Provavelmente ele não suportou as baixas temperaturas e, devido ao frio, sofreu uma parada respiratória e morreu congelado. Além disso, ele apresentava sinais de achatamento na cabeça e no tórax devido ao pouco espaço entre os pneus do tem de pouso traseiro do Airbus 340 da Iberia, o que indica que o jovem, além de congelado, pode ter sofrido esmagamento.
A Polícia Judicial do aeroporto de Barajas, em Madri, imediatamente após localizar o corpo, entrou em contato com o Consulado de Cuba na capital espanhola e começou o trabalho de repatriação do corpo para Havana.
Até a manhã desta quinta-feira (14), nenhum parente ou conhecido chegou a procurar pelo corpo do jovem, o que fez a polícia acreditar, a princípio, que a vítima não tem parentes na Espanha.
Segundo o comandante da frota de Airbus 340 da Iberia, José María Iscar, as chances de sobreviver escondido no trem de pouso de uma aeronave em voo são "praticamente nulas", devido à falta de espaço e baixas temperaturas. A viagem de Havana para Madri leva cerca de nove horas e o trem de pouso, além de ser um lugar com muito pouco espaço, é uma parte não pressurizada do avião e atinge temperaturas de até -50°C.
Iscar também disse que, antes de levantar voo, é muito difícil conseguir detectar algum corpo estanho no trem de pouso. A única chance de localizar alguém nessa área do avião é após o pouso.
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