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27 de julho de 2011

Presidente da TAM fala sobre fusão e concessão de aeroportos

O presidente do grupo TAM, Marco Antonio Bologna, afirmou nesta terça-feira que está "bastante otimista" com a fusão da companhia com a LAN e descartou que a empresa combinada se voltará para a portuguesa TAP logo após ter sua união aprovada por um tribunal do Chile.

A fusão, que criará a maior companhia aérea latino-americana, está parada no Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile, depois que um grupo de defesa dos consumidores do país pediu à corte que avaliasse o impacto da associação da TAM com a LAN no mercado chileno.

"Não existe isso no nosso planejamento estratégico (aquisição da TAP). Temos primeiro que colocar a fusão com a LAN em pé, o que não é nada simples. Temos que buscar sinergias em receita, compras", disse o executivo, que calcula que a integração deve levar de dois a três anos.

Bologna admitiu, no entanto, que os processos de fusão no mercado aéreo devem continuar em curso para fazer frente a grandes concorrentes norte-americanos.

"O setor tem cada vez mais liberdade de preço, de voar... a indústria precisa cada vez mais de escala para concorrer", afirmou o executivo, a jornalistas, em evento do setor. "Dentro desse cenário de consolidação é que a gente olhou para a LAN (...) será importante para a integração da América e para o momento de crescimento da região."

Em maio, uma fonte do governo brasileiro afirmou à Reuters que o Brasil poderia financiar a aquisição pela TAM de uma parcela da TAP, que pode ser privatizada pelo governo português.

Segundo Bologna, a fusão com a LAN, anunciada em 13 de agosto do ano passado, está "no tempo correto. Somos conscientes e confiantes que teremos a autorização. Estamos bastante otimistas que isso acontecerá".

O presidente da TAM lembrou que, além do tribunal chileno, as duas empresas precisam de outras aprovações para a operação, como os órgãos de supervisão dos mercados de capitais dos Estados Unidos, do Brasil e do Chile, já que as duas empresas aéreas são listadas em bolsa. Ele preferiu não falar em um prazo para a conclusão da união das empresas.

Além disso, TAM e LAN irão necessitar do aval dos acionistas para uma oferta pública que será feita aos minoritários.

Inicialmente, a estimativa para completar a fusão das companhias aéreas era antes do encerramento de 2011.

Segundo Bologna, a discussão no tribunal chileno se concentra mais sobre os impactos da união das empresas no mercado chileno "e não a Latam como um todo".

O presidente da holding TAM, afirmou também que a empresa teria mais interesse na concessão dos aeroportos caso o modelo adotado fosse o de concessão de áreas e não de todo o aeroporto. O maior interesse da TAM, segundo ele, seriam os terminais de passageiros e de cargas e áreas de manutenção, segmentos mais ligados à atividade da companhia. Até agora, no entanto, o governo tem demonstrado que pretende conceder os aeroportos de forma integral a consórcios de empresas, nos quais as companhias aéreas podem ter participação minoritária.

Durante palestra em seminário da Air Transport Action Group (ATAG), Bologna disse que a movimentação anual de passageiros quadruplicará no País em 15 anos. "Vamos quadruplicar em 15 anos a acessibilidade das pessoas ao modal aéreo." O executivo alertou que o grande crescimento previsto para os próximos anos pressionará por soluções rápidas para os gargalos de infraestrutura aeroportuária do País.

Sobre o caso de São Paulo, onde o problema de deficiência de infraestrutura é mais grave, Bologna disse que deve-se avaliar, inclusive, a possibilidade de construção de um terceiro aeroporto. "Temos que avaliar eventualmente mais um aeroporto em São Paulo", declarou. Ele afirmou que o aeroporto de Viracopos, em Campinas, pode ser ampliado para atender parte da demanda, mas ressaltou a deficiência das ligações rodoviárias da capital paulista para a cidade e apontou a necessidade de investimentos.

O executivo salientou, no entanto, que o País não deve olhar apenas para os grandes aeroportos, pois grande parte da expansão nos próximos anos virá de destinos no interior. "Temos também que olhar os aeroportos do interior, que tem crescimento do PIB muito mais significativo que nas regiões desenvolvidas. Não basta só olhar ou planejar os aeroportos que no momento estão apertando o calo", disse.

No evento, Bologna afirmou ainda que as conexões entre cidades da América Latina são deficientes e precisam ser melhoradas. "Temos que pensar na integração da região... Muitas vezes é mais fácil ir entre capitais da América do Sul via Miami do que direto. Há baixa integração e integração é importante para o desenvolvimento econômico de uma região", afirmou.

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