A Gol Linhas Aéreas Inteligentes vai demitir 2.500 funcionários para recuperar os lucros, disse o vice-presidente financeiro da companhia Leonardo Pereira nesta segunda-feira. Os cortes atingirão o dobro do que estava previsto em maio, quando a companhia anunciou o fechamento de 1.200 postos de trabalho de um total de 20.500.
O objetivo é chegar ao fim de 2012 com 138 aviões, sendo que havia 150 no início do ano.
Nos últimos cinco anos, o crescimento da Gol mais do que dobrou. Porém, a desaceleração do crescimento econômico, a desvalorização do real e a incapacidade da empresa de subir os preços em um cenário competitivo, resultaram em perdas significativas nos últimos quatro trimestres.
Segundo Pereira, a companhia deve finalizar o ano com menos de 18 mil funcionários. "Chegaremos a esse resultado não contratando pessoas ou abrindo novas vagas. Estamos controlando os gastos com muita cautela", explicou o executivo.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas comunicou nesta terça-feira que a Gol Linhas Aéreas informou a demissão de 84 comandantes. De acordo com nota emitida à imprensa, a direção do sindicato busca reverter as demissões com o Comandante Gelson Fochesato, presidente do sindicato. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Gol não confirmou o número exato de demissões, mas reconheceu a redução em seu quadro de funcionários. A companhia diz que divulgará comunicado a respeito.
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