Pela forma com que soube administrar o processo de fusão com a LAN, a TAM é a vencedora do prêmio de Recursos Humanos de AS MELHORES DA DINHEIRO 2012. Caso se reunissem num mesmo dia e numa mesma hora, os funcionários da TAM seriam suficientes para praticamente lotar um estádio de futebol como o Pacaembu, em São Paulo.
Por isso mesmo, com 30 mil funcionários, a companhia precisa ter um norte muito bem definido para que a equipe trabalhe em conjunto, a favor de seus objetivos. Neste último ano, o principal desafio foi administrar a ansiedade de sua tripulação, diante da fusão com o grupo chileno LAN, que deu origem à Latam, maior companhia aérea da América Latina e a segunda do mundo em valor de mercado, atrás apenas da Air China, segundo pesquisa da Bain & Company. O anúncio da união das duas marcas foi feito em agosto de 2010.
De lá para cá, não faltaram especulações de toda natureza, inclusive sobre a redução da equipe. “O que estressa o ser humano é o medo do desconhecido”, diz Marco Antonio Bologna, que assumiu a presidência da holding TAM S/A há dois anos.
O bom-senso foi a receita escolhida para evitar os fantasmas inerentes ao processo e manter o moral dos funcionários diante de um mercado tão competitivo. “Nós falamos a verdade”, afirma Bologna. “Para as perguntas ainda sem respostas, dizíamos que a questão ainda não estava definida.” Em junho deste ano, a Latam surgiu oficialmente, com a conclusão do processo de troca de ações entre TAM e LAN. A boa notícia: em vez de diminuir, o número de empregados aumentou em 6%.
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