Embora não tenha informado quando dará início ao reajuste das passagens, por conta da nova taxa, a Lufthansa foi a primeira empresa a avisar que teria de repassar esse custo adicional. Agora, outra alemã, a Airberlin, informou que deverá repassar o custo em seus bilhetes. Segundo a empresa, a compra de direitos de emissão de CO2 deverá custar 28 milhões de euros neste ano. Para a Lufthansa, esse valor é de 130 milhões de euros. De acordo com a Iata, as companhias aéreas poderiam ver seus custos aumentados em 1,2 bilhão de euros com o sistema ETS.
A companhia Brussels Airlines incluirá a partir desta quinta-feira no preço das passagens o pagamento da taxa de poluição, o que elevará o preço em 3 euros dos voos dentro da União Europeia (UE) e em 10 euros os intercontinentais. A iniciativa da companhia é baseada em outras empresas aéreas do grupo Lufthansa, ao qual a Brussels Airlines pertence.
Com base no sistema, as companhias aéreas receberão anualmente um número de permissão de emissões baseado na média das que produziram entre 2004 e 2006.
Se esse limite for ultrapassado, as empresas terão de comprar novos direitos restantes da indústria e de outras companhias ou pagar multas.
A Comissão Europeia fixou em 213 milhões de toneladas de dióxido de carbono o limite para os direitos de emissão que a aviação receberá em 2012.
Pelos cálculos de Bruxelas, atualmente as emissões da aviação representam 3% dos gases do efeito estufa gerados no total pela UE.
A entrada da aviação no sistema de comércio de emissões, o mais importante do mundo com 12 mil instalações industriais inscritas, já estava prevista no conjunto de medidas de clima e energia aprovado pela UE em 2008.
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