Comemora-se hoje uma década de existência da Unidade de Manutenção da Tam, conhecida como MRO – Maintenance, Rapair and Overhaul. No período, já foram reparados mais de 1,4 mil aeronaves de sua própria frota e de terceiros também (companhias nacionais e internacionais) como Airbus, Boeing, Fokker e ATR.
No ano passado, o MRO realizou 131 checks, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. Foram 436.016 horas trabalhadas, mais de 16% do que em 2009.
Estavam presentes no almoço de dez anos do Centro de Manutenção da Tam, MRO, em São Carlos (SP), o prefeito Oswaldo Baptista Duarte, e o ex-prefeito – agora deputado federal –, Nilton Lima Neto. Na ocasião, falaram do aumento da pista em 700 metros – hoje ela possui 1,7 mil metros. Com a mudança, ela terá a capacidade de receber aeronaves maiores, como o A-340 e o Boieng 777. “Os hangares não são suficientes, deixamos de atender terceiros por conta das nossas limitações”, explicou o presidente da Tam, Líbano Barroso.
O ex-prefeito de São Carlos, e agora deputado federal, disse estar a disposição para qualquer intervenção do Estado ou da União. “No primeiro ano do MRO fizemos a cerimônia de aniversário em um espaço improvisado do hangar, agora temos um auditório. A colaboração que puder fazer quanto ao poder público, estou a disposição, seja para incentivos do museu, questões ambientais ou ações na cadeia educacional”, explicou.
Com esse crescimento, a maior novidade é que o MRO poderá se tornar um aeroporto alfandegário. “O MRO é uma referência e orgulho para São Carlos. É uma parceria que traz vantagens. Um aeroporto alfandegário na cidade seria fundamental”, explicou o prefeito do município, Oswaldo Baptista Duarte.
De acordo com o presidente da companhia aérea uma unidade alfandegária poderá gerar cerca de 500 empregos para a região. O objetivo principal é para as importações de peças e equipamentos, o processo poderia ser otimizado de seis para quatro dias.
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