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Obrigado.

30 de dezembro de 2011

2011, um ano seguro!

Companhias aéreas devem registrar recorde: apenas uma morte para cada 7,1 milhões de passageiros no mundo.

Este ano está a caminho de se tornar o mais seguro da história da aviação comercial, com apenas uma morte para cada 7,1 milhões de passageiros aéreos no mundo, embora as autoridades da aviação civil alertem que melhorias nas estatísticas de acidentes costumam mascarar perigos persistentes.

Segundo matéria do Wall Street Journal, faltando poucos dias para terminar o ano, 2011 está prestes a ultrapassar o recorde mais recente de baixo número de óbitos em acidentes aéreos desde 1945, o de 2004, quando houve uma morte para cada 6,4 milhões de passageiros, segundo a Ascend, uma consultoria de Londres.

O ano também aparentemente terá um dos menores números de mortes de passageiros, em 401 até quarta-feira, apesar da forte expansão mundial no número de vôos e passageiros no mundo. Morreram 344 passageiros em acidentes com vôos comerciais em 2004, mas o setor transportou um número 30% menor de passageiros em muito menos vôos, segundo a Ascend. Os números não levam em conta atentados terroristas.

"A segurança está melhorando, e mais rápido do que a expansão do próprio setor", disse Paul Hayes, diretor de segurança da Ascend.

O histórico de acidentes das empresas que operam aviões fabricados em países ocidentais é melhor. Essas empresas tiveram este ano apenas um acidente grave para cada três milhões de vôos no mundo, quase 49% melhor que em 2010 e cerca de três vezes melhor que em 2001, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo, conhecida pela sigla em inglês Iata.

O número representa o melhor desempenho do setor desde que a Iata começou a compilar os dados sobre acidentes aéreos, na década de 40. Se levados em conta os aviões de fabricação russa e de outros países, o índice mundial de acidentes cai levemente, para cerca de duas aeronaves destruídas para cada milhão de vôos, ou sete vezes a proporção dos aviões fabricados em países ocidentais, como os da Airbus — filial da European Aeronautics Defence and Space Co. — a Boeing Co., a Bombardier Inc. e a Embraer SA.

O ano também está chegando ao fim com outro recorde notável: o maior período na aviação moderna sem um único acidente fatal, segundo Harro Ranter, presidente da Rede de Segurança da Aviação, uma organização sem fins lucrativos que monitora acidentes e incidentes. Desde 13 de outubro, quando um avião movido a hélice caiu na Papua Nova Guiné com 28 passageiros, que ninguém morre num vôo comercial, geralmente definido como um avião de companhia aérea que leve 14 passageiros ou mais. O período mais longo até então tinha sido de 61 dias, em 1985, segundo Ranter.

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