Um ano após voo experimental com bioquerosene, prosseguem testes para produção e distribuição em larga escala
Um ano depois do primeiro voo experimental com bioquerosene de pinhão manso, a TAM prossegue com os estudos para a produção e distribuição em escala comercial de combustível renovável para aviação.
A empresa tem um centro de testes e uma área de cultivo experimental de pinhão manso em São Carlos, interior de São Paulo. O objetivo é encontrar variedades do vegetal que possam ser utilizadas em cultivos comerciais.
“Atingimos um novo estágio do projeto", disse em nota Paulus Figueiredo, gerente de energia da TAM. "Nossa unidade de plantio de pinhão-manso já orienta os estudos de viabilidade técnica e econômica para o início da implementação de uma cadeia de valor integrada no Brasil."
O próximo passo do projeto consiste na avaliação e seleção das melhores variedades de pinhão manso. Além da área em São Carlos, também foram iniciados plantios no Mato Grosso do Sul. Se a produtividade for satisfatória, a área plantada deve ser expandida para 30 mil hectares e a produção comercial pode ter início em 2014.
O estudo está sendo conduzido em parceira da TAM e Jetbio, com sua empresa coligada Jetbio. Também participam do projeto empresas como a Air BP, Airbus, Rio Pardo Bioenergia, refinarias, empresas de engenharia e pela Universidade de Yale.
Dentre os financiadores estão o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a fabricante de aviões Airbus e a Air BP, braço da multinacional do setor de energia BP para combustível de aviação.
Os resultados dos estudos vão ajudar a dimensionar os impactos ambientais e econômicos do uso em larga escala de bioquerosene de pinhão manso, segundo o gerente da Tam.
O objetivo final é conseguir reduzir as emissões de carbono, em linha com a meta estipulada pela Iata, associação que representa o setor aéreo. A ideia é que opções renováveis de energia representem 10% de todo o combustível utilizado pelas áreas no mundo até 2017.
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