“Queremos atender o público em geral e outras empresas. Aproveitar os assentos livres para otimizar nosso negócio e com preços mais atrativos, o que será nosso diferencial”, disse Márcio Mello, presidente da HRT. A companhia criou a Air Amazônia depois que constatou que terceirizar o serviço seria inviável por conta do preço excessivamente alto e a falta de disponibilidade empresas de aviação. “Chegamos a participar de licitações, mas o processo atrasaria nossos negócios na região do Amazonas”, disse.
A frota, composta por 11 helicópteros e três aeronaves Embraer 120 (EMB-120), será utilizada para transportar profissionais da petrolífera do Rio de Janeiro para Manaus, no Amazonas, além dos voos regionais no Norte do país. Na região, a HRT possui 21 blocos de exploração.
Segundo Mello, até o final deste ano, o número de helicópteros vai dobrar e até o final do próximo ano, a quantidade de aviões também será duplicada. “Já estamos conversando com a Embraer para a compra de aeronaves modelo Embraer 170, com capacidade de até 80 assentos.
A HRT investiu na Air Amazônia cerca de 60 milhões de dólares, incluindo a compra, à vista, de todas as aeronaves. “Mas já registramos uma redução de custos de pelo menos 100 milhões de reais neste primeiro momento. Em longo prazo, nosso capex e opex também tendem a diminuir ”, afirmou Mello.
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