Speech de boas vindas!

Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

27 de abril de 2012

Smiles se tornará uma empresa independente da GOL

A GOL confirmou que, até o final do ano, pretende transformar seu programa de milhagem Smiles em uma nova empresa. A empresa contratou a consultoria Boston Consulting Group para estudar a possibilidade de abrir o capital da companhia em breve. 

A GOL afirmou que a decisão foi tomada no final do ano passado, e visa “preparar o Programa de Relacionamento Smiles para ser uma unidade de negócios com independência gerencial que suporte o crescimento da GOL, mas que também possa ter uma maior flexibilidade operacional.” A empresa não confirma, porém, os planos de promover uma abertura de capital do Smiles. 

Com o desmembramento do Smiles, a GOL teria uma empresa de milhagem para concorrer de igual para igual com a Multiplus, da TAM. A controlada da TAM se tornou uma empresa independente em outubro de 2009 com a missão de elevar as receitas obtidas com pontos e aumentar a tarifa média gasta pelos clientes. Em fevereiro de 2010 abriu o capital na bolsa e se mostrou um negócio de rentabilidade inquestionável.

A Multiplus vale quase a mesma coisa que sua empresa mãe, 6,45 bilhões de reais em comparação aos 7 bilhões de reais da TAM. Sem contar a discrepância de resultados de uma e outra. Enquanto a empresa de milhagem teve 405,38 milhões de reais de lucro em 2011, a companhia aérea teve um prejuízo no ano de 335,1 milhões de reais.

Curiosidades a respeito do serviço de bordo

Em 1987, a empresa aérea American Airlines decidiu tirar uma azeitona de todas as refeições servidas em seus voos. A economia foi de 40 mil dólares naquele ano. Tudo por causa de uma mísera azeitona. Então, resolvi reunir uma série de números e estatísticas que mostram que o lanchinho do avião é muito mais que uma simples cortesia.
O setor de serviço de bordo gira em torno de 13 bilhões de dólares ao ano e emprega cerca de 100 mil pessoas. O funcionário menos qualificado ganha 12 dólares por hora, o que totaliza cerca de 3.500 reais mensais. A LSG Sky Chefs é a maior empresa do setor.
São servidas todo ano cerca de 700 milhões de refeições aéreas no mundo. Os pratos principais representam 60% dos custos de uma refeição aérea. Os aperitivos são 17%, as saladas somam 10% e as sobremesas, 7%.
Uma pesquisa conduzida pelo site www.dietdetective.com concluiu que as empresas Virgin America e Air Canada são as que oferecem refeições mais saudáveis a seus clientes. A norte-americana Spirit Airlines ficou em último lugar da lista.
O norte-americano The Wall Street Journal publicou os resultados de uma pesquisa que descobriu que as condições de pressão da cabine de um avião diminuem a sensibilidade das papilas gustativas em cerca de 30%. Essa pode ser uma explicação para as constantes reclamações de passageiros quanto ao gosto da comida servida a bordo.
O odor é responsável por 80% da capacidade gustativa do ser humano. É por isso que, quando estamos resfriados, não apreciamos muito o gosto das comidas. O mesmo acontece dentro do avião: em condições secas, como a da cabine, o muco nasal evapora, fazendo com que a eficiência de nossos receptores nasais diminua. Esse é mais um fato que pode explicar por que é tão difícil agradar consumidores de comida de avião.
Depois de encomendar uma pesquisa para descobrir por que seus clientes consumiam tanto suco de tomate durante os voos, a companhia alemã Lufthansa descobriu que, em altas altitudes, o gosto do tomate é menos ácido às papilas gustativas humanas.Isso faz com que o consumo da bebida no avião se iguale ao da popular cerveja. 

O site Airline Meals reúne mais de 23 mil fotos de refeições a bordo de mais de 600 companhias aéreas ao redor do mundo (inclusive as brasileiras TAM, Gol, Azul e Avianca). É uma boa maneira de saber mais ou menos o que lhe aguarda a bordo de sua viagem.
O cardápio da brasileira TAM é o mais diversificado da América Latina, contando com cerca de 500 opções – entre entradas, pratos principais e sobremesas – para atender às classes econômica, executiva e primeira classe, além do serviço de bordo dos voos domésticos.

Em 2011, para divulgar seu cardápio a bordo, a companhia aérea Air France montou em terra – mais especificamente, no meio da Times Square, em Nova York – um trailer com comida de avião. Durante seis dias, foram distribuídas cerca de 600 refeições.
Para economizar gastos, as companhias aéreas têm investido menos em alimentos. Em 1990, uma refeição da American Airlines custava à companhia 6,89 dólares. O serviço a bordo correspondia a 4,6% de todas as despesas da empresa. 

Dez anos depois, esse valor havia caído para 5,48 dólares, implicando o investimento de 3,2% das despesas totais da companhia. A Delta Airlines calculou que, tirando um simples morango das saladas servidas na primeira classe dos voos domésticos, pode economizar 210 mil dólares por ano. Um reajuste de 0,01 dólar no preço do amendoim significaria um aumento de 610 mil dólares nos custos anuais da Delta Airlines.
Mesmo contando com pelo menos uma refeição durante o voo, os passageiros costumam consumir alimentos nos aeroportos, antes do embarque. Em uma hora, o Aeroporto Internacional da Filadélfia (EUA) serve 327 pretzels, 53 sanduíches de filé, 950 xícaras de café e 184 fatias de pizza.

26 de abril de 2012

Comissão discute a revitalização dos aeroportos

O inevitável aumento do tráfego aéreo e as falhas na infraestrutura dos aeroportos do Estado do Rio de Janeiro foram os principais temas abordados na primeira reunião ordinária da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que acompanha o processo de revitalização da prestação de serviços públicos de transporte aéreo nos aeroportos fluminenses.

O encontro, realizado nesta quarta-feira (25/04), na sala 311 do Palácio Tiradentes, contou com a presença de representantes de empresas, que explicaram a atual situação da indústria aeroviária. “Quero ressaltar que a explicação dos fatores de funcionamento é fundamental para permear o trabalho de nossa comissão”, frisou o presidente do colegiado, deputado Samuquinha (PR). 

O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronald Jenkins, explicou, por meio de uma apresentação em slides, a atual situação das empresas aéreas e dos aeroportos do Rio, além de citar um grande aumento no número de usuários de transportes aeroviários. “O aumento das frotas aéreas de pequeno porte no Sudeste é evidente e isto ocorre, principalmente, pela maior utilização de transportes aéreos pelas classes C e D, que, atualmente, trocaram as viagens de ônibus pelas de avião. É fato que, enquanto o número de aeronaves disponíveis dobra de dez em dez anos, o de passageiros dobra de sete em sete meses”, contou o diretor. 

Outro fato abordado com destaque durante a reunião foi a atual situação do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, que, segundo Jenkins, tem falhas estruturais, mas é o único aeroporto do País avaliado positivamente por analistas internacionais. “O Galeão possui algumas falhas sérias em sua infraestrutura que são corrigíveis. Elas vão desde um número baixo de aparelhos de raio-X e falhas nos sistemas de áudio e de comunicação com o passageiro na sala de espera até a pouca estrutura para o trabalhador do aeroporto, como banheiros ou salas de descanso”, pontuou o diretor, frisando que, “apesar destas situações, o Galeão é o único aeroporto do Brasil que se encontra acima da média internacional de atendimentos aeroportuários”. 

A apresentação do diretor do SNEA foi reforçada por representantes da Gol Linhas Aéreas e da Trip, que se colocaram à disposição para contribuir com os trabalhos da comissão. Ao final do encontro, Samuquinha garantiu analisar os problemas expostos e convidar representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para uma nova reunião. 

“Após a esclarecedora apresentação de Ronald Jenkins, a comissão se sente preparada para buscar novas opiniões, principalmente dos órgãos que são responsáveis pela gerência dos aeroportos e transportes aeroviários do estado”, concluiu o parlamentar.

SENAI reabre curso de Manutanção de Aeronaves em São Carlos, em parceria com a TAM

O deputado federal Newton Lima (PT-SP) e o prefeito de São Carlos Oswaldo Barba participaram na tarde desta segunda-feira (23) da aula magna que marcou o reinício oficial do curso técnico de Manutenção de Aeronaves da escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Além dos alunos, participaram da solenidade o vice-prefeito Emerson Leal, o diretor local do Senai Márcio Vieira Marinho, o representante da TAM Álvaro Augusto dos Santos e o palestrante Clecios Batista.
Ao abrir a cerimônia, Marinho levantou um histórico dos acontecimentos que culminaram na volta do curso para a unidade sãocarlense. O diretor local do Senai ressaltou o importante papel de Newton Lima, do prefeito Barba e da TAM no processo de reinstalação. “Lembro que no dia 12 de setembro recebi um telefonema informando que o Newton, o Barba e o Ruy Amparo [vice-presidente de Manutenção da TAM] estavam na sede da Fiesp negociando a retomada do curso com o Paulo Skaf. Poucos meses depois, aqui estamos”, contou Marinho.
Newton Lima lembrou que o curso de Manutenção de Aeronaves foi ministrado no Senai pela primeira vez no biênio 2006/2007. No entanto, com a crise na aviação mundial decorrente do 11 de setembro, a formação de mão de obra para o setor passou por um período de estagnação. “Mas o segmento não apenas retomou sua pujança como o Brasil vive um ótimo momento econômico, o que alavancou a atividade industrial no País. Precisamos agora de profissionais qualificados para preencher as vagas de emprego”, destacou o deputado.
O parlamentar também estimulou os alunos do curso a darem continuidade aos estudos na área, lembrando-os de que São Carlos é a única cidade do Brasil que oferece formação completa na cadeia aeronáutica. O município conta também com o curso superior de Tecnologia em Manutenção de Aeronaves, instituído neste ano pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP); com a graduação de Engenharia Aeronáutica da USP, que o deputado apoiou para São Carlos em 2002, na qualidade de prefeito; além de cursos de pós-graduação da USP na área. 

O prefeito Barba salientou aos alunos que o setor aeronáutico é a “bola da vez” e que a chance de saírem empregados após a realização do curso do Senai é grande. “O Centro de Manutenção de Aeronaves da TAM está crescendo a cada ano. Também estamos viabilizando a internacionalização do nosso aeroporto, o que irá demandar um número muito maior de profissionais para a manutenção de aeronaves”, pontuou o prefeito.
Os 32 alunos do curso, que é gratuito, foram escolhidos por meio de processo seletivo. As aulas práticas serão realizadas nos laboratórios do Centro de Manutenção de Aeronaves da TAM, conforme previsto no termo de cooperação técnica que estabelece a retomada do curso. 

O representante da empresa no evento revelou que, quando a modalidade foi realizada em 2006, a empresa contratou 80% dos alunos formados. “Com a fusão com a LAN, a perspectiva é triplicar as atividades na nossa unidade sãocarlense nos próximos cinco anos. Hoje, cerca de 850 profissionais trabalham com a manutenção”, finalizou Santos.
Após o pronunciamento das autoridades, o assessor técnico do Senai Clecios Batista fechou o evento com a aula magna "As Perspectivas de Crescimento da Aviação Civil Brasileira".

Crianças voam de graça na Avianca em maio

A Avianca presta sua homenagem às mães brasileiras oferecendo tarifa zero aos filhos. Desde que acompanhadas de um adulto, crianças de dois até 12 anos incompletos de idade irão viajar de graça para qualquer um dos 22 destinos cobertos pela malha aérea da companhia. “A maior alegria das mães é estar junto aos seus filhos e, atendendo a esse desejo primordial das mulheres, fortalecemos a relação com nossos clientes”, afirma Tarcísio Gargioni, Vice-Presidente Comercial e de Marketing da Avianca.
A promoção é válida para passagens com emissão entre os dias 26 de abril, a partir das 20h, e 2 de maio, até as 9h. Já o embarque pode ser feito durante todo o mês de maio. Sujeita à disponibilidade de assentos e regras tarifárias, a promoção não é válida para tarifas especiais e as crianças contempladas não pontuam no Programa Amigo. Informações sobre embarque e documentação de menores podem ser obtidas no site da companhia www.avianca.com.br.

Série Uniformes: Gol Linhas Aéreas Inteligentes

Gol Linhas Aéreas Inteligentes é acompanhia aérea criada em 15 de Janeiro de 2001 em São Paulo, Brasil. A companhia é presidida por Constantino de Oliveira Júnior, herdeiro do grupo mineiro Áurea, um dos maiores grupos de transporte de passageiros do Brasil.
O conceito "low-cost/low-fare" adotado pela companhia em sua fundação (inspirado na pioneira Southwest Airlines) não é mais presente, pois possui preços de alguns trechos equivalentes, ou até maiores à sua principal concorrente, a TAM Linhas Aéreas. Juntas, as duas companhias aéreas possuem mais de 80% do mercado nacional, ao passo que a Gol possui menos de 10% dos voos internacionais. Seu principal destino fora do país é Buenos Aires, tendo vários voos diários partindo de Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba via Assunção.
O primeiro voo da empresa aconteceu em 15 de janeiro de 2001. A Gol Linhas Aéreas Inteligentes fechou seu primeiro ano com prejuízo de R$ 5,4 milhões (maior parte dele devido à crise de credibilidade gerada após os Atentados de 11 de setembro), mas recuperou-se nos anos seguintes, obtendo um lucro líquido de R$ 3,98 milhões em 2002, e fechando 2003 com um lucro líquido de R$ 113 milhões. Ao final de 2004, a empresa inicia seus voos internacionais entre São Paulo e Buenos Aires. Aproveitando o embalo e o bom momento econômico, faz uma grande encomenda de 101 aeronaves Boeing 737-800SFP à fabricante americana Boeing.
Em 2006, recebeu o primeiro da encomenda de 101 novos aviões SFP, o Boeing 737-800SFP de Prefixo PR-GTA chegou em Julho e foi batizado de Time de Águias para homenagear o time da GOL e também começou a operar voos diários para Santiago, no Chile. No dia 15 de setembro de 2006, a empresa inaugurou o seu Centro de Manutenção de Aeronaves, localizado no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins), na região metropolitana de Belo Horizonte, o que foi um grande passo. O motivo desta inauguração foi que a empresa já possuía um razoável número de aeronaves e decidiu fazer a manutenção de seus aviões por conta própria.
Em 28 de março de 2007, a Gol comprou da VRG Linhas Aéreas, também conhecida como a "nova Varig", por US$ 275 milhões, vencendo a disputa pela compra da companhia com a empresa chilena LAN.
Foi anunciado o fim do serviço de primeira classe naquela empresa, bem como planos de incorporação de aeronaves à sua frota. O negócio foi fechado por U$ 320 milhões, sendo que o pagamento foi feito, em parte, com 10% do caixa da Gol (U$ 98 milhões), a entrega de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam 3% do total de papéis da companhia e o compromisso da Gol de honrar R$ 100 milhões em debêntures (títulos de empresas), já emitidos pela VRG ("nova" Varig). A Gol deixou sua antiga razão social, GOL Transportes Aéreos S.A., e tornou se junto com a Varig uma só empresa, a VRG Linhas Aéreas S.A., depois que o processo de fusão com a Varig deu-se como encerrado.
Em 2010, a Gol anuncia um acordo para a compra de até 30 Boeings 737-800, sendo 20 deles como pedidos firmes, que serão entregues entre 2014 e 2017. Com isso, a Gol aumenta o número de pedidos firmes para 104 aeronaves e fica com 40 opções de compra. A entrega dessas aeronaves começará em 2014 e deve ir até 2017.
O primeiro uniforme da companhia foi criado pelos estilistas Glória Coelho e Ricardo Almeida. Bem mais descontraídos do que os das outras companhias aéreas, os uniformes refletem a filosofia da empresa. “A Gol é uma companhia jovem, moderna”, afirma Tarcísio Gargioni, vice-presidente de marketing.
A roupa feminina é composta por calça reta, casaquinho ajustado ao corpo e cacharel de gola roulê branca com o G estilizado em laranja. As mangas são destacáveis e vestidas como uma luva. Podem ficar curtas ou compridas. Mangas e bolsos que podem ser destacados por zíperes e o logo estilizado são algumas bossas dos uniformes masculinos, com elementos inspirados no filme Jornada nas Estrelas. Mas, tão cedo, o estilista Ricardo Almeida não pretende repetir a experiência. “As pessoas vão fazendo ajustes pessoais nos uniformes, deturpando a idéia original de quem cria”, conclui Ricardo.
Após 10 anos com o mesmo uniforme, a GOL resolveu, no início deste ano, reformular a sua imagem, e para isso, chamou ninguém menos que a estilista Kiki Bedouret.
Os uniformes por ela criados são mais despojados, mas sem deixar a elegância de lado. Isso facilita muito no dia-a-dia, já que eles vivem correndo de um lado para outro.
A principal mudança é em relação as cores, que já não tem mais preto, agora são diversos tons de cinza. E a mudança não é só nas cores das roupas, mas também na maquiagem já que agora a GOL conta com um manual que define a forma mais adequada para a apresentação pessoal. Essas orientações vão de medidas corretas para ajuste de roupas até as cores que as mulheres podem usar na maquiagem.

TAM Viagens abre franquias em lojas do grupo Pão de Açúcar

A Tam Viagens acaba de inaugurar duas franquias nas lojas Pão de Açúcar de Alphaville, em Barueri (SP), e da Vila Clementino, na capital paulista. O projeto tem como objetivo ampliar ainda mais a participação da operadora no mercado brasileiro de varejo e oferecer ao consumidor cada vez mais conforto e facilidade na hora de escolher seus roteiros de viagem.

Atualmente, a Tam Viagens possui 170 lojas franqueadas em todo o Brasil. É reconhecida pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) como uma das protagonistas da expansão desse segmento no setor de Hotelaria e Turismo, que registrou crescimento de 85,9% em 2011.

De acordo com dados do World Travel & Tourism Council (WTTC), o Brasil é, atualmente, a sexta economia de turismo do mundo. Iniciativas como a da Tam Viagens, de expandir sua rede de alcance, vão ao encontro do desejo do Ministério do Turismo, que espera que o Brasil se posicione, em até 10 anos, como a terceira maior economia turística mundial. Recentemente, a operadora também instalou postos de vendas em oito lojas do CB Fácil, do Grupo BMG.

Balanço da situação atual da GOL

A Gol Linhas Aéreas, empresa da família mineira Constantino – a casta mais influente do transporte rodoviário no Brasil – é um dos exemplos mais contundentes da falta de lógica que prevalece em alguns setores. Enquanto o tráfego aéreo no Brasil cresce mais de dois dígitos há cinco anos consecutivos, a renda dos trabalhadores aumenta sem cessar e o excesso de passageiros transformou o caos em rotina nos aeroportos brasileiros, a Gol padece em meio a prejuízos milionários. A empresa criada em 2001 para ser a primeira low cost brasileira completou sua primeira década com o sabor amargo deixado pelas perdas de 710,4 milhões de reais apenas em 2011. Agora, a companhia corta seu quadro de funcionários, modifica sua estratégia e, às vésperas de 2014, reduz rotas para não derrocar. 

Por trás desse pouso forçado da empresa que tentou abraçar o mundo e teve de cortar suas próprias asas, há fatores externos e internos claros: o recorrente custo Brasil, formado pela burocracia do setor, os altos impostos e a ineficiência aeroportuária; a alta do preço do querosene de aviação; a desvalorização forçada do real ante o dólar; e, por último, a dificuldade da companhia em gerir seu crescimento.
Seis anos atrás, a Gol era considerada um dos maiores exemplos de sucesso da aviação. Com 20 milhões de dólares de investimento inicial, Constantino de Oliveira Júnior e seu irmão Henrique, herdeiros de Nenê Constantino, fizeram com que a pequena low cost se transformasse em um gigante com receita líquida de 7,5 bilhões de reais e 35% de participação do mercado brasileiro de transporte aéreo. Ao longo da década, duas compras de peso (Varig e Webjet), estratégias intempestivas, caos aéreo e concorrência acirrada fizeram com que a empresa se transformasse. Seu DNA de preços mais acessíveis e serviços reduzidos evoluiu para um patamar tarifário mais alto, próximo do que é praticado pela TAM, porém, com serviços inferiores. Se, em 2008, o valor de mercado da Gol não era muito menor do que o da concorrente (5,6 bilhões de reais contra 6,9 bilhões de reais), a situação agora é outra. Enquanto a TAM vale mais de 7 bilhões de reais na bolsa, a Gol não passa de 1,36 bilhão de reais. 

Todos esses fatores somados resultaram no que se vê agora: o momento financeiro mais crítico da história da empresa. “Na ansiedade para conquistar mercado, a Gol comprou a Webjet e apertou ainda mais suas contas. Aquele não era o momento apropriado”, afirma Respício do Espírito Santo Júnior, professor da Escola Politécnica da UFRJ. Na avaliação do especialista, a empresa deveria, naquele momento, ter parado com a diminuição de preços, enxugado rotas e capacidade, para só então voltar a crescer nos anos seguintes.
Além do prejuízo verificado em 2011, a taxa de ocupação média da Gol foi inferior à do mercado de aviação: 64,3% contra 70,18%. Isso ocorreu justamente em um ano em que o fluxo de passageiros evoluiu nada menos que 16% no ano. "Uma empresa low cost precisa ter uma taxa de ocupação alta para poder equilibrar os ganhos menores com os custos", afirma Cláudio Toledo, do SNA e ex-economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Por fim, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou na semana passada a nota corporativa da Gol de B1 para B3 e as ações preferenciais da companhia estão cotadas atualmente a um valor 50% inferior ao de 12 meses atrás. A empresa cortou 80 voos regulares e mais de 200 pessoas foram desligadas de seu quadro de funcionários no último mês.

Os problemas da Gol começaram em 2007, com a compra da Varig, por 320 milhões de dólares. Segundo Alexandre de Barros, ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e atual professor da Universidade de Calgary (EUA), a aquisição tinha um alvo claro: os “slots” de Congonhas, que permitiram à empresa incrementar suas operações nas rotas mais rentáveis do país, como a ponte-aérea Rio-São Paulo. Naquele ano, também houve o acidente com o Boeing 1907, que fazia o trajeto Manaus-Brasília, e castigou os ânimos e resultados da empresa, que teve seu lucro reduzido em 60%.

Segundo o especialista, o período foi marcado por tentativas fracassadas de abocanhar participação de mercado da TAM. “A ideia de usar a Varig para oferecer um serviço de qualidade diferenciada foi rapidamente abandonada devido ao alto custo de se manter duas estruturas diferentes, sendo que uma (a de serviços de maior qualidade) é incompatível com a filosofia de baixo custo da Gol”, explica o professor. Além disso, é ponto pacífico no mercado que a empresa de Constantino pagou um preço caro pela companhia falida e não alcançou os resultados esperados.

Um exemplo emblemático das tentativas malsucedidas foi a decisão de operar rotas internacionais, em meados de 2008, sem que houvesse uma estratégia bem formulada por trás. A empresa inaugurou rotas para destinos como Madri, Nova York e Paris utilizando aeronaves usadas e pouco eficientes em uso de combustível. Para ganhar mercado, teve de aplicar preços similares aos da concorrência e a conta não fechou. Naquele mesmo ano, os aviões foram tirados de circulação. “A empresa tinha que usufruir os slots da Varig em até 180 dias após a compra, senão perderia o direito. Por isso ela criou essas rotas”, conta Toledo.
As aeronaves ficaram encostadas até 2010, quando a companhia reativou três linhas internacionais – Bogotá (Colômbia), Caracas (Venezuela) e Aruba (Caribe). Nesse período, mesmo com as aeronaves em solo, a Gol continuou pagando os aluguéis das seis aeronaves, que somavam 2,89 milhões de dólares por mês.

Entre 2009 e 2010, o lucro da empresa refletia os atropelos: recuou 76%, de 890,83 milhões de reais para 214,19 milhões de reais. Em paralelo, problemas no sistema de gestão de recursos humanos em 2010 resultaram em um erro de cálculo do número de funcionários necessários para atender a demanda do setor. O efeito disso foi uma série de ameaças de greves de pilotos e comissários que reclamavam do excesso de trabalho. Para tentar reverter o quadro, a empresa fez uma série de contratações que acabaram superando a necessidade do setor.

Se o dólar não tivesse se valorizado, graças às medidas de controle cambial anunciadas pelo governo, o resultado da empresa não seria tão prejudicado, já que seus custos são em dólar - e as dívidas também. No caso da Gol, 60% de seus gastos são dolarizados. Cláudio Toledo, do SNA e Dieese, estima que mais de 50% do prejuízo de 710 milhões de reais vieram da valorização da moeda americana em 12,15% no ano passado.

Mas talvez o problema mais latente tenha sido o aumento de 29,3% no preço do querosene de aviação, derivado do petróleo, ao longo de 2011. O combustível representa aproximadamente 35% dos custos de uma empresa aérea e pode determinar sua sorte. A situação financeira agravou-se ainda mais porque a conta não foi repassada em sua totalidade ao consumidor, já que a Gol mantém uma constante briga tarifária com a TAM.

Outro passo azarado ocorreu no mercado financeiro. As operações feitas com derivativos de dólar para cobrir perdas com a oscilação da moeda acabaram piorando o quadro da empresa. “A TAM teve sorte e conseguiu equilibrar suas operações com uma aposta certa no dólar. A aposta da Gol foi errada”, diz um analista da empresa que preferiu não ter seu nome citado.

Para tentar reverter as perdas, a Gol demitiu, cortou rotas, cancelou a distribuição do “lanchinho” em 250 voos e mudou novamente sua estrutura administrativa. Ricardo Khauaja, que ocupava a vice-presidência de clientes e mercado, deixou a companhia. Na ocasião, outros 30 executivos foram desligados. Esta foi a quarta mudança de gestão da Gol em seus 11 anos de existência.

Em paralelo, a empresa começou a demitir outros 112 técnicos de seus 430 despachantes de voo. A medida foi tomada após a conclusão, no início de abril, da automatização do sistema de balanceamento das aeronaves, que faz a pesagem de bagagem, passageiro, carga e combustível dos voos e mantém o equilíbrio da aeronave. Segundo a empresa, as 61 bases pelo país serão desativadas e concentradas em Congonhas (SP), em uma central que fará todo o gerenciamento deste procedimento remotamente. Dezessete técnicos já foram transferidos para a central. Além disso, a assessoria da Gol reafirma que o restante dos funcionários não serão demitidos, e sim realocados em outras funções dentro da companhia.

Contudo, Rodrigo Maciel, funcionário da Gol e diretor do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos disse que as demissões estão a todo vapor e que o órgão está elaborando um documento para entrar com uma reclamação junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

As mudanças ainda não surtiram efeito na empresa, mas há vozes otimistas em relação a elas. Guilherme Abdalla, advogado especializado no setor, não acredita em uma piora da situação no curto prazo. “Não vejo possibilidade de uma companhia nessas condições quebrar”, afirma, reiterando que a empresa contará com um mercado que continuará crescendo dois dígitos em 2012 e com a credibilidade que ainda tem junto a credores e fornecedores. Para Adolpho Carvalho, advogado especializado em setor aéreo do escritório Pinheiro Netto, o período atual é transitório. “A Gol não é uma Varig, uma Transbrasil e está longe de ser uma Vasp. Não podemos colocar as empresas na mesma cesta”, avalia.

A situação pode melhorar ainda mais rápido se houver o empurrãozinho do governo, que estuda, nos bastidores, medidas para ajudar as empresas aéreas brasileiras, tais como desoneração de folha de pagamento, redução do preço do querosene por meio de ajuda da Petrobras e pressão aos estados para redução do Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS). “Três anos atrás isso seria impossível. Mas esse governo tem se mostrado tão intervencionista que eu não ficaria surpreso se isso acontecesse. Afinal, a Petrobras já faz isso com a gasolina. E, no final, as empresas aéreas precisam mesmo desse tipo de ajuda hoje”, comenta um especialista do setor, que preferiu não ter seu nome citado. Conspira a favor também o fato de parte da família Constantino viver em Brasília e circular tranquilamente junto aos poderosos da República.

Airbus reduz produção de A380

A Airbus disse nesta quinta-feira que diminuiu a produção da sua maior aeronave, o A380, devidos aos recentes problemas de fissuras nas asas, mas manteve a meta de entregar 30 dos superjumbos no ano de 2012.

Um porta-voz da empresa europeia confirmou reportagem do jornal francês La Tribune dizendo que a Airbus reduziu a produção para de 2,7 para 2,3 aeronaves por mês, para instalar correções que evitem a repetição de fissuras encontradas nas aeronaves no início deste ano.

"Decidimos diminuir um pouco o ritmo da produção temporariamente para instalar correções e até quarto trimestre retornaremos com o plano original," disse o porta-voz. "Mas isso não tem impacto sobre os planos de entregar 30 aviões este ano ou nas metas para 2015", completou. 

O jornal disse que com a desaceleração na produção haviam dúvidas tanto sobre as entregas, como sobre o cumprimento das metas. A Airbus entregou quatro A380 no primeiro trimestre, a mesma quantidade entregue nos primeiros três meses do ano passado.

A320 com Sharklets está pronto

A Airbus finalizou a produção do primeiro A320 equipado com Sharklets. Descrito aqui em seu roll-out em Toulouse, MSN 5098 será um de vários aviões da família A320 que farão os voos testes para a certificação da aeronave, voos estes que devem iniciar em maio deste ano e devem consumir pelo menos 600 horas. Esses sharklets seguem o mesmo modelo do que foi usado nos primeiros voos com o A320 MSN 001, que, diferente do MSN 5098, foi adaptado para usar os sharklets.
No total, serão construídos sete novos A320 equipados com motores CFM56 e V2500 para testar a produção padrão dos Sharklets. Os resultados desses testes levarão a certificação desses equipamentos de redução de consumo de combustível em cada combinação de modelo da aeronave e seleção de motores. O primeiro membro da família a entrar em serviço com os Sharklets será um A320 equipado com motores CFM56, a partir do quarto trimeste de 2012.

Os Sharklets, que foram especialmente desenhados para a família A320, irão reduzir o consumo em 3,5%, gerando uma redução na emissão anual de CO2 em torno de 700 toneladas por aeronave. Esse montante equivale a produção de CO2 de 200 carros anualmente. Os Sharklets agora são oferecidos como opicional nas novas aeronaves A320, e são padrão na nova família A320neo.

25 de abril de 2012

Lufthansa recebe a 1ª 747-8I, a rainha dos ares

A Boeing entregou o primeiro avião 747-8 Intercontinental para a companhia aérea Lufthansa, segundo informou a fabricante nesta quarta-feira. O avião de passageiros promete trazer avanço de eficiência e performance ambiental aprimorada.
O modelo promete trazer melhorias na queima de combustível e na emissão de poluentes na comparação com seu predecessor, o 747-400. A fabricante promete ainda 30% menos de ruído.
“Depois de trabalhar juntos por muitos anos, estamos muito satisfeitos por ter a mais nova geração avião de quatro motores se juntar à nossa frota”, disse o presidente do Conselho Executivo e CEO da Deutsche Lufthansa AG, Christoph Franz.
O interior do 747-8 Intercontinental possui arquitetura renovada com novas curvas, que prometem trazer aos passageiros mais sensação de espaço e de conforto. A Boeing promete ainda mais espaço para objetos pessoais serem guardados.
Os empregados da Lufthansa irão organizar os preparativos específicos para receber a aeronave no próximo dia 2º na base de Frankfurt, na Alemanha. O avião iniciará o voo no dia 1º de maio.