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Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

20 de fevereiro de 2011

Quer ser sócio da Webjet????

A companhia aérea Webjet antecipou em um ano seus planos de abrir o capital com o objetivo de chegar à bolsa antes da concorrente Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Segundo a reportagem do Valor apurou, a Webjet pretende captar cerca de R$ 500 milhões com uma oferta inicial de ações, o que pode representar a venda 50% do capital da empresa.

O pedido de análise da oferta pública e o prospecto preliminar da Webjet devem ser encaminhados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nos próximos dias. No dia 115 passado, a empresa protocolou o pedido de registro de companhia aberta, o primeiro passo para o ingresso no mercado de capitais.

A Webjet planejava fazer a oferta de ações no primeiro trimestre de 2012. Mas antecipou sua decisão para impedir que a rival Azul, do empresário David Neeleman, acesse o mercado antes.A Azul tem entre seus investidores a gestora de recursos Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. A previsão para a abertura de capital da Azul é até o fim de 2011. "A Webjet acredita que não há espaço no mercado para duas ofertas de companhias aéreas", diz um executivo próximo da empresa que concedeu entrevista na condição de sigilo. "Ao se antecipar à Azul, a Webjet acredita que conseguirá melhor aceitação dos investidores para os seus papéis", diz.



Com a abertura de capital, a Webjet pretende ampliar sua frota atual de 23 aeronaves do modelo boeing 737-300, para 58 até o final de 2015, sendo que 7 delas seriam entregues ainda este ano. Apesar da iniciativa, a Webjet não descarta a venda de participação para um investidor estratégico. A Companhia aérea já teria tendado negociar a venda de participação da congênere irlandesa Ryanair, durante o ano de 2009. "A transação não avançou porque a lei brasileira limita em 20% a participação de estrangeiros em companhias aéreas brasileiras", diz um executivo ligado à Webjet.



A abertura de capital estava nos planos da Webjet desde que a companhia foi fundada, em 2005, pelo advogado Rogério Otoni. Na ocasião, o plano de negócio parecia perfeito: a Webjet era uma das primeiras empresas pensadas com modelo de negócio "low cost" - baixo custo - para o mercado brasileiro. Os planos da Webjet foram frustrados quando a Gol, fundada pela família Constantino, estreou no mercado e também tinha estratégia de baixo custo. Operando com apenas um avião, a Webjet não suportou a vantagem da concorrência, mais capitalizada e que deflagrou uma acirrada guerra de preços.



Hoje, a Webjet pertence ao empresário Guilherme Paulus, fundador da CVC, que se transformou na maior rede de turismo do país. Paulus adquiriu a Webjet em 2007 com o objetivo de transportar os clientes da sua CVC. A idéia inicial se provou ruim porque a renda com os passageiros da sua rede de turismo era insuficiente para cobrir os custos da operação aérea. No início de 2010, Paulus vendeu 60% da CVC para o fundo de participações Carlyle, por um valor estimado em R$ 700 milhões.

Quando decidiu ir ao mercado atrás de passageiros, a empresa se deparou com a forte concorrência de Gol e TAM, que, juntas, detêm mais de 80% do mercado. Desde então, a Webjet acumulou prejuízos consecutivos., sendo queempresa acumula mais de R$ 200 milhões de prejuízos nos últimos três anos.



Desde início do ano passado, a Webjet vinha empenhando esforços para melhorar a rentabilidade. Primeiro, nomeou o diretor financeiro Fábio Godinho para assumir a presidência no lugar do executivo Wagner Ferreira -- que permaneceu no cargo cerca de um ano e negociou a saída por motivos pessoais. Depois, montou uma espécie de conselho consultivo, com a contratação de David Mandelli, ex-presidente da TAM, para assessorar a empresa no processo de reestruturação. Boa parte da operação já foi executada: aumento do número de assentos nas aeronaves, mudança de rotas, extinção de vôos e renegociação de contratos com fornecedores.

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