Speech de boas vindas!

Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

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Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

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Obrigado.

4 de janeiro de 2011

Não quero ver onde isso vai dar...

Seguinte, que o Brasil é país do "jeitinho", isso todo mundo está bem mais que cansado de saber... E, todo mundo também já imagina como será esse mesmo "jeitinho" nas obras para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016...

Pois bem... Esi que nosso querido governo federal já deu as caras e já admitiu que não tem capacidade de gerir obras de infraestrutura de grande porte, como um aeroporto, devido ao "prazo curto"... Prazo curto para quê, exatamente????? O fato do governo se esquecer que o país cresce e não ter investido nos aeroportos não foi exatamente um prazo curto... Há pelo menos dez anos espera-se por obras urgentes nos principais terminais aeroportuários do Brasil, como Viracopos, Guarulhos, Congonhas, Santos-Dumont, Galeão, Florianópolis(creio que esse seja o mais grave de todos), Brasília e Confins...

Digo que Florianópolis é o mais grave pois o aeroporto é antigo, tem um grande movimento de passageiros e cargas, mas, mesmo assim, não conta nem ao menos com a ponte de acesso direto à aeronave (famoso finger). Tudo bem que Viracopos também não conta com fingers, mas o crescimento de Viracopos se deu de fato depois da fundação da Azul, ou seja, a grande movimentação de passageiros em Campinas começou apenas no final de 2008, o que não justifica a falta de estrutura do aeroporto, que hoje já se encontra saturado de passageiros e não comporta mais crescimento, pois não há nem posições para mais aeronaves no seu pátio. Confins, Guarulhos e Viracopos (de novo), esperam por suas pistas complementares desde suas respectivas inaugurações, e, nenhuma delas está ao menos com as obras iniciais...

Ainda assim o governo diz que o prazo para as obras é curto?????? O prazo não foi curto, é que as obras nunca aconteceram, e hoje, isso se reflete em todas a operações aeronauticas no Brasil. O governo simplismente abandonou os aeroportos às moscas e, agora que necessitam deles o mais rápido possível, não há como acelerar as obras definitivas...

Sim, as definitivas não há mais tempo hábil, MAS... Como todo bom brasileiro é bom em fazer um "puxadinho", porque não os fazer nos aeroportos????? Essa brilhante ideia dos nossos governantes será a solução (que não é solução), para os grandes eventos de 2014 e 2016!!!

A Infraero estuda fazer a concessão de terminais de passageiros de aeroportos em instalações móveis de longa durabilidade, ou seja, fazer um "puxadinho". A ideia de realizar obras permanentes está praticamente descartada por falta de prazo até a Copa em 2014.

Conforme a Folha antecipou ontem, a presidente Dilma Rousseff já determinou que a construção e a operação dos novos terminais de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, sejam concedidas para a iniciativa privada por até 20 anos, em foma de parceria público-privada, a também famosa PPP. O trabalho será feito pela nova Secretaria de Aviação Civil, que deve ser criada ainda este mês.

Nos estudos do governo, a ideia é que, ao invés de obras permanentes, as empresas construam os terminais de passageiros em alguns aeroportos em um modelo móvel de longa duração (25 a 30 anos durabilidade), mas, que na minha opinião serão essa longa duração será tão longa que se tornará permanente.

Sobre as obras civis, os terminais em módulos têm a vantagem de poderem ser feitos num prazo de 9 meses. O custo seria um pouco menor que o de uma obra civil permanente. Eles já estão em operação em alguns aeroportos na Europa e nos Estados Unidos.

A legislação atual permite que a Infraero conceda terminais de passageiros para a operação privada. Mas a concessão de um aeroporto inteiro (que inclui, entre outros, a operação da pista e de terminais de carga) ainda não existe. Um modelo será testado no Aeroporto de Natal. De acordo com minha opinião pessoal a respeito do assunto, o aeroporto de Natal será o único no Brasil com condições para ser chamado de aeroporto, pois estará nas mãos da iniciativa privada. Claro que deve haver uma fiscalização ativa e um controle acertivo do governo, mas está mais que na hora dos aeroportos serem entregues à iniciativa privada. Ou, ao menos, está na hora dos aeroportos serem entregues às companhias aéreas, como é feito em vários aeroportos estadunidenses.

E, é assim que se resolve o problema dos aeroportos no Brasil!!!!

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