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Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

15 de julho de 2012

Tanta gente querendo voar, e a ANAC abandona aviões de treinamento...

No Rio de Janeiro, aviões de treinamento básico de pilotos comprados há tempos pela Anac estão apodrecendo, sem uso em aeroportos e aeroclubes do Rio e de Minas Gerais.

Quatro aviões custaram R$ 200 mil cada um. Eles pertencem à Agência Nacional de Aviação Civil e estão parados no pátio do aeroporto de Jacarepaguá, desde setembro de 2010 sem limpeza e sem manutenção.

O de prefixo PR-WAV voou só 11 horas: o tempo que levou pro avião ir de Porto Alegre, onde foi montado, e o fabricante Cláudio Viana diz que vai ser preciso gastar mais dinheiro se alguém quiser pôr esses aviões no ar. “Se eles estiverem apenas com problemas por estarem no relento, provavelmente, num chute grosseiro, uns R$ 50 mil cada um”.

As aeronaves eram do antigo Departamento de Aviação Civil e foram repassadas para o patrimônio da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Elas deveriam ser usadas em aeroclubes, no treinamento de pilotos e mecânicos iniciantes. Um trabalho que era feito pelo antigo DAC, mas que foi extinto junto com o departamento em 2006.

Outros cinco aviões de instrução estão abandonados no aeroclube de Juiz de Fora, em Minas Gerais, pelo menos há sete anos. Eles custaram R$ 150 mil cada um e foram comprados na Argentina, na década de 90. Hoje, só ocupam espaço.

A direção da Agência Nacional de Aviação Civil, dona dos aviões mandou uma nota, onde diz que os aviões que estão Rio, serão levados para o pátio do centro de treinamento da ANAC, que fica ao lado do aeroporto de Jacarepaguá. Sobre os aviões de Juiz de Fora, a ANAC diz que o aeroclube foi notificado no sentido que dê a devida manutenção e destinação as aeronaves sob pena de aplicação das penalidades previstas em contrato.

“O aeroclube de Juiz de Fora hoje não tem oficina e nós não temos mais condições de recuperar essas aeronaves. Esperamos que não haja retaliação e que essas aeronaves sejam retiradas do local o mais rápido o possível”, avisa o presidente do Aeroclube de Juiz de Fora-MG, Douglas Fedócio.

Enquanto isso, o investimento de R$ 1,5 milhão feito nas aeronaves vai se perdendo. Em meio à burocracia que não decola.

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