A iniciativa tem preços regularizados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e faz parte dos preparativos para Copa do Mundo de 2014. A ideia é que o modelo de preço popular para bebidas e salgados, entre outros produtos, chegue aos demais terminais brasileiros até o início do evento esportivo.
Por enquanto, a unidade curitibana já impactou nos preços da concorrência na praça de alimentação do aeroporto. Preços de salgados já sofreram alteração para não perder clientes. Enquanto uma porção com seis unidades de pão de queijo custa R$ 4,60 nas lanchonetes instaladas em aeroportos, no ponto da Infraero, a mesma quantidade sai por R$ 1 — valor 78,2% menor.
O coordenador da Rede Shop Tem, Jorge Cavalcante, admite que o investimento de R$ 300 mil para abertura do estabelecimento com a marca Rapid In, que pertence à rede, poderá ter um retorno mais rápido que o previsto.
— Vencemos a licitação pelo melhor preço de aluguel e menor preço do produto. Com a boa movimentação da primeira semana, o retorno que viria em três anos deve ser visto bem antes.
Cavalcante conta que o restaurante Osper, localizado ao lado da lanchonete, já baixou os preços dos refrigerantes nas máquinas. Ainda segundo ele, outros concorrentes já estão cortando preços dos alimentos.
Todas as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 onde a Infraero está presente na licitação devem ter uma lanchonete popular com preços máximos até o início do evento esportivo.
Funcionários do aeroporto que não quiseram se identificar, no entanto, disseram que apenas os preços dos salgados são de fato mais baixos, mas se considerada a qualidade dos pratos rápidos e massas, o preço fica menos atrativo. Os funcionários do Afonso Pena correspondem à maior parte do consumo nos restaurantes.
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