apenas o preço da passagem, sem taxas. O da KLM, por exemplo, discrimina o valor das taxas e dá um preço total", afirma.
Outra ferramenta desejável é mostrar preços e disponibilidade de voos com flexibilidade de data. Ou seja, quando o cliente especifica a data da viagem, recebe preços de voos em datas próximas, caso ele selecione essa opção, incluindo os menores valores oferecidos.
Isso não significa que o atendimento ao cliente ganhe com essa participação. "As fanpages no Facebook e perfis no Twitter são mais voltados para divulgar promoções, novidades, para divulgação da marca. São canais muito bons para fidelizar clientes", diz Gerson Areas, sócio-fundador da Navigators. "No caso de reclamações, o que ocorre é um direcionamento do cliente para o canal de atendimento ao usuário, seja telefônico ou por chat on-line", diz.
De um modo geral, há exceções para essa linha. "Há casos em que as redes sociais foram usadas para informações, como quando houve o problema com a erupção do vulcão na Islândia, que causava o cancelamento de voos. A Lufthansa descobriu que o Twitter era um bom meio para informar as condições de seus serviços", afirma Areas.
No caso dos sites das empresas, a análise mostra que falta mais investimento no conteúdo relacionado aos destinos oferecidos. "As internacionais oferecem mais informações sobre os destinos dos voos, não só no que se refere aos seus serviços. Viajar é uma experiência, e é importante notar como os sites reproduzem essa experiência", diz Areas, citando como exemplo positivo a apresentação da primeira classe no site da TAM.
Outro ponto desejável é uma boa interface, um site fácil de navegar, no qual o cliente possa encontrar preços e informações com facilidade. "O da Gol tem um design interessante, foi reformulado, boa navegação, mas acho o conteúdo um pouco fraco", analisa Areas. "O da Azul é de fácil navegação, bastante iconográfico", afirma.
Outro quesito analisado foi exatamente os canais de comunicação com os clientes. A Gol tem atendimento online e FAQ (sigla que significa "frequently asqued questions", algo como questões mais comuns) dividido por assuntos, facilitando a busca de soluções. O mesmo tipo de divisão do FAQ aparece no site da TAM. O da Azul mantém um chat online para que os usuários possam tirar suas dúvidas. Já o da Avianca tem apenas o telefone da central de reservas e um formulário para envio de dúvidas.
Entre as companhias internacionais, Areas destaca o site da British Airways. "Ele oferece um conteúdo bem didático sobre os destinos, há possibilidade de alugar carros e reservar hotéis, há esse conjunto de serviços", diz.
E o que um site de companhia aérea precisa oferecer, além de reservas de passagens? "Além da facilidade de navegação, uma política de transparência de preços é bastante desejável", diz Areas. "Há vários sites dão apenas o preço da passagem, sem taxas. O da KLM, por exemplo, discrimina o valor das taxas e dá um preço total", afirma.
Outra ferramenta desejável é mostrar preços e disponibilidade de voos com flexibilidade de data. Ou seja, quando o cliente especifica a data da viagem, recebe preços de voos em datas próximas, caso ele selecione essa opção, incluindo os menores valores oferecidos.
9 de dezembro de 2011
Dreamliner bate recorde de distância e velocidade
A Boeing anunciou ter atingido dois recordes mundiais com o novo modelo de jato, registrando novas marcas de velocidade e distância para esta classe de avião. Um dos protótipos equipado com motores General Electric GEnx partiu de Seattle às 11h02 do dia 6 de dezembro último e definiu a distância recorde da sua categoria com 10,710 nmi (19,835 km) voando para Dhaka, em Bangladesh. Após uma parada de duas horas para reabastecer, a aeronave retornou a Seattle em uma velocidade de 9,734 nmi (18,027 km) de voo, onde pousou às 5h29 do dia 8 de dezembro, estabelecendo um novo recorde de velocidade em todo o mundo (leste) com um tempo de viagem total de 42 horas e 27 minutos. O 787 levou treze pessoas no total. A rota de voo na primeira jornada da viagem partiu de Seattle e voou por Nantucket. Após cruzar o Oceano Atlântico, a aeronave entrou em espaço aéreo Europeu, em Santiago, na Espanha e prosseguiu até o Mediterrâneo, cruzando do Egito até Luxor, através do Oriente Médio e sobre a Índia até Bangladesh. Na segunda rota, o Dreamliner voou sobre Cingapura, Filipinas e Guam antes de entrar no espaço aéreo dos EUA em Honolulu e retornando a Seattle.
Academia de Serviços da TAM completa 10 anos de atividade
A Academia de Serviços Comandante Rolim Adolfo Amaro acaba de completar dez anos de atuação. Coordenando todos os cursos teóricos e práticos aplicados na Tam, a academia é responsável por qualificar todos os colaboradores da empresa e, atende uma média de 800 pessoas diariamente.
Mais de 29 mil colaboradores recebem treinamento anualmente no centro localizado em São Paulo e, Carolina Duque, diretora de desenvolvimento humano e organizacional da Tam conta que a academia teve aumento de 24% nos investimentos em treinamentos. “Foram investidos 32 milhões de reais em treinamentos com 290 mil horas de cursos e palestras e 78 mil horas de cursos presenciais, um aumento de 20% no fluxo de cursos em relação a 2010”, afirma.
O centro, criado em novembro de 2001, pelo comandante Rolim Amaro, fundador da Tam, teve a intenção de reunir todas as atividades pedagógicas da companhia visando excelência e novos desafios. De acordo com o Comandante Grant, diretor de operações e treinamento operacional da Tam, há cinco anos a Academia de Serviços Comandante Rolim Adolfo Amaro recebeu a certificação única de centro de treinamento da Anac. “Somos um centro de excelência e muitas empresas do exterior procuram treinamento na Tam”, conta.
“O piloto aprende os equipamentos da aeronave, preparação para a rotina de voo e no simulador ele treina quatro horas por 45 dias para então, ter o exame prático. A Tam investe cerca de 30 mil dólares só nos treinamentos para pilotos”, exemplifica Grant.
Além dos pilotos, o treinamento para os comissários de bordo também fazem parte da academia. O curso inicial leva 56 dias independente da experiência prévia do candidato e, atualmente a Tam tem 6.500 comissários. “Temos 500 comissários fazendo todo mês a reciclagem do curso. Eles têm treinamentos que contam com conhecimento de operação de aeronaves, emergências gerais, primeiros socorros, incêndio, sistemas de entretenimento instalados a bordo e também participam de voos de acompanhamento”, conclui Marcos Torres, coordenador de treinamento técnico de comissários da Tam.
A partir de janeiro de 2012 a academia inicia o curso preparatório para instrutores. Além do curso, a Tam trabalha com o ciclo de conhecimento. Palestras sobre diversas áreas presentes na companhia que acontece desde 2010 a cada dois ou três meses.
A escassez de pilotos no Brasil será ainda mais intensa em 2012, na avaliação da TAM. A companhia precisa contratar 120 pilotos e copilotos no ano que vem, metade do total admitido em 2011. Mas a tarefa não será fácil. “Falta piloto no Brasil”, diz o comandante Leonard Grant, diretor de operações e treinamento da TAM.
O desafio está no descasamento entre o ritmo de formação de profissionais e o crescimento do mercado de aviação no Brasil. Embora tenha desacelerado nos últimos meses, no acumulado do ano a indústria registra aumento de 17,5% em passageiros por quilômetro pago (RPK) e de 13,7% em assentos por quilômetro ofertado (ASK) em voos domésticos, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O problema, segundo Grant, é que “o País não está olhando para a formação de pilotos”. Não existe hoje nenhuma estratégia conjunta do setor para buscar soluções para a questão. “As companhias têm feito muito esforço para encontrar uma saída, mas são iniciativas isoladas”, diz.
Carolina Duque, diretora de recursos humanos da TAM, conta que 2011 já foi um ano mais difícil para a contratação de novos pilotos e copilotos. "A TAM é uma marca forte, tem bastante atratividade, e mesmo assim nesse ano não conseguimos contratar com tanta rapidez como em 2010", diz. Ainda assim, a empresa conseguiu atingir a meta e admitir 240 funcionários.
Mas as perspectivas para 2012 são mais preocupantes: “ano que vem vai ser ano de dificuldade”, prevê Carolina. A TAM precisa contratar pilotos para repor alguns funcionários que saíram e dar conta de atender às novas aeronaves que devem entrar e operação no ano que vem e no início de 2013. A empresa deve chegar ao fim do ano que vem com 159 aeronaves, três a mais que a frota no fim de 2011. A previsão divulgada anteriormente era de terminar 2012 com 163 aviões.
Segundo o comandante Grant, está cada vez mais difícil encontrar profissionais que atinjam os requisitos mínimos da empresa. A TAM exige no mínimo 800 horas de voo para quem possui curso superior em ciências aeronáuticas, ou pelo menos 1.200 horas para quem não tem graduação. Mesmo com a escassez de mão de obra, ele diz que não está nos planos da empresa diminuir os requisitos para pilotos. Pelo contrário, as exigências continuam bastante elevadas após a contratação. "O piloto tem três chances por ano de parar de voar: se for reprovado no exame médico, na reciclagem de equipamento e na teórica", diz Grant.
Logo que são contratados, os profissionais recebem treinamento na Academia de Serviços Comandante Rolim Amaro, que completa dez anos de existência. No caso de pilotos e copilotos, são três meses de curso, simulações de voos e avaliações, que custaram à TAM a quantia de R$ 20 milhões em 2011. Ao todo, a empresa investiu R$ 32 milhões investidos no desenvolvimento de funcionários, valor 24% maior que os aportes feitos em 2010.
A escassez de profissionais qualificados acirra a competição entre as companhias aéreas brasileiras. A diretora de RH da TAM conta que a empresa tem perdido alguns pilotos para concorrentes. “Alguns têm saído para tentar fazer carreira mais rápida em outras companhias”, afirma.
Para ser comandante na TAM, um piloto precisa acumular, em média, cinco mil horas de voo – processo que leva de cinco a seis anos. Já em outras companhias a espera pode ser menor, o que tem motivado alguns a mudar de emprego. “Em muitos casos, o piloto aceita até ganhar menos em busca do status de comandante”, diz Grant. Ele afirma que, em geral, a mudança ocorre para outras companhias que operam no Brasil. "São muito poucos os casos de quem está deixando o País para pilotar em companhias do exterior", diz.
Para tentar atrair novos funcionários, a empresa tem buscado parcerias com escolas e tem procurado no mercado profissionais qualificados para o cargo. Em algumas situações, a TAM também adota a estratégia de oferecer salários um pouco superiores à média, na tentativa de atrair e reter pilotos. Outro atrativo, segundo Grant, é o fato de que a empresa é a única aérea brasileira a oferecer possibilidade de carreira internacional.
Atualmente a TAM tem 2.300 pilotos e copilotos. O salário inicial de um copiloto é, em média, R$ 8 mil. Já um comandante ganha aproximadamente R$ 20 mil. A companhia tem 6.500 comissários de bordo. Ao todo, a TAM possui 29 mil funcionários.
Mais de 29 mil colaboradores recebem treinamento anualmente no centro localizado em São Paulo e, Carolina Duque, diretora de desenvolvimento humano e organizacional da Tam conta que a academia teve aumento de 24% nos investimentos em treinamentos. “Foram investidos 32 milhões de reais em treinamentos com 290 mil horas de cursos e palestras e 78 mil horas de cursos presenciais, um aumento de 20% no fluxo de cursos em relação a 2010”, afirma.
O centro, criado em novembro de 2001, pelo comandante Rolim Amaro, fundador da Tam, teve a intenção de reunir todas as atividades pedagógicas da companhia visando excelência e novos desafios. De acordo com o Comandante Grant, diretor de operações e treinamento operacional da Tam, há cinco anos a Academia de Serviços Comandante Rolim Adolfo Amaro recebeu a certificação única de centro de treinamento da Anac. “Somos um centro de excelência e muitas empresas do exterior procuram treinamento na Tam”, conta.
“O piloto aprende os equipamentos da aeronave, preparação para a rotina de voo e no simulador ele treina quatro horas por 45 dias para então, ter o exame prático. A Tam investe cerca de 30 mil dólares só nos treinamentos para pilotos”, exemplifica Grant.
Além dos pilotos, o treinamento para os comissários de bordo também fazem parte da academia. O curso inicial leva 56 dias independente da experiência prévia do candidato e, atualmente a Tam tem 6.500 comissários. “Temos 500 comissários fazendo todo mês a reciclagem do curso. Eles têm treinamentos que contam com conhecimento de operação de aeronaves, emergências gerais, primeiros socorros, incêndio, sistemas de entretenimento instalados a bordo e também participam de voos de acompanhamento”, conclui Marcos Torres, coordenador de treinamento técnico de comissários da Tam.
A partir de janeiro de 2012 a academia inicia o curso preparatório para instrutores. Além do curso, a Tam trabalha com o ciclo de conhecimento. Palestras sobre diversas áreas presentes na companhia que acontece desde 2010 a cada dois ou três meses.
A escassez de pilotos no Brasil será ainda mais intensa em 2012, na avaliação da TAM. A companhia precisa contratar 120 pilotos e copilotos no ano que vem, metade do total admitido em 2011. Mas a tarefa não será fácil. “Falta piloto no Brasil”, diz o comandante Leonard Grant, diretor de operações e treinamento da TAM.
O desafio está no descasamento entre o ritmo de formação de profissionais e o crescimento do mercado de aviação no Brasil. Embora tenha desacelerado nos últimos meses, no acumulado do ano a indústria registra aumento de 17,5% em passageiros por quilômetro pago (RPK) e de 13,7% em assentos por quilômetro ofertado (ASK) em voos domésticos, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O problema, segundo Grant, é que “o País não está olhando para a formação de pilotos”. Não existe hoje nenhuma estratégia conjunta do setor para buscar soluções para a questão. “As companhias têm feito muito esforço para encontrar uma saída, mas são iniciativas isoladas”, diz.
Carolina Duque, diretora de recursos humanos da TAM, conta que 2011 já foi um ano mais difícil para a contratação de novos pilotos e copilotos. "A TAM é uma marca forte, tem bastante atratividade, e mesmo assim nesse ano não conseguimos contratar com tanta rapidez como em 2010", diz. Ainda assim, a empresa conseguiu atingir a meta e admitir 240 funcionários.
Mas as perspectivas para 2012 são mais preocupantes: “ano que vem vai ser ano de dificuldade”, prevê Carolina. A TAM precisa contratar pilotos para repor alguns funcionários que saíram e dar conta de atender às novas aeronaves que devem entrar e operação no ano que vem e no início de 2013. A empresa deve chegar ao fim do ano que vem com 159 aeronaves, três a mais que a frota no fim de 2011. A previsão divulgada anteriormente era de terminar 2012 com 163 aviões.
Segundo o comandante Grant, está cada vez mais difícil encontrar profissionais que atinjam os requisitos mínimos da empresa. A TAM exige no mínimo 800 horas de voo para quem possui curso superior em ciências aeronáuticas, ou pelo menos 1.200 horas para quem não tem graduação. Mesmo com a escassez de mão de obra, ele diz que não está nos planos da empresa diminuir os requisitos para pilotos. Pelo contrário, as exigências continuam bastante elevadas após a contratação. "O piloto tem três chances por ano de parar de voar: se for reprovado no exame médico, na reciclagem de equipamento e na teórica", diz Grant.
Logo que são contratados, os profissionais recebem treinamento na Academia de Serviços Comandante Rolim Amaro, que completa dez anos de existência. No caso de pilotos e copilotos, são três meses de curso, simulações de voos e avaliações, que custaram à TAM a quantia de R$ 20 milhões em 2011. Ao todo, a empresa investiu R$ 32 milhões investidos no desenvolvimento de funcionários, valor 24% maior que os aportes feitos em 2010.
A escassez de profissionais qualificados acirra a competição entre as companhias aéreas brasileiras. A diretora de RH da TAM conta que a empresa tem perdido alguns pilotos para concorrentes. “Alguns têm saído para tentar fazer carreira mais rápida em outras companhias”, afirma.
Para ser comandante na TAM, um piloto precisa acumular, em média, cinco mil horas de voo – processo que leva de cinco a seis anos. Já em outras companhias a espera pode ser menor, o que tem motivado alguns a mudar de emprego. “Em muitos casos, o piloto aceita até ganhar menos em busca do status de comandante”, diz Grant. Ele afirma que, em geral, a mudança ocorre para outras companhias que operam no Brasil. "São muito poucos os casos de quem está deixando o País para pilotar em companhias do exterior", diz.
Para tentar atrair novos funcionários, a empresa tem buscado parcerias com escolas e tem procurado no mercado profissionais qualificados para o cargo. Em algumas situações, a TAM também adota a estratégia de oferecer salários um pouco superiores à média, na tentativa de atrair e reter pilotos. Outro atrativo, segundo Grant, é o fato de que a empresa é a única aérea brasileira a oferecer possibilidade de carreira internacional.
Atualmente a TAM tem 2.300 pilotos e copilotos. O salário inicial de um copiloto é, em média, R$ 8 mil. Já um comandante ganha aproximadamente R$ 20 mil. A companhia tem 6.500 comissários de bordo. Ao todo, a TAM possui 29 mil funcionários.
8 de dezembro de 2011
Estudos de viabilidade econômica do pinhão manso começam a dar resultados
Um ano após voo experimental com bioquerosene, prosseguem testes para produção e distribuição em larga escala
Um ano depois do primeiro voo experimental com bioquerosene de pinhão manso, a TAM prossegue com os estudos para a produção e distribuição em escala comercial de combustível renovável para aviação.
A empresa tem um centro de testes e uma área de cultivo experimental de pinhão manso em São Carlos, interior de São Paulo. O objetivo é encontrar variedades do vegetal que possam ser utilizadas em cultivos comerciais.
“Atingimos um novo estágio do projeto", disse em nota Paulus Figueiredo, gerente de energia da TAM. "Nossa unidade de plantio de pinhão-manso já orienta os estudos de viabilidade técnica e econômica para o início da implementação de uma cadeia de valor integrada no Brasil."
O próximo passo do projeto consiste na avaliação e seleção das melhores variedades de pinhão manso. Além da área em São Carlos, também foram iniciados plantios no Mato Grosso do Sul. Se a produtividade for satisfatória, a área plantada deve ser expandida para 30 mil hectares e a produção comercial pode ter início em 2014.
O estudo está sendo conduzido em parceira da TAM e Jetbio, com sua empresa coligada Jetbio. Também participam do projeto empresas como a Air BP, Airbus, Rio Pardo Bioenergia, refinarias, empresas de engenharia e pela Universidade de Yale.
Dentre os financiadores estão o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a fabricante de aviões Airbus e a Air BP, braço da multinacional do setor de energia BP para combustível de aviação.
Os resultados dos estudos vão ajudar a dimensionar os impactos ambientais e econômicos do uso em larga escala de bioquerosene de pinhão manso, segundo o gerente da Tam.
O objetivo final é conseguir reduzir as emissões de carbono, em linha com a meta estipulada pela Iata, associação que representa o setor aéreo. A ideia é que opções renováveis de energia representem 10% de todo o combustível utilizado pelas áreas no mundo até 2017.
Um ano depois do primeiro voo experimental com bioquerosene de pinhão manso, a TAM prossegue com os estudos para a produção e distribuição em escala comercial de combustível renovável para aviação.
A empresa tem um centro de testes e uma área de cultivo experimental de pinhão manso em São Carlos, interior de São Paulo. O objetivo é encontrar variedades do vegetal que possam ser utilizadas em cultivos comerciais.
“Atingimos um novo estágio do projeto", disse em nota Paulus Figueiredo, gerente de energia da TAM. "Nossa unidade de plantio de pinhão-manso já orienta os estudos de viabilidade técnica e econômica para o início da implementação de uma cadeia de valor integrada no Brasil."
O próximo passo do projeto consiste na avaliação e seleção das melhores variedades de pinhão manso. Além da área em São Carlos, também foram iniciados plantios no Mato Grosso do Sul. Se a produtividade for satisfatória, a área plantada deve ser expandida para 30 mil hectares e a produção comercial pode ter início em 2014.
O estudo está sendo conduzido em parceira da TAM e Jetbio, com sua empresa coligada Jetbio. Também participam do projeto empresas como a Air BP, Airbus, Rio Pardo Bioenergia, refinarias, empresas de engenharia e pela Universidade de Yale.
Dentre os financiadores estão o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a fabricante de aviões Airbus e a Air BP, braço da multinacional do setor de energia BP para combustível de aviação.
Os resultados dos estudos vão ajudar a dimensionar os impactos ambientais e econômicos do uso em larga escala de bioquerosene de pinhão manso, segundo o gerente da Tam.
O objetivo final é conseguir reduzir as emissões de carbono, em linha com a meta estipulada pela Iata, associação que representa o setor aéreo. A ideia é que opções renováveis de energia representem 10% de todo o combustível utilizado pelas áreas no mundo até 2017.
"Sabor que faz Bem" - Cardápio 2012 da TAM
O cardápio da Tam para voos internacionais foi revitalizado. Sob o comando da chef Bel Coelho, a companhia aérea traz o menu "Sabor que faz Bem", inspirado na combinação de ingredientes orgânicos e integrais. "A Tam está cada vez mais consciente da importância de se oferecer uma alimentação saudável. É tendência no mundo da gastronomia. Em parceria com a Bel Coelho conseguimos elaborar um pratos que fossem ricos em nutrientes e, ao mesmo tempo, saudáveis", afirmou Manoela Amaro, diretora de Marketing da Tam, nesta quarta-feira (07/12), em São Paulo, durante o lançamento do cardápio internacional 2012. Há algum tempo, a Tam já tentava fechar uma parceria com a chef Bel Coelho. "Foram dois anos de namoro até conseguimos unir nossas forças", acrescentou.
"Vamos usar no cardápio pratos que os passageiros desejam. Já estamos algum tempo trabalhando com alimentos suaves. É uma tendência essa consciência alimentar. O serviço a bordo é uma parte importante da viagem", explicou a diretora de Marketing da Tam, Manoela Amaro.
"Finalmente este ano consegui mergulhar nesse projeto e junto com a Tam produzimos esse conceito de serviço de bordo focado na comida saudável e que proporcionasse bem-estar", explicou Bel Coelho. Serão disponibilizadas cerca de 800 opções de menu durante todo o ano, incluindo as entradas, pratos principais e sobremesas. De acordo com Manoela Amaro, o novo cardápio servirá todas as classes - econômica, executiva e primeira classe - com quatro ciclos e que se repetirão três vezes no ano. "Nossas 24 bases internacionais degustaram os pratos, avaliando a apresentação, funcionalidade e o sabor", destacou a diretora.
(na ordem, 1ª classe, claase executiva e econômica)
Todas essas mudanças entram em vigor a partir do dia 10 de janeiro do ano que vem. Na Primeira Classe, costeletas de cordeiro acompanhadas de cuscuz marroquino com amêndoas e uva passa, servidas com aspargos verdes ao vapor; filé de Saint Pierre com quinoa e abobrinha ao azeite; tortelloni recheado de queijo Minas, alho-poró e escarola ao molho de tomate concassé e azeite de alecrim com pinoli são algumas das opções disponíveis. De sobremesa, destaca-se o trio com tartelette de limão, torta de chocolate e mini savarin com frutas ao molho de amora.
Para o passageiro da Executiva, nas rotas de longo curso, algumas das opções são filé de salmão grelhado ao molho de maracujá, servido com risoto de palmito; sfogliatte recheado de vegetais e mussarela com molhos branco e de tomate; filé de frango recheado de cogumelos ao molho roti com ervas, acompanhado de purê de batatas e cenoura torneada. Para as rotas curtas, o passageiro poderá escolher entre filé mignon ao molho gorgonzola, acompanhado de cenoura e broto de soja sauté e batata assada com alecrim, e um rondelle recheado de ricota e nozes aos molhos branco e de tomate, por exemplo. Na sobremesa, uma das possibilidades é o cheesecake de chocolate ao molho de frutas vermelhas.
Na Econômica, salada de cuscuz marroquino com folhas verdes e cenoura; filé de frango com ervas finas, acompanhado de arroz com tomate e vagem sauté em cubos; e pudim de pão com uvas passas e calda de caramelo formam uma refeição completa.
Com a renovação do seu cardápio internacional para 2012, a TAM atualizará também a carta de vinhos que, mais uma vez, está sob a responsabilidade do consultor Arthur Azevedo, diretor-executivo da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo.
Para harmonizar com os sofisticados pratos do menu internacional da companhia aérea, o sommelier buscou vinhos de altíssima gama em diferentes países, com foco nas mais importantes regiões vinícolas do continente europeu.
Na Primeira Classe, por exemplo, o champanhe Drappier La Grande Sendrée (Champagne/França), proveniente de vinhedos de mais de 70 anos de idade, é sucesso garantido. Entre os vinhos, destacam-se o branco Dr. Bürklin-Wolff Pechstein Grand Cru (Pfalz/Alemanha) e o tinto La Croix Figeac (St. Émilion/Bordeaux/França), entre outras opções.
Para a Executiva, foram escolhidos o champagne Drappier Carte d´Or, produzido na pequena e charmosa cidade de Urville (Champagne/França); o vinho branco Dr. Bürklin-Wolff Wachennheimer Altenburg Premier Cru (Pfalz/Alemanha), de um dos mais conceituados produtores da Alemanha; e o tinto Jean-Luc Thunevin Château Bel-Air-Ouÿ (St. Émilion/Bordeaux/França), o nome mais influente de Bordeaux quando o assunto é inovação e transgressão às rigorosas normas de produção dessa tradicional região francesa.
Para a Econômica, as escolhas para os voos de longa duração foram o vinho tinto Callia Alta Malbec, moderno e acessível, e o vinho branco Callia Alta Chardonnay de sabor intenso, ambos de San Juan, na Argentina.
Neste ano, a seleção de bebidas da Primeira Classe da TAM foi premiada pela revista Global Traveler, no ranking Wines on the Wing 2011, como a segunda melhor entre as companhias aéreas de todo o mundo.
Em 2010, a TAM contratou a teablender Carla Saueressig – maior especialista no assunto no Brasil – para desenvolver um blend especial para seu serviço de bordo, que continuará disponível no cardápio de 2012.
Carla criou uma bebida vermelha, cor que simboliza a vida e o calor da TAM, em que se misturam os sabores frutados do Brasil tropical e os herbais da Amazônia, e acrescentou-lhe um tom floral e um fundo doce de baunilha, como os bons momentos da vida.
Os utensílios de bordo têm design elegante e moderno assinados pela holandesa deSter, tradicional fornecedora das melhores companhias aéreas do mundo. Na primeira classe taças e copos são de cristal vermelho tipo Baccarat.
Nos voos internacionais mais longos da companhia (México, EUA e Europa), os clientes da Primeira Classe podem escolher à vontade os cosméticos e demais itens de conforto que querem utilizar durante e após o voo. Já na Executiva, os itens são entregues em práticos nécessaires e os produtos são da holandesa Rituals, uma das mais respeitadas marcas de cosméticos da Europa.
Desde o fim de outubro, na Classe Econômica, o nécessaire distribuído é feito de fibras de garrafas PET recicladas. A adoção de materiais com menor impacto ambiental é parte das iniciativas da TAM para que suas operações se tornem cada vez mais sustentáveis.
"Vamos usar no cardápio pratos que os passageiros desejam. Já estamos algum tempo trabalhando com alimentos suaves. É uma tendência essa consciência alimentar. O serviço a bordo é uma parte importante da viagem", explicou a diretora de Marketing da Tam, Manoela Amaro.
"Finalmente este ano consegui mergulhar nesse projeto e junto com a Tam produzimos esse conceito de serviço de bordo focado na comida saudável e que proporcionasse bem-estar", explicou Bel Coelho. Serão disponibilizadas cerca de 800 opções de menu durante todo o ano, incluindo as entradas, pratos principais e sobremesas. De acordo com Manoela Amaro, o novo cardápio servirá todas as classes - econômica, executiva e primeira classe - com quatro ciclos e que se repetirão três vezes no ano. "Nossas 24 bases internacionais degustaram os pratos, avaliando a apresentação, funcionalidade e o sabor", destacou a diretora.
(na ordem, 1ª classe, claase executiva e econômica)
Todas essas mudanças entram em vigor a partir do dia 10 de janeiro do ano que vem. Na Primeira Classe, costeletas de cordeiro acompanhadas de cuscuz marroquino com amêndoas e uva passa, servidas com aspargos verdes ao vapor; filé de Saint Pierre com quinoa e abobrinha ao azeite; tortelloni recheado de queijo Minas, alho-poró e escarola ao molho de tomate concassé e azeite de alecrim com pinoli são algumas das opções disponíveis. De sobremesa, destaca-se o trio com tartelette de limão, torta de chocolate e mini savarin com frutas ao molho de amora.
Para o passageiro da Executiva, nas rotas de longo curso, algumas das opções são filé de salmão grelhado ao molho de maracujá, servido com risoto de palmito; sfogliatte recheado de vegetais e mussarela com molhos branco e de tomate; filé de frango recheado de cogumelos ao molho roti com ervas, acompanhado de purê de batatas e cenoura torneada. Para as rotas curtas, o passageiro poderá escolher entre filé mignon ao molho gorgonzola, acompanhado de cenoura e broto de soja sauté e batata assada com alecrim, e um rondelle recheado de ricota e nozes aos molhos branco e de tomate, por exemplo. Na sobremesa, uma das possibilidades é o cheesecake de chocolate ao molho de frutas vermelhas.
Na Econômica, salada de cuscuz marroquino com folhas verdes e cenoura; filé de frango com ervas finas, acompanhado de arroz com tomate e vagem sauté em cubos; e pudim de pão com uvas passas e calda de caramelo formam uma refeição completa.
Com a renovação do seu cardápio internacional para 2012, a TAM atualizará também a carta de vinhos que, mais uma vez, está sob a responsabilidade do consultor Arthur Azevedo, diretor-executivo da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo.
Para harmonizar com os sofisticados pratos do menu internacional da companhia aérea, o sommelier buscou vinhos de altíssima gama em diferentes países, com foco nas mais importantes regiões vinícolas do continente europeu.
Na Primeira Classe, por exemplo, o champanhe Drappier La Grande Sendrée (Champagne/França), proveniente de vinhedos de mais de 70 anos de idade, é sucesso garantido. Entre os vinhos, destacam-se o branco Dr. Bürklin-Wolff Pechstein Grand Cru (Pfalz/Alemanha) e o tinto La Croix Figeac (St. Émilion/Bordeaux/França), entre outras opções.
Para a Executiva, foram escolhidos o champagne Drappier Carte d´Or, produzido na pequena e charmosa cidade de Urville (Champagne/França); o vinho branco Dr. Bürklin-Wolff Wachennheimer Altenburg Premier Cru (Pfalz/Alemanha), de um dos mais conceituados produtores da Alemanha; e o tinto Jean-Luc Thunevin Château Bel-Air-Ouÿ (St. Émilion/Bordeaux/França), o nome mais influente de Bordeaux quando o assunto é inovação e transgressão às rigorosas normas de produção dessa tradicional região francesa.
Para a Econômica, as escolhas para os voos de longa duração foram o vinho tinto Callia Alta Malbec, moderno e acessível, e o vinho branco Callia Alta Chardonnay de sabor intenso, ambos de San Juan, na Argentina.
Neste ano, a seleção de bebidas da Primeira Classe da TAM foi premiada pela revista Global Traveler, no ranking Wines on the Wing 2011, como a segunda melhor entre as companhias aéreas de todo o mundo.
Em 2010, a TAM contratou a teablender Carla Saueressig – maior especialista no assunto no Brasil – para desenvolver um blend especial para seu serviço de bordo, que continuará disponível no cardápio de 2012.
Carla criou uma bebida vermelha, cor que simboliza a vida e o calor da TAM, em que se misturam os sabores frutados do Brasil tropical e os herbais da Amazônia, e acrescentou-lhe um tom floral e um fundo doce de baunilha, como os bons momentos da vida.
Os utensílios de bordo têm design elegante e moderno assinados pela holandesa deSter, tradicional fornecedora das melhores companhias aéreas do mundo. Na primeira classe taças e copos são de cristal vermelho tipo Baccarat.
Nos voos internacionais mais longos da companhia (México, EUA e Europa), os clientes da Primeira Classe podem escolher à vontade os cosméticos e demais itens de conforto que querem utilizar durante e após o voo. Já na Executiva, os itens são entregues em práticos nécessaires e os produtos são da holandesa Rituals, uma das mais respeitadas marcas de cosméticos da Europa.
Desde o fim de outubro, na Classe Econômica, o nécessaire distribuído é feito de fibras de garrafas PET recicladas. A adoção de materiais com menor impacto ambiental é parte das iniciativas da TAM para que suas operações se tornem cada vez mais sustentáveis.
7 de dezembro de 2011
Eu hein...
As brasileiras Gol e TAM estão entre as aéreas de capital aberto da América Latina e Estados Unidos que registraram os piores lucros líquidos entre janeiro e setembro de 2011. As companhias ficam na frente apenas de uma empresa, a norte-americana AMR, controladora da American Airlines, que entrou em recuperação judicial na semana passada.
A Gol ficou na penúltima colocação com prejuízo de 454,7milhões de dólares e a TAM ocupa a ante penúltima colocação com 232,1 milhões de dólares de prejuízo. A American Airlines registrou o pior desempenho, com prejuízo de 884 milhões de dólares.
A americana UAL Corp (que reúne United e Continental) é a empresa mais lucrativa do setor no período, com 978 milhões de dólares. Ela é seguida pela Delta Air Lines, com 429 milhões de dólares de lucro líquido. A empresa anunciou hoje a compra de 3% da Gol, por 100 milhões de dólares. Depois da Delta aparece a Lan Chile, com 210 milhões de dólares. A Lan e a TAM anunciaram uma fusão em agosto de 2010.
A UAL também registrou o maior volume de vendas do período - 28,18 bilhões de dólares, seguida pela Delta Airlines com 26,71 bilhões de dólares. A TAM é a sexta colocada com 5,07 bilhões de dólares e a GOL ocupa a nona colocação com 2,83 bilhões de dólares. Entre as 11 empresas analisadas, a Gol foi a única a apresentar queda em vendas na comparação com o mesmo período de 2010. A queda foi de 6,1%.
A empresa do setor com a melhor margem liquida (Lucro/vendas) no período foi a mexicana Aeroméxico com 7,16% seguida pela chilena LAN com 5,09%. Nas três ultimas posições ficaram GOL, AMR e TAM.
A maior empresa do setor por valor de mercado é a LAN Chile com 8,10 bilhões de dólares. A segunda melhor colocada foi a Delta Airlines com 7,17 bilhões de dólares. As brasileiras TAM e GOL estão na quinta e sexta colocações. A AMR é a ultima colocada, com 236 milhões de dólares – no ano, ela perdeu 90,9 % do seu valor de mercado.
A Gol ficou na penúltima colocação com prejuízo de 454,7milhões de dólares e a TAM ocupa a ante penúltima colocação com 232,1 milhões de dólares de prejuízo. A American Airlines registrou o pior desempenho, com prejuízo de 884 milhões de dólares.
A americana UAL Corp (que reúne United e Continental) é a empresa mais lucrativa do setor no período, com 978 milhões de dólares. Ela é seguida pela Delta Air Lines, com 429 milhões de dólares de lucro líquido. A empresa anunciou hoje a compra de 3% da Gol, por 100 milhões de dólares. Depois da Delta aparece a Lan Chile, com 210 milhões de dólares. A Lan e a TAM anunciaram uma fusão em agosto de 2010.
A UAL também registrou o maior volume de vendas do período - 28,18 bilhões de dólares, seguida pela Delta Airlines com 26,71 bilhões de dólares. A TAM é a sexta colocada com 5,07 bilhões de dólares e a GOL ocupa a nona colocação com 2,83 bilhões de dólares. Entre as 11 empresas analisadas, a Gol foi a única a apresentar queda em vendas na comparação com o mesmo período de 2010. A queda foi de 6,1%.
A empresa do setor com a melhor margem liquida (Lucro/vendas) no período foi a mexicana Aeroméxico com 7,16% seguida pela chilena LAN com 5,09%. Nas três ultimas posições ficaram GOL, AMR e TAM.
A maior empresa do setor por valor de mercado é a LAN Chile com 8,10 bilhões de dólares. A segunda melhor colocada foi a Delta Airlines com 7,17 bilhões de dólares. As brasileiras TAM e GOL estão na quinta e sexta colocações. A AMR é a ultima colocada, com 236 milhões de dólares – no ano, ela perdeu 90,9 % do seu valor de mercado.
Novidades da LAN
A Amadeus e a Lan Airlines anunciaram assinatura de contrato de conteúdo total, de longo prazo. O acordo garante a todas as agências clientes da Amadeus, no mundo todo, acesso a toda a gama de tarifas, horários e inventário relacionados aos mais de 18 milhões de assentos vendidos, anualmente, pelas companhias aéreas do Grupo LAN. O acordo de conteúdo total inclui todas as aéreas Lan (Lan Airlines, Lan Equador, Lan Perú, Lan Argentina, Aires e Lan Express) e garante, via Sistema Amadeus, as mesmas informações e condições disponíveis em todo e qualquer canal de vendas, incluindo o portal da própria companhia.
Ainda não está claro qual será o impacto da concordata da American Airlines sobre a LAN Airlines, do Chile, segundo o analista Pablo Alvarez, do chileno Banco Penta. De um lado, a American Airlines, juntamente com a Delta, é a maior concorrente da LAN na América do Norte. De outro, os passageiros da LAN se beneficiam da aliança Oneworld, da qual a American é parte e, se espera, continuará sendo "um membro integral". É preciso ver como o caso se desenvolverá, diz Alvarez.
Recentemente, o presidente da LAN, Ignacio Cueto, disse que a decisão sobre a qual das alianças a nova empresa que surgiu da fusão entre a LAN e a TAM pertencerá deve ser tomada até março.
A companhia resultante da fusão, que se chamará Latam, recebeu dois anos de prazo de tribunais chilenos para decidir sobre uma aliança, quando a corte chilena avaliou a proposta de fusão. Mas como a companhia planeja começar a operar como uma unidade única até março, a Latam deve tomar essa decisão até lá, disse o executivo.
A LAN pertence à aliança Oneworld, ao lado de American Airlines, British Airways e Iberia, enquanto a TAM integra a Star Alliance, onde estão a gigante alemã Lufthansa e Air Canada.
Ainda não está claro qual será o impacto da concordata da American Airlines sobre a LAN Airlines, do Chile, segundo o analista Pablo Alvarez, do chileno Banco Penta. De um lado, a American Airlines, juntamente com a Delta, é a maior concorrente da LAN na América do Norte. De outro, os passageiros da LAN se beneficiam da aliança Oneworld, da qual a American é parte e, se espera, continuará sendo "um membro integral". É preciso ver como o caso se desenvolverá, diz Alvarez.
Recentemente, o presidente da LAN, Ignacio Cueto, disse que a decisão sobre a qual das alianças a nova empresa que surgiu da fusão entre a LAN e a TAM pertencerá deve ser tomada até março.
A companhia resultante da fusão, que se chamará Latam, recebeu dois anos de prazo de tribunais chilenos para decidir sobre uma aliança, quando a corte chilena avaliou a proposta de fusão. Mas como a companhia planeja começar a operar como uma unidade única até março, a Latam deve tomar essa decisão até lá, disse o executivo.
A LAN pertence à aliança Oneworld, ao lado de American Airlines, British Airways e Iberia, enquanto a TAM integra a Star Alliance, onde estão a gigante alemã Lufthansa e Air Canada.
Governo argentino investiga suposto esquema de corrupção na compra dos E-jets (Embraer) da Aerolíneas
A investigação aberta por autoridades americanas contra a Embraer, divulgada pela empresa em novembro junto com o balanço do terceiro trimestre, começou na Argentina há pouco mais de um ano. Em setembro de 2010, a companhia foi informada de que era investigada nos EUApelo suposto pagamento de propina a funcionários públicos argentinos - membros do governo que atuaram na negociação de compra de 20 aeronaves comerciais da fabricante brasileira destinadas à estatal Aerolíneas Argentinas.
No balanço, divulgado pela Embraer em 3 de novembro, a empresa informou que "contratou advogados externos para conduzirem um processo de investigação interna acerca de transações realizadas em três países específicos". A medida, segundo a nota explicativa, foi tomada em resposta a um ofício emitido pela U.S. Securities and Exchange Comission (SEC) - a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) americana - por possível descumprimento da lei U.S. Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), dos Estados Unidos.
A Embraer é a primeira empresa brasileira - e até onde se sabe a única - a ser investigada por violação à FCPA
A FCPA pune empresas e seus representantes pela prática de corrupção de funcionários públicos estrangeiros com penas de reclusão de até cinco anos e multas milionárias que já chegaram a US$ 800 milhões - valor pago pela Siemens para encerrar uma investigação em que era acusada de gastar mais de US$ 1 bilhão corrompendo funcionários de governos em todo o mundo para ganhar contratos de infraestrutura. A legislação, em vigor desde 1977, alcança subsidiárias de multinacionais americanas ao redor do mundo e companhias estrangeiras que têm algum tipo de atuação nos EUA.
Com operações em três cidades americanas - duas unidades de manutenção de aeronaves, em Fort Lauderdale e Nashville, e uma fábrica em construção em Melbourne -, a Embraer está sujeita à FCPA também por ter ADRs negociados na Bolsa de Nova York (NYSE). Como ela, diversas outras empresas brasileiras estão subordinadas às regras anticorrupção americanas. Apesar disso, a Embraer tornou-se a primeira empresa brasileira - e até onde se sabe a única até agora - a ser investigada por violação à FCPA pela SEC e pelo U.S. Department of Justice (DOJ), equivalente ao Ministério Público. Ambos são os órgãos responsáveis pela condução de investigações relacionadas à FCPA. Até a investigação da Embraer, os casos envolvendo o Brasil referiam-se a processos abertos contra multinacionais americanas com filiais no país.
Procurada pela reportagem, a Embraer informou que a investigação corre sob sigilo e que não tem comentários adicionais a fazer além das informações divulgadas em seu balanço, que afirmam que "a companhia vem cooperando plenamente com a SEC e o DOJ." Embora a empresa não tenha informado quais os países com os quais fechou os contratos objeto da investigação, o Valor apurou que o caso teve início na Argentina, onde a Embraer já é investigada desde setembro de 2009.
A transação entre a Embraer e a Aerolíneas Argentinas faz parte do principal escândalo da era kirchnerista
O contrato alvo da investigação envolve a compra de 20 aeronaves comerciais Embraer 190 pela Aerolíneas Argentinas, reestatizada em 2007 por decisão da presidente da Argentina Cristina Kirchner. O negócio foi fechado em maio de 2009 por US$ 698 milhões, com 85% do valor financiado pelo BNDES. Em setembro do mesmo ano a Justiça argentina abriu um processo de investigação, hoje a cargo do juiz federal Sérgio Torres, do Juizado Criminal e Correcional de Buenos Aires.
A transação entre a Embraer e a Aerolíneas faz parte do principal escândalo da era kirchnerista, já que contou com a participação do então secretário nacional de Transportes, Ricardo Jaime. Ele responde a 24 processos por corrupção na Justiça argentina, segundo catalogou o jornalista Omar Lavieri, autor do livro "El Rekaudador", lançado em agosto deste ano. A letra "k" costuma ser usada como referência à presidente e ao seu antecessor e marido, Nestor Kirchner, que morreu em outubro do ano passado.
Ricardo Jaime foi demitido em julho de 2009, meses depois do início da publicação de notícias sobre seu padrão extravagante de vida e de viagens pagas por empresas com as quais tinha que lidar diretamente como secretário. No cargo que ocupava, Jaime manejava os subsídios governamentais ao setor de transporte e tinha ingerência sobre os planos de investimento da Aerolíneas Argentinas. Antes mesmo da reestatização da aérea, o funcionário tentou influenciar a empresa, então sob controle da espanhola Marsans, a adquirir os aviões da Embraer, segundo conta Lavieri em seu livro.
A compra dos aviões Embraer teve seu último capítulo no mês passado, quando Cristina Kirchner inaugurou solenemente o hangar da Aerolíneas Argentinas que abrigará as aeronaves, no aeroporto internacional Jorge Newbery, na capital argentina. Procuradas pelo Valor, a Secretaria Nacional de Transportes e a Aerolíneas Argentinas não retornaram os pedidos de entrevista até o fechamento desta edição.
A partir da investigação na Argentina, as autoridades americanas passaram a monitorar a empresa e encontraram indícios de prática de corrupção em outros dois países - cujos nomes também não foram divulgados. Fontes que acompanham investigações relacionadas à lei FCPA, no entanto, afirmam que é muito possível que haja outro país da América Latina envolvido. Além disso, a Embraer foi mencionada no relatório "Progress Report 2011" da Transparência Internacional como uma das investigações sobre corrupção de funcionários públicos estrangeiros envolvendo o Brasil em andamento atualmente.
De acordo com as informações apresentadas no relatório, elaboradas pelo grupo de trabalho sobre corrupção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), há investigações em curso sobre suspeitas de pagamento de propina pela Embraer na República Dominicana. Embora não se saiba se é esse o país alvo da investigação das autoridades americanas, o Valor apurou que em um contrato entre a Força Aérea Dominicana e a Embraer para a compra de oito aviões Super Tucano, fechado em 2008, houve suspeitas de pagamento de propina. As aeronaves militares foram adquiridas por US$ 93,7 milhões pelo governo dominicano. O negócio, que contou com financiamento do BNDES, foi aprovado pelo Legislativo do país em setembro de 2008 por maioria de votos. Na época, a oposição ao governo do presidente Leonel Fernández Reyna denunciou que seus colegas governistas haviam recebido subornos para votar a favor da compra dos aviões da Embraer.
No balanço, divulgado pela Embraer em 3 de novembro, a empresa informou que "contratou advogados externos para conduzirem um processo de investigação interna acerca de transações realizadas em três países específicos". A medida, segundo a nota explicativa, foi tomada em resposta a um ofício emitido pela U.S. Securities and Exchange Comission (SEC) - a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) americana - por possível descumprimento da lei U.S. Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), dos Estados Unidos.
A Embraer é a primeira empresa brasileira - e até onde se sabe a única - a ser investigada por violação à FCPA
A FCPA pune empresas e seus representantes pela prática de corrupção de funcionários públicos estrangeiros com penas de reclusão de até cinco anos e multas milionárias que já chegaram a US$ 800 milhões - valor pago pela Siemens para encerrar uma investigação em que era acusada de gastar mais de US$ 1 bilhão corrompendo funcionários de governos em todo o mundo para ganhar contratos de infraestrutura. A legislação, em vigor desde 1977, alcança subsidiárias de multinacionais americanas ao redor do mundo e companhias estrangeiras que têm algum tipo de atuação nos EUA.
Com operações em três cidades americanas - duas unidades de manutenção de aeronaves, em Fort Lauderdale e Nashville, e uma fábrica em construção em Melbourne -, a Embraer está sujeita à FCPA também por ter ADRs negociados na Bolsa de Nova York (NYSE). Como ela, diversas outras empresas brasileiras estão subordinadas às regras anticorrupção americanas. Apesar disso, a Embraer tornou-se a primeira empresa brasileira - e até onde se sabe a única até agora - a ser investigada por violação à FCPA pela SEC e pelo U.S. Department of Justice (DOJ), equivalente ao Ministério Público. Ambos são os órgãos responsáveis pela condução de investigações relacionadas à FCPA. Até a investigação da Embraer, os casos envolvendo o Brasil referiam-se a processos abertos contra multinacionais americanas com filiais no país.
Procurada pela reportagem, a Embraer informou que a investigação corre sob sigilo e que não tem comentários adicionais a fazer além das informações divulgadas em seu balanço, que afirmam que "a companhia vem cooperando plenamente com a SEC e o DOJ." Embora a empresa não tenha informado quais os países com os quais fechou os contratos objeto da investigação, o Valor apurou que o caso teve início na Argentina, onde a Embraer já é investigada desde setembro de 2009.
A transação entre a Embraer e a Aerolíneas Argentinas faz parte do principal escândalo da era kirchnerista
O contrato alvo da investigação envolve a compra de 20 aeronaves comerciais Embraer 190 pela Aerolíneas Argentinas, reestatizada em 2007 por decisão da presidente da Argentina Cristina Kirchner. O negócio foi fechado em maio de 2009 por US$ 698 milhões, com 85% do valor financiado pelo BNDES. Em setembro do mesmo ano a Justiça argentina abriu um processo de investigação, hoje a cargo do juiz federal Sérgio Torres, do Juizado Criminal e Correcional de Buenos Aires.
A transação entre a Embraer e a Aerolíneas faz parte do principal escândalo da era kirchnerista, já que contou com a participação do então secretário nacional de Transportes, Ricardo Jaime. Ele responde a 24 processos por corrupção na Justiça argentina, segundo catalogou o jornalista Omar Lavieri, autor do livro "El Rekaudador", lançado em agosto deste ano. A letra "k" costuma ser usada como referência à presidente e ao seu antecessor e marido, Nestor Kirchner, que morreu em outubro do ano passado.
Ricardo Jaime foi demitido em julho de 2009, meses depois do início da publicação de notícias sobre seu padrão extravagante de vida e de viagens pagas por empresas com as quais tinha que lidar diretamente como secretário. No cargo que ocupava, Jaime manejava os subsídios governamentais ao setor de transporte e tinha ingerência sobre os planos de investimento da Aerolíneas Argentinas. Antes mesmo da reestatização da aérea, o funcionário tentou influenciar a empresa, então sob controle da espanhola Marsans, a adquirir os aviões da Embraer, segundo conta Lavieri em seu livro.
A compra dos aviões Embraer teve seu último capítulo no mês passado, quando Cristina Kirchner inaugurou solenemente o hangar da Aerolíneas Argentinas que abrigará as aeronaves, no aeroporto internacional Jorge Newbery, na capital argentina. Procuradas pelo Valor, a Secretaria Nacional de Transportes e a Aerolíneas Argentinas não retornaram os pedidos de entrevista até o fechamento desta edição.
A partir da investigação na Argentina, as autoridades americanas passaram a monitorar a empresa e encontraram indícios de prática de corrupção em outros dois países - cujos nomes também não foram divulgados. Fontes que acompanham investigações relacionadas à lei FCPA, no entanto, afirmam que é muito possível que haja outro país da América Latina envolvido. Além disso, a Embraer foi mencionada no relatório "Progress Report 2011" da Transparência Internacional como uma das investigações sobre corrupção de funcionários públicos estrangeiros envolvendo o Brasil em andamento atualmente.
De acordo com as informações apresentadas no relatório, elaboradas pelo grupo de trabalho sobre corrupção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), há investigações em curso sobre suspeitas de pagamento de propina pela Embraer na República Dominicana. Embora não se saiba se é esse o país alvo da investigação das autoridades americanas, o Valor apurou que em um contrato entre a Força Aérea Dominicana e a Embraer para a compra de oito aviões Super Tucano, fechado em 2008, houve suspeitas de pagamento de propina. As aeronaves militares foram adquiridas por US$ 93,7 milhões pelo governo dominicano. O negócio, que contou com financiamento do BNDES, foi aprovado pelo Legislativo do país em setembro de 2008 por maioria de votos. Na época, a oposição ao governo do presidente Leonel Fernández Reyna denunciou que seus colegas governistas haviam recebido subornos para votar a favor da compra dos aviões da Embraer.
Delta compra parte da GOL
A GOL Linhas Aéreas comunicou hoje aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi assinado um acordo vinculante (“binding agreement”) que tem por finalidade a aquisição pela companhia norte americana Delta Air Lines de uma participação acionária minoritária estratégica de US$100 milhões no capital preferencial da GOL.
A Delta Air lines irá investir US$100 milhões em troca de ADSs (American Depositary Shares) lastreados em ações preferenciais da GOL por meio de uma emissão de ações preferenciais com preço médio de R$22 por ação. O aumento de capital será de aproximadamente R$280 milhões, incluindo o direito de subscrição dos demais acionistas da Companhia.
O Conselho de Administração da GOL se reunirá em 21 dezembro de 2011 para deliberar sobre o referido aumento de capital. No contexto desse investimento, o acionista controlador da GOL concordou em eleger um representante da Delta para o Conselho de Administração, desde que, entre outras condições,ele mantenha uma posição de pelo menos 50% das ADSs aquiridas no investimento da GOL. A Delta, concordou em não alienar, por um período de 12 meses, os ADSs que serão adquiridos (lockup) e em não adquirir, sem o consentimento da GOL, mais ações (inclusive ADSs) da Companhia (standstill).
A lei brasileira limita a quantidade máxima de ações preferenciais que podem ser emitidas pela GOL em 50% do capital social total. Em função disso, o investimento da Delta será estruturado da seguinte forma:
- O acionista controlador da GOL venderá à Delta ADSs representativos de ações preferenciais de emissão da GOL, mediante pagamento, pela Delta, de US$100 milhões, com o compromisso do acionista controlador de reinvestir tal valor em aumento de capital a ser aprovado simultaneamente pela Companhia; e
- O valor do aumento de capital será um valor de aproximadamente R$280 milhões, representando um preço de emissão de R$22 por ação, de forma que a parcela do aumento de capital a ser subscrita pelo acionista controlador da GOL (em razão do exercício de seu direito de preferência) seja um valor em reais equivalente a US$100 milhões, descontados as taxas e os impostos incorridos pelo acionista controlador para a transferência das ADSs para a Delta. O acionista controlador da GOL usará integralmente os recursos obtidos com a venda das ADSs a Delta para subscrever ações da Companhia emitidas no aumento de capital.
- O acionista controlador não auferirá qualquer benefício econômico em função da transação. Será concedido direito de preferência para todos os acionistas da GOL (inclusive aos detentores de ADSs) na subscrição do aumento de capital. Informações mais detalhadas sobre o aumento de capital, incluindo o preço de emissão das ações preferenciais e ADSs, prazos e mecanismos para o exercício do direito de preferência e a data em que as ações passarão a ser negociadas ex-direito de preferência (record date), serão divulgados após a reunião do Conselho de Administração da GOL a ser realizada no dia 21 de dezembro de 2011.
No contexto do investimento, a GOL e a Delta firmaram acordo comercial de longo prazo com termos de exclusividade para o fortalecimento das sinergias operacionais entre as Companhias, principalmente no que se refere a:
- incremento no escopo do acordo de code-share (compartilhamento de voos), sujeito as aprovações pertinentes, permitindo à Delta colocar seu código em mais voos GOL no Brasil, Caribe e América do Sul, e à GOL colocar seu código em serviços Delta entre Brasil e Estados Unidos,e a partir dos Estados Unidos para outros destinos, ampliando opções de voos para clientes de ambas empresas e expandindo seu alcance;
- otimização na conexão dos voos, a fim de aumentar a atratividade dos serviços conjuntos das empresas, facilitando conexões e a movimentação de cargas e passageiros entre os cerca de 400 destinos em mais de 70 países servidos por Delta e GOL;
- mais comodidade para os clientes, alinhando serviços e benefícios a clientes dos programas de milhagem SMILES e Sky Miles;
- ações comerciais e promocionais conjuntas, incentivando que as forças de vendas cooperem mutuamente no Brasil, Estados Unidos e, eventualmente, em outros países;
- exploração de sinergias em serviços de atendimento, manutenção, salas VIP e apoio logístico;
- transferência dos contratos de arrendamento de 2 aeronaves modelo B767 remanescentes da frota da GOL e suas peças sobressalentes para a Delta;
A operação não prevê a adesão da GOL a uma Aliança Global e está alinhada com o objetivo da Companhia de buscar parcerias estratégicas de longo prazo e fortalecer sua estrutura de capital, com foco na geração de valor para seus acionistas. A Delta atende mais de 160 milhões de clientes por ano com uma frota de mais de 700 aeronaves e possui rede global ampla de cerca de 350 destinos em quase 70 países em seis continentes, sendo a maior companhia do mundo em termos de passageiros-quilometro transportados e com mais rotas internacionais entre as companhias norte-americanas.
A experiência e conhecimento sobre a aviação global adquiridos pela Delta nos mais de 81 anos de operação no mercado mais desenvolvido do mundo, combinada ao potencial de crescimento da aviação comercial brasileira, oferece uma oportunidade para as Companhias sobre o retorno do capital empregado durante os próximos anos.
A aliança com a Delta está em linha com a estratégia da Companhia de criação de parcerias internacionais com empresas líderes no mercado global, que agreguem valor ao serviço oferecido para seus passageiros por meio de acúmulo/resgate de milhas entre os programas de milhagem combinado a oportunidade de viagens de longa distância para os passageiros da GOL. O acordo proporciona a capitalização da GOL, fortalecendo seu balanço e tornando-o ainda mais preparado para a conquista de seus objetivos e exploração de novas receitas e mercados. A parceria com um player global também resultará em sinergias operacionais com grande potencial de redução de custos operacionais, reforçando o DNA de baixo custo e baixa tarifa da Companhia.
A nota da Gol aos investidores está disponível aqui.
A Delta Air lines irá investir US$100 milhões em troca de ADSs (American Depositary Shares) lastreados em ações preferenciais da GOL por meio de uma emissão de ações preferenciais com preço médio de R$22 por ação. O aumento de capital será de aproximadamente R$280 milhões, incluindo o direito de subscrição dos demais acionistas da Companhia.
O Conselho de Administração da GOL se reunirá em 21 dezembro de 2011 para deliberar sobre o referido aumento de capital. No contexto desse investimento, o acionista controlador da GOL concordou em eleger um representante da Delta para o Conselho de Administração, desde que, entre outras condições,ele mantenha uma posição de pelo menos 50% das ADSs aquiridas no investimento da GOL. A Delta, concordou em não alienar, por um período de 12 meses, os ADSs que serão adquiridos (lockup) e em não adquirir, sem o consentimento da GOL, mais ações (inclusive ADSs) da Companhia (standstill).
A lei brasileira limita a quantidade máxima de ações preferenciais que podem ser emitidas pela GOL em 50% do capital social total. Em função disso, o investimento da Delta será estruturado da seguinte forma:
- O acionista controlador da GOL venderá à Delta ADSs representativos de ações preferenciais de emissão da GOL, mediante pagamento, pela Delta, de US$100 milhões, com o compromisso do acionista controlador de reinvestir tal valor em aumento de capital a ser aprovado simultaneamente pela Companhia; e
- O valor do aumento de capital será um valor de aproximadamente R$280 milhões, representando um preço de emissão de R$22 por ação, de forma que a parcela do aumento de capital a ser subscrita pelo acionista controlador da GOL (em razão do exercício de seu direito de preferência) seja um valor em reais equivalente a US$100 milhões, descontados as taxas e os impostos incorridos pelo acionista controlador para a transferência das ADSs para a Delta. O acionista controlador da GOL usará integralmente os recursos obtidos com a venda das ADSs a Delta para subscrever ações da Companhia emitidas no aumento de capital.
- O acionista controlador não auferirá qualquer benefício econômico em função da transação. Será concedido direito de preferência para todos os acionistas da GOL (inclusive aos detentores de ADSs) na subscrição do aumento de capital. Informações mais detalhadas sobre o aumento de capital, incluindo o preço de emissão das ações preferenciais e ADSs, prazos e mecanismos para o exercício do direito de preferência e a data em que as ações passarão a ser negociadas ex-direito de preferência (record date), serão divulgados após a reunião do Conselho de Administração da GOL a ser realizada no dia 21 de dezembro de 2011.
No contexto do investimento, a GOL e a Delta firmaram acordo comercial de longo prazo com termos de exclusividade para o fortalecimento das sinergias operacionais entre as Companhias, principalmente no que se refere a:
- incremento no escopo do acordo de code-share (compartilhamento de voos), sujeito as aprovações pertinentes, permitindo à Delta colocar seu código em mais voos GOL no Brasil, Caribe e América do Sul, e à GOL colocar seu código em serviços Delta entre Brasil e Estados Unidos,e a partir dos Estados Unidos para outros destinos, ampliando opções de voos para clientes de ambas empresas e expandindo seu alcance;
- otimização na conexão dos voos, a fim de aumentar a atratividade dos serviços conjuntos das empresas, facilitando conexões e a movimentação de cargas e passageiros entre os cerca de 400 destinos em mais de 70 países servidos por Delta e GOL;
- mais comodidade para os clientes, alinhando serviços e benefícios a clientes dos programas de milhagem SMILES e Sky Miles;
- ações comerciais e promocionais conjuntas, incentivando que as forças de vendas cooperem mutuamente no Brasil, Estados Unidos e, eventualmente, em outros países;
- exploração de sinergias em serviços de atendimento, manutenção, salas VIP e apoio logístico;
- transferência dos contratos de arrendamento de 2 aeronaves modelo B767 remanescentes da frota da GOL e suas peças sobressalentes para a Delta;
A operação não prevê a adesão da GOL a uma Aliança Global e está alinhada com o objetivo da Companhia de buscar parcerias estratégicas de longo prazo e fortalecer sua estrutura de capital, com foco na geração de valor para seus acionistas. A Delta atende mais de 160 milhões de clientes por ano com uma frota de mais de 700 aeronaves e possui rede global ampla de cerca de 350 destinos em quase 70 países em seis continentes, sendo a maior companhia do mundo em termos de passageiros-quilometro transportados e com mais rotas internacionais entre as companhias norte-americanas.
A experiência e conhecimento sobre a aviação global adquiridos pela Delta nos mais de 81 anos de operação no mercado mais desenvolvido do mundo, combinada ao potencial de crescimento da aviação comercial brasileira, oferece uma oportunidade para as Companhias sobre o retorno do capital empregado durante os próximos anos.
A aliança com a Delta está em linha com a estratégia da Companhia de criação de parcerias internacionais com empresas líderes no mercado global, que agreguem valor ao serviço oferecido para seus passageiros por meio de acúmulo/resgate de milhas entre os programas de milhagem combinado a oportunidade de viagens de longa distância para os passageiros da GOL. O acordo proporciona a capitalização da GOL, fortalecendo seu balanço e tornando-o ainda mais preparado para a conquista de seus objetivos e exploração de novas receitas e mercados. A parceria com um player global também resultará em sinergias operacionais com grande potencial de redução de custos operacionais, reforçando o DNA de baixo custo e baixa tarifa da Companhia.
A nota da Gol aos investidores está disponível aqui.
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