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6 de novembro de 2011

Série destinos: Belo Horizonte

Belo Horizonte é um município brasileiro, capital do estado de Minas Gerais. Pertence à Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte e à Microrregião de Belo Horizonte. Com uma área de aproximadamente 330 km², possui uma geografia diversificada, com morros e baixadas, distando 716 quilômetros de Brasília, a capital nacional.

Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das ideias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país. Sofreu um inesperado acelerado crescimento populacional, chegando a mais de 1 milhão de habitantes com quase 70 anos de fundação. Entre as décadas de 1930 e 1940, houve também o avanço da industrialização, além de muitas construções de inspiração modernista, notadamente as casas do bairro Cidade Jardim, que ajudaram a definir a fisionomia da cidade.

De acordo com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, sua população é de 2 375 444 habitantes, sendo a sexta cidade mais populosa do país. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo. Hoje a cidade tem o quinto maior PIB entre os municípios brasileiros, representando 1,38% do total das riquezas produzidas no país. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é a classificação da revista América Economía, na qual Belo Horizonte aparece como uma das 10 melhores cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, segunda do Brasil e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.

A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e até internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Museu de Arte da Pampulha, o Museu de Artes e Ofícios, o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o Mercado Central e a Savassi, e eventos de grande repercussão, como o Festival Creamfields Brasil, o Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua (FIT-BH), Festival Internacional de Curtas e o Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa. É também nacionalmente conhecida como a "capital nacional do boteco", por existirem mais bares per capita do que em qualquer outra grande cidade do Brasil.

A década de 1980 foi marcada pela valorização da memória da cidade, com a alteração na orientação do crescimento. Vários edifícios de importância histórica foram tombados. Foi iniciada a implantação do metrô de superfície. Iniciada em 1984 e concluída em 1997, a canalização do ribeirão Arrudas pôs fim ao problema das enchentes ao centro da capital. Contudo, vários problemas surgiram e alguns permaneceram. Um deles foi a degradação da Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões-postais da cidade, que se tornara uma lagoa praticamente morta devido à poluição de suas águas.

A cidade foi palco ainda de grandes manifestações visando a queda da ditadura militar no Brasil, sob a liderança de Tancredo Neves, na época governador do estado. A fisionomia urbana foi novamente alterada com a proliferação de prédios em estilo pós-moderno, especialmente na afluente Zona Sul da cidade, graças à influência de um grupo de arquitetos liderado por Éolo Maia. Na mesma década, a cidade também passou a ser servida pelo Aeroporto Internacional de Confins, localizado no município de Confins, a 38 km do centro da capital.

Em 1980, aproximadamente 850 000 pessoas tomaram a então Praça Israel Pinheiro (conhecida como Praça do Papa) para receber o próprio Papa João Paulo II. Diante da multidão de fiéis e da vista privilegiada da cidade, o papa ali exclamou: "Pode-se olhar as montanhas e Belo Horizonte, mas sobretudo quando se olha para vocês, é que se deve dizer: que belo horizonte!", o que provavelmente colaborou para que a praça ficasse conhecida hoje por este nome.

A década de 1990 foi marcada pela valorização dos espaços urbanos e pelo reforço da estrutura administrativa do município, com a aprovação em 1990 da Lei Orgânica do Município e do Plano Diretor da cidade, em 1996. A gestão municipal se democratizou com a realização anual do Orçamento participativo. O desafio ainda em curso diz respeito ao fortalecimento da gestão integrada da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que reúne 34 municípios que devem cooperar entre si para a resolução de seus problemas comuns. Espaços públicos como a Praça da Liberdade, a Praça da Assembleia e o Parque Municipal, que se encontravam abandonados e desvalorizados, foram recuperados e a população voltou a frequentá-los e a cuidar de sua preservação.

Neste início do século XXI, Belo Horizonte tem se destacado pelo desenvolvimento do setor terciário da economia: o comércio, a prestação de serviços e setores de tecnologia de ponta (destaque para as áreas de biotecnologia e informática). Alguns dos investimentos recentes nesses setores são a implantação do Parque Tecnológico de Belo Horizonte, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Google para a América Latina e do moderno centro de convenções Expominas.

O turismo de eventos, com a realização de congressos, convenções, feiras, eventos técnico-científicos e exposições, tem fomentado o crescimento dos níveis de ocupação da rede hoteleira e do consumo dos serviços de bares, restaurantes e transportes. A cidade também vem experimentando sucesso no setor artístico-cultural, principalmente pela políticas públicas e privadas de estímulo desse setor, como a realização de eventos fixos em nível internacional e o crescimento do número de salas de espetáculos, cinemas e galerias de arte. Por tudo isso, a cada ano a cidade se consolida como um novo polo nacional de cultura.

Belo Horizonte é a quarta cidade mais rica do Brasil com 1,38% do PIB nacional, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Segundo dados da Fundação João Pinheiro (FJP), em 2008 seu PIB somou R$ 32.725.361.000, o que equivale a aproximadamente 15,2% de toda produção de bens e serviços do estado.

Segundo dados do IBGE, em 2007, o PIB per capita do município foi de R$ 13.636,00. A capital tem 77 454 sedes de empresas legalizadas, que abarcam 1 025 205 pessoas ocupadas. Sua região metropolitana possui um PIB de aproximadamente R$ 74,16 bilhões, o que corresponde a 34,5% de todo o PIB mineiro em 2006. Segundo dados do IBGE, a rede urbana de influência exercida pela cidade no resto do país abrange 9,1% da população e 7,5% do PIB brasileiro. A influência é percebida em 698 cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e de Minas Gerais. O município também está entre os sete municípios com a melhor infraestrutura do país. Posicionada em um eixo logístico do Brasil, é servida por uma malha viária e ferroviária que a liga aos principais centros e portos do país. Recebe voos nacionais e internacionais pelo Aeroporto de Confins e voos nacionais e regionais pelo Aeroporto da Pampulha.

Um dos maiores centros financeiros do Brasil, Belo Horizonte é caracterizada pela predominância do setor terciário em sua economia. Mais de 80% da economia do município se concentra nos serviços, com destaque para o comércio, serviços financeiros, atividades imobiliárias e administração pública. Segundo dados do IBGE, em 2006 o setor agropecuário representou apenas 0,0005% de todas as riquezas produzidas na cidade. De acordo com estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego da capital mineira é a menor entre as capitais do Brasil, sendo o índice de 8,3%.

Com um diversificado setor de comércio e de prestação de serviços e contando com uma desenvolvida rede de hotéis, restaurantes e agências bancárias, Belo Horizonte é um dos principais polos de turismo de negócios do país, sediando importantes eventos nacionais e internacionais como o III Encontro das Américas em 1997, o 26° Encontro Econômico Brasil-Alemanha em 1999, a 47ª Reunião Anual do BID em 2006 e a Ecolatina em 2007.

No início do século XX, a cidade se destacou como centro de comércio de gado e de redistribuição de mercadorias, beneficiada pela localização estratégica como passagem dos caminhos do comércio viajante e pelo posicionamento equidistante dos grandes polos consumidores do país e principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e, a partir de 1960, Brasília. O diferencial de posicionamento permite que diversos tipos de eventos sejam captados para a capital mineira. Belo Horizonte é também o portão de entrada para cidades históricas mineiras como Ouro Preto, Mariana, Sabará, Caeté, Santa Luzia, Congonhas, Diamantina, São João del-Rei e Tiradentes.

Outro fator importante deve-se à presença de um setor de serviços bastante significativo e com infraestrutura capaz de atender aos seus habitantes e aos visitantes. A rede hoteleira tem observado um crescimento considerável. No ano de 2003, ainda em meio a uma crise, a ocupação média dos hotéis obteve índices de 40%. Como exemplo, o parque hoteleiro apresentou crescimento de 40,15% no número total de unidades habitacionais entre 1998 e 2005 e um aumento no número de apart-hotéis. Operam em Belo Horizonte cerca de 150 estabelecimentos, incluindo grandes redes internacionais, como o Grupo Accor.

Recentemente, o município tem se destacado por sua capacidade de desenvolver duas modalidades de turismo: o turismo de eventos e o turismo cultural. Essa delineação do desenvolvimento do setor terciário da economia com o incremento do setor turístico integra a política de estímulo desse setor, que ganha reforços também no sucesso que a cidade vem experimentando na área artística-cultural.

A cidade tem realizado congressos, convenções, feiras, eventos técnico-científicos e exposições, causando uma grande movimentação na economia, aumentando os níveis de ocupação da rede hoteleira e do consumo dos serviços de bares, restaurantes e transportes. A cidade já foi sede de importantes eventos internacionais, como o 47ª Reunião Anual do BID, a Ecolatina, o Encontro das Américas e o Encontro Econômico Brasil-Alemanha.

No Estudo de competitividade dos destinos indutores do turismo nacional realizado em 2008 pelo Ministério do Turismo, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Sebrae, Belo Horizonte se destacou nos aspectos de infraestrutura geral, marketing e capacidade empresarial. No estudo, a cidade alcançou médias superiores a 70% em oito das 13 dimensões analisadas. A maior pontuação do município foi no aspecto capacidade empresarial, que teve no estudo 86,1% de aproveitamento. A média das capitais brasileiras ficou em 72,1% e a média Brasil no mesmo item foi de 51%. A avaliação neste aspecto verificou as variáveis de qualificação profissional, presença de grupos nacionais e internacionais do setor turístico, número de empresas de grande porte, filiais e/ou subsidiárias.

Na dimensão infraestrutura geral, Belo Horizonte obteve 80,5% de aproveitamento, enquanto a média das capitais brasileiras foi 70,5% e a média Brasil foi de 63,3%. O estudo analisou a saúde pública, energia, comunicação e facilidades financeiras, além de segurança e urbanização. Na dimensão marketing, a cidade se destacou no estudo, obtendo 84,5% do aproveitamento, frente à média de 46,3% das outras capitais e a média nacional de 37,7%. Nesse aspecto, foram avaliados planejamento, participação em feiras e eventos, material promocional e website.

Muito do sucesso alcançado pela capital deve-se ao Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau, organização cooperativa de marketing com finalidade de captar congressos, feiras, convenções e eventos nacionais para Belo Horizonte e atrair grupos organizadores de turistas para a capital. A utilização desse potencial, porém, tem esbarrado nas deficiências na malha viária. A malha rodoviária que liga Belo Horizonte às cidades do estado de Minas Gerais e aos demais estados foi classificada recentemente como uma das piores do país quanto ao seu estado de conservação, segundo o SGP/DNER.

A responsável pelo setor cultural de Belo Horizonte é a Fundação Municipal de Cultura (FMC), criada pela Lei n.º 9011, de 1º de janeiro de 2005, que tem como objetivo planejar e executar a política cultural do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural. Está vinculada ao Gabinete do Prefeito, integra a Administração Pública Indireta do Município e possui autonomia administrativa e financeira, assegurada, especialmente, por dotações orçamentárias, patrimônio próprio, aplicação de suas receitas e assinatura de contratos e convênios com outras instituições. Atualmente, a FMC é composta por 29 unidades culturais, sendo 17 centros culturais, cinco instituições de acervo, memória e referência cultural, cinco bibliotecas e dois teatros municipais.

Muitos artistas reconhecidos no país e no exterior surgiram em Belo Horizonte. O Clube da Esquina é um movimento musical originado em meados da década de 1960 e desde então seus membros influenciam a cultura da cidade e do estado, tendo artistas importantes no cenário regional ou nacional, como Tavinho Moura, Wagner Tiso, Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, Toninho Horta, Márcio Borges, Fernando Brant e o 14 Bis.

Outros artistas importantes surgidos no cenário da cidade são Paulinho Pedra Azul, Vander Lee, Skank, Pato Fu (selecionada pela revista Time como uma das 10 melhores bandas do mundo), Sepultura, Jota Quest, Tianastácia, a dupla César Menotti e Fabiano e os corais Ars Nova e Madrigal Renascentista. Há também os que apostam em criatividade, como o grupo Uakti. Eles criam seus próprios instrumentos musicais usando materiais como PVC, madeira, metais e vidro. Seu nome é baseado num mito dos índios Tukano e reflete o sentimento índigena presente em seus trabalhos.

A cidade ainda sedia anualmente grandes festivais populares que levam milhares de pessoas ao Mineirão como o Axé Brasil, de música baiana, e o Pop Rock Brasil, de música pop. Belo Horizonte também tem se consagrado como um dos grandes polos da música eletrônica mundial, realizando diversos festivais do gênero com bandas e DJs de renome internacional atraindo turistas de todas as partes do país. Destaque para o Festival Creamfields Brasil sediado na cidade e realizado em 12 países além do Brasil.

Ainda na música eletrônica destaca-se o funk, que está presente em Belo Horizonte desde a década de 1970, mas só começou a popularizar-se na década de 90. Hoje está presente no circuito cultural formal, em grandes danceterias, nas rádios, ou ainda em bailes promovidos nas comunidades mais carentes, especialmente nas quadras de escolas. Já na música erudita, desde a década de 1940 há grupos de pessoas que cantavam e promoviam eventos orquestrais. Atualmente, o erudito vem sendo divulgado em parques e teatros com repertórios cada vez mais prestigiados pela população. Na cidade destaca-se as apresentações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), criada em 1976. Esta foi, até 21 de fevereiro de 2008 (quando da criação da nova Orquestra Filarmônica do Estado de Minas Gerais), a orquestra oficial do estado de Minas Gerais.

Na área folclórica de Belo Horizonte destaca-se a realização de exposições e eventos abertos ao público. Vários grupos, como o Grupo Aruanda, conhecido internacionalmente como Voluntários da Cultura, fazem trabalhos árduos de pesquisa, preservação e divulgação do folclore nacional. São mais de 100 danças pesquisadas em todas as regiões do país e mais de 3 000 espetáculos realizados no Brasil e no exterior pelo Aruanda, o que qualifica o grupo como referência nacional em manifestações populares. Em várias dessas apresentações pelo Brasil e pelo mundo, são divulgadas as belezas da capital mineira.

Durante períodos festivos também há diversas atividades e eventos realizados, como as apresentações do Carnaval de Belo Horizonte, quando são realizadas diversas oficinas, concursos de fantasias, desfiles e outras atividades. Também há apresentações especiais nos teatros da cidade dedicadas às crianças no mês de outubro. São realizadas exibições de vídeos, oficinas, exposições, circo e teatro que compõem a programação especial dedicada exclusivamente a elas, em comemoração ao dia 12 de outubro. Há, em novembro, o Festival de Arte Negra (FAN), promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Fundação Municipal de Cultura.

O projeto integra um conjunto de ações no plano das políticas públicas com o fim de discutir, combater e superar os problemas que historicamente excluem a população negra de Belo Horizonte e de todo o país da pauta básica de direitos conferidos pela condição de cidadania, reunindo ainda artistas, grupos e estudiosos brasileiros e de outros países da diáspora negra. Outra comemoração de destaque é a do aniversário de Belo Horizonte, que, mesmo sendo em 12 de dezembro, conta com eventos durante vários dias.

Belo Horizonte foi uma das primeiras cidades planejadas do Brasil. A cidade começou a se desenhar a partir do século XX com um projeto mais modernizado para a nova capital de Minas. O objetivo inicial era fazer um modelo contemporâneo e eclético que, ao mesmo tempo, tivesse toques dos estilos neoclássicos, neorromânicos e neogóticos.

O período de instalação e consolidação da Cidade de Belo Horizonte ocorreu entre 1894 e 1930. Enquanto a então capital da república, Rio de Janeiro, era colocada abaixo para a reestruturação de seu centro urbano, Belo Horizonte já nascia transpirando contemporaneidade e ecletismo. Aos elementos da arquitetura greco-romana foram incorporados modismos que caracterizaram a década de 20, como o primado geométrico do Art déco. A influência da Belle Époque, ocorrida na França naquela época, também pode ser percebida nos inúmeros espaços públicos e praças. Arquitetos franceses, mestres de obras e operários italianos representam boa parte da mão de obra que construiu a cidade.

O cescimento vertical de Belo Horizonte começou na década de 1930, quando surgiram as primeiras firmas de concreto. A partir de 1935, em virtude das profundas mudanças vividas pelo Brasil, inclusive na política industrial, a cidade passou por um processo acelerado de desenvolvimento urbano. Nesta época, as construções que sempre acompanhavam a Avenida do Contorno se tornaram mais dispersas do plano original.

Naquele período, o arquiteto italiano Raffaello Berti teve fundamental influência na arquitetura de BH. Mesmo não podendo assinar seus projetos, por causa da legislação que negava a autoria a profissionais estrangeiros, atribuem-se a ele obras arquitetônicas como o edifício da Prefeitura, a sede do Minas Tênis Clube e a Santa Casa de Misericórdia. No início da década de 1940, o então Prefeito Juscelino Kubitschek trouxe a Belo Horizonte o urbanista francês Agache com objetivo de urbanizar a região da Pampulha, com sua lagoa artificial.

A confecção do conjunto arquitetônico contou com a participação do arquiteto Oscar Niemeyer, do paisagista Burle Marx, do pintor Cândido Portinari e dos escultores Alfredo Ceschiatti, August Zamoyski e José Pedrosa. Hoje a Pampulha é considerada um marco da arquitetura moderna. Niemeyer e Belo Horizonte conseguiram projeção internacional a partir da construção do Conjunto Arquitetônico da Pampulha.

Atualmente, algumas das várias construções que melhor representam a arquitetura urbana de Belo Horizonte são: o Savassi, que engloba a Praça da Liberdade, um grande shopping (o Pátio Savassi), parte da Avenida do Contorno e o início da Avenida Nossa Senhora do Carmo; o Edifício Acaiaca, construído em Art Deco; a Catedral da Boa Viagem, feita em estilo neogótico, abriga vitrais de grande beleza e seu altar-mor é todo trabalhado em mármore de carrara; o Viaduto de Santa Teresa, que foi uma das primeiras construções do Brasil a utilizar concreto armado; e a Torre Alta Vila, que é a mais alta do Brasil com acesso ao público, possuindo 101 metros de altura e 432 metros acima do centro de BH.

Belo Horizonte é nacionalmente conhecida como a "capital nacional do boteco". Existem na cidade cerca de 14 000 estabelecimentos, mais bares per capita do que qualquer outra grande cidade do Brasil. O lazer da cidade ocorre em seus milhares de restaurantes, bares e botecos. A culinária mineira é uma atração concomitante que acompanha bem a cerveja, o chope, o vinho ou a famosa cachaça mineira.

Todos os anos no mês de abril é realizado o festival Comida di Buteco, competição anual de bares que serve de pretexto para visitar diversos bares e botecos de BH todas as noite durante um mês em busca dos melhores petiscos ou tira-gostos, como dizem os mineiros. Alguns dos 40 melhores bares disputam em categorias como higiene, temperatura da cerveja, serviço e principalmente, o melhor tira-gosto. Os vencedores são decididos não só pelos jurados mas também por votação popular.

A chamada zona boêmia se concentra no centro da capital. Outros bairros que destacam pelo lazer noturno são o Savassi, o Funcionários, São Pedro, Santa Tereza, Mangabeiras, São Bento, Santo Antônio, Lourdes e Serra. Há diversos restaurantes e bares temáticos que invadem as esquinas dos lugares mais badalados. Há casas noturnas, bares, pubs, cafés, casas de espetáculo e danceterias que atendem aos mais diversos públicos, dos mais conservadores aos mais vanguardistas e irreverentes. Pode-se encontrar desde um ambiente erudito e sofisticado até uma noite agitada, com muito som, algo rústico e popular.

Para maiores informações, acesse o site : http://www.belohorizonte.mg.gov.br/ Vale a pena visitar Belo Horizonte, uma delícia de cidade!

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