Speech de boas vindas!

Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

11 de maio de 2012

Greves em Portugal, cuidado passageiros brasileiros

As companhias de aviação e as agências de viagens têm vindo a avisar os passageiros dos efeitos dos protestos. Em caso de dúvida, o melhor é perceber se tem voo antes de ir para o aeroporto. 

Desde que os sindicatos da NAV, a operadora de navegação aérea do Estado, emitiram o pré-aviso para a greve que amanhã começa e se estende, de forma intervalada, por outros quatro dias, as empresas do setor preparam-se para os impactos que esta paralisação vai ter no tráfego que entra e sai de Portugal. Nestes casos, as companhias de aviação optam por fazer uma reprogramação dos voos, antecipando-os ou adiando-os para horas em que possam realizar-se. 

Como os protestos estão agendados para três períodos ao longo dia (das 7h às 9h, das 14h às 16h e das 21h às 23h), há espaço para realizar alguns voos, embora tenha sido inevitável proceder a cancelamentos. As transportadoras aéreas e as agências de viagens (para o caso dos passageiros que adquiriram os bilhetes através destes intermediários) têm vindo a avisar os clientes das alterações horárias e da possibilidade de serem transferidos para novos voos, casos os originais tenham sido suspensos. 

Algumas das companhias de aviação têm publicado online informação atualizada sobre os voos reprogramados ou cancelados. Na TAP, que foi obrigada a deixar em terra 76 das frequências programadas entre quinta e sábado, essa listagem pode ser consultada num site criado pela empresa. Também a ANA, que gere os aeroportos nacionais em Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores, tem informação atualizada sobre o estado dos voos que partem e chegam ao país. 

Os cancelamentos e atrasos nas ligações programadas podem ser seguidos numa plataforma online . A gestora aeroportuária estatal aconselha os passageiros a dirigirem-se para o aeroporto apenas quando tiverem o voo confirmado. Ainda assim, e mesmo que apesar da greve a ligação seja realizada, é de esperar atrasos significativos. As companhias de aviação são obrigadas, pela lei comunitária, a prestar assistência aos passageiros (refeições, por exemplo) nestes casos. 

Para as situações em que os passageiros pretendam apresentar uma reclamação relativamente à atuação de uma agência de viagens, podem fazê-lo junto do Provedor do Cliente da Associação Portuguesa de Viagens e Turismo, que recebe e trata queixas relacionadas com cancelamentos, atrasos ou falta de assistência. 

O pré-aviso de greve dos cinco sindicatos da NAV indica que a paralisação ocorrerá amanhã e durante mais quatro dias: 17, 18, 24 e 25 de Maio. Trata-se já de um segundo período de protestos, uma vez que os trabalhadores já tinham feito greve, durante cinco dias, entre 12 e 26 de Abril, mas esta apenas abrangeu duas horas de cada dia (entre as 7h e as 9h). 

Os trabalhadores, de entre os quais os controladores aéreos (sem os quais não é possível fazer a gestão do tráfego que entra e sai de Portugal), reivindicam que a operadora de tráfego aéreo não seja obrigada a cumprir as regras impostas ao Setor Empresarial do Estado, nomeadamente no que diz respeito à obrigação de reduzir custos e de manter os cortes nos salários dos trabalhadores. 

A própria administração da NAV já enviou um pedido de exceção ao Ministério das Finanças, uma vez que, no caso desta empresa, as receitas são geradas em função dos gastos que reporta ao organismo europeu Eurocontrol. 

Num dos dias de greve agendados pelos sindicatos da NAV, o setor da aviação será particularmente afetado, isto porque foi convocada uma outra paralisação para dia 18 de Maio pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos. Estes protestos, que surgem por causa de um conflito relacionado com o cumprimentos dos Acordos de Empresa, abrangem praticamente todas as empresas do setor, incluindo a TAP, a SATA e a ANA . Apenas a operadora de handling Groundforce não está incluída porque já tem um novo Acordo de Empresa em vigor desde Fevereiro.

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