Na apresentação do primeiro Boeing 787 Dreamliner recebido pela Lan, realizada nesta manhã na capital chilena, o destaque foi a ausência do CEO da companhia, Ignácio Cueto. Nem ele nem o CEO da Latam, Enrique Cueto, compareceram à apresentação realizada com sobrevoo pela cidade de Santiago do novo avião da Lan, que faz com que a companhia aérea seja a primeira nas Américas a operar o equipamento. “Estamos trazendo o futuro para o presente”, disse o vice-presidente de Assuntos Corporativos da Lan, Pablo Querol, um dos porta-vozes da companhia na cerimônia. Ele destacou os investimentos de US$ 4,9 bilhões para a aquisição de 32 Boeing 787 Dreamliner, sendo que três deles serão entregues ainda neste ano. “Recebemos o próximo avião em 18 de outubro e o seguinte, em dezembro”, anunciou.
Neste primeiro mês de operações, a nova aeronave voará entre Santiago e Buenos Aires (Ezeiza), cinco vezes por semana. Em seguida, será utilizado na rota entre Lima e Los Angeles para, posteriormente, realizar voos para o continente europeu. “Nos voos de longa duração é que podem ser comprovados todos os benefícios desse novo equipamento”, destacou o gerente de Projetos do Boeing 787, Justin Siegel. Para os executivos, a nova aeronave privilegia os desejos dos passageiros em detrimento dos interesses da empresa aérea que a operará. “Temos benefícios como janelas 40% mais amplas, mais altura, espaço para bagagens de mão maior, além de velocidade superior à do Boeing 767. Também é um avião mais sustentável, que pode economizar até 20% de combustível, em relação a outras aeronaves, nas rotas de longa distância”, listou Querol.
Um dos pontos altos da nova aeronave é o entretenimento a bordo. As telas individuais têm nove polegadas na classe econômica e 15,4 polegadas na executiva, ambas com tecnologia touch screen. Também contam com entrada USB, nas duas classes. A executiva do Boeing 787 Dreamliner tem 30 assentos e a econômica, 217, na configuração 3-3-3.
Speech de boas vindas!
Senhoras e Senhores,
Bem vindos ao blog "aqui em cima".
Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.
Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.
Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.
Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.
Obrigado.
28 de setembro de 2012
Rio-Miami passará para as operações da LAN
Aumentam as sinergias entre TAM e sua nova dona, a chilena LAN. A partir do dia 21 de janeiro de 2013, o vooRio-Miami será feito por aeronave Boeing 767 da LAN, vinda de Santiago, com escala no Rio, antes de aterrissar na cidade americana.
A mudança acontece por conta da devolução, antecipada, de três aviões do mesmo modelo - só que mais antigos - da frota da TAM. Este mês, o voo para Bogotá da TAM também foi substituído por um da filial LAN Colombia. Mas o inverso também está acontecendo. A partir do mês que vem, um voo de São Paulo para Lima da LAN Peru foi cortado para que a TAM pudesse mandar um avião maior (Airbus A330) para a capital peruana. O Rio também foi beneficiado, com um voo direto para lá, inicialmente, três vezes por semana a partir do dia 29 de outubro.
A mudança acontece por conta da devolução, antecipada, de três aviões do mesmo modelo - só que mais antigos - da frota da TAM. Este mês, o voo para Bogotá da TAM também foi substituído por um da filial LAN Colombia. Mas o inverso também está acontecendo. A partir do mês que vem, um voo de São Paulo para Lima da LAN Peru foi cortado para que a TAM pudesse mandar um avião maior (Airbus A330) para a capital peruana. O Rio também foi beneficiado, com um voo direto para lá, inicialmente, três vezes por semana a partir do dia 29 de outubro.
27 de setembro de 2012
Trem de pouso travado ao contrário
Uma aeronave A330 da TAM realizando o voo entre o Rio e New York, estava na aproximação final para o pouso na cabeceira 22R do aeroporto JFK, quando a tripulação arremeteu o pouso em 300 pés. A tripulação reportou ter 35 minutos de combustível nos tanques e que tinham um problema com a bequilha (roda dianteira do trem de pouso), e comunicaram que eles não estavam em condições de pousar e livrar a pista, pois necessitariam ser rebocados, mas não declararam emergência.
A tripulação solicitou outra aproximação na pista 22R, e cerca de 18 minutos do contato inicial com a torre, com a já aeronave posicionada para o pouso, a torre notificou a tripulação que a bequilha estava, aparentemente, numa posição errada. A tripulação reportou que o trem de pouso do nariz indicava estar posicionado e travado, mas que eles não tinham o controle da direção da bequilha e queriam continuar o pouso. Poucos segundos depois de serem notificados que o trem de pouso estava lateralizado, a tripulação resolveu arremeter novamente, desta vez, cerca de 200 pés antes de chegar ao solo.
Em seguida, a tripulação anunciou que durante os procedimentos de decolagem, tudo ocorreu normalmente com o trem de pouso, exceto pela steering fault, mas a torre os notificou novamente que a roda estava lateralizada, então a tripulação iniciou seu checklist e se preparou para mais uma tentativa de pouso. A torre ofereceu então uma segunda pista, a 31L, que foi aceita pela tripulação e então a aeronave seguiu para o pouso, e, entes do pouso, a torre retransmitiu uma mensagem do departamento de manutenção da companhia para que fosse possível realizar o reparo ainda em voo. Após os procedimentos, a tripulação anunciou que tudo havia sido resolvido que eles partiriam para o pouso normalmente na pista 31L. Quando na aproximação final, a tripulação checou a posição da roda com a torre, que reportou que a roda ainda estava com 90º de rotação. A aeronave pousou em segurança no JFK cerca de 45 minutos depois de arremeter pela primeira vez.
Após o pouso, viaturas fizeram uma vistoria no trem de pouso e não constataram nenhuma anomalia visível, exceto pelo farol de táxi, que quebrou.
A tripulação solicitou outra aproximação na pista 22R, e cerca de 18 minutos do contato inicial com a torre, com a já aeronave posicionada para o pouso, a torre notificou a tripulação que a bequilha estava, aparentemente, numa posição errada. A tripulação reportou que o trem de pouso do nariz indicava estar posicionado e travado, mas que eles não tinham o controle da direção da bequilha e queriam continuar o pouso. Poucos segundos depois de serem notificados que o trem de pouso estava lateralizado, a tripulação resolveu arremeter novamente, desta vez, cerca de 200 pés antes de chegar ao solo.
Em seguida, a tripulação anunciou que durante os procedimentos de decolagem, tudo ocorreu normalmente com o trem de pouso, exceto pela steering fault, mas a torre os notificou novamente que a roda estava lateralizada, então a tripulação iniciou seu checklist e se preparou para mais uma tentativa de pouso. A torre ofereceu então uma segunda pista, a 31L, que foi aceita pela tripulação e então a aeronave seguiu para o pouso, e, entes do pouso, a torre retransmitiu uma mensagem do departamento de manutenção da companhia para que fosse possível realizar o reparo ainda em voo. Após os procedimentos, a tripulação anunciou que tudo havia sido resolvido que eles partiriam para o pouso normalmente na pista 31L. Quando na aproximação final, a tripulação checou a posição da roda com a torre, que reportou que a roda ainda estava com 90º de rotação. A aeronave pousou em segurança no JFK cerca de 45 minutos depois de arremeter pela primeira vez.
Após o pouso, viaturas fizeram uma vistoria no trem de pouso e não constataram nenhuma anomalia visível, exceto pelo farol de táxi, que quebrou.
20 de setembro de 2012
São Roque poderá receber voos comerciais
Antevendo um fluxo maciço de turistas durante a Copa do Mundo e dificuldade para atendê-los, o governo federal já pensa em medidas de emergência. Com receio de que os aeroportos de Congonhas, na capital, e de Cumbica, em Guarulhos (SP), fiquem abarrotados, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) avalia a possibilidade de usar como "válvula de escape" o aeroporto privado que será construído pela construtora JHSF em São Roque, a 62 quilômetros de São Paulo. A saída seria conceder ao terminal autorização temporária para receber voos comerciais de passageiros em momentos emergenciais, como nos dias de jogos e em outras situações de sobrecarga, como nos freqüentes fechamentos de aeroportos da região metropolitana por questões climáticas. “Um modelo semelhante é adotado no aeroporto privado de Comandatuba, na Bahia. Ele é usado em casos excepcionais e emergenciais para desafogar Ilhéus”, relatou uma fonte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A JHSF – conhecida por sua atuação no mercado de empreendimentos de luxo, como o Shopping Cidade Jardim – recebeu há seis meses autorização do órgão regulador para construir o aeroporto de São Roque, que receberá aeronaves de viagens nacionais e internacionais. A construtora aguarda a permissão do governo para a operação aeroportuária. O pedido da companhia restringiu-se ao atendimento do mercado de jatos executivos. Partiu da SAC o interesse em transformar o terminal em um braço complementar à operação dos aeroportos metropolitanos.
A outorga para operação do aeroporto será divulgada em bloco pelo governo federal. Depois de adiado duas vezes (5 e 15 de setembro), o anúncio é esperado para os próximos dias. A SAC aguarda a aprovação do decreto presidencial que regulamentará a aviação executiva em diversos aeroportos privados espalhados pelo país. Existe a possibilidade de o anúncio ser feito pela Secretaria de forma concomitante à nova leva de privatização de grandes aeroportos comerciais brasileiros.
Mesmo com permissão para manejos pontuais de aeronaves comerciais, a natureza do Aeroporto Internacional de São Roque será executiva, com foco em táxi aéreo, serviços especializados e aeronaves de uso privativo. O terminal terá uma pista maior que a de Congonhas, de 2,8 mil metros, além de contar com um shopping center de luxo e um campo de golfe nas proximidades. Tudo pensado para atender o público de alta renda das regiões de Alphaville, Tamboré e interior paulista.
De acordo com uma fonte ligada à JHSF, o plano é que o aeroporto comece a ser construído no ano que vem e entre em operação em 2014, antes da Copa do Mundo de Futebol. A demanda por serviços de aeroportos privados aumentou muito nos últimos anos com a expansão da procura por slots (espaço para pouso e decolagem) para uso comercial das grandes companhias aéreas em aeroportos que antes atendiam de forma mais intensiva o público executivo. Os maiores exemplos são Congonhas e Campo de Marte, em São Paulo.
Em um momento que se discute a integração da logística brasileira, com a criação pelo governo da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), o anúncio de pacotes de investimentos e mudanças no marco regulatório da infraestrutura, a própria JHSF está avaliando a retomada de um antigo projeto. A dona do Shopping Cidade Jardim quer construir um trem de luxo de passageiros que ligaria a cidade de Sorocaba (SP) à capital paulista, com ponto final na zona sul de São Paulo – não por acaso no bairro Cidade Jardim.
Segundo fonte ligada à empresa, o plano de viabilidade técnica e econômica foi finalizado cinco anos atrás, mas não foi levado à diante. Agora, o Conselho da JHSF vai retomar as discussões. O projeto, ao que tudo indica, será modificado. A ideia, diz a fonte, contempla agora a construção de uma estação adicional em São Roque para integração com o aeroporto internacional. Assim, executivos que descerem de seu jatinho poderão pegar um trem confortável para ir até seu escritório em Alphaville ou na própria cidade de São Paulo.
A JHSF – conhecida por sua atuação no mercado de empreendimentos de luxo, como o Shopping Cidade Jardim – recebeu há seis meses autorização do órgão regulador para construir o aeroporto de São Roque, que receberá aeronaves de viagens nacionais e internacionais. A construtora aguarda a permissão do governo para a operação aeroportuária. O pedido da companhia restringiu-se ao atendimento do mercado de jatos executivos. Partiu da SAC o interesse em transformar o terminal em um braço complementar à operação dos aeroportos metropolitanos.
A outorga para operação do aeroporto será divulgada em bloco pelo governo federal. Depois de adiado duas vezes (5 e 15 de setembro), o anúncio é esperado para os próximos dias. A SAC aguarda a aprovação do decreto presidencial que regulamentará a aviação executiva em diversos aeroportos privados espalhados pelo país. Existe a possibilidade de o anúncio ser feito pela Secretaria de forma concomitante à nova leva de privatização de grandes aeroportos comerciais brasileiros.
Mesmo com permissão para manejos pontuais de aeronaves comerciais, a natureza do Aeroporto Internacional de São Roque será executiva, com foco em táxi aéreo, serviços especializados e aeronaves de uso privativo. O terminal terá uma pista maior que a de Congonhas, de 2,8 mil metros, além de contar com um shopping center de luxo e um campo de golfe nas proximidades. Tudo pensado para atender o público de alta renda das regiões de Alphaville, Tamboré e interior paulista.
De acordo com uma fonte ligada à JHSF, o plano é que o aeroporto comece a ser construído no ano que vem e entre em operação em 2014, antes da Copa do Mundo de Futebol. A demanda por serviços de aeroportos privados aumentou muito nos últimos anos com a expansão da procura por slots (espaço para pouso e decolagem) para uso comercial das grandes companhias aéreas em aeroportos que antes atendiam de forma mais intensiva o público executivo. Os maiores exemplos são Congonhas e Campo de Marte, em São Paulo.
Em um momento que se discute a integração da logística brasileira, com a criação pelo governo da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), o anúncio de pacotes de investimentos e mudanças no marco regulatório da infraestrutura, a própria JHSF está avaliando a retomada de um antigo projeto. A dona do Shopping Cidade Jardim quer construir um trem de luxo de passageiros que ligaria a cidade de Sorocaba (SP) à capital paulista, com ponto final na zona sul de São Paulo – não por acaso no bairro Cidade Jardim.
Segundo fonte ligada à empresa, o plano de viabilidade técnica e econômica foi finalizado cinco anos atrás, mas não foi levado à diante. Agora, o Conselho da JHSF vai retomar as discussões. O projeto, ao que tudo indica, será modificado. A ideia, diz a fonte, contempla agora a construção de uma estação adicional em São Roque para integração com o aeroporto internacional. Assim, executivos que descerem de seu jatinho poderão pegar um trem confortável para ir até seu escritório em Alphaville ou na própria cidade de São Paulo.
Líbano Barroso deixa LATAM
Líbano Barroso não faz mais parte do quadro de funcionários da TAM. Oficialmente, a empresa divulgou uma nota alegando que o executivo "deixa a companhia para se dedicar a outros desafios". Ex-CEO da TAM, Líbano ocupava o posto de vice-presidente da holding TAM S.A., que também controla os negócios da Multiplus, responsável por administrar o programa de fidelidade da empresa e de outras 200 companhias.
Depois de assumir o cargo de presidente executivo da TAM em 2009, Líbano passou o bastão para Marco Antonio Bologna em fevereiro deste ano. Desde então, Bologna passou a acumular a função com a cadeira de presidente da holding TAM S.A.
Líbano afirmou que decidiu sair depois de ter concluído um ciclo completo na empresa. O executivo ingressou na companhia aérea em maio de 2004, ocupando os cargos de vice-presidente de finanças, gestão e TI e de diretor de relações com investidores. Também acumulou, entre outubro de 2009 a maio de 2010, a função de diretor-presidente da Multiplus Fidelidade. Concluída a fusão da TAM com a chilena LAN, Líbano foi o primeiro diretor financeiro (CFO) da nova empresa, a Latam. Mas exerceu o cargo por apenas dois meses. Ele afirmou que estava cansado de pegar a ponte aérea entre São Paulo e Santiago, ficando longe da família de segunda a quinta-feira.
Depois de assumir o cargo de presidente executivo da TAM em 2009, Líbano passou o bastão para Marco Antonio Bologna em fevereiro deste ano. Desde então, Bologna passou a acumular a função com a cadeira de presidente da holding TAM S.A.
Líbano afirmou que decidiu sair depois de ter concluído um ciclo completo na empresa. O executivo ingressou na companhia aérea em maio de 2004, ocupando os cargos de vice-presidente de finanças, gestão e TI e de diretor de relações com investidores. Também acumulou, entre outubro de 2009 a maio de 2010, a função de diretor-presidente da Multiplus Fidelidade. Concluída a fusão da TAM com a chilena LAN, Líbano foi o primeiro diretor financeiro (CFO) da nova empresa, a Latam. Mas exerceu o cargo por apenas dois meses. Ele afirmou que estava cansado de pegar a ponte aérea entre São Paulo e Santiago, ficando longe da família de segunda a quinta-feira.
Avianca desiste de TAP
A companhia colombiana Avianca, ligada ao grupo brasileiro Sinergy, anunciou que não irá avançar com uma proposta para concorrer à privatização da transportadora aérea TAP, segundo a agência Bloomberg.
O anúncio foi feito poucas horas depois de a imprensa ter noticiado que a Avianca era uma das três empresas que apresentaram proposta não vinculativa ao governo português.
Até ao momento, não são conhecidas as razões da desistência.
Outros grupos empresariais, nomeadamente o IAG (British Airways e Iberia) e a alemã Lufthansa, que haviam sido consultados pelo governo de Portugal também já manifestaram não estar interessados na aquisição da companhia de bandeira lusa.
Nos meios ligados ao setor aéreo, a Avianca, subsidiária da holding brasileira Synergy Group, surgia como bem colocada na disputa. Primeira companhia aérea comercial de passageiros fundada na América e a segunda no mundo, a Avianca faz parte do grupo Avianca Taca, que controla a brasileira Avianca Brasil, ex-OceanAir.
O grupo Synergy é propriedade de Germán Efromovich, de nacionalidade colombiana e brasileira. Os negócios do grupo vão do petróleo e gás natural a usinas hidrelétricas, telecomunicações, construção naval e infraestrutura .
A Synergy Aerospace, do grupo Synergy, com sede em Bogotá, na Colômbia, detém participações na Avianca e Tampa Cargo, da Colômbia , na Avianca Brasil, VarigLog e Synerjet no Brasil , e na VIP e Aerogal do Equador.
O anúncio foi feito poucas horas depois de a imprensa ter noticiado que a Avianca era uma das três empresas que apresentaram proposta não vinculativa ao governo português.
Até ao momento, não são conhecidas as razões da desistência.
Outros grupos empresariais, nomeadamente o IAG (British Airways e Iberia) e a alemã Lufthansa, que haviam sido consultados pelo governo de Portugal também já manifestaram não estar interessados na aquisição da companhia de bandeira lusa.
Nos meios ligados ao setor aéreo, a Avianca, subsidiária da holding brasileira Synergy Group, surgia como bem colocada na disputa. Primeira companhia aérea comercial de passageiros fundada na América e a segunda no mundo, a Avianca faz parte do grupo Avianca Taca, que controla a brasileira Avianca Brasil, ex-OceanAir.
O grupo Synergy é propriedade de Germán Efromovich, de nacionalidade colombiana e brasileira. Os negócios do grupo vão do petróleo e gás natural a usinas hidrelétricas, telecomunicações, construção naval e infraestrutura .
A Synergy Aerospace, do grupo Synergy, com sede em Bogotá, na Colômbia, detém participações na Avianca e Tampa Cargo, da Colômbia , na Avianca Brasil, VarigLog e Synerjet no Brasil , e na VIP e Aerogal do Equador.
Avianca recebe seu centésimo Airbus
A Airbus comemorou a entrega da centésima aeronave da fabricante à Avianca Taca. O modelo é o A330-200, configurado para 252 passageiros, sendo 30 na classe executiva. "A Avianca Taca tem uma das frotas mais jovens da América Latina, com média de cinco anos", disse o vice-presidente executivo da Airbus na América Latina e Caribe, Rafael Alonso. "Nós não poderíamos estar mais orgulhosos com a Avianca Taca, que tem baseado seus programas de expansão e modernização de frotas na Airbus e estamos ansiosos para celebrar muitos marcos a mais com a Avianca Taca", comemorou.
“A integração desta centésima aeronave Airbus para a frota Avianca Taca é um reflexo do nosso compromisso e da Airbus em reforçar a indústria da aviação na América Latina”, disse o presidente da Avianca Taca, Fabio Villegas. "Com esta nova aeronave, não estamos apenas aumentando nossa oferta de passageiros, mas também estamos promovendo o programa de expansão da Avianca Taca e melhorando o atendimento aos clientes, que são as nossas prioridades."
Com quase a totalidade de sua frota constituída por aeronaves Airbus, a Avianca Taca combinou encomendas de 190 aeronaves e agora opera 100 aeronaves Airbus, incluindo 91 aeronaves da família A-320 e nove A-330. A Avianca Taca aguarda a entrega de outras 80 aeronaves Airbus.
“A integração desta centésima aeronave Airbus para a frota Avianca Taca é um reflexo do nosso compromisso e da Airbus em reforçar a indústria da aviação na América Latina”, disse o presidente da Avianca Taca, Fabio Villegas. "Com esta nova aeronave, não estamos apenas aumentando nossa oferta de passageiros, mas também estamos promovendo o programa de expansão da Avianca Taca e melhorando o atendimento aos clientes, que são as nossas prioridades."
Com quase a totalidade de sua frota constituída por aeronaves Airbus, a Avianca Taca combinou encomendas de 190 aeronaves e agora opera 100 aeronaves Airbus, incluindo 91 aeronaves da família A-320 e nove A-330. A Avianca Taca aguarda a entrega de outras 80 aeronaves Airbus.
GOL é condenada por se negar a transportar criança com deficiência
A Gol Linhas Aéreas foi condenada a pagar R$ 62 mil - equivalente a 100 salários mínimos - de indenização por danos morais por ter se negado a embarcar e transportar em assento comum uma menina com paralisia cerebral, segundo informações do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). O caso aconteceu em outubro de 2011 e, na época, a companhia afirmou que só autorizaria o embarque se o transporte fosse feito em maca. Cabe recurso da decisão.
Segundo o TJRS, o pai da menina comprou passagens para que ela pudesse embarcar normalmente para Porto Seguro, onde passaria férias com ele. Após preencher o formulário sobre as condições de saúde da passageira, ele recebeu um e-mail da Gol no qual a empresa negava o embarque pelo fato de a menina, ter três anos de idade, não poder ser transportada pelas normas de segurança estabelecidas pela autoridade aeronáutica, sendo possível apenas o embarque por meio de maca.
O pai da menina entrou com uma ação com base no Estatuto da Criança e do Adolescente e em uma regra da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) que regulamenta o transporte aéreo para pessoas com deficiência. Ele afirmou que houve desrespeito aos direitos individuais e fundamentais da criança e do deficiente físico por parte da companhia aérea, que agiu com discriminação.
A empresa também terá de pagar uma multa de R$ 300 mil por descumprir medida que assegurava que a menina tinha direito ao embarque em sua poltrona, cabendo a companhia fornecer o equipamento adicional de segurança. A multa será paga ao Fundo Municipal da Infância da Juventude de Bento Gonçalves, cidade onde o processo foi julgado.
Segundo o TJRS, o pai da menina comprou passagens para que ela pudesse embarcar normalmente para Porto Seguro, onde passaria férias com ele. Após preencher o formulário sobre as condições de saúde da passageira, ele recebeu um e-mail da Gol no qual a empresa negava o embarque pelo fato de a menina, ter três anos de idade, não poder ser transportada pelas normas de segurança estabelecidas pela autoridade aeronáutica, sendo possível apenas o embarque por meio de maca.
O pai da menina entrou com uma ação com base no Estatuto da Criança e do Adolescente e em uma regra da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) que regulamenta o transporte aéreo para pessoas com deficiência. Ele afirmou que houve desrespeito aos direitos individuais e fundamentais da criança e do deficiente físico por parte da companhia aérea, que agiu com discriminação.
A empresa também terá de pagar uma multa de R$ 300 mil por descumprir medida que assegurava que a menina tinha direito ao embarque em sua poltrona, cabendo a companhia fornecer o equipamento adicional de segurança. A multa será paga ao Fundo Municipal da Infância da Juventude de Bento Gonçalves, cidade onde o processo foi julgado.
12 de setembro de 2012
Northrop Grumman Corporation não consegue reverter decisão da justiça
A Northrop Grumman Corporation, fabricante do reverso do Fokker-100 da TAM que se acidentou em 1996, não conseguiu reverter decisão do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo que determinou o pagamento de indenizações independentemente de acordos extrajudiciais.
A empresa tentou trazer a discussão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a ausência de comprovantes de pagamentos de custas e porte de remessa do processo impediu a apreciação do recurso. As investigações apontaram que o mau funcionamento do reverso foi uma das causas principais que motivaram o acidente.
A fabricante do reverso ainda insiste que o STJ deve admitir seu recurso especial para análise - o que já foi negado tanto pelo TJ quanto pela presidência do próprio STJ, que negou seguimento a agravo de instrumento da empresa.
Diante de novo recurso da Northrop (um agravo regimental), cabe ao presidente do STJ, ministro Ari Pargendler, reconsiderar sua decisão anterior ou determinar que o agravo de instrumento seja distribuído a outro ministro, que será o relator do agravo regimental contra a primeira negativa de admissibilidade pelo STJ. A empresa alega que a decisão anterior peca por excesso de formalismo e que houve o recolhimento efetivo dos valores. A queda da aeronave causou a morte de 99 pessoas. A ação de indenização proposta em 1998 condenou a Northrop ao pagamento de R$ 2 milhões a cada família, mais dois terços do último salário de cada vítima até o ano em que completariam 65 anos, além de multa de 20% por litigância de má-fé em razão de não ter depositado caução. Os honorários advocatícios foram fixados em 20% do total a ser apurado em liquidação.
A empresa tentou trazer a discussão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a ausência de comprovantes de pagamentos de custas e porte de remessa do processo impediu a apreciação do recurso. As investigações apontaram que o mau funcionamento do reverso foi uma das causas principais que motivaram o acidente.
A fabricante do reverso ainda insiste que o STJ deve admitir seu recurso especial para análise - o que já foi negado tanto pelo TJ quanto pela presidência do próprio STJ, que negou seguimento a agravo de instrumento da empresa.
Diante de novo recurso da Northrop (um agravo regimental), cabe ao presidente do STJ, ministro Ari Pargendler, reconsiderar sua decisão anterior ou determinar que o agravo de instrumento seja distribuído a outro ministro, que será o relator do agravo regimental contra a primeira negativa de admissibilidade pelo STJ. A empresa alega que a decisão anterior peca por excesso de formalismo e que houve o recolhimento efetivo dos valores. A queda da aeronave causou a morte de 99 pessoas. A ação de indenização proposta em 1998 condenou a Northrop ao pagamento de R$ 2 milhões a cada família, mais dois terços do último salário de cada vítima até o ano em que completariam 65 anos, além de multa de 20% por litigância de má-fé em razão de não ter depositado caução. Os honorários advocatícios foram fixados em 20% do total a ser apurado em liquidação.
11 de setembro de 2012
Honeywell destaca Brasil no setor de aviação
A divisão Aerospace & Defense do conglomerado norte-americano Honeywell volta suas atenções para o mercado brasileiro de aviação e afirma que o Brasil tem prioridade de atuação, por ser o mercado que mais cresce em termos percentuais. Tanto que apesar de projetar uma demanda de US$ 230 bilhões e 10 mil aviões, somente em termos de jatos executivos no mundo para os próximos 10 anos, aposta no maior crescimento de países do bloco conhecido como BRICS, além do Oriente Médio.
De acordo com o vice-presidente mundial de vendas da Honeywell em aviação executiva e geral, Mike Rowley, esses mercados têm destaque por apresentarem uma economia em crescimento e maior demanda por voos em comparação com regiões como os Estados Unidos e a Europa, que são mercados mais maduros e que, em função da crise, não devem crescer tanto nos próximos anos.
O interesse da empresa no Brasil se baseia na cidade de São José dos Campos (localizada a 115 quilômetros da capital paulista), pois é nesse município que está localizada a principal fábrica da Embraer, onde a Honeywell possui um centro de suporte aos produtos que equipam as aeronaves fabricadas no País.
Na vigésima edição de suas previsões de mercado, a companhia dividiu as diversas macrorregiões dos países do bloco conhecido como BRICS. No caso da América Latina, foi excluído o Brasil e com isso o resultado apontado foi de níveis mais baixos de expectativas de compra em comparação com o estudo do ano passado. De acordo com a companhia, os operadores afirmaram que planejam adquirir novos aviões em um volume igual a 32% da frota atual, cuja meta é de reposição ou de expansão nos próximos cinco anos. Em sua avaliação, a empresa acredita que os planos de operadoras latino-americanas continuam cautelosos, mas relativamente otimista sobre as perspectivas de longo prazo, porque 93% das aquisições devem ser efetuadas depois de 2012.
Já o levantamento das economias emergentes do grupo BRICS apontou um aumento significativo da procura global por jatos executivos. A pesquisa indica que os operadores destes países continuarão com os planos de expansão de frota em um nível que equivale a cerca de 50% da frota atual para o período de cinco anos. Apesar de um número relativamente baixo de aeronaves executivas na região, afirmou o estudo, mais de 60% das compras planejadas estão na classe de cabine de médio e grande porte, cujos preços em geral são superiores a US$ 15 milhões. Porém, a participação de mercado das regiões deverá ficar estável, sendo a América Latina responsável por 13% da frota mundial de jatos executivos, enquanto os Estados Unidos ficam com algo em torno de 55%.
O Brasil conta com uma perspectiva melhor justamente pela operação da Embraer. De acordo com Rowley, a Honeywell tem uma parceria com a fabricante de aviões brasileira que data da década de 90 com o fornecimento de aviônicos (tipo de equipamento eletrônico embarcado nos aviões). A relação, contou o norte-americano ao DCI em passagem pelo Brasil, se iniciou com o projeto da série de 135 de aviões comerciais de pequeno porte. Se estendeu para os E-Jets, os maiores fabricados pela Embraer, e chegou aos jatos executivos de pequeno porte Phenom, além dos modelos da família Legacy. Inclusive, as empresas trabalham para a certificação dos modelos Legacy 450 e 500, este último com equipamentos mecânicos também.
Mas não é somente na área de aviação executiva que a Honeywell aposta suas fichas aqui, no Brasil. No início de agosto assinou contrato com a Embraer para fornecer seu novo sistema de antenas de alto desempenho para a próxima geração do Embraer KC-390, aeronave de transporte de cargas e tropas a ser utilizada pela Força Aérea Brasileira. O contrato, que também inclui cartas de compromisso com outros 32 outros países, vem na esteira do anúncio feito pela Honeywell em abril para fornecer serviços globais de conectividade em voo, obtido depois de convênio exclusivo com a Inmarsat.
Esse acordo segue as tendências que Rowley vê como os próximos passos para os equipamentos da empresa, e que incluem, entre outros pontos, aumentar a funcionalidade e segurança durante o voo. A antena fornecerá maior capacidade de comunicação e de transmissão de dados, bem como recursos de gerenciamento de dados para Comunicação, Navegação e Vigilância (CNS), além de Controle de Tráfego Aéreo (CTA).
Ao utilizar a rede Inmarsat, conforme explicou o executivo da Honeywell, os dados podem ser enviados e recebidos em tempo real, permitindo um fluxo contínuo de comunicação que vai ajudar as tripulações e maximizar todas as operações tanto em terra quanto no ar.
De acordo com o vice-presidente mundial de vendas da Honeywell em aviação executiva e geral, Mike Rowley, esses mercados têm destaque por apresentarem uma economia em crescimento e maior demanda por voos em comparação com regiões como os Estados Unidos e a Europa, que são mercados mais maduros e que, em função da crise, não devem crescer tanto nos próximos anos.
O interesse da empresa no Brasil se baseia na cidade de São José dos Campos (localizada a 115 quilômetros da capital paulista), pois é nesse município que está localizada a principal fábrica da Embraer, onde a Honeywell possui um centro de suporte aos produtos que equipam as aeronaves fabricadas no País.
Na vigésima edição de suas previsões de mercado, a companhia dividiu as diversas macrorregiões dos países do bloco conhecido como BRICS. No caso da América Latina, foi excluído o Brasil e com isso o resultado apontado foi de níveis mais baixos de expectativas de compra em comparação com o estudo do ano passado. De acordo com a companhia, os operadores afirmaram que planejam adquirir novos aviões em um volume igual a 32% da frota atual, cuja meta é de reposição ou de expansão nos próximos cinco anos. Em sua avaliação, a empresa acredita que os planos de operadoras latino-americanas continuam cautelosos, mas relativamente otimista sobre as perspectivas de longo prazo, porque 93% das aquisições devem ser efetuadas depois de 2012.
Já o levantamento das economias emergentes do grupo BRICS apontou um aumento significativo da procura global por jatos executivos. A pesquisa indica que os operadores destes países continuarão com os planos de expansão de frota em um nível que equivale a cerca de 50% da frota atual para o período de cinco anos. Apesar de um número relativamente baixo de aeronaves executivas na região, afirmou o estudo, mais de 60% das compras planejadas estão na classe de cabine de médio e grande porte, cujos preços em geral são superiores a US$ 15 milhões. Porém, a participação de mercado das regiões deverá ficar estável, sendo a América Latina responsável por 13% da frota mundial de jatos executivos, enquanto os Estados Unidos ficam com algo em torno de 55%.
O Brasil conta com uma perspectiva melhor justamente pela operação da Embraer. De acordo com Rowley, a Honeywell tem uma parceria com a fabricante de aviões brasileira que data da década de 90 com o fornecimento de aviônicos (tipo de equipamento eletrônico embarcado nos aviões). A relação, contou o norte-americano ao DCI em passagem pelo Brasil, se iniciou com o projeto da série de 135 de aviões comerciais de pequeno porte. Se estendeu para os E-Jets, os maiores fabricados pela Embraer, e chegou aos jatos executivos de pequeno porte Phenom, além dos modelos da família Legacy. Inclusive, as empresas trabalham para a certificação dos modelos Legacy 450 e 500, este último com equipamentos mecânicos também.
Mas não é somente na área de aviação executiva que a Honeywell aposta suas fichas aqui, no Brasil. No início de agosto assinou contrato com a Embraer para fornecer seu novo sistema de antenas de alto desempenho para a próxima geração do Embraer KC-390, aeronave de transporte de cargas e tropas a ser utilizada pela Força Aérea Brasileira. O contrato, que também inclui cartas de compromisso com outros 32 outros países, vem na esteira do anúncio feito pela Honeywell em abril para fornecer serviços globais de conectividade em voo, obtido depois de convênio exclusivo com a Inmarsat.
Esse acordo segue as tendências que Rowley vê como os próximos passos para os equipamentos da empresa, e que incluem, entre outros pontos, aumentar a funcionalidade e segurança durante o voo. A antena fornecerá maior capacidade de comunicação e de transmissão de dados, bem como recursos de gerenciamento de dados para Comunicação, Navegação e Vigilância (CNS), além de Controle de Tráfego Aéreo (CTA).
Ao utilizar a rede Inmarsat, conforme explicou o executivo da Honeywell, os dados podem ser enviados e recebidos em tempo real, permitindo um fluxo contínuo de comunicação que vai ajudar as tripulações e maximizar todas as operações tanto em terra quanto no ar.
Boeing evacua fábrica após suspeita de bomba
A Boeing evacuou 500 empregados de uma fábrica da Pensilvânia nesta terça-feira, depois de receber uma ameaça de bomba durante, em um dia em que os Estados Unidos recordam o 11º aniversário dos ataques de 11 de setembro. "Mais cedo, às 7h30 locais, a Boeing recebeu uma ameaça em uma de suas fábricas, em Ridley Park", informou o porta-voz da empresa, Damian Mills à AFP.
"Por razões de segurança, evacuamos os empregados, notificamos às autoridades e contatamos a polícia do condado de Delaware", acrescentou. Nem o porta-voz nem a polícia confirmaram as versões da imprensa de que houve uma nota deixada em um banheiro da fábrica de Ridley Park alertando para a existência de explosivos.
O porta-voz assinalou que o primeiro turno foi suspenso na ala sul da fábrica, mas que o segundo turno iria trabalhar normalmente, às 14h30 locais. A fábrica de Ridley Park produz o helicóptero H-47 Chinook.
"Por razões de segurança, evacuamos os empregados, notificamos às autoridades e contatamos a polícia do condado de Delaware", acrescentou. Nem o porta-voz nem a polícia confirmaram as versões da imprensa de que houve uma nota deixada em um banheiro da fábrica de Ridley Park alertando para a existência de explosivos.
O porta-voz assinalou que o primeiro turno foi suspenso na ala sul da fábrica, mas que o segundo turno iria trabalhar normalmente, às 14h30 locais. A fábrica de Ridley Park produz o helicóptero H-47 Chinook.
Apesar de crise mundial, fabricantes aeronáuticos comemoram crescimentos para o mercado
Enquanto companhias aéreas europeias veem seu faturamento abalado pela crise no continente, setor de construção de aviões não para de crescer. Aumento do número de passageiros em países emergentes é um dos motivos.
A paralisação do pessoal de cabine da Lufthansa na semana passada chamou a atenção para as dificuldades financeiras pelas quais a maior companhia aérea alemã vem passando, assim como a maioria de suas concorrentes europeias. Mas, enquanto a crise da dívida do euro abala os orçamentos das companhias, os negócios vão de vento em popa para as fabricantes de aviões.
Os números são claros: a cada 15 anos, o tráfego aéreo dobra, e as grandes fabricantes de aviões registram um recorde após o outro. Recentemente, a empresa europeia Airbus foi destacada por ter criado mais de 15 mil empregos em 2011 e investido cerca de 14 bilhões de euros em suas 15 fábricas na Europa.
"A indústria de aviões detém hoje 15 milhões de postos de trabalho no mundo todo e gera um Produto Interno Bruto equivalente a 400 bilhões de euros", ressaltou um porta-voz da Airbus numa conferência de investidores internacionais em La Baule, na França. Na ocasião, a empresa recebeu o prêmio de "Melhor investidor europeu na Europa".
A crise do euro pode representar rendimentos adicionais para a europeia Airbus. O presidente da empresa, Fabrice Bregier, apontou na revista Wirtschaftswoche que o câmbio poderia inflar o resultado operativo da Airbus. "No câmbio atual de 1,25 dólar por euro, isso significa um rendimento adicional de 1 bilhão de euros", estima. "Como fabricamos nossos aviões na Europa, mas os vendemos em dólar, isso representa maiores receitas para nós."
Apesar da crise da dívida na Europa, a Companhia Aeronáutica Europeia Espacial e de Defesa (EADS, na sigla em inglês) – da qual a Airbus é uma das divisões – elevou suas projeções de lucros e estima um resultado operacional de 2,7 bilhões em vez dos antes previstos 2,5 bilhões de euros. O principal motivo é a surpreendente demanda por aviões econômicos na Ásia.
O tráfego aéreo é um motor de crescimento global e parece que assim permanecerá, apesar da crise. Até o momento, o número de passageiros cresceu em média 5% ao ano mundo afora. A Airbus, assim como a concorrente norte-americana Boeing, prevê uma crescente demanda por novos aviões para os próximos 20 anos.
As fabricantes são beneficiadas principalmente por dois cenários. Em primeiro lugar, cada vez mais pessoas dos países emergentes podem bancar uma viagem aérea. Além disso, aviões antigos precisam ser substituídos no países desenvolvidos.
A demanda contínua por aviões econômicos é a principal responsável pelos negócios do setor. O preço constantemente elevado dos combustíveis abala o orçamento das companhias aéreas. Na Europa, há ainda a conjuntura incerta devido à crise da dívida. A isso somam-se requisitos legais controversos, como o imposto sobre as passagens na Alemanha e no Reino Unido, e a taxa de proteção climática estabelecida na União Europeia (UE).
Apesar do aumento internacional do número de passageiros, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) estima um prejuízo de 1,1 bilhão de dólares (871 milhões de euros) para as companhias aéreas europeias em 2012.
Ao mesmo tempo, a IATA prevê um lucro de 3 bilhões de dólares para as empresas do setor mundo afora. Melhores rendimentos no continente americano devem compensar o elevado prejuízo na Europa e os modestos números na Ásia. Em 2011, porém, as companhias aéreas registraram um lucro de 7,9 bilhões de dólares.
Há muito tempo a Europa não responde mais pela maioria das encomendas do setor aeronáutico. No caso da Airbus, os clientes europeus representam apenas 15% da receita. Os modelos para trechos de curta e média distância são os mais requisitados. É o caso do A320neo da Airbus e do Pendant 737MAX da Boeing, que deverão ser lançados em 2015 e 2017, respectivamente, consumindo cerca de um terço a menos de combustível do que muitos dos jatos que substituem.
A paralisação do pessoal de cabine da Lufthansa na semana passada chamou a atenção para as dificuldades financeiras pelas quais a maior companhia aérea alemã vem passando, assim como a maioria de suas concorrentes europeias. Mas, enquanto a crise da dívida do euro abala os orçamentos das companhias, os negócios vão de vento em popa para as fabricantes de aviões.
Os números são claros: a cada 15 anos, o tráfego aéreo dobra, e as grandes fabricantes de aviões registram um recorde após o outro. Recentemente, a empresa europeia Airbus foi destacada por ter criado mais de 15 mil empregos em 2011 e investido cerca de 14 bilhões de euros em suas 15 fábricas na Europa.
"A indústria de aviões detém hoje 15 milhões de postos de trabalho no mundo todo e gera um Produto Interno Bruto equivalente a 400 bilhões de euros", ressaltou um porta-voz da Airbus numa conferência de investidores internacionais em La Baule, na França. Na ocasião, a empresa recebeu o prêmio de "Melhor investidor europeu na Europa".
A crise do euro pode representar rendimentos adicionais para a europeia Airbus. O presidente da empresa, Fabrice Bregier, apontou na revista Wirtschaftswoche que o câmbio poderia inflar o resultado operativo da Airbus. "No câmbio atual de 1,25 dólar por euro, isso significa um rendimento adicional de 1 bilhão de euros", estima. "Como fabricamos nossos aviões na Europa, mas os vendemos em dólar, isso representa maiores receitas para nós."
Apesar da crise da dívida na Europa, a Companhia Aeronáutica Europeia Espacial e de Defesa (EADS, na sigla em inglês) – da qual a Airbus é uma das divisões – elevou suas projeções de lucros e estima um resultado operacional de 2,7 bilhões em vez dos antes previstos 2,5 bilhões de euros. O principal motivo é a surpreendente demanda por aviões econômicos na Ásia.
O tráfego aéreo é um motor de crescimento global e parece que assim permanecerá, apesar da crise. Até o momento, o número de passageiros cresceu em média 5% ao ano mundo afora. A Airbus, assim como a concorrente norte-americana Boeing, prevê uma crescente demanda por novos aviões para os próximos 20 anos.
As fabricantes são beneficiadas principalmente por dois cenários. Em primeiro lugar, cada vez mais pessoas dos países emergentes podem bancar uma viagem aérea. Além disso, aviões antigos precisam ser substituídos no países desenvolvidos.
A demanda contínua por aviões econômicos é a principal responsável pelos negócios do setor. O preço constantemente elevado dos combustíveis abala o orçamento das companhias aéreas. Na Europa, há ainda a conjuntura incerta devido à crise da dívida. A isso somam-se requisitos legais controversos, como o imposto sobre as passagens na Alemanha e no Reino Unido, e a taxa de proteção climática estabelecida na União Europeia (UE).
Apesar do aumento internacional do número de passageiros, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) estima um prejuízo de 1,1 bilhão de dólares (871 milhões de euros) para as companhias aéreas europeias em 2012.
Ao mesmo tempo, a IATA prevê um lucro de 3 bilhões de dólares para as empresas do setor mundo afora. Melhores rendimentos no continente americano devem compensar o elevado prejuízo na Europa e os modestos números na Ásia. Em 2011, porém, as companhias aéreas registraram um lucro de 7,9 bilhões de dólares.
Há muito tempo a Europa não responde mais pela maioria das encomendas do setor aeronáutico. No caso da Airbus, os clientes europeus representam apenas 15% da receita. Os modelos para trechos de curta e média distância são os mais requisitados. É o caso do A320neo da Airbus e do Pendant 737MAX da Boeing, que deverão ser lançados em 2015 e 2017, respectivamente, consumindo cerca de um terço a menos de combustível do que muitos dos jatos que substituem.
O sucesso de aeronaves do tipo no mercado levou a brasileira Embraer a restabelecer seus planos para tal segmento. A fabricante pretende produzir uma versão econômica de seus aviões da classe E.
A Embraer é líder de mercado no segmento de jatos regionais com capacidade de 60 a 120 passageiros. A empresa brasileira disputa com a canadense Bombardier o terceiro lugar entre as maiores fabricantes de aviões do mundo.
Com cerca de 300 milhões de passageiros, a China ocupa atualmente o segundo posto, atrás do tradicional e maior mercado aéreo mundial Estados Unidos. As companhias aéreas chinesas foram responsáveis por metade dos lucros do setor em 2011.
Enquanto isso, as companhias aéreas europeias seguem adiante na batalha para vencer as dificuldades financeiras. No primeiro semestre deste ano, a Lufthansa registrou um prejuízo operacional de 20 milhões de euros.
Na briga com a Organização Sindical Independente do Pessoal de Cabine da Alemanha (UFO, sigla em alemão), que levou à paralisação de sexta-feira e outras anteriores, o presidente do sindicato, Nicoley Baublies, pede que a Lufthansa avalie as sugestões para cortes de gastos apresentadas pelo UFO. O plano representaria para a empresa uma economia de 8% ou 72 milhões de euros com pessoal por ano.
Lufthansa e sindicato entraram em acordo sobre um processo de arbitragem. Até a próxima quarta-feira, um plano conjunto sobre tal processo deverá ser apresentado. Caso a arbitragem não chegue a uma solução, a UFO ameaça a companhia aérea com novas e extensas greves.
A Embraer é líder de mercado no segmento de jatos regionais com capacidade de 60 a 120 passageiros. A empresa brasileira disputa com a canadense Bombardier o terceiro lugar entre as maiores fabricantes de aviões do mundo.
Com cerca de 300 milhões de passageiros, a China ocupa atualmente o segundo posto, atrás do tradicional e maior mercado aéreo mundial Estados Unidos. As companhias aéreas chinesas foram responsáveis por metade dos lucros do setor em 2011.
Enquanto isso, as companhias aéreas europeias seguem adiante na batalha para vencer as dificuldades financeiras. No primeiro semestre deste ano, a Lufthansa registrou um prejuízo operacional de 20 milhões de euros.
Na briga com a Organização Sindical Independente do Pessoal de Cabine da Alemanha (UFO, sigla em alemão), que levou à paralisação de sexta-feira e outras anteriores, o presidente do sindicato, Nicoley Baublies, pede que a Lufthansa avalie as sugestões para cortes de gastos apresentadas pelo UFO. O plano representaria para a empresa uma economia de 8% ou 72 milhões de euros com pessoal por ano.
Lufthansa e sindicato entraram em acordo sobre um processo de arbitragem. Até a próxima quarta-feira, um plano conjunto sobre tal processo deverá ser apresentado. Caso a arbitragem não chegue a uma solução, a UFO ameaça a companhia aérea com novas e extensas greves.
Airbus diz que vender A380 está mais difícil
O presidente-executivo da Airbus disse que uma meta de vendas relativa ao modelo A380 superjumbo da fabricante europeia de aeronaves será difícil de ser cumprida após rachaduras nas asas dos produtos afastarem possíveis clientes.
"Temos uma meta de 30 aeronaves, mas provavelmente enfrentaremos certa dificuldade para atingi-la", disse Fabrice Bregier a jornalistas na noite desta segunda-feira, um dia antes do início do ILA Berlin Air Show.
Os comentários de Bregier espelham pronunciamentos semelhantes do presidente-executivo da controladora EADS, Tom Enders, e do chefe de vendas da Airbus, John Leahy.
Entretanto, ele expressou otimismo diante da possibilidade de que o A380 continuará a atrair interesse de companhias aéreas após a aparição de rachaduras nas asas de alguns A380, que exigiram inspeções e consertos.
"Espero que consigamos novos clientes para o A380", disse Bregier. "Também acho que alguns de nossos atuais clientes farão novos pedidos. Não acho que o 747-8 será um grande competidor (para o A380)".
A EADS planeja entregar 30 dos jatos a clientes em 2012, mas também questionou essa meta devido à relutância de alguns clientes em adquirir aeronaves com um reparo temporário na asa que a companhia desenvolveu até que uma solução definitiva seja disponibilizada em 2014.
A Airbus vê forte potencial de pedidos de A380, especialmente da China, que deve exceder os Estados Unidos em termos de possíveis pedidos em termos de valor nos próximos 20 anos.
"A China ainda não chegou lá, mas logo será um mercado imenso para o A380", disse Bregier.
"Temos uma meta de 30 aeronaves, mas provavelmente enfrentaremos certa dificuldade para atingi-la", disse Fabrice Bregier a jornalistas na noite desta segunda-feira, um dia antes do início do ILA Berlin Air Show.
Os comentários de Bregier espelham pronunciamentos semelhantes do presidente-executivo da controladora EADS, Tom Enders, e do chefe de vendas da Airbus, John Leahy.
Entretanto, ele expressou otimismo diante da possibilidade de que o A380 continuará a atrair interesse de companhias aéreas após a aparição de rachaduras nas asas de alguns A380, que exigiram inspeções e consertos.
"Espero que consigamos novos clientes para o A380", disse Bregier. "Também acho que alguns de nossos atuais clientes farão novos pedidos. Não acho que o 747-8 será um grande competidor (para o A380)".
A EADS planeja entregar 30 dos jatos a clientes em 2012, mas também questionou essa meta devido à relutância de alguns clientes em adquirir aeronaves com um reparo temporário na asa que a companhia desenvolveu até que uma solução definitiva seja disponibilizada em 2014.
A Airbus vê forte potencial de pedidos de A380, especialmente da China, que deve exceder os Estados Unidos em termos de possíveis pedidos em termos de valor nos próximos 20 anos.
"A China ainda não chegou lá, mas logo será um mercado imenso para o A380", disse Bregier.
Qatar airways anuncia 'interesse' em GOL
A Qatar Airways quer comprar a GOL, segundo a coluna Radar da edição desta semana de Veja. A revista afirma que executivos da companhia aérea árabe reuniram-se com a direção da GOL na semana passada.
O modelo preferido pelos árabes é o seguido pela associação da chilena LAN com a brasileira TAM, que criou a maior companhia aérea do planeta, em valor de mercado. Como, por lei, companhias aéreas brasileiras não podem ter seu controle transferido para estrangeiros, LAN e TAM optaram por criar uma holding no Chile, a Latam, com participação societária da família Amaro, donos da TAM, e dos Cueto, da LAN.
Segundo a coluna Radar, as conversas estão apenas começando, e ninguém sabe se vingarão.
Segundo a coluna Radar, as conversas estão apenas começando, e ninguém sabe se vingarão.
"A Gol Linhas Aéreas Inteligentes nega a informação", informou a empresa em comunicado sobre nota publicada em uma coluna da revista.
A Gol vem promovendo, desde o ano passado, uma série de medidas para voltar ao lucro – algo que não vê desde 2010. A GOL registrou lucro líquido em apenas dois dos últimos seis trimestres – no primeiro e no quarto trimestres do ano passado. No segundo trimestre, a empresa perdeu 715 milhões de reais.
A Gol vem promovendo, desde o ano passado, uma série de medidas para voltar ao lucro – algo que não vê desde 2010. A GOL registrou lucro líquido em apenas dois dos últimos seis trimestres – no primeiro e no quarto trimestres do ano passado. No segundo trimestre, a empresa perdeu 715 milhões de reais.
Entre as ações, estiveram a demissão de funcionários e a nomeação de um novo presidente executivo – Paulo Kakinoff, em meados de junho. Na ocasião, chegaram a circular notícias de que a maior missão do ex-presidente da Audi seria preparar a venda da GOL, algo que Kakinoff negou posteriormente.
Outro rumor que circulou nas últimas semanas é de que as dificuldades financeiras da GOLa fariam vender ativos.
Em maio, a Gol negou que a Delta Airlines, que detém participação de 3% na companhia brasileira, iria elevar sua participação na empresa ou que outra companhia poderia fazer parte de seu bloco de controle.
Outro rumor que circulou nas últimas semanas é de que as dificuldades financeiras da GOLa fariam vender ativos.
LATAM aumenta o tráfego de passageiros em 9,1%
A LATAM Airlines, conglomerado aéreo que inclui as operações da chilena LAN e da brasileira TAM, informou nesta segunda-feira que o tráfego de passageiros em agosto subiu 9,1 por cento ante o mesmo período do ano anterior.
A LATAM, principal grupo aéreo da América Latina e que selou sua união em junho, informou que o tráfego doméstico de passageiros nas operações de língua espanhola (Argentina, Chile, Peru, Equador e Colômbia) aumentou 16,4 por cento em agosto.
A LATAM, que busca fazer frente a outros conglomerados aéreos que surgiram dentro e fora da região, inclui as operações da LAN na Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru, além de seus negócios de carga no Brasil, México e Estados Unidos. Entretanto, a empresa brasileira abrange, além da TAM e de suas filiais, seu negócio de transporte aéreo no Mercosul e a TAM Airlines Paraguai.
A LATAM, principal grupo aéreo da América Latina e que selou sua união em junho, informou que o tráfego doméstico de passageiros nas operações de língua espanhola (Argentina, Chile, Peru, Equador e Colômbia) aumentou 16,4 por cento em agosto.
O tráfego doméstico de passageiros no Brasil, por sua vez, cresceu 12,6 por cento no mês passado.
O conglomerado informou, além disso, que o transporte internacional de passageiros teve elevação de 5,2 por cento em agosto e representou aproximadamente 52 por cento do total do mês.
O tráfego de carga, especificamente da LAN, caiu 1,2 por cento, em base anual, no mês.O conglomerado informou, além disso, que o transporte internacional de passageiros teve elevação de 5,2 por cento em agosto e representou aproximadamente 52 por cento do total do mês.
A LATAM, que busca fazer frente a outros conglomerados aéreos que surgiram dentro e fora da região, inclui as operações da LAN na Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru, além de seus negócios de carga no Brasil, México e Estados Unidos. Entretanto, a empresa brasileira abrange, além da TAM e de suas filiais, seu negócio de transporte aéreo no Mercosul e a TAM Airlines Paraguai.
7 de setembro de 2012
Percevejos atacam em voo da Ryanair
Os passageiros de um voo da companhia irlandesa Ryanair, que aterrissou no aeroporto de Ciampino, em Roma, tiveram que receber atendimento médico ao desembarcarem por terem sofrido picadas de percevejos, informa nesta sexta-feira a imprensa italiana.
Já durante o voo, que partiu ontem de Londres com destino, vários passageiros - todos eles italianos - começaram a sentir fortes coceiras nas pernas. Após desembarcarem e assim que chegaram ao posto médico do aeroporto, descobriram que o problema se devia a picadas de percevejos.
Esta foi a primeira vez, segundo funcionários do terminal de Ciampino, que acontece um episódio deste tipo no aeroporto romano. O avião foi levado a uma área isolada para que fosse iniciado o procedimento contra infecções previsto no protocolo de segurança aeroportuária. A maioria dos passageiros procedentes de Londres apresentou denúncia à polícia, após receber tratamento. Os agentes investigam agora se os percevejos foram trazidos involuntariamente por um viajante ou se já estavam na aeronave da companhia de baixo custo.
Já durante o voo, que partiu ontem de Londres com destino, vários passageiros - todos eles italianos - começaram a sentir fortes coceiras nas pernas. Após desembarcarem e assim que chegaram ao posto médico do aeroporto, descobriram que o problema se devia a picadas de percevejos.
Esta foi a primeira vez, segundo funcionários do terminal de Ciampino, que acontece um episódio deste tipo no aeroporto romano. O avião foi levado a uma área isolada para que fosse iniciado o procedimento contra infecções previsto no protocolo de segurança aeroportuária. A maioria dos passageiros procedentes de Londres apresentou denúncia à polícia, após receber tratamento. Os agentes investigam agora se os percevejos foram trazidos involuntariamente por um viajante ou se já estavam na aeronave da companhia de baixo custo.
Que a Justiça seja feita!!!!
A Justiça Federal condenou Wagner Canhedo Azevedo, ex-presidente da VASP (Viação Aérea São Paulo), a oito anos e oito meses de prisão por deixado de repassar à Previdência Social contribuições recolhidas dos funcionários da companhia. O valor chega a R$35 milhões, de acordo com a Procuradoria da República.
Como a decisão é de primeira instância, ainda cabe recurso. Se a sentença não for reformada na segunda instância, ele deve cumprir a pena em regime fechado e não poderá converter a pena restritiva de liberdade por pena restritiva de direitos (como a perda de bens e valores, por exemplo), de acordo com a sentença do juiz Fábio Rubem David Muzel, da 7ª vara da Justiça Federal.
A denúncia foi feita pelo MPF (Ministério Público Federal), que acusa Azevedo de apropriação indébita por ter deixado de recolher, entre maio de 2003 e dezembro de 2004, as contribuições previdenciárias.
Ele também foi acusado de suprimir contribuição previdenciária por meio da omissão de GFIPs (Guia de recolhimento de FGTS) e de omissão de informações às autoridades em relação a tributos relativos às contribuições ao INCRA, ao Fundo Aeroviário e ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Nesses dois casos, porém, o ex-presidente da VASP foi absolvido.
Como a decisão é de primeira instância, ainda cabe recurso. Se a sentença não for reformada na segunda instância, ele deve cumprir a pena em regime fechado e não poderá converter a pena restritiva de liberdade por pena restritiva de direitos (como a perda de bens e valores, por exemplo), de acordo com a sentença do juiz Fábio Rubem David Muzel, da 7ª vara da Justiça Federal.
A denúncia foi feita pelo MPF (Ministério Público Federal), que acusa Azevedo de apropriação indébita por ter deixado de recolher, entre maio de 2003 e dezembro de 2004, as contribuições previdenciárias.
Ele também foi acusado de suprimir contribuição previdenciária por meio da omissão de GFIPs (Guia de recolhimento de FGTS) e de omissão de informações às autoridades em relação a tributos relativos às contribuições ao INCRA, ao Fundo Aeroviário e ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Nesses dois casos, porém, o ex-presidente da VASP foi absolvido.
GOL retomará voos pra Miami e Orlando
A Gol Linhas Aéreas retomará a partir de 6 de outubro os voos entre São Paulo e Orlando e Miami, exclusivos para clientes do programa de milhagem Smiles, afirmou à Reuters o diretor do programa de relacionamentos, Flavio Vargas, nesta quinta-feira.
Os voos com aviões Boeing 737-800 serão realizados quatro vezes por semana e passarão por Manaus na ida e em Caracas, na Venezuela, na volta.
Serão dois voos para Miami e dois para Orlando.
"Vamos replicar o que a gente fez no meio do ano para uma nova temporada, que vai até fevereiro de 2013", afirmou Vargas.
De acordo com ele, a Gol já pediu autorização ao governo da Venezuela e aguarda autorização de autoridades como o Comitê Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para realizar voos regulares entre Brasil e Estados Unidos, com escala na capital venezuelana. Até 15 de setembro, as passagens serão emitidas apenas para clientes do Banco do Brasil que possuem cartão de crédito e transferiram pontos para o Smiles. A partir desta data, os lugares serão abertos a todos os clientes do programa, antes pertencente à Varig, que foi adquirida pela Gol em 2007.
O voos terão capacidade para 150 lugares, sendo 60 "premium" --sem o assento do meio-- e 90 com em configuração normal.
Os voos com aviões Boeing 737-800 serão realizados quatro vezes por semana e passarão por Manaus na ida e em Caracas, na Venezuela, na volta.
Serão dois voos para Miami e dois para Orlando.
"Vamos replicar o que a gente fez no meio do ano para uma nova temporada, que vai até fevereiro de 2013", afirmou Vargas.
De acordo com ele, a Gol já pediu autorização ao governo da Venezuela e aguarda autorização de autoridades como o Comitê Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para realizar voos regulares entre Brasil e Estados Unidos, com escala na capital venezuelana. Até 15 de setembro, as passagens serão emitidas apenas para clientes do Banco do Brasil que possuem cartão de crédito e transferiram pontos para o Smiles. A partir desta data, os lugares serão abertos a todos os clientes do programa, antes pertencente à Varig, que foi adquirida pela Gol em 2007.
O voos terão capacidade para 150 lugares, sendo 60 "premium" --sem o assento do meio-- e 90 com em configuração normal.
6 de setembro de 2012
Emirates e Qantas Airways, juntas
A Emirates e a Qantas anunciam uma nova parceria global de aviação que dará aos clietnes uma rede internacional e contínua à Austrália, além de benefícios exclusivos a passageiros frequentes e experiências de viagem de classe mundial.
Sob o acordo assinado pelo presidente da Emirates, Tim Clark, e o CEO da Qantas, Alan Joyce, a Qantas mudará seu hub para voos europeus de Singapura para Dubai e, assim, começará uma extensiva relação comercial com a Emirates. A parceria de codesharing de dez anos é reforçada pela colaboração em rede integrada com preços, vendas e agendamentos coordenados, bem como um modelo de partilha de benefícios. Nenhuma das duas companhias assumirá participação na outra.
Juntas, as duas companhias oferecerão 98 serviços semanais entre a Austrália e Dubai, incluindo quatro voos diários do A380. Com a Emirates voando com a maior frota de A380 do mundo – são 23 aeronaves desse modelo –, e a adição de 12 A380 da Qantas, serão agora 35 no total, de modo que muitos voos para a Europa, incluindo Londres, Paris, Moscou, Amsterdã, Munique e Roma, também serão realizados na famosa aeronave. Além disso, a Qantas lançará serviços diários do A380 de Sydney e Melbourne para Londres via Dubai, promovendo um combinado sem precedentes de sete voos diários de A380 para Londres, Aeroporto de Heathrow. Trinta gateways adicionais europeus poderão ser facilmente alcançados a partir da Austrália via Dubai.
Para os clientes da Emirates, o grupo australiano Qantas oferecerá uma rede doméstica de mais de 50 destinos e cerca de 5 mil voos por semana. As companhias aéreas também coordenarão seus respectivos serviços trans-Tasmânia entre Austrália e Nova Zelândia, com a Emirates oferecendo melhores horários para voos para Christchurch e Auckland – e incluindo a introdução de serviços diários da Emirates com o A380 na rota Melbourne-Auckland em outubro.
Os acordos de milhagem de Emirates e Qantas serão alinhados, dando aos clientes oportunidades expandidas para acumular e resgatar pontos, com acesso recíproco aos benefícios de status e incluindo o reconhecimento de clientes de ponta a ponta, com acesso ao lounge e prioridade no check-in e no embarque, bem como outros serviços exclusivos.
"O momento era certo para o desenvolvimento da parceria de longo prazo e grande futuro com a Qantas, a icônica companhia aérea australiana", disse Clark. "Desde nossos primeiros voos em 1996, a Austrália tem sido um destino popular para os viajantes da Emirates a lazer e negócios, tornando-se um dos três principais destinos na nossa rede." "Ao estabelecer esta parceria, estamos oferecendo aos nossos passageiros conectividade adicional na Austrália e na região e a capacidade de promover benefícios avançados a passageiros frequentes, como ter acesso a salas premium para uma experiência de viagem excepcional", acrescentou.
Emirates e Qantas trabalharão juntas para garantir uma experiência mais confortável aos clientes, incluindo o acesso mútuo a lounges, o uso compartilhado de instalações da Emirates dedicadas ao A380 previstas para estrear no início de 2013 em Dubai, franquia de bagagem coordenada e serviço de motorista para clientes premium.
O CEO do Qantas Group, Alan Joyce, disse que a parceria dará benefícios sem precedentes aos clientes Qantas e marcará um passo decisivo na estratégia da empresa. "A Emirates é o parceiro ideal para a Qantas", disse Joyce. "A Emirates tem uma marca maravilhosa, uma frota moderna, compromisso com a qualidade, e voa para uma lista top de destinos internacionais."
"Como a maior companhia aérea internacional do mundo, e com uma rede que complementa perfeitamente a nossa própria, a Emirates nos ajudará a oferecer aos nossos clientes em toda a Austrália uma ampla expansão de opções de viagem. Juntamente com a Emirates, a Qantas oferecerá um serviço exclusivo ‘one stop’ hub, bem como uma proposta profundamente integrada a passageiros frequentes e clientes."
"A parceria atende a todos os quatro pilares da estratégia internacional do grupo Qantas: nos fará voar para a cidade porta de entrada global Dubai, fornecerá algumas das melhores experiências do mundo em viagens tanto com a Qantas como com a Emirates, melhorará nossa posição na Ásia com voos mais bem coordenados e, fundamentalmente, ajudará a construir uma Qantas forte nos negócios internacionais de longo prazo", acrescentou.
As companhias aéreas apresentarão pedidos de autorização para a Australian Competition and Consumer Commission (ACCC) e outras autoridades reguladoras, a fim de iniciar o planejamento comercial. Sujeitos a aprovações regulatórias, prevê-se que os acordos de parceria entrarão em vigor em abril de 2013.
Sob o acordo assinado pelo presidente da Emirates, Tim Clark, e o CEO da Qantas, Alan Joyce, a Qantas mudará seu hub para voos europeus de Singapura para Dubai e, assim, começará uma extensiva relação comercial com a Emirates. A parceria de codesharing de dez anos é reforçada pela colaboração em rede integrada com preços, vendas e agendamentos coordenados, bem como um modelo de partilha de benefícios. Nenhuma das duas companhias assumirá participação na outra.
Juntas, as duas companhias oferecerão 98 serviços semanais entre a Austrália e Dubai, incluindo quatro voos diários do A380. Com a Emirates voando com a maior frota de A380 do mundo – são 23 aeronaves desse modelo –, e a adição de 12 A380 da Qantas, serão agora 35 no total, de modo que muitos voos para a Europa, incluindo Londres, Paris, Moscou, Amsterdã, Munique e Roma, também serão realizados na famosa aeronave. Além disso, a Qantas lançará serviços diários do A380 de Sydney e Melbourne para Londres via Dubai, promovendo um combinado sem precedentes de sete voos diários de A380 para Londres, Aeroporto de Heathrow. Trinta gateways adicionais europeus poderão ser facilmente alcançados a partir da Austrália via Dubai.
Para os clientes da Emirates, o grupo australiano Qantas oferecerá uma rede doméstica de mais de 50 destinos e cerca de 5 mil voos por semana. As companhias aéreas também coordenarão seus respectivos serviços trans-Tasmânia entre Austrália e Nova Zelândia, com a Emirates oferecendo melhores horários para voos para Christchurch e Auckland – e incluindo a introdução de serviços diários da Emirates com o A380 na rota Melbourne-Auckland em outubro.
Os acordos de milhagem de Emirates e Qantas serão alinhados, dando aos clientes oportunidades expandidas para acumular e resgatar pontos, com acesso recíproco aos benefícios de status e incluindo o reconhecimento de clientes de ponta a ponta, com acesso ao lounge e prioridade no check-in e no embarque, bem como outros serviços exclusivos.
"O momento era certo para o desenvolvimento da parceria de longo prazo e grande futuro com a Qantas, a icônica companhia aérea australiana", disse Clark. "Desde nossos primeiros voos em 1996, a Austrália tem sido um destino popular para os viajantes da Emirates a lazer e negócios, tornando-se um dos três principais destinos na nossa rede." "Ao estabelecer esta parceria, estamos oferecendo aos nossos passageiros conectividade adicional na Austrália e na região e a capacidade de promover benefícios avançados a passageiros frequentes, como ter acesso a salas premium para uma experiência de viagem excepcional", acrescentou.
Emirates e Qantas trabalharão juntas para garantir uma experiência mais confortável aos clientes, incluindo o acesso mútuo a lounges, o uso compartilhado de instalações da Emirates dedicadas ao A380 previstas para estrear no início de 2013 em Dubai, franquia de bagagem coordenada e serviço de motorista para clientes premium.
O CEO do Qantas Group, Alan Joyce, disse que a parceria dará benefícios sem precedentes aos clientes Qantas e marcará um passo decisivo na estratégia da empresa. "A Emirates é o parceiro ideal para a Qantas", disse Joyce. "A Emirates tem uma marca maravilhosa, uma frota moderna, compromisso com a qualidade, e voa para uma lista top de destinos internacionais."
"Como a maior companhia aérea internacional do mundo, e com uma rede que complementa perfeitamente a nossa própria, a Emirates nos ajudará a oferecer aos nossos clientes em toda a Austrália uma ampla expansão de opções de viagem. Juntamente com a Emirates, a Qantas oferecerá um serviço exclusivo ‘one stop’ hub, bem como uma proposta profundamente integrada a passageiros frequentes e clientes."
"A parceria atende a todos os quatro pilares da estratégia internacional do grupo Qantas: nos fará voar para a cidade porta de entrada global Dubai, fornecerá algumas das melhores experiências do mundo em viagens tanto com a Qantas como com a Emirates, melhorará nossa posição na Ásia com voos mais bem coordenados e, fundamentalmente, ajudará a construir uma Qantas forte nos negócios internacionais de longo prazo", acrescentou.
As companhias aéreas apresentarão pedidos de autorização para a Australian Competition and Consumer Commission (ACCC) e outras autoridades reguladoras, a fim de iniciar o planejamento comercial. Sujeitos a aprovações regulatórias, prevê-se que os acordos de parceria entrarão em vigor em abril de 2013.
Terminal 3 de Guarulhos começa a ser erguido de acordo com novo projeto
As obras de ampliação das duas pistas e do pátio do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, vão restringir pousos e decolagens do terminal por três meses, no primeiro semestre de 2013. É possível que alguns voos sejam remanejados e alguns aviões tenham de voar mais leves, com menos passageiros ou carga.
A reforma vai começar em até nove meses, depois do período de chuvas em São Paulo e ainda na baixa temporada. Deve ser feita durante as madrugadas, da 0h às 6h - horário de menor movimento no aeroporto. A obra afetará pelo menos 75 voos, média de chegadas e partidas do período. Cumbica tem cerca de 52 movimentos (pousos e decolagens) por hora e até 63 operações em horários de pico.
As duas pistas do aeroporto serão alargadas de 45 para 60 metros e poderão receber o Airbus A380 (a maior aeronave comercial do mundo, que pode transportar entre 525 e 840 passageiros) e o Boeing 747-8 (até 467 passageiros).
Uma companhia que opera no Brasil e tem o A380 é a Emirates. A empresa já manifestou interesse em usar o superavião na rota Dubai-São Paulo. A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S/A, nova administradora de Cumbica, ainda vai definir com a Aeronáutica e as companhias aéreas como será feita a interdição da pista.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) já havia tentado fazer obra semelhante no aeroporto e não conseguiu por pressão das empresas, que temiam cancelamento de voos e prejuízos. Conseguiu, porém, que os aeroportos de Fortaleza e Curitiba tivessem pistas interditadas e voos suspensos nas madrugadas para obras.
Cumbica vai ganhar ainda saídas rápidas (taxiways), o que deve aumentar a capacidade de movimentos por hora, uma vez que os aviões poderão sair mais rápido da pista.
A reforma vai começar em até nove meses, depois do período de chuvas em São Paulo e ainda na baixa temporada. Deve ser feita durante as madrugadas, da 0h às 6h - horário de menor movimento no aeroporto. A obra afetará pelo menos 75 voos, média de chegadas e partidas do período. Cumbica tem cerca de 52 movimentos (pousos e decolagens) por hora e até 63 operações em horários de pico.
As duas pistas do aeroporto serão alargadas de 45 para 60 metros e poderão receber o Airbus A380 (a maior aeronave comercial do mundo, que pode transportar entre 525 e 840 passageiros) e o Boeing 747-8 (até 467 passageiros).
Uma companhia que opera no Brasil e tem o A380 é a Emirates. A empresa já manifestou interesse em usar o superavião na rota Dubai-São Paulo. A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S/A, nova administradora de Cumbica, ainda vai definir com a Aeronáutica e as companhias aéreas como será feita a interdição da pista.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) já havia tentado fazer obra semelhante no aeroporto e não conseguiu por pressão das empresas, que temiam cancelamento de voos e prejuízos. Conseguiu, porém, que os aeroportos de Fortaleza e Curitiba tivessem pistas interditadas e voos suspensos nas madrugadas para obras.
Cumbica vai ganhar ainda saídas rápidas (taxiways), o que deve aumentar a capacidade de movimentos por hora, uma vez que os aviões poderão sair mais rápido da pista.
Também serão construídas resas - sigla em inglês para área de segurança no fim da pista, ou área de escape. É uma espécie de prolongamento da pista, com alto coeficiente de atrito e drenagem, para ser usado em emergências. O aeroporto ganhará até a Copa um finger no Terminal 3 e 36 posições de estacionamento de aeronaves - 22 pontes de embarque e as demais, remotas.
Segundo o presidente da Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A, Antônio Miguel Marques, as obras em Cumbica contarão com o investimento de R$ 2,6 bilhões até 2014. No valor já está a adequação da pista 9, que passará de 45 metros para 60 metros de largura para receber aviões de classe F. As aeronaves, segundo Marques, não operam no Brasil devido a restrições aeroportuárias.
Para passageiros em conexão, o Terminal 3 terá um hotel cinco estrelas na área de imigração com 50 quartos para quem precisar esperar por voos no dia seguinte. Também até a Copa, um outro hotel cinco estrelas com mais de 200 quartos deverá ser construído próximo ao aeroporto, ligado ao empreendimento por uma passarela.
O Terminal 3 terá capacidade de 12 milhões de passageiros por ano. As obras, que envolvem reforma nas pistas e dos terminais 1 e 2, deverão afetar a operação em Cumbica. Por isso, a previsão é que as obras sejam executadas, principalmente, na madrugada, período de menor fluxo de passageiros.
Até o fim da concessão, em 2031, a concessionária responsável pela reforma e ampliação do Aeroporto Internacional de Guarulhos espera ampliar o fluxo de passageiros dos atuais 32 milhões anuais para 60 milhões.
O novo terminal terá 192 mil metros quadrados. “O espaço usa o conceito asiático de funcionalidade e conforto aos passageiros. Haverá um grande investimento em uma estrutura de shopping center, com lojas, restaurantes, salas vip e áreas de descanso”, diz o presidente da concessionária.
A reforma prevê também um novo processador de bagagens para agilizar o serviço e a modernização dos sistemas de iluminação e de segurança nos terminais 1 e 2 do aeroporto.
O novo edifício-garagem, com previsão de entrega no primeiro semestre de 2013, terá 85 mil metros quadrados e cerca de 2,4 mil vagas. Com ele e a reordenação do atual estacionamento, são previstas 10 mil vagas de estacionamento até a Copa de 2014. Para 2016, o aeroporto deve completar 20 mil vagas, com a construção de outros dois edifícios-garagem.
Para facilitar o fluxo de passageiros e a chegada ao aeroporto, a concessionária projeta também um terminal rodoviário com capacidade para 22 ônibus. Também são esperadas as conclusões de obras do Rodoanel e da Linha 13-Jade, da CPTM, que terá uma estação no próprio aeroporto para receber trens vindos do Brás.
O Aeroporto de Guarulhos tem atualmente 54 posições para o estacionamento de aeronaves. Até o fim da concessão deverão ser 130 posições, sendo 34 só até a Copa do Mundo. Nas pistas, outras alterações previstas são a reforma de pistas de rolamento, a construção de saídas rápidas para as aeronaves e a instalação, segundo a concessionária, de equipamentos de segurança e áreas de escape nas cabeceiras das pistas.
Mesmo com as obras já iniciadas, os responsáveis afirmam que o prazo para entrega das obras antes da Copa é apertado. “Não temos tempo nem espaço para errar”, diz Marques. Para agilizar as obras, o projeto tem estruturas pré-moldadas, vãos e medidas padronizados e paredes retas. As obras no aeroporto começaram há uma semana e cerca de 500 operários trabalham no local.
Com a conclusão de todas as obras, o Aeroporto de Guarulhos terá quatro terminais. Os de número 1 e 4 serão destinados apenas a voos domésticos. O terminal 2 receberá voos mistos e o 3 terá voos internacionais, de maior duração e com aviões de maior porte.
A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. venceu o leilão realizado em fevereiro deste ano e é formada pelo Grupo Invepar, pela operadora sul-africana ACSA e pela Infraero.
Segundo o presidente da Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A, Antônio Miguel Marques, as obras em Cumbica contarão com o investimento de R$ 2,6 bilhões até 2014. No valor já está a adequação da pista 9, que passará de 45 metros para 60 metros de largura para receber aviões de classe F. As aeronaves, segundo Marques, não operam no Brasil devido a restrições aeroportuárias.
Para passageiros em conexão, o Terminal 3 terá um hotel cinco estrelas na área de imigração com 50 quartos para quem precisar esperar por voos no dia seguinte. Também até a Copa, um outro hotel cinco estrelas com mais de 200 quartos deverá ser construído próximo ao aeroporto, ligado ao empreendimento por uma passarela.
O Terminal 3 terá capacidade de 12 milhões de passageiros por ano. As obras, que envolvem reforma nas pistas e dos terminais 1 e 2, deverão afetar a operação em Cumbica. Por isso, a previsão é que as obras sejam executadas, principalmente, na madrugada, período de menor fluxo de passageiros.
Até o fim da concessão, em 2031, a concessionária responsável pela reforma e ampliação do Aeroporto Internacional de Guarulhos espera ampliar o fluxo de passageiros dos atuais 32 milhões anuais para 60 milhões.
O novo terminal terá 192 mil metros quadrados. “O espaço usa o conceito asiático de funcionalidade e conforto aos passageiros. Haverá um grande investimento em uma estrutura de shopping center, com lojas, restaurantes, salas vip e áreas de descanso”, diz o presidente da concessionária.
A reforma prevê também um novo processador de bagagens para agilizar o serviço e a modernização dos sistemas de iluminação e de segurança nos terminais 1 e 2 do aeroporto.
O novo edifício-garagem, com previsão de entrega no primeiro semestre de 2013, terá 85 mil metros quadrados e cerca de 2,4 mil vagas. Com ele e a reordenação do atual estacionamento, são previstas 10 mil vagas de estacionamento até a Copa de 2014. Para 2016, o aeroporto deve completar 20 mil vagas, com a construção de outros dois edifícios-garagem.
Para facilitar o fluxo de passageiros e a chegada ao aeroporto, a concessionária projeta também um terminal rodoviário com capacidade para 22 ônibus. Também são esperadas as conclusões de obras do Rodoanel e da Linha 13-Jade, da CPTM, que terá uma estação no próprio aeroporto para receber trens vindos do Brás.
O Aeroporto de Guarulhos tem atualmente 54 posições para o estacionamento de aeronaves. Até o fim da concessão deverão ser 130 posições, sendo 34 só até a Copa do Mundo. Nas pistas, outras alterações previstas são a reforma de pistas de rolamento, a construção de saídas rápidas para as aeronaves e a instalação, segundo a concessionária, de equipamentos de segurança e áreas de escape nas cabeceiras das pistas.
Mesmo com as obras já iniciadas, os responsáveis afirmam que o prazo para entrega das obras antes da Copa é apertado. “Não temos tempo nem espaço para errar”, diz Marques. Para agilizar as obras, o projeto tem estruturas pré-moldadas, vãos e medidas padronizados e paredes retas. As obras no aeroporto começaram há uma semana e cerca de 500 operários trabalham no local.
Com a conclusão de todas as obras, o Aeroporto de Guarulhos terá quatro terminais. Os de número 1 e 4 serão destinados apenas a voos domésticos. O terminal 2 receberá voos mistos e o 3 terá voos internacionais, de maior duração e com aviões de maior porte.
A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. venceu o leilão realizado em fevereiro deste ano e é formada pelo Grupo Invepar, pela operadora sul-africana ACSA e pela Infraero.
GOL tem nota de crédito rebaixada
A agência de classificação de risco Standard & Poor's informou, nesta terça-feira, ter rebaixado o rating de crédito corporativo de longo prazo e longa escala da companhia aérea brasileira Gol Linhas Aéreas Inteligentes de B+ para B.
A S&P também cortou o rating em escala nacional da Gol para brBBB-, de brBBB e removeu todos os ratings da companhia do CreditWatch, onde eles estavam com implicações negativas desde o dia 15 de agosto de 2012.
A perspectiva para o rating da Gol é estável. Segundo comunicado da S&P, o corte das notas reflete a deterioração das métricas de crédito da Gol e a expectativa da agência de que uma melhora levará mais tempo para se materializar.
"A demora na recuperação de crédito da Gol é provocada principalmente pelo crescimento menor da demanda e excesso de capacidade em curso no setor de transporte doméstico de passageiros, o que impede a companhia aérea de fazer qualquer aumento significativo na tarifa de preços.
Ao mesmo tempo, os custos aumentaram ainda mais após uma desvalorização do real de quase 15% neste ano, afetando os gastos denominados em dólar, como leasing, manutenção e combustível (que representam juntos 50% dos gastos totais da companhia).
A S&P também cortou o rating em escala nacional da Gol para brBBB-, de brBBB e removeu todos os ratings da companhia do CreditWatch, onde eles estavam com implicações negativas desde o dia 15 de agosto de 2012.
A perspectiva para o rating da Gol é estável. Segundo comunicado da S&P, o corte das notas reflete a deterioração das métricas de crédito da Gol e a expectativa da agência de que uma melhora levará mais tempo para se materializar.
"A demora na recuperação de crédito da Gol é provocada principalmente pelo crescimento menor da demanda e excesso de capacidade em curso no setor de transporte doméstico de passageiros, o que impede a companhia aérea de fazer qualquer aumento significativo na tarifa de preços.
Ao mesmo tempo, os custos aumentaram ainda mais após uma desvalorização do real de quase 15% neste ano, afetando os gastos denominados em dólar, como leasing, manutenção e combustível (que representam juntos 50% dos gastos totais da companhia).
5 de setembro de 2012
United completa 20 anos de atuação no Brasil
Em 4 de setembro de 1992 a United Airlines iniciava operações no Brasil com um voo diário conectando São Paulo a Miami e Nova York. Cinco anos depois, era a vez do Rio de Janeiro ganhar uma rota direta. Nesse mesmo período, a empresa passou a voar da capital paulista para Nova York/Newark. Vinte anos se passaram e a companhia aérea conta com cinco voos diários sem escalas ligando o Brasil a quatro cidades norte-americanas - Houston, Washington, Chicago e Nova York. "Estamos comprometidos com o mercado brasileiro e preparados para mais 20 anos de atividades. Temos uma equipe forte e contamos com as operadoras e com o segmento corporatiivo, grandes parceiros para as vendas de nossos bilhetes", declarou Dave Hilfman, vice-presidente de vendas da United Airlines, em discurso realizado nesta terça-feira (04/09) em São Paulo durante o jantar comemorativo dos 20 anos da empresa. O executivo veio ao Brasil especialmente para celebrar essa trajetória.
Essa comemoração vem acompanhada por novos investimentos no país e por mudanças estruturais. Cerca de 75% da frota de aeronaves Boeing 767-400 da empresa e 80% dos aviões do modelo Boeing 777-200 já estão com uma nova classe executiva. "Ao todo, captamos US$ 500 milhões para melhorar nossos serviços a bordo", destacou Cristiane Franck, diretora da United para o Cone Sul. Os passageiros já poderão sentir a diferença na rota Rio de Janeiro-Houston a partir de janeiro do ano que vem. Uma nova aeronave Boeing 777-200 passa a operar nessa frequência com assentos nas classes executiva que reclinam 180º e contam com um sistema de entretenimento composto por 250 flmes, 300 shows de tv e 300 trilhas sonoras.
Com a substituição do Boeing 767-400 pelo Boeing 777-200, a United aumenta, segundo Hilfman, em 30% sua capacidade de assentos. "Estamos continuamente avaliando a demanda de mercado e diante do crescimento do Brasil decidimos mudar de aeronave", apontou o vice-presidente. A United serve o país com 35 voos semanais non stop para os Estados Unidos. "O Brasil tem uma economia dinâmica e é um ótimo lugar para se fazer negócios e para promover o segmento de turismo. Temos orgulho de servir essa região", acrescentou Hilfman.
De acordo com ele, a United não quer ser apenas a maior companhia aérea em frequências no mundo, mas a melhor empresa para seus passageiros. No mundo, a United realiza 5.700 voos diários em 370 aeroportos. Além disso, ela soma 700 aeronaves e tem pedidos firmes para mais 50 aviões Boeing 787 Dreamliner. O primeiro equipamento integra a malha aérea ainda este mês. Em paralelo, a United segue no processo de consolidação de suas operações no país após a fusão com a Continental em março deste ano. Todo o departamento de vendas, incluindo a área de sistemas no Brasil, já está 100% integrado. A companhia atua, agora, para estruturar fisicamente todos os funcionários no país. "Essa união busca a complementariedade e principalmente a eficiência em voos para o mercado corporativo", concluiu o vice-presidente.
Essa comemoração vem acompanhada por novos investimentos no país e por mudanças estruturais. Cerca de 75% da frota de aeronaves Boeing 767-400 da empresa e 80% dos aviões do modelo Boeing 777-200 já estão com uma nova classe executiva. "Ao todo, captamos US$ 500 milhões para melhorar nossos serviços a bordo", destacou Cristiane Franck, diretora da United para o Cone Sul. Os passageiros já poderão sentir a diferença na rota Rio de Janeiro-Houston a partir de janeiro do ano que vem. Uma nova aeronave Boeing 777-200 passa a operar nessa frequência com assentos nas classes executiva que reclinam 180º e contam com um sistema de entretenimento composto por 250 flmes, 300 shows de tv e 300 trilhas sonoras.
Com a substituição do Boeing 767-400 pelo Boeing 777-200, a United aumenta, segundo Hilfman, em 30% sua capacidade de assentos. "Estamos continuamente avaliando a demanda de mercado e diante do crescimento do Brasil decidimos mudar de aeronave", apontou o vice-presidente. A United serve o país com 35 voos semanais non stop para os Estados Unidos. "O Brasil tem uma economia dinâmica e é um ótimo lugar para se fazer negócios e para promover o segmento de turismo. Temos orgulho de servir essa região", acrescentou Hilfman.
De acordo com ele, a United não quer ser apenas a maior companhia aérea em frequências no mundo, mas a melhor empresa para seus passageiros. No mundo, a United realiza 5.700 voos diários em 370 aeroportos. Além disso, ela soma 700 aeronaves e tem pedidos firmes para mais 50 aviões Boeing 787 Dreamliner. O primeiro equipamento integra a malha aérea ainda este mês. Em paralelo, a United segue no processo de consolidação de suas operações no país após a fusão com a Continental em março deste ano. Todo o departamento de vendas, incluindo a área de sistemas no Brasil, já está 100% integrado. A companhia atua, agora, para estruturar fisicamente todos os funcionários no país. "Essa união busca a complementariedade e principalmente a eficiência em voos para o mercado corporativo", concluiu o vice-presidente.
4 de setembro de 2012
Governo uruguaio já tem data para o leilão dos bens da Pluna
O governo do Uruguai publicou o decreto que define as condições da venda de sete aeronaves da companhia aérea Pluna, que devem ir a leilão no dia 12 de setembro, por meio de um leilão com preço base de US$ 135 milhões. A informação está no decreto do governo, disponível na página do parlamento uruguaio.
A Pluna encerrou suas atividades no dia 6 de julho, por causa de graves problemas financeiros. O leilão de sete aviões da sua frota, fabricados pela canadense Bombardier, faz parte dos esforços para levantar recursos para pagar as dívidas da companhia, estimadas em US$ 300 milhões.
O presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou em julho a jornais como o "El País", que o leilão deas sete aeronaves da empresa deverá ser suficiente para pagar as dívidas da companhia aérea uruguaia. O governo uruguaio estimou que a arrecadação ficará em torno de US$ 135 milhões e o débito seria de US$ 44 milhões com o banco Republica e com a fornecedora de combustível, a estatal Ancap.
O decreto diz que o comprador no leilão "que decida usar os mesmos a serviço de uma empresa nacional (...) poderá negociar diretamente com o poder executivo a concessão das frenquências de voo que eram da Pluna, sujeito à incorporação de empregados da Pluna, assim como a assunção de outros passivos assumidos ou garantidos pelo estado."
Se não se conseguir fazer o leilão nas condições inicialmente previstas, será feito um leilão a um preço mais baixo, o que o texto do decreto chama de "leilão holandês", sendo a oferta mínima de US$ 100 milhões e o comprador terá de usar os aviões em uma empresa nacional e incorporar os trabalhadores da Pluna.
Será criado também um fundo de créditos de emprego (Fondo de Adelantos de Créditos Laborales de PLUNA - FACLP), que vai pagar um abono aos funcionários da Pluna que estão no seguro-desemprego até completar 100% do valor líquido dos salários nominais recebidos nos seis meses anteriores. O complemento pode durar até seis meses e o valor total não pode exceder o da indenização do país.
Entenda o caso:
A empresa passou a ser totalmente controlada pelo governo do Uruguai em junho, após o fundo de investimento Leadgate, que detinha 75% da companhia, abandonar sua participação depois de se negar a capitalizá-la. Uma agência estatal controlava os 25% restantes.
No início de julho, o governo uruguaio decidiu paralisar as operações da empresa, que havia anunciado a suspensão de todos os voos diante dos problemas financeiros que enfrentava.
A Pluna, segundo a Anac, informou ter comercializado 80,7 mil contratos de transporte aéreo, tendo o Brasil como origem ou destino, de julho até outubro.
A Pluna operava no território brasileiro desde 1949 e oferecia 14 voos com partida no Brasil, 13 com destino a Montevidéu e um para Punta Del Este a partir de Brasília, Confins, Curitiba, Foz do Iguaçu, Galeão, Guarulhos e Porto Alegre.
O presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou em julho a jornais como o "El País", que o leilão deas sete aeronaves da empresa deverá ser suficiente para pagar as dívidas da companhia aérea uruguaia. O governo uruguaio estimou que a arrecadação ficará em torno de US$ 135 milhões e o débito seria de US$ 44 milhões com o banco Republica e com a fornecedora de combustível, a estatal Ancap.
O decreto diz que o comprador no leilão "que decida usar os mesmos a serviço de uma empresa nacional (...) poderá negociar diretamente com o poder executivo a concessão das frenquências de voo que eram da Pluna, sujeito à incorporação de empregados da Pluna, assim como a assunção de outros passivos assumidos ou garantidos pelo estado."
Se não se conseguir fazer o leilão nas condições inicialmente previstas, será feito um leilão a um preço mais baixo, o que o texto do decreto chama de "leilão holandês", sendo a oferta mínima de US$ 100 milhões e o comprador terá de usar os aviões em uma empresa nacional e incorporar os trabalhadores da Pluna.
Será criado também um fundo de créditos de emprego (Fondo de Adelantos de Créditos Laborales de PLUNA - FACLP), que vai pagar um abono aos funcionários da Pluna que estão no seguro-desemprego até completar 100% do valor líquido dos salários nominais recebidos nos seis meses anteriores. O complemento pode durar até seis meses e o valor total não pode exceder o da indenização do país.
Entenda o caso:
A empresa passou a ser totalmente controlada pelo governo do Uruguai em junho, após o fundo de investimento Leadgate, que detinha 75% da companhia, abandonar sua participação depois de se negar a capitalizá-la. Uma agência estatal controlava os 25% restantes.
No início de julho, o governo uruguaio decidiu paralisar as operações da empresa, que havia anunciado a suspensão de todos os voos diante dos problemas financeiros que enfrentava.
A Pluna, segundo a Anac, informou ter comercializado 80,7 mil contratos de transporte aéreo, tendo o Brasil como origem ou destino, de julho até outubro.
A Pluna operava no território brasileiro desde 1949 e oferecia 14 voos com partida no Brasil, 13 com destino a Montevidéu e um para Punta Del Este a partir de Brasília, Confins, Curitiba, Foz do Iguaçu, Galeão, Guarulhos e Porto Alegre.
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