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18 de julho de 2012

Pluna fecha as portas de vez e governo uruguaio já liquidou seus bens

A companhia aérea uruguaia Pluna entrará em processo de falência ainda nesta segunda-feira e buscará liquidar seus bens o mais rápido possível para ressarcir seus credores e permitir a entrada de um novo agente que permita recuperar as conexões aéreas do Uruguai, informou o governo do país.
Em uma muito esperada entrevista coletiva, os ministros uruguaios de Transporte, Enrique Pintado, e Economia, Fernando Lorenzo, comunicaram formalmente o fim anunciado da companhia, que na quinta-feira passada decretou a suspensão indefinida de suas atividades por seus graves problemas econômicos. "Hoje será pedido uma reunião de credores da Pluna S.A. As razões são claras e de domínio público.
Trata-se de uma empresa insolvente e com problemas de acesso à liquidez a curto prazo que impediam suas operações", ressaltou Lorenzo. O governo levou em consideração as "repercussões e consequências para a sociedade de mantê-la funcionando, e esses elementos levaram a esta decisão", acrescentou.

O Estado, como fiador da compra de sete aviões Bombardier CRJ pela companhia, porá em leilão o lote completo das aeronaves por uns US$ 140 milhões e o valor arrecadado será destinado ao cancelamento das dívidas de Pluna. A ideia do governo, assim que for anunciado o comprador dos aviões, é negociar com ele de forma direta a entrega das rotas e frequências que a Pluna operava em troca de incorporar os trabalhadores despedidos pela companhia.
O projeto do governo uruguaio apresentado ao Parlamento para a liquidação da Pluna já é lei. Sob tensos e acalorados debates (incluindo acusações de congressistas), que voaram muito além da situação em questão, a aprovação foi na longa sessão que durou até a madrugada. Os aviões da frota poderão ser negociados e deverá ser aberto o caminho jurídico para a criação de uma nova empresa de bandeira.

Ainda no plano político, o ex-presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez e o atual vice-presidente do país, Danilo Astori, admitiram responsabilidades na falência da companhia aérea Pluna, por terem impulsionado a venda da companhia aérea ao consórcio argentino Leadgate, em 2007.
Em um gesto incomum, Astori, que em 2007 era ministro da Economia de Vázquez, enviou uma carta à Agência Uypress. No texto, o vice-presidente indicava o desejo de "assumir plena e totalmente" sua responsabilidade pelo erro.

Além disso, Astori procurou respaldar a decisão do Governo de liquidar a companhia, como a "única saída para preservar os interesses nacionais".

Pouco depois de ser informado sobre a nota de seu ex-ministro, o Tabaré Vázquez enviou outro comunicado à imprensa, intitulado "Nos equivocamos". O ex-presidente apontava que ele é "o principal responsável pelo erro" de apostar na Leadgate, com "seu respaldo e aprovação explícita".

Astori disse que seu erro foi tentar achar uma saída desesperada para a Pluna em 2007, com a intenção de terminar "de uma vez por todas o permanente repasse de recursos públicos destinados a financiar os maus resultados" da empresa.
O vice-presidente justificou a decisão por a empresa de aviação uruguaia estar com sérios problemas financeiros, herança de "uma desastrosa gestão que tinha começado em 1995", responsabilizando a decisão dos hoje opositores do Partido Nacional de privatizar a Pluna e entregá-la a Varig.

Para ex-ministro da Economia, "a gestão da Leadgate não foi a que o país esperava e necessitava", contudo.

O sindicato dos funcionários da empresa continua procurando alguma outra solução e esta passa pela chegada a investidores, próximos ou distantes do Uruguai. Comenta-se que a chilena LAN (que acaba de se incorporar com a TAM na criação do grupo Latam), um grupo de investidores da Espanha e outro da China estariam entre os possíveis interessados, mas sem nenhuma confirmação. Quanto à direção da Buquebus, não houve mais nenhum avanço.

O empresário Juan Carlos López Mena, dono da companhia aérea que também é a dona do transporte fluvial entre a Argentina e o Uruguai, afirmou categoricamente que não deseja a aquisição dos 7 aviões Bombardier, “existem outros melhores e mais em conta”. Sobre as rotas que eram da Pluna, este já parece ser um outro assunto para o qual tem algum interesse.
Enquanto não tem esta definição interna do setor aéreo, o Uruguai vai contando com os vizinhos. Além da brasileira GOL que já anunciou novo voo direto, a Aerolineas Argentinas e sua subsidiária Austral vão incrementar a partir de agosto, mais duas freqüências semanais entre Buenos Aires e Montevidéu. Passarão das 18 frequências atuais para 48 na ligação entre os aeroportos metropolitano Aeroparque e o de Carrasco.

Do aeroporto internacional de Ezeiza para a capital uruguaia, a Aerolinas mantém 7 frequências, e tem utilizado aviões com maior capacidade para atender à demanda.

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